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O Clube dos Cafajestes das Comunicações afanou a Rádio Clube de Pernambuco --- Festa de Iemanjá: Jaques Wagner e Rui Costa não apareceram; ACM Neto tardou, mas não falhou --- Tiro de canhão pra espantar mosquito: O "humor" de Sardenberg --- Os comunicadores que abandonaram programas no ar

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De Ruy Sarinho, nosso correspondente, jornalista-radialista pernambucano:

Amigos,
Segue artigo-denúncia sobre um crime contra a história da comunicação: a morte da Rádio Clube de Pernambuco pela Rádio Globo.
Um abraço,
Ruy Sarinho

“Alô, Nordeste”, Mataram a Nossa Rádio 

Clube!
           
Atenção! Esta notícia deveria sair nas páginas policiais: "Morte anunciada. Acabam de matar a Rádio Clube de Pernambuco, a PRA 8!"

Choram as ondas do rádio.

A gula insaciável pelo poder, pelo dinheiro e pela manutenção do monopólio da comunicação brasileira, que alimenta o repugnante Clã Marinho, decretou o dia 03 de fevereiro de 2014 como o dia da morte da Rádio Clube de Pernambuco, a Primeira Emissora de Rádio do Brasil e da América Latina. Um assassinato da cultura, da história do rádio, por cabeças imbecis e inescrupulo$as.

A partir desta data, quem sintonizar a frequência AM de 720 KHz não vai mais ouvir as vinhetas da Clube e sim da globalizada Rádio Globo, uma emissora que impõe uma programação pasteurizada País afora. A Globo vai na contramão do rádio, que tende a revalorizar as programações locais, regionais, com a cara de cada região e não essa coisa insossa de programação em rede que tentaram difundir mundo afora a partir da globalização neoliberal “made” in Tio SAM. Com finalidade de acabar com as culturas e identidades locais.

A saída do ar da Rádio Clube de Pernambuco, a PRA 8, é um crime!

Que mudasse de mão, mas continuasse Rádio Clube de Pernambuco.

Uma emissora de rádio antes de ser uma propriedade de empresários gulosos e espertos é uma concessão pública que deveria ter como principal finalidade o serviço público ao seu ouvinte, com objetivos educativos, sociais e de defesa dos direitos humanos. E cultura local é direitos humanos.

Certas estão a Argentina e a Venezuela, que criaram suas leis para controlar as empresas de comunicação de seus países, que, como no Brasil ainda hoje, eram manipuladas e pautadas pelos EUA.

E isto feito na Argentina e Venezuela nunca foi, e nem será, censura.

Sou jornalista provinciano, mas nunca me prostituí, nunca vendi a minha pena, os meus princípios, e defendo esse controle da mídia.

Censura é o que fazem esses donos da comunicação no Brasil, com seus monopólios, que sempre conseguiram eleger quem queriam, até antes da chegada da internet.

Aqui, em Pernambuco, teve colunista que se demitiu de um grande Jornal da Capital por não se submeter às ordens do patrão, tido como democrata, que proibia qualquer crítica a um então governador que hoje não passa de um político morto, apesar de estar com mandato na mão. Isto é que é censura e acontece também na telinha da Globo e jornalões diariamente.

Até agora, não ouvi um único parlamentar pernambucano protestar contra o enterro precoce da Rádio Clube de Pernambuco, o que é lamentável.

É verdade que a Emissora vem de longo processo de decadência, com dirigentes, com comandos incompetentes, ou mal intencionados. Muita gente se fez às custas da Rádio Clube. “Gente de bem”, de paletó e gravata, os chamados “empreendedores”. Enquanto a Rádio foi indo ao fundo do poço.

Mas nada justifica a morte anunciada da Emissora da Rua do Veiga.

Por que nós, brasileiros, e pernambucanos em particular, negamos a nossa memória, cultural e histórica?

Parece que temos vergonha de guardar para sempre o que foi construído no passado, amparados numa falsa e burra modernidade, que não passa de falta de cultura característica de uma elite econômica e política deseducada. Burra. Ou colonizada, propositadamente treinada para não preservar as nossas raízes, a nossa identidade, sob o preconceituoso, e excludente discurso, também escroto, de uma tal meritocracia.

A mais recente vítima dessa falta de memória chama-se Rádio Clube de Pernambuco, a PRA 8, o “Canhão do Nordeste”, que com os seus 100 Kilos de potência varreu o Nordeste, e o Brasil e o Mundo - através das suas ondas curtas - até algumas décadas atrás, com um rádio de sotaque genuinamente pernambucano, nordestino, como a alma de nossa gente.

A Rádio Clube de Pernambuco foi Escola do Rádio Brasileiro. Mestres da comunicação, como Chico Anísio, por exemplo, iniciaram seu sucesso profissional nos seus microfones, aqui em Pernambuco. O título desta despedida-denúncia é uma marca que faz história, o Programa “Alô, Nordeste!”, comandado por Elias Lourenço que liderou durante muitas décadas a audiência das madrugadas nordestinas e que foi afastado anos atrás porque um idiota de Brasília que veio (des)comandar a Emissora o considerou velho e ultrapassado. Hoje, Elias Lourenço continua fazendo sucesso nas madrugadas pela Rádio Folha FM e do incompetente que o demitiu não se sabe nem o nome. Deve ser um desses tais “empreendedores” espertos e falantes que pululam por aí. Imagino a saudade e tristeza de Geraldo Leal, Elias Lourenço, Aldemar Paiva e tantos outros que vivenciaram por dentro a história da Rádio Clube.

É de fazer chorar!

Um pouco desta bela História

Há 95 anos no ar, a Rádio Clube de Pernambuco, a PRA 8, foi a primeira emissora de rádio do País e da América Latina, fundada em 06 de abril de 1919 por um grupo de amigos amadores liderados por Augusto Joaquim Pereira, com edital de criação publicado pelo Diario de Pernambuco. As primeiras instalações situavam-se no Parque 13 de Maio, passando em 1923, com a entrada de Oscar Moreira Pinto, a funcionar na Avenida Cruz Cabugá com um pequeno equipamento de 10 watts que possibilitava a irradiação das suas ondas no Centro da Cidade e em alguns bairros da Cidade. Esta façanha colocou Pernambuco no pioneirismo da radiodifusão no Brasil.

A Rádio Clube de Pernambuco também deu o pontapé inicial no radialismo esportivo, realizando a primeira transmissão ao vivo no Norte-Nordeste, com a narração de um jogo feita pelo locutor Abílio de Castro, em 1931. A partir daí a Emissora passou a liderar o jornalismo esportivo no rádio com a melhor aparelhagem técnica e maior potência de transmissão. Já nas décadas de 1960 e 1970, com equipe especializada, manteve liderança absoluta nas transmissões esportivas do Nordeste Em 1936 sua potência já era de 50 Kilowatts chegando tempos depois aos 100 Kilos que a tornaram o “Canhão do Nordeste”, marca usada até os dias atuais. Ainda nesses anos a Clube já contava com um grande quadro de locutores, jornalistas, artistas e produtores que era responsável por uma programação popular que incluía radionovelas e programas de auditório. Até uma maravilhosa orquestra a Emissora passou a ter com a contratação do genial Maestro Nélson Ferreira, que encantava Pernambuco e o Brasil.

Outro marco da Rádio Clube de Pernambuco foi o Repórter Esso, surgido no País em 1941 e que um ano depois passou a ser transmitido pela nossa PRA 8 com os ouvintes ao pé do rádio para se informarem sobre tudo o que acontecia na Segunda Guerra Mundial. A partir de 1952 a Rádio Clube de Pernambuco passou para as mãos dos Diários Associados, empresa fundada pelo jornalista e empresário Assis Chateaubriand, responsável pela instalação da televisão no Brasil numa época em que se achava desnecessária essa inauguração da TV no País.     

Olinda, 2 de fevereiro de 2014
Ruy Sarinho (Cidadão pernambucano, ouvinte da Rádio Clube e jornalista).


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Domingo, 02 de Fevereiro de 2014

Iemanjá: Rui Costa e Wagner não aparecem; [ACM] Neto irá à tarde


por Evilásio Júnior / Juliana Almirante

Iemanjá: Rui Costa e Wagner não aparecem; Neto irá à tarde
Foto: Ag Haack/ Bahia Notícias
Escolhido pelo PT para disputar a sucessão de Jaques Wagner ao governo estadual, o secretário da Casa Civil, Rui Costa, ainda não marcou presença nos festejos da Rainha do Mar neste domingo (2). A assessoria do pré-candidato informou ao Bahia Notícias que ainda não sabe se ele irá à celebração que ocorre no bairro do Rio Vermelho. No entanto, o petista poderá comparecer à tradicional feijoada oferecida pelo partido durante a tarde. Já o governador Wagner, mesmo em ano eleitoral, repetiu a tradição de outros anos e também ficou de fora da festa. O prefeito ACM Neto (DEM), apontado como “líder da oposição” para a disputa nas urnas em outubro, agendou a visita aos festejos de Iemanjá para as 14h.


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Humor

Viomundo


Sardenberg pede emprego para quem não quer, nem precisa de emprego

publicado em 31 de janeiro de 2014

por Luiz Carlos Azenha

Vários leitores, nos comentários, nos chamaram a atenção para a fala do economista Carlos Alberto Sardenberg no Jornal da Globo sobre a taxa recorde de desemprego. Deveria ser uma notícia boa, certo?

Ficou assim, segundo o comentarista global, que parece abrir com um ato falho:

“Nos temos aquela história, alguns até dizem que os números mostram qualquer coisa que você quiser que mostre, basta torturá-los que eles entregam. Nós temos aqui alguns indicadores importantes, o primeiro deles que eu acho que é importante ressaltar é essa queda no número de pessoas trabalhando.

Isso aqui é comparação mês contra o mesmo mês do ano anterior. Então por exemplo em dezembro de 2012 havia 3% a mais de pessoas trabalhando que um ano atrás. Reparem que a coisa foi caindo, né.

Aqui, estabilizou em setembro, agora em outubro, novembro e dezembro você teve queda, quer dizer, nesse último trimestre do ano tinha menos gente trabalhando que no último trimestre de 2012. A população ocupada diminuiu.

Como é possível isso ocorrer e ao mesmo tempo você ter uma queda da taxa de desemprego?

A explicação tá aqui, ó, primeiro você tem isso aqui, População Economicamente Ativa, que é todo mundo que tá trabalhando e as pessoas que querem trabalhar e não conseguem emprego. Então são os 96% que estão trabalhando e os 4% da taxa de desemprego.

Repare aqui, tava crescendo 1,7% [em 2012], cresceu 0,6% no ano passado, a população cresce mais do que isso, portanto tem mais gente sem trabalhar. E esse número fica expresso aqui ó, nesse índice de participação. Tá aqui, ó, dos brasileiros em idade de trabalhar 57,8% [estavam ocupados em 2012], no mês passado ficou em 56,7%, quer dizer, diminuiu o número de pessoas que podem trabalhar e estão trabalhando.

Pergunta: Sardenberg, e por que esse número de pessoas que não trabalham, não querem trabalhar, não procuram emprego, aumenta? Tem uma explicação?

Não tem uma explicação assim medida, mensurada. Mas você tem umas hipóteses muito boas: renda familiar maior, quer dizer, a família já tá com a renda suficiente, não precisa mais gente de trabalhar; jovens ficando mais tempo na faculdade, isso é um bom sinal; aposentados, no Brasil é normal que o aposentado volte a trabalhar, mas parece que o número tá diminuindo, menos aposentados estão voltando a trabalhar e também beneficiários de programas sociais; e finalmente, que é o dado mais negativo, que é o nem-nem, são jovens que não estão habilitados, não trabalham e nem estudam. Esse é o grande problema.

O resumo da ópera é o seguinte: todo mundo que precisava trabalhar e que quer trabalhar tá trabalhando, agora precisa criar empregos para atrair esse pessoal aqui”.

PS do Viomundo:  O “teste de hipóteses” é uma das notáveis contribuições de Ali Kamel ao jornalismo brasileiro; Sardenberg conseguiu pedir a criação de empregos para pessoas que não querem, nem precisam trabalhar. Ao fim e ao cabo, transformou o recorde histórico numa notícia meia boca, com o apoio de gráficos e barras cintilantes. “Bom jornalismo”, diriam alguns.
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De...

...para a PressAA...

Dr. Osmar não foi o primeiro a abandonar um programa. 

     
saída de Osmar de Oliveira do ‘Jogo Aberto’, da Band, dessa quinta-feira, 30, rendeu muitos comentários nas redes sociais. Alguns torcedores apoiaram a postura do jornalista, outros criticaram a atitude dele, que deixou o programa irritado após ser interrompido pelos colegas.



Dr Osmar não foi o único; Confira outros casos 
(Imagem: Reprodução/Band)

Poucos minutos depois, Dr Osmar retornou ao estúdio, dizendo que “amigos corintianos” tinham ligado pedindo que não deixasse a atração. O fato é que o desentendimento não é novidade na TV brasileira e o comentarista não foi o primeiro a abandonar um programa ao vivo.

O Comunique-se resgatou casos que ficaram na memória dos telespectadores. Confira os vídeos:
José Carlos Lippi desabafa e sai nervoso- TV Cidade
Hit na internet em outubro de 2013, o comentarista do ‘Esporte Cidade’, da TV Cidade de Teresópolis, ficou extremamente aborrecido com a produção do programa, soltou um palavrão e foi embora durante a transmissão, ao vivo. Ele desabafou, dizendo que muitos convidados tinham oportunidade de falar livremente, mas que na sua vez de fazer análises não havia tempo suficiente. “Todo mundo fala e eu não posso comentar nada!'', indignou-se. Após o “ataque de fúria”, a situação foi contornada e o profissional seguiu na emissora. 

Confira os 5 casos em vídeos

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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Copa 2014: Dilma, Neymar e Ronaldo, é só alegria! ká ká ká... --- Fidel na Venezuela?! Que história é essa?! --- Racismo na área: querem pegar o negão! E outras bobeiras...

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Papo esquizoide... 


- Ficaríamos honrado com qualquer chamado de Joaquim Barbosa, um marco na história jurídica do país, um vulto  que resgata a dignidade dos brasileiros...  o mesmo não podemos dizer de qualquer convocação do Pinguço de Rosemary, agora confirmada sua verdadeira identidade Luiz Inácio Barba da Silva.
Aí vai mais uma fotinho para o senhor, seu João.
J.Miramar [O Turico, para a PressAA]

- É isso aí, Turico, ainda bem que é o Barba, pior seria se fosse como (!) você: o Pentelho!
Bom final de semana.
O Bruxo do Itanhangá

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23 Jan 2014 
Twitter

Após participar nesta quinta-feira (23) de reunião com o presidente da Fifa, Joseph Blatter, na sede da entidade, em Zurique, na Suíça, a presidenta Dilma Rousseff conversou, pelo Twitter, com Kaká, Neymar e Ronaldo sobre a preparação para a Copa. Dilma iniciou o bate papo dizendo a Ronaldo que os preparativos para a Copa das Copas seguem em ritmo acelerado e que logo os 12 estádios estarão prontos. Nesta quarta-feira (22), Dilma inaugurou a Arena das Dunas, em Natal, o sétimo estádio entregue para o Mundial.
“É, Dilma, estamos entregando estádios modernos e seguros, que vão fazer bonito na Copa das Copas e trazer cada vez mais público para o futebol. As seis arenas já inauguradas arrecadaram R$ 176,5 milhões apenas com venda de ingressos no Campeonato Brasileiro de 2013″, respondeu Ronaldo.
Dilma prosseguiu com a conversa perguntando a Neymar em qual estádio ele gostaria de marcar seu gol mais bonito. Neymar disse que troca gols por vitórias e que o mais importante é a seleção e vencer e dar alegrias aos brasileiros. Para Kaká, Dilma perguntou sobre a expectativa em todo o mundo pelo início do Mundial. Ele respondeu que o recorde de venda antecipada de ingressos mostra o grande interesse pelos jogos no Brasil.
“É o futebol de volta à sua terra, o Brasil”, disse Kaká. “E dentro de campo vamos nos doar ao máximo e com o apoio da torcida buscar a Copa das Copas”, acrescentou Neymar. “É isso, Neymar! Vamos vencer a Copa das Copas dentro e fora de campo!”, concluiu Ronaldo.
Aos craques, a presidenta Dilma disse ainda que o Brasil vai receber os turistas do mundo todo com os braços abertos e uma infraestrutura preparada. Segundo ela, o legado da Copa das Copas será geração de emprego e renda.
“Ronaldo, Kaká e Neymar, obrigada pela conversa e o mundo vai se encontrar no Brasil na Copa das Copas”, afirmou.



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Vea el VIDEO: 1959, Fidel Castro en Venezuela

Publicado el 1/23/14 • en el tema Venezuela • Visitas 616 , 303 en este día • Imprime este Artículo Imprime este Artículo
fidel-en-caracas2-fidel-ernesto-vasquez
MATILDE SALAS SERVANDO – Cuando habían transcurrido solo 15 días de su llegada a La Habana desde la Sierra Maestra, al frente de la Caravana de la Libertad, el líder revolucionario Fidel Castro hizo su primer viaje al exterior luego del triunfo revolucionario del primero de enero de 1959.

24 Jan 2014 

foot
El “quenelle” involucra tener el brazo derecho extendido hacia abajo y tocar ese brazo con la mano izquierda

¿Qué hay en un ademán? Un gesto de apoyo para un amigo, un ademán que es “antisistema”, dice el futbolista francés Nicolas Anelka, quien escogió celebrar su gol en un partido de la Liga Premier Inglesa el fin de semana pasado con un movimiento que generó controversia no solo en el mundo deportivo sino también […]

Leia também...



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23/01/2014
Joaquim_Barbosa175A_Antes_Depois
Via Brasil 247

Em sua primeira manifestação sobre o caso das diárias pagas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por sua viagem à Europa, o presidente da corte, Joaquim Barbosa, disse que considera a discussão “uma grande bobagem”. O ministro está em Paris participando de encontros políticos e participa de uma conferência na próxima sexta-feira na capital francesa, antes de partir para Londres.

Barbosa declarou não ter acompanhado as críticas da imprensa no Brasil, mas avaliou que se trata de “uma coisa muito pequena”. Após um compromisso na universidade Sorbonne, Barbosa foi questionado por jornalistas sobre o interesse público dos eventos que participa na Europa, pelos quais o STF pagou R$14.142,60 por um total de 11 diárias.

“O interesse público é esse que vocês estão vendo, eu sou o presidente de um dos poderes da República. Qualquer servidor que se desloca em serviço recebe diárias”, justificou Barbosa. Ele declarou em seguida não ter lido o assunto nos jornais do País. “Saí de férias. Acho isso uma tremenda bobagem. Temos coisas muito mais importantes a tratar”.

“Eu acho isso uma coisa muito pequena. Veja bem, você viaja para representar o seu País, para falar sobre as instituições do País, e vocês estão discutindo diárias”, continuou Joaquim Barbosa. “Quando na história do Brasil o presidente do poder judiciário teve as oportunidades que eu tenho de viajar pelo mundo para falar sobre um poder importante da República?”, questionou.

Barbosa critica colegas por liberdade a Cunha

Para ler completo, clique nos títulos...
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18 janeiro 2014


Templo do luxo fecha e será acionado por racismo

"Shopping JK Iguatemi, do empresário Carlos Jereissati, adotou uma medida radical neste sábado; com medo de ser alvo de um rolezinho, o mesmo empreendimento que já havia feito uma triagem na semana passada, vetando a entrada de jovens da periferia, desta vez decidiu fechar as portas; ONG UneAfro, que realizava um protesto no local, registrou boletim de ocorrência; segundo o advogado Eliseu Soares, atitude do shopping é inconstitucional e viola o direito de ir e vir; apartheid em xeque

Brasil 247

Depois de recorrer à Justiça para vetar a entrada de jovens da periferia em suas dependências, o shopping JK Iguatemi, do empresário Carlos Jereissati, adotou uma medida ainda mais radical neste sábado: fechou as portas. Por isso, será acionado por racismo por representantes da ONG UneAfro, que protestavam no local. A segregação no JK, de certa forma, consagra uma política de apartheid (leia reportagem anterior do 247 sobre o caso "Veto a rolezinho consagra apartheid brasileiro").

Até cerca de 15h30, estava impedida a entrada de carros e pedestres no shopping. Um dos líderes da União de Núcleos de Educação Popular para Negras/os registrou boletim de ocorrência para registrar o crime de racismo. A entidade afirma que a manifestação que eles faziam nesta tarde era contra a discriminação praticada por shoppings paulistas na restrição da entrada de pessoas, que é feita por meio da aparência e pelo modo de vestir.

O movimento é organizado pela UNEAfro, mas outros grupos da mesma causa participam. Com o fechamento, o advogado Eliseu Soares, representante dos movimentos sociais, afirma que a atitude do shopping é inconstitucional e impede o direito de ir e vir. Segundo ele, o estabelecimento comete os crimes de constrangimento, racismo e denunciação caluniosa. Soares formou uma comissão e foi até o 96º DP, no bairro do Brooklin Novo, para registrar o Boletim de Ocorrência.

Leia, abaixo, reportagem da Agência Brasil:

Manifestação a favor de "rolezinho" causa fechamento de shopping em São Paulo

Bruno Bocchini
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – Uma manifestação a favor dos “rolezinhos” e contra o racismo causou o fechamento do Shopping JK Iguatemi, na zona Sul de São Paulo. O shopping funcionava normalmente até o momento em que os manifestantes chegaram em frente ao estabelecimento.

Todas as portas do centro comercial foram fechadas, impedindo, inclusive, a saída das pessoas que estão no interior do prédio. Também não é autorizada a entrada de clientes, logistas e funcionários. Não há presença da polícia, apenas do corpo de seguranças do estabelecimento.

Alguns manifestantes, que não portavam bandeiras e nem instrumentos musicais, chegaram a pedir aos seguranças autorização para entrar no prédio, o que foi negado.

Um grupo de advogados das entidades que participam do ato foi à delegacia policial mais próxima para fazer um boletim de ocorrência. Eles alegam que as pessoas passaram por constrangimento ilegal e que o shopping cometeu crime de racismo.

“Qual o crime que essas pessoas cometeram, o crime de vir ao shopping? Para mim está caracterizado o crime de racismo”, disse o advogado Eliseu Soares Lopez.

“Os shoppings agora se equiparam as universidades, porque a universidade seleciona que o branco entra e o preto não. Os shoppings se equiparam a polícia, porque ela haje de uma forma com o branco e de outra com o negro”, acrescentou.

Na porta do estabelecimento, os manifestantes permanecem reunidos. Eles falam palavras de ordem como “racistas, não passarão”, e “abaixo o apartheid”.
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



Punho cerrado já era! A quenelle chega ao Brasil! --- Tuma-Tuma, o troglodita do serviço de inteligência da ditadura --- Nêumanne Pinto: "O que sei de Lula" --- RodapéNews Atualizado

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A nova revolução francesa e a quenelle de Thamsanga Jantjie


Ao lado de Barbosa, deputado protesta contra condenações
André Vargas repete Genoino e Dirceu e cumprimenta colegas de punhos cerrados na abertura do Legislativo
DE BRASÍLIA
O gesto adotado pelos petistas presos no processo do mensalão, e que virou símbolo da campanha contra o resultado do julgamento, foi reproduzido ontem no plenário da Câmara na presença do relator do caso, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa.

Sentado ao lado do ministro na Mesa, o vice-presidente da Câmara, André Vargas (PT-PR), ergueu o punho cerrado em alguns momentos da sessão de reabertura dos trabalhos legislativos.

Esse foi o gesto tanto do ex-presidente do PT José Genoino quanto do ex-ministro José Dirceu quando ambos se entregaram à Polícia Federal. A partir daí, passou a ser reproduzido por petistas nas redes sociais.

"Foi o símbolo de reação dos nossos companheiros que foram injustamente condenados. O ministro está na nossa Casa. Na verdade, ele é um visitante, tem nosso respeito, mas estamos bastante à vontade para cumprimentar do jeito que a gente achar que deve", afirmou Vargas.


Barbosa vira alvo na internet após foto com ex-foragido


Uma foto em que aparece ao lado de um ex-foragido da Justiça levou o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, a virar alvo na internet.

Sites alinhados ao PT questionaram a suposta ligação entre Barbosa e o "foragido da Justiça". O mesmo fizeram políticos e membros do PT nas redes sociais, críticos ao desfecho do mensalão.

O homem da foto é Antonio Mahfuz, dono de uma cadeia de lojas de eletrodomésticos no Brasil que faliu nos anos 1990. Devido à decretação de prisão em processos decorrentes da bancarrota de suas empresas, ele foi considerado foragido até 2007 – ano em que obteve um habeas corpus no Supremo.

Em novembro, ele postou no Facebook a foto com Barbosa, ambos em pé e sorrindo, supostamente em um restaurante de Miami. Na postagem, ele diz que "renasce a esperança com o justiceiro".


À Folha, Mahfuz disse que é apenas um admirador do ministro e ressaltou não se recordar da data do encontro. A assessoria de Barbosa afirmou que ele não conhece Mahfuz, mas disse que nos lugares públicos a que vai tira sempre dezenas de fotos. 


Reprodução/Facebook/Antonio Mahfuz
Presidente do STF, Joaquim Barsosa, ao lado Antonio Mahfuz, em Miami
Presidente do STF, Joaquim Barsosa, ao lado Antonio Mahfuz, em Miami
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De Beatrice, via rede de correspondentes de Hélder Câmara:

Os esqueletos da Era Tukana
  1. Privataria Tucana ( Amauri Ribeiro Junior)
  2. O Príncipe da Privataria ( Palmério Dória)
  3. A outra história do mensalão (Paulo Moreira Leite)
  4. Operação Banqueiro (Rubens Valente)
  5. Operação Satiagraha (Protógenes Queirós)
  6. Quem pagou a conta? (Francis Stoner Saunders)
28/01/2014 

'Meu filho de seis anos ficou sob a mira de um fuzil', diz Protógenes Queiroz

da Livraria da Folha



Cumprindo um mandado, policiais federais entraram na casa de Queiroz. "Executaram a busca e apreensão com ameaças aos meus filhos, meu filho de seis anos ficou sob a mira de um fuzil e metralhadora no rosto", conta em seu livro.Em uma reviravolta na Operação Satiagraha, Protógenes Queiroz, chefe do Setor de Inteligência da Polícia Federal, passou a ser investigado. A ação deflagrada em 2008, que prendeu Daniel Dantas e outras 23 pessoas, foi acusada ilegalidade e desmoralizada.


Divulgação
Relata os bastidores da operação conhecida como a maior de todos os tempos
Bastidores da maior operação da Polícia Federal de todos os tempos
Segundo ele, os agentes têm uma norma de conduta: você pode fazer qualquer coisa a um policial, mas nunca com a família dele. Nesse episódio, a moral policial foi esquecida.

Com as provas anuladas, Queiroz foi afastado e Fausto De Sanctis, juiz responsável pelo caso, transferido. Gilmar Mendes, então presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), concedeu dois habeas corpus a Dantas.

A Operação Satiagraha não foi a primeira investigação de Protógenes Queiroz que teve grande repercussão pública. Ele participou da prisão do comerciante Law King Chong, chamado de o maior contrabandista do Brasil.

De acordo com informação da coluna de Mônica Bergamo, Protógenes Queiroz mudou nomes de empresas e pessoas do caso para preservar réus e testemunhas.

Em sânscrito, satiagraha significa "busca da verdade".

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Tuma-Tuma dita dura crítica contra o ex-presidente Lula-Lá: "Uga! Uga! Ugagá!"[*]



Com 557 páginas, [*]"Assassinato de Reputações: um Crime de Estado" (Topbooks) traz o depoimento do ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Jr., 53 anos, ao jornalista Claudio Tognolli.

Após três anos no cargo, Tuma Jr. foi afastado do governo em 2010 sob a suspeita de beneficiar um suposto integrante da máfia chinesa, Paulo Li.

DITADURA MILITAR


O que diz o livro
Diz que Lula foi informante do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) quando era dirigido pelo delegado Romeu Tuma, morto em 2010.




Como ele sabe disso?!
Tuma Jr. diz que era investigador [Na época, esse sujeito era, na verdade, menor de idade] subordinado ao seu pai e que presenciou as conversas com Lula, mas que só eles, além do general Golbery do Couto e Silva (1911-87), sabiam que o então líder sindical era um informante.


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O Que Sei de Lula

Sem qualquer simpatia pelas ideias do PT, José Nêumane Pinto descreve, no livro O Que Eu Sei de Lula, os esforços de um oficial do Centro de Informações do Exército para tentar cooptar o líder metalúrgico como aliado da ditadura, nos anos finais do regime militar. Nêumane conta que levou Lula para uma conversa com o coronel Gilberto Zenkner, nome importante na área de informações, que procurava infiltrar-se entre os metalúrgicos do ABC, liderados por Lula. Testemunha integral do encontro, Nêumane deixa claro que Lula não deixou o interlocutor avançar um milímetro na conversa assim que foi possível perceber suas reais intenções. “Nada foi dito que desabonasse sua condição de legítimo e leal representante dos interesses do operariado,” escreve Nêumane, ä pagina 135.

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RodapéNews


CARTEL TUCANO DE CORRUPÇÃO E MÁFIA DO PSDB DOS TRENS DE SP

MP COBRA DEVOLUÇÃO R$ 800 MILHÕES DE EMPRESAS DO CARTEL DE CORRUPÇÃO DO PSDB POR SUPERFATURAMENTO NA REFORMA DE TRENS DO METRÔ DE SÃO PAULO

[Não dá mais para segurar - Explode coração]

[Ação movida pelo MP foi feita com base em representação do deputado estadual Simão Pedro, ora licenciado]

G1 - 03/02/2014 
Após Metrô suspender contratos, MP cobra 10 trens e prejuízo de R$ 800 milhões

O promotor Marcelo Milani afirmou nesta segunda-feira (3) que as empresas contratadas para reformar 98 trens do Metrô de São Paulo devem pagar R$ 800 milhões de prejuízo que causaram aos cofres públicos por causa de uma suposta formação de cartel e da falta de competição em licitações. Caso o pagamento não seja feito, o Ministério Público deve entrar com ação contra as empresas.

Empresas ainda têm de entregar dez composições que estão em oficinas.

Segundo Milani, dos 98 trens que precisavam ser reformados, somente 46 foram entregues. Tirando os dez que estão nas oficinas, restam outras 42 composições sem reforma. Todas permanecem em circulação, segundo o promotor


NACIONAL

PEDRA NO SAPATO DOS TUCANOS
Viomundo
Preso diz que oferta de delação premiada buscava comprometer candidato do PT ao governo de Minas - por Conceição Lemes

Os bastidores da política mineira estão em ebulição. Na Justiça, o delator do mensalão mineiro, Nilton Monteiro, o jornalista Marco Aurélio Carone e o advogado Dino Miraglia são acusados de formar quadrilha com o objetivo de disseminar documentos falsos, inclusive por meio de um endereço na internet, com o objetivo de extorquir acusados. Os dois primeiros estão presos. Houve busca e apreensão na casa do advogado.
Esta é a versão oficial, que tem sido noticiada em Minas Gerais.

Mas há outra, que deriva de um fato político: Nilton, Carone e Miraglia se tornaram uma pedra no sapato dos tucanos em geral e do senador Aécio Neves em particular, agora que ele concorre ao Planalto

(Para ler atualização completa do RodapéNews de 4/2, clique AQUI)

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De Luis Nassif eventos:

À você, participante de Seminários Brasilianas.org

Abordar os temas de maior relevância para o desenvolvimento do país é a principal proposta do Seminários Brasilianas.org.Com a participação de especialistas e representantes dos setores público e privado, o evento é uma oportunidade para discutir e trazer à tona experiências e projetos para um Brasil melhor.

Sua participação, quer como plateia ou debatedor, foi de enorme relevância para este processo de construção de conhecimento e levantamento de propostas para a condução de um país melhor.

É momento, agora, de propor novos temas, novas abordagens. Contamos com você para que nos encaminhe sugestões, nos deixe saber quais temas considera importantes para uma abordagem mais aprofundada. Contamos com você para apresentação de novos debatedores, que possam trazer sua contribuição para a construção desse país que almejamos e destes temas que tanto nos afetam.

Mande sua opinião e colaboração pelo email eventos@advivo.com.br.

Sua participação é nossa motivação para novos debates!

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA


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Ramona & Ronaldo: Quizás, Quizás, Quizás... --- Sheherazade: As mil e uma parvoíces --- Folha de S. Paulo: Mais uma aula de antijornalismo e covardia --- A vaquinha dos petistas e a perícia judicial

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CUBANA USA CAIADO PARA IR ATÉ O NAMORADO EM MIAMI


Ramona Matos, médica que abandonou o programa Mais Médicos, pediu asilo na Embaixada Norte-Americana antes de buscar abrigo no líder do Democratas na Câmara; objetivo principal da dissidente é encontrar-se com o companheiro, também cubano, que mora na paradisíaca cidade da Flórida; diplomacia dos EUA, por enquanto, nega refúgio a Ramona, que vai ficando hospedada na liderança do DEM; partido, e em especial o deputado Ronaldo Caiado (GO), usa a médica que saiu do Pará para atacar o programa do governo e deixa as portas abertas para novos dissidentes

6 DE FEVEREIRO DE 2014

Goiás247_ A médica cubana desistente do "Mais Médicos" e o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM) já conseguiram montar um roteiro digno de novela latina. Ramona Matos alegou estar recebendo apenas 400 dólares do programa do governo federal e deixou a cidade de Pacajá, no Pará, para buscar refúgio em Brasília, nos braços do parlamentar goiano. A realidade, porém, é que o objetivo de Ramona é encontrar-se com o namorado, outro cubano refugiado em Miami.

Ramona usou Caiado, que usou Ramona, adicionando contornos dramáticos à "fuga" da médica cubana dos rincões da Amazônia, no Pará. Disse que ela estava sendo vigiada pela polícia local e que só agora teria conseguido burlar esta segurança.

O deputado é opositor do governo Dilma e abraçou Ramona e sua causa. Ele, que já havia comparado no ano passado o programa à escravidão, levou a cubana ao Congresso e fez seu proselitismo político.

Ramona é tratada pelo DEM como uma refugiada e está abrigada na liderança do partido no Congresso. Come, dorme e toma banho lá.

Mas agora surgiu um novo componente neste folhetim político. A cubana tem um companheiro que mora em Miami e quer ir para as terras norte-americanas. Antes de desembarcar nos braços de Caiado, a médica foi à Embaixada dos EUA em Brasília pedir asilo. Tomou um não como resposta.

O DEM afirma que vai pedir asilo político ao governo brasileiro para Ramona. Enquanto isso, ela vive na Liderança do partido e Caiado pode ter uma hóspede por muito tempo. Não se sabe se ou quando a Embaixada norte-americana autorizará o visto para que Ramona desembarque em Miami.


Enquanto isso Caiado segue como tutor de Ramona, hospedando a médica e criticando o governo federal. É a nova novela do Congresso.

E mais...


Sinceramente, eu tenho vergonha seja da burrice, seja da desonestidade intelectual dessa oposição de direita! Vergonha!” (Beto Oliveira / Agência Câmara)

"Parlamentar acusa colegas de “cinismo” por chamarem médicos cubanos de “escravos”. De acordo com ele, “Brasil merecia deputados mais preparados intelectualmente”

Redação, Revista Fórum 
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De...



...para a PressAA...


Sindicato dos Jornalistas do Rio repudia “radicalmente” comentário de Rachel Sheherazade sobre menor preso em poste

     
comentario-sbt-sindicato-repudioJovem foi preso a um poste no Rio de Janeiro; apresentadora do SBT comentou o caso e foi alvo de críticas de sindicato
“Num país que ostenta incríveis 26 assassinatos a cada 100 mil habitantes, arquiva mais de 80% de inquéritos de homicídio e sofre de violência endêmica, a atitude dos ‘vingadores’ é até compreensível”. Com frases como essa, a apresentadora Rachel Sheherazade, do ‘SBT Brasil’, comentou o caso do jovem que foi preso por um grupo de motoqueiros a um poste no Flamengo, Rio de Janeiro.

As declarações de Rachel a respeito do episódio resultaram em críticas do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. Em nota divulgada na noite dessa quarta-feira, 5, a entidade se manifesta “radicalmente” contra a âncora. O posicionamento aconteceu mais de 24 horas depois que o comentário da âncora foi ao ar pelo canal comandado por Silvio Santos e afiliadas.
De acordo com o sindicato, a opinião da apresentadora representou “grave violação de direitos humanos e ao Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros”, além de ela ter violado, segundo avaliação da instituição, o Estatuto da Criança e do Adolescente. A entidade, no entanto, garante que o suposto crime foi cometido durante o ‘Jornal do SBT’, noticiário que nunca foi comandado por Rachel.
O caso ainda faz o sindicato solicitar investigação por parte da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) para apurar “as responsabilidades neste e em outros casos de violação dos direitos humanos (...) que ocorrem de forma rotineira em programas de radiodifusão no nosso país”. A entidade encerra a nota, que não foi assinada, com trecho do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros e com a divulgação do debate a ser realizado no auditório da organização.
Acompanhe a íntegra da nota do sindicato:

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro e a Comissão de Ética desta entidade se manifestam radicalmente contra a grave violação de direitos humanos e ao Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros representada pelas declarações da âncora Rachel Sheherazade durante o Jornal do SBT.

O desrespeito aos direitos humanos tem sido prática recorrente da jornalista, mas destacamos a violência simbólica dos recentes comentários por ela proferidos no programa de 04/02/2014 (http://www.youtube.com/watch?v=nXraKo7hG9Y). Sheherazade violou os direitos humanos, o Estatuto da Criança e do Adolescente e fez apologia à violência quando afirmou achar que “num país que sofre de violência endêmica, a atitude dos vingadores é até compreensível” — Ela se referia ao grupo de rapazes que, em 31/01/2014, prendeu um adolescente acusado de furto e, após acorrentá-lo a um poste, espancou-o, filmou-o e divulgou as imagens na internet.
O Sindicato e a Comissão de Ética do Rio de Janeiro solicitam à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) que investigue e identifique as responsabilidades neste e em outros casos de violação dos direitos humanos e do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, que ocorrem de forma rotineira em programas de radiodifusão no nosso país. É preciso lembrar que os canais de rádio e TV não são propriedade privada, mas concessões públicas que não podem funcionar à revelia das leis e da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Eis os pontos do Código de Ética referentes aos Direitos Humanos:
Art. 6º É dever do jornalista:
I – opor-se ao arbítrio, ao autoritarismo e à opressão, bem como defender os princípios
expressos na Declaração Universal dos Direitos Humanos;

XI – defender os direitos do cidadão, contribuindo para a promoção das garantias
individuais e coletivas, em especial as das crianças, adolescentes, mulheres, idosos,
negros e minorias;

XIV – combater a prática de perseguição ou discriminação por motivos sociais,
econômicos, políticos, religiosos, de gênero, raciais, de orientação sexual, condição física
ou mental, ou de qualquer outra natureza.

Art. 7º O jornalista não pode:
V – usar o jornalismo para incitar a violência, a intolerância, o arbítrio e o crime;
Também atuando no sentido pedagógico que acreditamos que deva ser uma das principais intervenções do sindicato e da Comissão de Ética, realizaremos um debate sobre o tema em nosso auditório com o objetivo de refletir sobre o papel do jornalista como defensor dos direitos humanos e da democratização da comunicação.
Assista ao vídeo com o comentário de Rachel Sheherazade:

(Para assistir ao vídeo, clique no título)

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De...
Boletim de Atualização - Nº 356 - 4/2/2014
...para a PressAA...

Anivaldo Padilha: a Folha dá mais uma aula de antijornalismo e covardia


140201-Padilha2
Como o jornal ignorou todos os dados disponíveis para difamar, com fins partidários, figura destacada nas lutas contra ditadura e pela Saúde pública
Por Luís Nassif, no Jornal GGN
Em determinado momento, para atacar Fernando Henrique Cardoso, críticos apontaram as armas da difamação contra dona Ruth Cardoso. Foi uma ignomínia, repudiada por todas as pessoas responsáveis da política.
Os ataques sofridos por Anivaldo Padilha, pelo fato de ser pai do Ministro Alexandre Padilha, são do mesmo nível. Mais ainda: Anivaldo tem uma história ainda mais rica que a de dona Ruth.
[Clique aqui para sua entrevista ao programa Provocações, de Antônio Abujamra.  Clique aqui para um pouco da sua história na Igreja Metodista. Clique aqui para seu depoimento sobre o projeto "Brasil Nunca Mais"]
Nos anos 70, foi uma das figuras centrais da resistência contra a tortura, na condição de representante do Conselho Mundial das Igrejas (http://tinyurl.com/m99w3s5). Exilado, foi figura chave do inesquecível arco ecumênico que juntou a Igreja Católica de Dom Paulo, a comunidade judaica de Henry Sobel, a Igreja anglicana de James Wright e a esquecida Assembleia de Deus.
Foi preso, torturado, exilado e sequer pode assistir ao nascimento do seu filho Alexandre Padilha.
Graças a ele foram preservados os principais documentos da tortura, englobados no projeto Brasil Nunca Mais.
De volta ao Brasil, em nenhum momento perdeu de vista a busca do bem comum
A ONG fundada por ele – e por outros grandes brasileiros, como Betinho e Rubens Alves – tem 20 anos de existência e faz um trabalho excepcional junto a comunidades negras, quilombolas, seja para questões de inclusão, saúde etc (http://www.koinonia.org.br/default.asp).
Tem reconhecimento internacional. Nesse período, a ONG firmou convênios, parcerias e contratos de cooperação com os principais organismos internacionais, como o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), União Europeia, Ford Foundation (EUA), Christian Aid (Reino Unido), Church World Service (EUA), Conselho Mundial de Igrejas (Suiça), Igreja Unida do Canadá, Igreja Anglicana do Canadá, ACT Alliance, Igreja da Suécia, Canadian Foodgrains Bank, Norwegian Church Aid, entre outros.
Mais: em 2013, 89% de seu financiamento saíram de fontes internacionais ou privadas.
Todas essas informações foram ignoradas na matéria da Folha, assim como a informação de que Anivaldo deixou de ser executivo remunerado da ONG quando seu filho assumiu o cargo de Secretário de Relações Institucionais da Presidência da República. Uma ONG de reputação internacional foi tratada como uma ONG qualquer, atrás de boquinhas das verbas públicas e um brasileiro histórico sendo alvo de assassinato de reputação:
A manchete da Folha foi assim:
Padilha faz convênio com ONG fundada por seu pai” – Pré-candidato do PT ao governo paulista, o ministro Alexandre Padilha (Saúde) assinou convênio de R$ 199,8 mil com ONG que tem seu pai como sócio e fundador.
Em pouco tempo, a matéria foi repercutida por diversos veículos, lançando a mancha da suspeita sobre uma figura inatacável:
“Prestes a deixar o Ministério da Saúde para disputar o governo de São Paulo, Alexandre Padilha não apenas se utilizou da cadeia nacional da rádio e televisão para fazer campanha antecipada como assinou convênio no valor de 199.800 reais com uma entidade da qual seu pai, Anivaldo Pereira Padilha, é sócio e fundador.
Folha: oposição vai investigar ONG de pai de Padilha
Terra: Padilha faz convênio de R$ 199 mil com ONG fundada por seu pai.
(Para ler completo, clique AQUI)
E mais...
Protestos: falta um horizonte pós-capitalista

Teórico próximo ao zapatismo sustenta: embora valorosas, manifestações recentes não superam, ainda, lógica da mercadoria. Parte da solução requer rever obsessão por consumir, acumular e competir. Por Anselm Jappe (Outras Palavras)

A vitória de Snowden e o fracasso de Obama


Ex-agente que denunciou NSA indicado para Nobel da Paz. Em Washington, presidente debate-se para preservar espionagem e salvar aparências. Por Cauê Seignemartin Ameni (Blog)

Facebook: o fim está próximo?

Com fuga de usuários jovens, plataforma envelhece. Estudo prevê declínio semelhante ao das epidemias. Não estará na hora de uma rede mais livre? Por Gabriela Leite (Blog)

A Ucrânia sob pressão dos neo-nazistas

Mascaradas, e falando de "Revolução", partidários de três grupos de extrema-direita tentam tomar o poder. Bizarro: parecem ter apoio da União Europeia. Por Achile Lollo, no Brasil de Fato (Outras Mídias)

Europa: o escandaloso apoio aos bancos

Nos quatro anos pós-crise, 1,3 trilhão doado à oligarquia financeira. Recursos são vinte vezes maiores que "ajuda" destinada a Portugal. No Esquerda.net (Outras Mídias)

Dois caminhos para garantir velhice digna

Num país em que se vive mais, surgem alternativas opostas: garantir cuidados públicos de qualidade ou apostar na indústria de medicamentos. Por Lea Maria Aarão Reis, em Carta Maior (Outras Mídias)

A notável re-existência da Favela do Moinho

Piscina, campo de futebol, "Vermelhão", "Casa Pública". Como moradores organizam-se para tornar mais humana vida em comunidade cobiçada por especuladores e destruída por incêndios criminosos. Por Pedro Ribeiro Nogueira, noAprendiz (Outras Mídias)

Quando eu era vivo
: suspense refinado de Marco Dutra

Ao embrenhar-se em gênero pouco experimentado pelo cinema brasileiro diretor segue proposta de Hitchcock: partindo do clichê, chegar ao originalPor José Geraldo Couto (Outras Palavras)

Contexto: o que perdemos, com a morte de Eduardo Coutinho

Aos 80, em auge de produtividade, grande documentarista preparava nova obra e foi homenageado em livro que resgata cinema como arte impura, porque viva. Por José Gerado Couto (publicado em, 15/7/2013) (Outras Palavras)


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Em mensagem ao Congresso, presidenta detalha preparação brasileira para a Copa



04/02/2014 
Texto demonstra avanços na organização do megaevento em aspectos como turismo, capacitação profissional, aeroportos, portos, saúde e mobilidade urbana

Em Mensagem ao Congresso Nacional, na sessão solene que abriu os trabalhos do Legislativo em 2014, nesta segunda-feira (03.01), a presidenta Dilma Rousseff lembrou o sucesso do Brasil na realização de dois grandes eventos internacionais em 2013 - a Copa das Confederações da FIFA Brasil 2013 e a Jornada Mundial da Juventude -, além de detalhar a preparação do país para a Copa do Mundo de 2014. “Foram experiências importantes, cujo sucesso nos habilita a afirmar que a Copa do Mundo da FIFA 2014 será a ‘Copa das Copas’”, disse a presidenta.
Dilma Rousseff destacou o crescimento na área turística e ressaltou sua confiança na realização do Mundial. “A Copa é o maior evento esportivo do planeta em 2014 e fortalecerá o Brasil como destino turístico. É uma das maiores oportunidades que teremos para mostrar  nossa cultura, nossa hospitalidade, nossa alegria, nossas belezas naturais e nosso povo. O Brasil, que sempre foi muito bem acolhido em todas as competições esportivas, saberá agora aproveitar suas realizações e potencialidades para realizar uma grande Copa, demonstrando talento, eficiência e capacidade de fazer”.

» Confira a íntegra da Mensagem ao Congresso Nacional

No texto, a presidenta enumera os investimentos nas áreas prioritárias para a Copa e ressalta os legados econômico, urbano, esportivo, de infraestrutura, de direitos de cidadania, educacional, sociocultural e ambiental que ficarão para o país após o Mundial. “O Governo Federal deu continuidade, em 2013, aos investimentos públicos que viabilizarão a infraestrutura, serviços e operações essenciais para a realização da Copa, referentes aos três ciclos de planejamento das ações prioritárias para o evento, incorporadas à Matriz de Responsabilidades dos governos federal, estadual e municipal”, disse Dilma Rousseff.
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PSDB ouve Gilmar e vai à PGR contra vaquinha do PT


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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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Especial: Jornalismo de Esgoto, PIG e atualização do verbete "petralha" no Dicionário Sacconi --- RadapéNews: Atualização da bandalheira contra os cofres públicos - Alcknazi: "Não acontece nada! Nada! Nada!"

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A mídia, a direita e o jornalismo de esgoto


Ao ler a Carta Capital que está nas bancas neste sábado sinto-me com a alma lavada. Não só pela capa, brilhante, que coloca a foto de Robert Civita com o título “Nosso Murdoch (vocês vão ver logo o porquê), mas pela profundidade e pertinência, pela forma inteligente como coloca o debate sobre a questão da mídia e do jornalismo no Brasil.
Começo por uma citação de Lorde Puttnam, membro do Partido Trabalhista inglês e que foi presidente da comissão do Parlamento que analisou a Lei de Comunicação de 2003. Não vou transcrever todo o artigo, publicado originalmente no The Observer, sob o título “Pelo bom jornalismo” , que merece ser lido por todos os que têm interesse no fortalecimento da democracia brasileira.
Lorde Puttnam escreve exatamente sobre como os políticos transformaram-se em reféns de uma mídia que, praticando um tipo de jornalismo de esgoto, graças à fragilidade da regulação e à tibieza dos próprios políticos, acabaram facilitando o trabalho de Murdoch e fortalecendo a direita.
Dois trechos do artigo de Lord Puttnam
O primeiro, que situa o problema: “Nos últimos 30 anos o império Murdoch tentou minar e desestabilizar governos eleitos e reguladores independentes, em nome de uma agenda política que, enquanto se ocultava por trás da cortina de fumaça da ortodoxia do livre-mercado, não é nada menos que uma tentativa sofisticada de maximizar o poder e a influência da News Corporation e sua agenda populista de direita”.
O segundo, onde buscar a solução: “Eu afirmaria que a lei da concorrência, em um setor ágil como a mídia, deve ser capaz de levar em conta e fazer julgamentos com base em um domínio do mercado “altamente provável”, assim como “real”. Isso exige uma clara estrutura regulatória que incentive e na verdade permita o florescimento da pluralidade da mídia. Não podemos, por exemplo, legislar pelo bom jornalismo, mas podemos legislar pelas condições sob as quais o melhor jornalismo é nutrido e sustentado. Podemos criar estruturas em que cada nova tecnologia se torne um incentivo à diversidade, e não um instrumento de sua erosão”.
Os esgotos, lá e aqui
O texto de Lord Puttnam é o coroamento da edição que Carta Capital faz envolvendo os escândalos da mídia lá e aqui. Lá, o assunto está em andamento. Não adiantou Murdoch fechar seu jornal de fofocas, o News of the World. Ele foi obrigado a prestar um depoimento de 10 horas devido ao chamado inquérito Levenson (utilização ilegal de escutas telefônicas). No depoimento saíram comprometidas figuras como os ex-secretário de estado para a Cultura, Jeremy Hunt, o ex-primeiro ministro Tony Blair, assim como os atuais primeiros ministros da Inglaterra, David Cameron, e da Escócia, Alex Salmond. Não é pouca coisa!
Aqui, em reportagem de Cynara Menezes, com o título “Os desinformantes”, explica-se, afinal, por que a capa com Roberto Civita como o “nosso Murdoch”. A reportagem traz à luz as engrenagens de um sistema em que a revista de maior circulação do país se prestou a promover os interesses do bicheiro Carlos Cachoeira. Traz, de forma mais esmiuçada, o que já mostramos aqui: a troca de telefonemas entre o chefe da sucursal da revista em Brasília e a turma de Cachoeira; como se montaram reportagens de capa como aquela de 31 de agosto de 2011 em que se pretendeu juntar minha imagem à de um mafioso, com minha foto e o título “O poderoso chefão”; a entrevista nas páginas amarelas com o senador Demóstenes Torres, ação dentro da estratégia de transformá-lo, quem sabe, em ministro do STF (sic); e como Cachoeira era transformado pela revista em um verdadeiro pauteiro e editor: além de indicar os conteúdos de notas e reportagens, era consultado também sobre onde deveriam ser publicadas, se na coluna Radar, ou então na Veja.online ou, quem sabe e outro espaço mais ‘nobre’…
 Um ‘olho’ revelador
Ao lado da reprodução da capa com minha foto e da abertura da entrevista de Demóstenes Torres, a edição de Carta Capital traz o seguinte ‘olho’: “Denúncias sem sustentação serviram para acuar os adversários do esquema criminoso”.
A frase em destaque explica minha alma lavada. Até agora nenhuma publicação jornalística havia feito a relação. Para mim, que tenho uma história de militância política de esquerda, que tenho uma vida pública e um patrimônio moral a defender – minha própria vida –, é importante que a verdade apareça no ambiente do jornalismo, que tem suas técnicas e sua ética própria, que só pode prestar o serviço à sociedade quando exercita a busca pela verdade.
Veja, um caso sério. Mas não único
Complementa o foco da edição de Carta Capital nos problemas da mídia e do jornalismo brasileiros os textos do editor especial da revista publicado sob o título “Veja, um caso sério”, e o editorial de Mino Carta, que pergunta: “Por que a mídia nativa fecha-se em copas diante das relações entre Carlinhos Cachoeira e a revista Veja?” (leia a íntegra)
O próprio Mino responde: porque o jornalismo brasileiro sempre serviu à casa-grande, mesmo porque seus donos moravam e moram nela. Quanto a isso, ninguém precisa se perder em explicações mais detalhadas.
Mas até quando continuará assim? Os parlamentares que integram a CPMI podem ajudar a jogar luz nos mecanismos de como a mídia e a direita (que, não por acaso, se confunde com os moradores da casa grande) se servem do mau jornalismo para esconder a verdade. E podem começar convocando a direção da Veja para explicar como foi armado o conluio com a turma de Carlos Cachoeira. Será um bom começo para se pensar sobre o que e como fazer para, a exemplo do que diz Lorde Puttnam na Grã Bretanha, criar por aqui também “uma clara estrutura regulatória que incentive e na verdade permita o florescimento da pluralidade da mídia”.
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DIREITOS HUMANOS

Sobre o jornalismo de esgoto


Por Chico Villela
Folha trilha com veemência o caminho da Veja, tomada pelo que Luis Nassif chama (alguns) "jornalistas de esgoto". Irmana-se assim ao grupo Globo na falsificação sistemática da informação em defesa de interesses, sempre identificados, de empresas e governos e candidatos, seus ou favoráveis ao império, ou do próprio império, como se registra na edição do dia 27/2/2010.
(...)
Um primor de desinformação
Israel detém tecnologia nuclear, abriga cerca de (estimativas nesse campo são variadas e difíceis, mas há aproximações) de um mínimo de 200 artefatos aptos a explodir. Desenvolveram sua tecnologia com assistência dos EUA. É um país amigo.
O Irã a duras penas vem tentando dominar o ciclo nuclear. É membro do Acordo contra a Proliferação de Armas Nucleares, patrocinado pela desacreditada ONU. EUA e Israel nunca foram membros do Acordo. Mas essa realidade não impede que há anos o Irã venha sendo chantageado e ameaçado por sua "pretensão em ter a bomba". O Irã não é um país amigo, nem dos EUA, nem da Folha.
O Brasil adotou, finalmente, postura de dignidade e clareza nesta e noutras questões. Mas a visita oficial da esposa traída, pela agente do Mossad Monica Lewinski, do ex-presidente Clinton é abordada pelaFolha sob ângulo diferenciado. Na sua página A4 da edição de hoje, sob a manchete arrogante "EUA vêem `erro´ em apoio do Brasil ao Irã e elevam pressão", com foto de aperto de mãos empilhadas de Lula e Ahmadinejad, a Folha lista os pontos de "controvérsia":
1. Caças. Veja o comentário acima, com o adendo da Folha de que a secretária Hillary Clinton também se empenhará na venda dos seus caças.
2. Bases na Colômbia. A cândida Folha anota: "EUA e Colômbia expandiram seu acordo militar, elevando o contingente americano no país. O Brasil pediu garantias e reclamou da reativação da Quarta Frota que, segundo Lula, alcança o pré-sal". O império de bases, que tem nas sete bases colombianas mais um pequeno capítulo e definição perfeita para o atual império em decadência, jamais foi abordado pela Folha, nem sequer em seu dominical "caderno de análises" Mais!.
3. Honduras. O texto do verbete é um primor de desinformação: "De mãos atadas após o `abrigo´ ao presidente deposto Manuael Zelaya em sua embaixada, o Brasil pediu ajuda aos EUA para, depois, discordar da solução apontada: acatar as eleições".
Império exagerou na dose
Sem comentários: nada disso é verdadeiro. Os EUA espernearam, plantaram críticas em muitas mídias, mas o Brasil manteve o asilo; e deixou a embaixada, sob supervisão de diplomata, nas mãos dos asilados, que tiveram apoio de muitos populares que se transferiram para lá. A Folha deveria ter vergonha de suas afirmações: chegou a manter um repórter, dentro da embaixada, que forneceu relatos, de elevada dignidade humana, sobre os asilados e o seu próprio papel; e, agora, escreve esse lixo editorial.
4. Irã. O texto é claro na denúncia da ilegalidade absoluta e da prepotência do império: "Lula recebeu o presidente Mahmoud Ahmadinejad e deu apoio a um programa nuclear com fins pacíficos. Os EUA acusam o Irã de buscar armas e articulam novas sanções ao país". O Irã é acusado, segundo a Folha e os EUA, debuscar armas. Israel já as tem, centenas. Mas o Irã não pode buscar essas armas. Mais claro, impossível. Lembra o caso do Iraque, que poderia ter armas de destruição em massa. Como disse em blog anterior, cuidado com o ímpeto de esfaquear seu vizinho, que poderia vir a ameaçá-lo um dia. A teoria da "guerra preventiva", herança dos neocons fascistas da era Cheney-Bush, mantém-se como doutrina estratégica do inerme governo B.H. Obama. A Folha ecoa.
5. Algodão. O Brasil ganhou direito na OMC de usar 830 milhões de dólares em retaliação contra subsídios ilegais dos EUA. Sugiro mandar os EUA transferirem os recursos ao Haiti. Desde que se retirem, e retirem também do país seus 20 mil soldados, armados até os cotovelos. O Haiti, assunto do item 6, não cabe neste espaço: o império exacerbou sua loucura e exagerou na dose.
Sentimento é de nojo
Mas a Folha é insuperável. Na mesma página A4 em que esses temas se alinham, e da qual me abstenho de comentar a barafunda jornalística do texto da matéria, há um pé de página em que o enviado especial dos EUA , citado ao início deste texto, fala sobre os direitos humanos: "É preciso ser direto sobre abuso, afirma americano". O box do artigo foi entregue ao fantasma FHC. Serra despenca serra abaixo e é preciso ressuscitar até mesmo o viajante FHC (claro: com Serra ameaçado por Dilma, é preciso dar a palavra ao PSDB, e até mesmo ao caquético FHC). Que, até agora, não se manifestou contra a proibição da marcha do orégano em São Paulo. Logo ele, que vem fazendo esforços até pessoais pela causa!
Em tempo: durante a maior parte dos eventos sociais do terremoto do Haiti, a imprensa dos EUA sempre privilegiou a questão da propriedade e focou saques e destruição, ignorando os milhões de gestos sociais de solidariedade. A Folha de segunda-feira (1/3), dia da reunião celebratória dos seus pares em São Paulo, trouxe manchete repugnante: "Chile põe Exército nas ruas contra saques". Além de foto de quase meia página, de três saqueadores dentro de um centro de compras semidestruído. Como se tudo se resumisse a colocar tropas contra saqueadores perante mais de um milhão de pessoas em necessidade de sobrevivência e em desdobrados gestos de clemência e compaixão.
A grande imprensa é exemplar, sempre. Num momento em que se celebra, e o povo vivo celebra, a solidariedade, a salvação e o abrigo de vizinhos e pessoas em necessidade, milhares de demonstrações de solidariedade e desprendimento, e até mesmo os esforços do governo Bachelet de socorrer as populações com pelo menos água e comida, a imundície da Folha se revela em sua primeira página. O sentimento único possível é de nojo. Nassif tem razão: os empresários e jornalistas de esgoto estão à solta.
***
Jornalista, Brasília, DF

(Para ler artigo completo, clique no título)

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PIG



Partido da Imprensa Golpista (comumente abreviado para PIG ou PiG) é uma expressão usada por órgãos de imprensa e blogs políticos de orientação de esquerda para se referir a órgãos de imprensa e jornalistas por eles considerados tendenciosos, que se utilizariam do que chamam grande mídia como meio de propagar suas ideias e tentar desestabilizar governos de orientação política contrária.

(...)

Uso do termo

A expressão foi popularizada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim em seu blog Conversa Afiada, mas, segundo ele, foi inspirada em um discurso do deputado petista Fernando Ferro. Amorim, quando utiliza o termo, escreve com um i minúsculo, em alusão ao portal iG, do qual foi demitido em 18 de março de 2008, no que descreve como um processo de "limpeza ideológica". De acordo com ele, até políticos teriam passado a fazer parte do PIG: "O partido deixou de ser um instrumento de golpe para se tornar o próprio golpe. Com o discurso de jornalismo objetivo, fazem o trabalho não de imprensa que omite; mas que mente, deforma e frauda.
O termo também é utilizado pelos jornalistas Luiz Carlos Azenha e Rodrigo Vianna em seus blogs, em referência a eventos ocorridos no Brasil e no exterior. De maneira geral, hoje a expressão é bastante usada em parte dos sites e blogs de esquerda no Brasil.
O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva dá respaldo à ideia contida no termo quando reclama: "Quem faz oposição nesse país é determinado tipo de imprensa. Ahhh, como inventam coisa contra o Lula. Se eu dependesse deles para ter 80% de aprovação, teria zero."
(...)

Definição e contextualização

O termo é utilizado para se referir à qualidade do jornalismo praticado pelos grandes veículos de comunicação do Brasil, que seria, segundo seus criadores e utilizadores, demasiadamente conservador e que teria o intuito de prejudicar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e membros de seu governo de forma constante.
De acordo com Amorim, o termo PIG pode ser definido da seguinte forma:
Em nenhuma democracia séria do mundo jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político — o PiG, Partido da Imprensa Golpista
— Paulo Henrique Amorim
(...)

Ato "Em defesa da democracia e contra o golpismo midiático"


Em 23 de setembro de 2010 representantes de partidos políticos e entidades de esquerda fizeram, em São Paulo, um ato intitulado "Em defesa da democracia e contra o golpismo midiático". Nessa ocasião, o presidente do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges, leu o documento "Pela ampla liberdade de expressão", em que defende a mídia alternativa e propõe solicitar a abertura dos contratos e contas de publicidade de grandes empresas de comunicação.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo e secretário-geral da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), José Augusto Camargo, também leu uma nota, intitulada "Em defesa dos jornalistas, da ética e do direito à informação".
Distorcer, selecionar, divulgar opiniões como se fossem fatos não é exercer o jornalismo, mas, sim, manipular o noticiário cotidiano segundo interesses outros que não os de informar com veracidade. Se esses recursos são usados para influenciar ou determinar o resultado de uma eleição configura-se golpe com o objetivo de interferir na vontade popular. Não se trata aqui do uso da força, mas sim de técnicas de manipulação da opinião pública. Neste contexto, o uso do conceito “golpe midiático” é perfeitamente compreensível.
— José Augusto Camargo.
(...)

A internet e o PIG

Para o jornalista e escritor Fernando Soares Campos, "sem a internet, dificilmente Lula teria sido eleito; se fosse, não assumiria; se assumisse, teria sido golpeado com muita facilidade. O PIG é forte, é Golias, mas a internet [está] assim de Davi!". Para Campos, a existência da Internet interferiria com o monopólio da informação por parte dos grandes grupos midiáticos, e essa interferência dificultaria os golpes.1
Segundo o Observatório da Imprensa, a Internet teria criado dificuldades para a grande mídia brasileira dar o suposto golpe no Governo Lula [carece de fontes], como ocorreu com Jango (presidente da República entre 1961 e 1964, quando começou a ditadura militar). Na atualidade, com múltiplos meios de comunicação — muitos baseados em livre troca de informações entre as pessoas — controle da informação teria se tornado mais complexo, devido à grande facilidade de se buscar informações de fontes diversas sobre o assunto.
O jornalista Luís Nassif afirma que existe um pacto entre quatro grandes grupos de mídia – Globo, Abril, Estadão e Folha – que tem comandado a oposição política brasileira desde 2005. Ele defende que o reverso desse movimento é o desabrochar da sociedade civil na Internet. Para Nassif, estruturas como blogs, ONGs, OSCIPs, sindicatos e movimentos sociais, estão entrando na rede e passando a disputar, com os grandes grupos midiáticos, pela audiência e pelas opiniões políticas.
(...)

Críticas ao termo

Como um dos maiores divulgadores do termo "PIG", Paulo Henrique Amorim é acusado por um colunista da revista Veja, Reinaldo Azevedo, de promover duas campanhas eternas: uma seria eleitoral, a outra seria contra a Folha de S. Paulo e seu diretor de redação.

(Para ler completo, clique AQUI)

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Do jornalista-de-esgoto J. Miramar, ou Turico Schwinden, que a partir de agora também pode ser chamado de petralha, ou simplesmente canalha:

Blog

Reinaldo Azevedo

A atualização do verbete “Petralha” no Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa

Como vocês sabem, o “Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa” (Editora Nova Geração), do professor e lexicógrafo Luiz Antônio Sacconi, passou a registrar a palavra “petralha”.
Pois bem. Na mais recente edição do dicionário, houve uma atualização do conteúdo. O verbete ficou assim:



Sheherazade: As mil e uma parvoíces 

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ArtManha-PressAA


CAPITALPOLÍTICASLIDER2   Nenhum Comentário 

Promotor dá prazo de 90 dias para que as empresas, entre elas a Siemens e a Alstom, devolvam o dinheiro sob risco de sofrer processo e serem fechadas
Por Redação 
Milani: indícios de formação de cartel (foto: TVT)
Milani: indícios de formação de cartel (foto: TVT)
A reforma de 98 trens do Metrô de São Paulo causou prejuízo de R$ 800 milhões, segundo avaliação do promotor Marcelo Milani, do Ministério Público do Estado. O sobrepeço refere-se a contratos assinados entre 2008 e 2010 entre a companhia e as empresas Alstom, Siemens, Bombardier, Tejofran, Temoinsa, Iesa, MPE e Trans Sistemas, denunciadas por prática de formação de cartel no sistema metroferroviário no Estado. O promotor deu prazo de 90 dias para as empresas ressarcirem o prejuízo. Caso contrário, Milani promete entrar com ação de improbidade administrativa e pedir dissolução das companhias. Os contratos, ainda em vigor, foram suspensos por 90 dias.
Assinados na gestão do governador José Serra (PSDB), os contratos têm duração de 68 meses e, até agora, 46 dos 98 trens foram entregues, 10 continuam com as empresas para a reforma e 42 voltaram a circular sem que tenham sido reformados. As composições têm mais de 30 anos de uso. O promotor afirmou também que os contratos são antieconômicos pois o custo da reforma, segundo Milani, atinge 85% do valor de um trem novo. O Metrô contesta e diz que o custo de um trem reformado fica em 65% do preço de um zero quilômetro.
De acordo com o promotor, o superfaturamento decorre da divisão da reforma por partes do trem – prática proibida pela Lei das Licitações – e pelo uso de um indexador corrigido pelo dólar, prejudicial aos cofres públicos. Assim, os quatro contratos originais acabaram se transformando em dez e o valor inicial, de R$ 1,625 bilhão, saltou para R$ 2,5 bilhões. Os trens alvo dos contratos servem às linhas 1 – Azul e 3 – Vermelha do Metrô.
Milani afirmou também que há indícios de formação de cartel e da inexistência de competição nas licitações, com a apresentação de apenas uma proposta em cada um desses contratos. O Tribunal de Contas do Estado (TCE), apesar de ainda não ter terminado de analisar os contratos, já havia se manifestado a respeito e afirmou que “não se verificou grande competitividade” na concorrência.
Em nota, a Companhia do Metrô afirmou que não encontrou indícios de irregularidade nos contratos, mas decidiu suspendê-los para colaborar com a investigação e exigir o ressarcimento de eventuais prejuízos aos cofres públicos. A assessoria de imprensa do Metrô informou que reiterou à Promotoria “sua disposição em colaborar com as investigações e exigir o ressarcimento de eventuais prejuízos aos cofres públicos”.
Trem-fantasma
O promotor citou também o contrato para que trens fossem adaptados e pudessem operar sem condutores (sistema CBTC). Tal contrato foi fechado no valor de R$ 708 milhões. Milani estabeleceu até o dia 20 de fevereiro para que o Metrô se posicione sobre a suspensão, ou não, deste contrato. O promotor afirmou que caso não seja anulado este contrato ele entrará com ação contra a Alstom e o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.
O sistema de operação CBTC, totalmente informatizado, identifica os trens na tela do computador. Mas o sistema está provocando graves problemas operacionais e o Metrô não está conseguindo fazê-lo funcionar.  ”Nos testes, os trens abrem a porta e desaparecem da tela. Os operadores não sabem onde o trem está. Por isso cunharam o apelido de trem-fantasma. O CBTC é um dos principais motivos dos atrasos no cumprimento dos contratos”, esclarece o promotor.
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RodapéNews 

(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)

FLAGRADOS NO PROPINODUTO TUCANO

PROPINA PASSOU NAS CONTAS DE INVESTIGADOS, DIZ RECEITA FEDERAL

Globo - 07/02/2014 (via RodapéNews)

Metrô de SP: ex-diretores omitiram R$ 11 milhões - por Cleide Carvalho

SÃO PAULO - Cinco ex-integrantes do governo paulista, que tiveram o sigilo bancário quebrado pela Justiça na investigação do cartel do metrô, movimentaram em suas contas cerca de R$ 11,6 milhões acima dos rendimentos declarados à Receita Federal entre 2000 e 2011. A principal suspeita da Polícia Federal é que eles tenham atuado como repassadores de propina a políticos. As informações fazem parte do inquérito da Polícia Federal, encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF)


DISCURSO OFICIAL É MAIS UMA TENTATIVA DE DESVIAR A ATENÇÃO DE PROBLEMAS CONSTANTES NO METRÔ E NA CPTM

OI
Folha’ desembarca do trem-fantasma - por Luciano Martins Costa

A Folha de S. Paulo desembarcou da teoria conspiratória no caso do conflito que se seguiu a uma sucessão de panes no sistema do metrô paulistano, na última terça-feira (4/2). Em editorial publicado na edição de sexta-feira (7/2), o diário paulista de alinha com seu principal concorrente, O Estado de S. Paulo, e reconhece que seria mais cômodo, “do ponto de vista do governo de São Paulo, que as panes (...) fossem consequência de uma ação orquestrada por vândalos”. O mais provável, na nova versão do jornal, “é que o discurso oficial seja apenas uma nova tentativa de desviar a atenção de problemas recorrentes”.


PARA QUEM NÃO USA O METRÔ, VALE A PENA VER ESTAS FOTOS
Folha
Fotos: dia de caos no Metrô

Para ler atualização completa de 7/2/2014 do RodapéNews, clique AQUI  
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PressAA Remember...

Dia desses, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), fez um discurso em tom de desabafo em que criticou a impunidade no Brasil e afirmou que o "povo não sabe de um décimo do que se passa contra ele" próprio.

"Se não, ia faltar guilhotina para a Bastilha, para cortar a cabeça de tanta gente que explora esse sofrido povo brasileiro", afirmou.

O tucano fez o discurso no lançamento de um programa estadual que auxilia prefeituras a disponibilizar portais de acesso a informações públicas. Começou dizendo que grandes casos de corrupção foram descobertos por acidente. "O controle é zero."

"O sujeito fica rico, bilionário, com fazenda, indústria, patrimônio e não acontece nada. E o coitado do honesto é execrado. É desolador." 


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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA


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Professor Bessa: INDIO FALOU, TÁ FALADO --- O glamour da cachopa Sara Sampaio --- O que Sochi tem em comum com a Copa 2014? --- Revista Fórum: Entrevista Moniz Bandeira

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INDIO FALOU, TÁ FALADO




A prova está no dicionário: dos 228 mil verbetes que o Houaiss apresenta em uma de suas edições, cerca de 45 mil são palavras emprestadas de línguas indígenas. Alguma dúvida de que o
conhecimento dessa herança linguística é necessário para entender o português que falamos, e até mesmo para consolidar a nossa identidade?

 “Há várias línguas faladas em português”, afirma José Saramago no documentário Língua: vidas em português. Basta olhar as variedades regionais para dar razão ao escritor. Como explicar tal diversidade? Parte dela reside no fato de que os índios que aqui moravam falavam centenas de línguas autóctones diferentes e quando começaram a usar um idioma que veio de fora – o português – nele deixaram impressas suas marcas, fruto de uma relação que a sociolinguística denomina de “línguas em contato”. Como as línguas indígenas eram diferentes em cada região, as marcas que deixaram não foram as mesmas.

No início do século XVI, o poeta Sá de Miranda lançou aos mares do futuro a nau da língua portuguesa, vinculando seu destino à expansão do comércio marítimo. Durante um par de séculos, o português passou a ser falado na Índia, na Malásia, na Pérsia, na Turquia, na África, no Japão e até na China e na Cochinchina. Tornou-se “língua franca”, isto é, um idioma usado para comunicação entre pessoas cujas línguas maternas são diferentes – como ocorre hoje com o inglês.
A língua portuguesa já veio para cá marcada por outras línguas com as quais havia convivido. Aqui, no território que é hoje o Brasil, encontrou mais de 1.300 línguas, faladas por cerca de 10 milhões de habitantes, segundo estimativas de pesquisadores da Escola de Berkeley que estudaram demografia histórica e consideram que ocorreu  no continente americano "a maior catástrofe demográfica da história da humanidade". Índios foram assassinados porque o colonizador queria ocupar suas terras e explorar sua força de trabalho.

As duas línguas gerais indígenas faladas no Grão-Pará e no Brasil – a Língua Geral Amazônica (LGA) e a Língua Geral Paulista (LGP) – nomearam conceitos, funções e utensílios novos trazidos pelos europeus com adaptações fonéticas e fonológicas: cavalo (cauarú), cruz (curusá), soldado (surára), calça ou ceroula (cerura), livro (libru ou ribru), papel (papéra), amigo ou camarada (camarára).

Os portugueses começaram a falar essas duas línguas  e também tomaram delas muitos empréstimos, hoje usados pelos brasileiros, que nem desconfiam de sua origem. Desde o século XVI, os portugueses, que tinham interesse econômico em comunicar-se com os índios, começaram a usar uma língua de base tupi que se tornou a Língua Geral. Os missionários fizeram então uma gramática, explicando como funcionava essa língua e passaram a usá-la na catequese. Traduziram para ela orações, hinos e até peças de teatro. Essa e outras línguas legaram uma herança ao português.

De origem tupi é a palavra carioca, nome de um rio que, segundo alguns especialistas, significa “morada(oca)do acari”, um peixe que cava buracos na lama e ali mora como se fosse um anfíbio. Para outros, é o nome de uma aldeia, a "morada dos índios carijó". Da mesma origem são os nomes de muitos lugares, como locais atuais do Rio de Janeiro que conservaram as denominações de antigas aldeias: Guanabara (baía semelhante a um rio), Niterói (baía sinuosa), Iguaçu (rio grande), Pavuna(lugar atoladiço), Irajá (cuia de mel), Icaraí(água clara) e tantos outros, como Ipanema, Sepetiba, Mangaratiba, Acari, Itaguaí.

Mas muitos topônimos indígenas adquiriram novos sentidos ou perderam seu sentido original. Os tupinambás denominaram de Itaorna uma área em Angra dos Reis, onde na década de 1970 foi construída a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, cujo  solo minado por águas pluviais provocou deslizamentos de terra das encostas da Serra do Mar. Somente em fevereiro de 1985, quando fortes chuvas destruíram o Laboratório de Radioecologia que mede a contaminação do ar na região, descobriram o que significa itaorna: “pedra podre”.

A influência das línguas indígenas nas variedades usadas no Brasil não se resume a uma listagem de palavras exóticas ou "folclóricas". Além do léxico, existem outras influências entranhadas nas camadas profundas da língua, que penetraram em seus alicerces, mexendo com seu sistema sintático, fonológico e morfológico. É o que os linguistas chamam de "substrato".

No caso da fala individual, o substrato é o conjunto de transferências adquiridas pela primeira língua, ou língua materna, depois do contato com uma segunda língua. Do ponto de vista coletivo, o substrato é o conjunto de vestígios que uma língua, quase sempre extinta, deixa sobre outra língua, em geral a de um povo invasor. É a influência da língua perdida sobre a língua imposta, que só se estabiliza após diversas gerações. Exemplos disto são alguns processos de modalização do nome, característicos do tupi, que deixaram suas marcas no português não pela via do empréstimo cristalizado, mas pelo próprio mecanismo. Tanto na palavra netarana, usada no Pará, quanto em outras do português regional, como sagarana, canarana, cajarana, tatarana, há o uso do sufixo tupi rana (“como se fosse”).

Essas influências ainda não foram completamente inventariadas, embora algumas tenham sido identificadas. O indigenista Telêmaco Borba recolheu, em 1878, dados sobre a língua oti, que era então falada no sertão de Botucatu (SP). Descobriu que aquela língua, do tronco Jê, possui sons que os grupos de língua tupi não tem, como o r retroflexo. E seus falantes levaram esse traço para o português quando adquiriram a nova língua. Ele ali permanece até hoje no r paulista, conhecido como r caipira. A atriz Vera Holtz sabe disso.

No interior do Amazonas, no rio Madeira, há o processo de “alçamento” e "abaixamento" de vogais, "Alçamento"é o fechamento vocálico, visível em casos como “popa da canoa”, que se pronuncia pupa da canua, o que também é atribuído ao substrato de língua indígena.

Nem sempre tais mudanças, consagradas pelo uso, foram aceitas pelos puristas da língua. Da mesma forma que o Império Romano considerou como “línguas estropiadas” as variedades do latim faladas na Península Ibérica (que deram origem ao português, ao espanhol, ao catalão, ao galego, ao mirandês), assim também os portugueses consideraram a variedade aqui falada como “língua mutilada”.

No Sermão do Ano Bom, em 1642, o jesuíta Antonio Vieira, que viveu no Grão Pará, afirmou que “A língua portuguesa (...) tem avesso e direito; o direito é como nós a falamos, e o avesso como a falam os naturais”. Classificou as variedades locais do português de "meias línguas, porque eram meio políticas [civilizadas] e meio bárbaras: meias línguas, porque eram meio portuguesas e meio de todas as outras nações que as pronunciavam, ou mastigavam a seu modo”.

Uma resposta a Vieira está na letra da canção “Língua”, de Caetano Veloso: “Gosto de sentir a minha língua roçar a língua de Luís de Camões / (…) E deixe os Portugais morrerem à míngua / 'Minha pátria é minha língua'/ Fala Mangueira! Fala! / Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó/ O que quer / O que pode esta língua?/ (…) Vamos atentar para a sintaxe dos paulistas”.

As línguas indígenas permanecem no substrato do português e guardam informações e saberes, funcionando como uma espécie de arquivo. Conhecer a contribuição efetiva que legaram à língua portuguesa é entender como viviam os povos que as falavam e se apropriar dessa experiência milenar.

P.S. - Solidariedade irrestrita aos familiares e amigos das três pessoas assassinadas em dezembro de 2013, cujos corpos foram encontrados na área indígena Tenharim no sul do Amazonas. No entanto, não podemos permitir que sentimentos tão profundos como a dor, o luto e a tristeza pela perda de entes queridos sejam manipulados para destilar ódio, preconceito racial e violência boçal contra os índios, como pretendem alguns discursos que circulam nas redes sociais.

Esse tipo de discurso tem alimentado o genocídio que em cinco séculos trucidou centenas de milhares de índios. Nossa solidariedade às três pessoas assassinadas só adquire legitimidade se ela se estende à tragédia vivida pelos povos indígenas da Amazônia. Entendendo que uma forma de combater o preconceito é conhecer o outro, apresentamos aqui versão do artigo que publicamos na Revista de História da Biblioteca Nacional (n° 100, jan. 2014).

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José Ribamar Bessa FreireDoutor em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2003). É professor da Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-Rio), onde orienta pesquisas de mestrado e doutorado, e professor da UERJ, onde coordena o Programa de Estudos dos Povos Indígenas da Faculdade de Educação. Ministra cursos de formação de professores indígenas em diferentes regiões do Brasil, assessorando a produção de material didático. Assina coluna no Diário do Amazonas  e mantém o blog Taqui Pra Ti . Colabora com esta nossa Agência Assaz 
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ModaNova estrela de glamour a portuguesa Sara Sampaio


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No blog da redecastorphoto...


\o/\o/\o/ Jornalismo “indispensável” \o/\o/\o/ 
(para de-to-nar Putin, o “perigo vermelho”)

7/2/2014, Da Russophile (Moscou)
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
(clique nas imagens para aumentar)

Entreouvido no Quiosque da Buzanfa na Vila Vudu: Leiam aí e me digam: não é tudo IGUALZINHO ao que faz no Brasil o “jornalismo” canalha da imprensa-empresa privada do Grupo GAFE (Globo-Abril-FSP-Estadão), e também contra a Copa do Mundo no Brasil?! (Mas... ATENÇÃO: O PT não ter ainda, depois de DEZ ANOS no poder federal, NENHUM PENSAMENTO-AÇÃO APROVEITÁVEL CONTRA A IMPRENSA-EMPRESA PRIVADA NO BRASIL e que não tenhamos construído veículos e discursos CONTRA essa canalha “jornalística” ativa no Brasil há séculos ... isso... isso... ISSO, SIM, É PROBLEMA! Pêqêmêpê! Até quando?!)

Iceberg Skating Palace

Bolshoy Ice Dome

Adler Arena
Quase todos os jornalistas ocidentais estão empenhadíssimos em desqualificar os feitos dos russos e em ampliar os fracassos dos russos, desde o dia em que Putin foi eleito e pôs o ‘jornalismo’ ocidental em modo-síndrome de piração coletiva. Putin os aterroriza!\o/\o/\o/ Putin os atormenta até em seus pesadelos, como confessou recentemente Shaun Walter, do The Guardian. \o/\o/\o/ Assim sendo, não surpreende a detonação preventiva dirigida contra os Jogos Olímpicos de Sochi.

Mas, dessa vez, o que mais chama a atenção é a baixa qualidade do trabalho: é horrível, o trabalho do pessoal “jornalístico” que os russos chamam, com sarcasmo, de “jornalistas democráticos” que trabalham na Rússia [“horrível”, só porque os russos nunca viram o servicinho que fazem por aqui, no Brasil, os tais “jornalistas democráticos”! E os “jornalistas éticos”, entaum?! Tesconjuro!].

O primeiro ataque tinha a ver com uma suposta corrupção em tudo que tivesse a ver com os Jogos Olímpicos de Sochi. Em 2010, a edição russa da revista Esquire estimava que os  48 km de estradas em torno de Sochi teriam consumido nada menos que $8 bilhões de dinheiro dos contribuintes, soma suficiente para pavimentar todas as estradas com caviar beluga de primeira! [A jornalista] Julia Ioffe encarregou-se de transmitir esses cálculos ginasianos para toda a anglosfera [de onde o Grupo GAFE – Globo-Abril-FSP-Estadão – COPIA TUUUDO]. Problema? Esses doidos “de jornal & televisão” cuidadosamente omitiram que a tal estrada incluía 50 pontes e 27 km de túneis em terreno de montanha… o que converte o custo, de estratosférico, para perfeitamente razoável. Mas... o que foi planejado para ser metáfora da corrupção de Sochi acabou por aparecer como metáfora do mais desatinado e infundado ataque contra Sochi.

Adler Railway Station
(parte dos "infames" US $8 bilhões da"estrada")

Foguete Soyuz (comunicações)

Gorki Gorod parte do Krasnaya Polyana (hotéis e comércio)

Os jornais e televisões de todo o mundo não se cansam de comparações com os $8 bilhões gastos durante os Jogos Olímpicos de 2010 no Canadá. Convenientemente, ninguém “noticia” que Whistler já era resort de ski de fama mundial, enquanto, em Sochi, toda a infraestrutura teve de ser construída do zero e em prazo relativamente curto.

Os custos reais relacionados aos Jogos Olímpicos de Sochi chegam a US$ 7 bilhões, dos quais a metade saiu do orçamento do estado. Não implica que ninguém tenha roubado – claro que houve roubo, porque a corrupção é problema real na Rússia, e é especialmente endêmico na indústria da construção [como em todo o planeta e também nos EUA e particularmante no Estado de São Paulo, Brasil].

Navalny criou um website inteiro sobre isso e coordenou campanha contra Sochi com Buzzfeed e o New York Times – que o jornal O Estado de S.Paulo, Brasil, COPIOU integral e imediatamente.

Mas o que mais chama a atenção é que, diferente dos níveis faraônicos de assalto aos cofres públicos que se deveriam esperar pelo tom apocalíptico-moralista das matérias “jornalísticas”, na maioria dos casos os gastos equivalem a algo entre 50%-100% dos custos “comparáveis” de projetos ocidentais (e selecionados só os casos mais notáveis já conhecidos). 

Não que seja “bom”, é claro. Mas absolutamente não é caso jamais visto na experiência ocidental. Em todos os casos, houve alguns casos criminosos que se converteram em processos judiciais, o que implica que a impunidade não é garantida. (A “vítima” mais famosa, Akhmed Bilalov, fugiu do país reclamando que havia sido envenenado – exatamente o que se poderia esperar dos barões-ladrões do fim da ex-União Soviética).

Hospedarias

Rampa para salto de esqui

Paisagem

A maior parte dos $50 bilhões investidos em  Sochi – cerca de 80%, aproximadamente – foram aplicados em projetos de infraestrutura para fazer de Sochi uma estação de ski padrão mundial que garantirá empregos para as agitadas populações do norte do Cáucaso, e como início de uma cultura de esportes de inverno na Rússia, que tente, pelo menos, fixar por aqui uma parte das patrióticas elites russas que passam o inverno em Courchevel.  

O segundo principal alvo de ataques é a “perseguição”, na Rússia, aos gays. Tem a ver, presumivelmente, com as novas leis russas que proíbem, para crianças, propaganda de práticas homossexuais – e nem faz qualquer diferença que até 2003 tenha havido leis semelhantes, por exemplo, na Grã-Bretanha (“Section 28”) e que a sodomia ainda fosse considerada crime em vários estados dos EUA, com certeza, até o mesmo ano.

Lembro essas coisas menos porque sejam importantes em si, mas para mostrar que os padrões morais que o “ocidente” considera tão essencial e fundamentalmente importantes só foram alcançados (ou abandonados?) na última década. Além do mais, grande parte do mundo rejeita muito mais furiosamente muitas dessas posições, que a Rússia. Por tudo isso, a campanha nessa direção acaba ganhando ares de tão absurda, arrogante presunção, que não há quem não suspeite de que, sim, há motivo bem sórdido, por trás dela. E quem pressuponha a “correção” e a “moralidade” ocidentais como parâmetro a seguir, que se informe, para começar, sobre Snowden e sobre a Síria.

Em terceiro lugar, e de longe a mais repulsiva, há a trolagem ocidental sobre “o terrorismo” em Sochi. Depois de vários ataques terroristas muito bem-sucedidos na Rússia, não faltaram “especialistas” para proclamar que ali estariam exemplos de que “a autocracia de Putin não está funcionando para os russos comuns” (Kathryn Stoner-Weiss); que os russos “não podem confiar na proteção de seu governo (David Satter), etc.. Por extensão, o Comitê Olímpico Internacional é selvagemente irresponsável por “por em perigo a segurança do público e dos atletas”, admitindo que se realizem jogos olímpicos na Rússia (Sally Jenkins).

Aleksei A. Navalny, o Detrator
(No Brasil há muitos, além da imprensa-empresa, é claro, 
vide Black Bloc, naovaitercopa e Banco Itaú p. ex.)

De fato, segundo o maior banco de dados sobre terrorismo no mundo, o número de mortos em ataques terroristas na Rússia caiu vertiginosamente na última década, e o movimento jihadista foi reduzido a uma sombra do que foi; hoje, explodir um ônibus num subúrbio de Volvogrado já é considerado grande façanha entre os jihadistas. Não quero desafiar a sorte e descartar completamente o risco, mas com o “anel de aço” instalado, monitoramento de todas as telecomunicações e cooperação com agências de inteligência de todo o mundo, como se vê na segurança montada para Sochi, é baixa a probabilidade de qualquer ataque terrorista.

Uma vez que os fatos não ajudaram, a “crítica” foi assumindo ares cada vez mais alucinados, distantes cada vez mais da realidade, mais ou menos como o supercomputador HAL, que se põe a balbuciar tolices infantilóides quando é desligado. Milhares de pessoas evacuadas, as casas delas destruídas e suas terras roubadas... e todos cuidam de não noticiar que cada família deslocada recebeu US $100 mil por pessoa. Parece até que Sochi foi erguida sobre os esqueletos dos Circassianos. OK. Se Sochi é um cemitério, o que dizer do continente norte-americano? Um mundo da morte?

A ideia de que Sochi seria resort subtropical inadequado” porque não tem neve... Ora bolas! Avisem lá, então, o pessoal da Bay Area da California, que esquia em Tahoe até o final de abril, e onde as temperaturas de fevereiro são significativamente superiores às da região de Sochi. Seja como for, as condições estão excelentes, agora, em Sochi, para esportes de inverno.

O recorde de fundo do poço foi atingido por Steve Rosenberg, da BBC, que fotografou duas privadas sanitárias lado a lado, e distribuiu sua peça para toda a imprensa-empresa privada (epa!) da anglosfera; o New York Times adorou e repetiu. (E no Brasil, o Grupo GAFE [Globo-Abril-FSP-Estadão], que vive de macaquear o subjornalismo universal, não perderia essa chance de fazer papel ridículo: a des-notícia das “privadas” ganhou manchete na revista Exame, da Editora Abril).

Foto das privadas de Steve Rosemberg (BBC)

Problema, só, que a foto foi tomada durante as construções. Mas, ora... por que negar a jornalistas de esgoto, a oportunidade de, de fato, se autofotografarem, pensando que fotografavam algum “fato”?!

Nada disso é para dizer que os Jogos Olímpicos de Sochi são algum monumento às virtudes do esporte e à fraternidade universal. Não são. Nada é. Desde a origem, na sábia Grécia, a questão sempre foi dinheiro, competição, vitória e prestígio. Putin, ele mesmo, disse claramente que um de seus objetivos era exibir ao mundo uma nova Rússia. Não há leis que proíbam que governos ocidentais movam campanha “de mídia” contra Sochi, que se recusem a enviar presidentes para as cerimônias de abertura – são atitudes mesquinhas, medíocres, que falam mais mal dos próprios autores, que de qualquer outro assunto. Que não apareçam. Não farão falta alguma.



Nota da redecastorphoto:
Todas as inserções feitas durante a tradução lá no Quiosque da Buzanfa estão em VERMELHO. As fotos podem ser visualizadas em tamanho maior; basta clicar sobre cada imagem.


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A hipocrisia como política externa

Para Luiz Alberto Moniz Bandeira, a espionagem é um elemento essencial na história dos EUA e a intromissão em assuntos internos dos outros países uma constante, ainda que negada 

Por Felipe Rousselet
Esta matéria faz parte da edição 127 da revista Fórum.
Compre aqui.
A NSA “monitora não só [as comunicações] do Brasil como também da Índia, potências que formam com a Rússia e China um grupo a que os Estados Unidos não pode se submeter nem controlar. E isso Washington, seja sob o governo de George W. Bush ou de Barak Obama, não aceita. Essa é a avaliação de Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira, doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e professor titular de História da Política Exterior do Brasil no Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB).
Bandeira, que ganhou o Troféu Juca Pato de Intelectual do Ano em 2005, por sua obraFormação do Império Americano, destaca um aspecto da espionagem que se relaciona com a política externa dos EUA o fato de o país ter aperfeiçoado vários tipos de operações de guerra psicológica e paramilitares. “Elas jamais deveriam ser atribuídas à CIA ou ao governo dos Estados Unidos, e sim a outras pessoas ou organizações.
A técnica consistia essencialmente na ‘penetration’ em buscar aliados na oposição interna e nos meios militares, cooptá-los e financiá-los, visando a influenciar, por meios encobertos, sua política doméstica e sua política exterior”, explica.
Confira a íntegra da entrevista, concedida por e-mail, clique AQUI.
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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A Globo prova que não apoiou o golpe de 1 de abril de 64 --- Enquetes Globo e PressAA --- Corruptália ri feliz longe das grades --- Quem vai contribuir com a vaquinha do Azeredo?

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PIG APOIOU DITADURA: 
AS MANCHETES DO GOLPE DE 64

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10/2/2014

ENQUETE DO DIA
Você acha que as doações aos petistas condenados no mensalão devem ser investigadas?
  • Sim, há suspeita pelo fato de os doadores não terem sido revelados
  • Não, as doações dos militantes do PT ocorreram de forma legal
  • Não sei, há outras prioridades para as autoridades

  • Sim, há suspeita pelo fato de os doadores não terem sido revelados69.0%
  • Não, as doações dos militantes do PT ocorreram de forma legal17.0%
  • Não sei, há outras prioridades para as autoridades14.0%
Total de votos: 30502
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PressAA

ENQUETE DO século
Você acha que as Organizações Globo devem pagar R$ 1 bilhão que sonegou de impostos? 
  • Sim, há suspeita de que vão dar calote
  • Não, não quero que a Globo quebre; sou ator de filme pornô e sei criar enquetes fajutas e factoides, tenho esperança de trabalhar na Globo
  • Não sei, não leio jornais, sou analfabeto [Se você é analfabeto, pergunte a alguém o que está escrito aqui e clique]

  • Sim, há suspeita de que vão dar calote97.0%
  • Não, não quero que a Globo quebre; sou ator de filme pornô e sei criar enquetes fajutas e factoides, tenho esperança de trabalhar na Globo2.0%
  • Não sei, não leio jornais, sou analfabeto [Se você é analfabeto, pergunte a alguém o que está escrito aqui e clique]1.0%
Total de votos: 30
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O TERROR DO NORDESTE


Triste o país que tem um Poder Judiciário como o nosso



Sinceramente, é muita má vontade que o MP, o Poder Judiciário, o PiG, seus leitores idiotizados têm com os governos do PT.Quando Lula tentou prorrogar o CPMF essa carniça todinha foi pra cima dele, até conseguir impedir a prorrogação do tributo.FHC criou e prorrogou o CPMF para abater a dívida pública e esses desgraçados não disseram nada, ao contrário, aplaudiram a iniciativa.Como foi mostrado na postagem anterior, Kassab aumentou o IPTU em quase 400% e essa turma que gosta de moleza não disse nada, ficaram todos caladinhos.Foi só Haddad aplicar o principio do imposto progressivo na cidade de São Paulo(paga mais IPTU quem tem bem de maior valor) e essa mesma gente que aplaudia Kassab caiu em cima do prefeito até fazer com que o Poder Judiciário(TJ-SP e STF) corrupto barrasse o aumento.Gente, todos os prefeitos do Brasil aumentaram o IPTU em 2013, isso é regra, por que, então, só Fernando Haddad não pode aumentar? O Poder Judiciário, ao invés de proibir o governo de aumentar tributo, tem mais é que acionar a TV Globo para pagar os R$ 1 bilhão que deve à União. Cada dia mais eu fico triste, indignado com certas coisas que estão ocorrendo no Brasil.


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08 Fev 2014

A notícia é do final do ano passado. Comi mosca em só publicar agora. Mas antes tarde do que nunca. É uma inicativa extraordinária do Sindicato de Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (Sind, em parceria com organizações em defesa dos direitos humanos.

Vou confessar uma coisa. Eu apoiei a outra chapa, por causa de conhecidos, mas agora me tornei um fã da nova gestão do Sindjor-RJ. A sua presidente, Paula Máiran, tem feito um trabalho brilhante, com muita garra e coragem.
*
Texto publicado no site do Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro:
Comissão da Verdade dos Jornalistas do Rio investigará relações de empresas com a ditadura

08 Fev 2014 

Acabo de receber um email do Marco Aurélio Mello, que mantinha o blog Do Lado de Lá, informando-me que Ali Kamel está lhe pedindo outra indenização (a primeira foi por causa de um conto seu, de ficção!), desta vez por causa de um post seu que trata de suas angústias pessoais. Ele está aflito, por razões óbvias. Mais gastos com advogado. É o mesmo problema que eu tenho. Que todos temos.

O Azenha quase fechou o Viomundo no ano passado, por causa justamente do assédio judicial de Ali Kamel, e igualmente aborrecido com os gastos que estava tendo com advogado. Seu caso chegou até o Senado, com intervenções de Roberto Requião, um dos raros parlamentares com coragem para defender os blogs.

Mello fechou seu blog exatamente por receio de mais bomba para seu lado. Não adiantou: dias depois de se despedir dos leitores, chega outro pedido de indenização, assinado por advogados de Ali Kamel. Vários outros blogueiros estão sofrendo processo do mesmo Kamel. Eu perdi boa parte da quinta-feira passada discutindo com meu advogado o processo que Ali Kamel move contra mim. A cada processo desses, a gente tem que pagar uma pequena fortuna para nos defender com alguma decência. Ou seja, os custos advocatícios são quase tão altos quanto a multa que Kamel quer nos impor.

(...)

Comissão de Direitos Humanos e Liberdade de Imprensa da ABI também já se manifestou publicamente em minha defesa, e contra a tentativa de Ali Kamel de me asfixiar financeiramente.

Até onde pensa chegar Ali Kamel? Vai fazer a Globo passar pelo vexame de levar uma repreensão da ONU?

Assuntos relacionados:

Leia a entrevista que fiz com Wadih Damous, presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, em que ele fala, entre outros assuntos, dessa tentativa de intimidação contra a opinião crítica. A gente conversou sobre o caso Kamel X blogueiros.

Essas são os posts em que explico o processo do Ali Kamel contra mim:

A íntegra do processo de Ali Kamel contra mim.

Quem quiser ajudar o blogueiro a se defender do assédio judicial do diretor de jornalismo da Rede Globo, basta fazer uma assinatura. Se não quiser assinar, mas só dar uma contribuição financeira, basta usar uma das contas informadas na página de assinatura.

Quem quiser dar uma força também para o Marco Aurélio Mello, entre no blog dele.

Leia também...

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB defende blogosfera

Esposa de Pizzolato dá entrevista a Paulo Moreira Leite

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[PressAA: "Mensalão Mineiro"?! Uai! Ocês vão engolir essa, mineirada?!]


07/02/2014 

Processo deve ser julgado no STF ainda no primeiro semestre deste ano.
Documento tem 84 páginas; para Janot, houve 'subversão' das eleições.


Mariana OliveiraDo G1, em Brasília

Eduardo Azeredo (PSDB-MG) (Foto: Brizza Cavalcante/Agência Câmara)
O deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG)
(Foto: Brizza Cavalcante/Agência Câmara)
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal(STF) nesta sexta-feira (7) as alegações finais do processo do valerioduto ["mensalão"] tucano, também conhecido como mensalão mineiro[?!]. No documento, Janot sugere a condenação do deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) a 22 anos de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
O documento tem 84 páginas e, segundo Janot, houve no caso "subversão" do sistema político-eleitoral.
O procurador também recomendou como punição ao parlamentar multa de 623 dias-multas de cinco salários mínimos cada dia - o valor é calculado com base no salário da época em que o crime foi cometido; em R$ 1998, era de R$ 130. A quantia estimada é de R$ 404.950 que passarão por correção monetária caso o STF atenda o pedido da Procuradoria.
(Para ler completo, clique no título)
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Mensalão Tucano: Aécio deve doar para Azeredo quitar a multa? Existe algum impedimento? Qual é o pó?!


Alcknazi: "Não acontece nada! Nada! Nada!"

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De: raman Kadal kadal 

Data: 9 de fevereiro de 2014 15:25
Assunto: Nosso livro chegou

Estimados amigos e amigas;

O meu livro chegou e já está a venda nas livrarias, o lançamento será feito aqui em Valença,BA dia 07/03/2014 no março mulher, onde receberei todos vocês junto com as operárias da CVI.

Foi uma árdua luta produzi-lo sem patrocínio e tudo foi feito quando enfrentava um momento de fogo na minha vida, minha esposa e amigos me estimularam como forma de vencer o medo e a ansiedade.

Hoje estou muito realizado, e tenho muitos projetos pela frente, vou convidá-los uma hora para juntarmos as forças.

Um forte abraço a todos 

Espero vocês no lançamento vou enviar o convite impresso!

Márcio Vieira 














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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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Saul Leblon erra no título, mas acerta no texto --- "O empregado tem carro e anda de avião. Estudei pra quê?" --- Vai rolar um rolezinho? --- Os donos do mundo e a fome de quem tem sede de justiça --- EUA/OTAN e a bronha terapêutica

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06/02/2014 - Copyleft

PT, 34 anos: o esquartejado ainda respira - e teima?

Da perplexidade ao ataque, passaram-se poucos dias até o impoluto Gilmar Mendes puxar a coleira da matilha que passou a farejar sem trégua.

por: Saul Leblon 


O deputado André Vargas (PT-PR) não foi orientado por um script publicitário a erguer o braço e cerrar o punho na presença da toga que se esponja no desfrutável papel midiático de algoz do PT.


Genoíno, que o antecedeu na afirmação simbólica de identidade e protesto, ou Dirceu, que assim também se confraternizou com os militantes solidários que o aguardavam na entrada da Papuda, tampouco  obedeceram aos alertas  de ‘luzes, câmera, ação!’


Milhares de petistas e não-petistas anônimos que fizeram chegar doações a Genoíno e Delúbio – e aqueles que repetirão a solidariedade a Dirceu e João Paulo, por certo não podem ser confundidos com coadjuvantes de uma peça eleitoral.


O significado desses sinais de vitalidade enviados do metabolismo profundo não apenas do PT, da esquerda em geral,  já foram sublinhados pela argúcia de vários analistas da blogosfera.


O que eles evidenciam deixou inconformados colunistas e togas engajados em anos de desqualificação diuturna do partido, de seu legado e  valores.


Depois de tanto sangrar, o esquartejado ainda teima –e respira?


Da perplexidade ao ataque, passaram-se poucos dias até o impoluto doutor duplo habeas corpus, Gilmar Mendes,  puxar a coleira da matilha que passou a farejar operosa e incansavelmente: em algum ponto há de se achar  uma cubana das doações.


O fato é que  eles não contavam com a sobrevida da solidariedade no espinhaço ferido  da esquerda. Tudo isso já foi dito e bem dito.


Faltou dizer  que parte expressiva desta esquerda também se surpreendeu.


Surpreendeu-se  ela com o efeito demolidor de algo esquecido na prática minuciosamente monitorada pela conveniência  do exercício do poder: a espontaneidade de André Vargas.


Sem falar da solidariedade sem hesitação a Genoíno e Delúbio  –que por certo inclui doações expressivas de instituições e personalidades, a exemplo do cheque de R$ 10 mil enviado pelo ex-ministro Nelson Jobim.


Mas nada que diminua a vitalidade do que verdadeiramente incomoda e sacode: milhares de doadores anônimos não esperaram uma peça publicitária para sair em defesa de quem personifica referências inegociáveis de sua visão de vida, de mundo e de Brasil.


A criatividade inexcedível do protesto espontâneo e o efeito demonstração incomparável da prontidão solidária hibernavam na memória algo entorpecida do PT.


Há mais de uma década desafiado a ser partido de massa e governo --  a bordo das sabidas contradições que a dupla jornada encerra, o partido impôs-se, compreensivelmente, o gesso da previsibilidade e as algemas do risco zero.


Ademais dos comedimentos  da responsabilidade  de ser governo, o próprio êxito dessa trajetória  -- reiterado nas urnas—instituiu um protocolo de autopreservação: ele delega ao pensamento publicitário a última palavra (não raro a primeira também) sobre o que o partido deve falar, quando e como fazê-lo.


Cabe a pergunta: que publicitário petista orientaria um dirigente a cerrar o punho, de braço erguido, diante da toga colérica, a essa altura do jogo? E quantos bancariam uma campanha massiva de doações aos incômodos condenados do chamado ‘mensalão’?


‘E pur si muove...’


A eficácia do improvável deveria inspirar arguições no pragmatismo que planeja a campanha presidencial deste ano.


Todo cuidado é pouco  –estão aí as togas, o jornalismo isento, os mercados sedentos, os netos oportunistas e os verdes convertidos no altar do tripé.


‘Não vai ter Copa’ é o mínimo que eles ambicionam.


Mas estão aí também a democracia e o desenvolvimento brasileiro perfilados  num horizonte de encruzilhadas imunes à receita de mais do mesmo em nova embalagem e sabores reciclados.


Aquilo que cabe em um script competente, mas exatamente por isso encilhado em baixos teores de ousadia e residual  espaço à mobilização, talvez seja suficiente para vencer o conservadorismo nas urnas de outubro.


Mas o será para liderar a transição do novo pacto de desenvolvimento necessário à construção da democracia social brasileira?


A ver.

Comentários destacados por PressAA:

Não gostei do título. Um prato cheio para a direita jogar na cara petista que realmente fomos fragmentados. Pelo contrário. A militância nunca foi atingida, tampouco o partido reduzido. Longe disso. Fomos injuriados, atacados, caluniados, cerceados, mas estamos intactos. So sorry!


Entendi que o título foi para ironizar a situação, quanto ao texto, irretocável, nada a acrescentar. Parabens!


o que gilmar não explica é a sua participação como beneficiário do mensalão tucano (185 mil reais) e o contrato de sua empresa com o tjba. além de outras cositas mas...
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10 DE FEVEREIRO DE 2014


O condômino é, antes de tudo, um especialista no tempo. Quando se encontra com seus pares, desanda a falar do calor, da seca, da chuva, do ano que passou voando e da semana que parece não ter fim.

Por Matheus Pichonelli*, na Carta Capital
À primeira vista, é um sujeito civilizado e cordato em sua batalha contra os segundos insuportáveis de uma viagem sem assunto no elevador. Mas tente levantar qualquer questão que não seja a temperatura e você entende o que moveu todas as guerras de todas as sociedades em todos os períodos históricos. Experimente. Reúna dois ou mais condôminos diante de uma mesma questão e faça o teste. Pode ser sobre um vazamento. Uma goteira. Uma reforma inesperada. Uma festa. E sua reunião de condomínio será a prova de que a humanidade não deu certo.

Dia desses, um amigo voltou desolado de uma reunião do gênero e resolveu desabafar no Facebook: “Ontem, na assembleia de condomínio, tinha gente 'revoltada' porque a lavadeira comprou um carro. ‘Ganha muito’ e ‘pra quê eu fiz faculdade’ foram alguns dos comentários. Um dos condôminos queria proibir que ela estacionasse o carro dentro do prédio, mesmo informado que a funcionária paga aluguel da vaga a um dos proprietários”.

A cena parecia saída do filme O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho, no qual a demissão de um veterano porteiro é discutido em uma espécie de "paredão" organizado por condôminos pouco afeitos à sensibilidade. No caso do prédio do meu amigo, a moça havia se transformado na peça central de um esforço fiscal. Seu carro-ostentação era a prova de que havia margem para cortar custos pela folha de pagamento, a começar por seu emprego. A ideia era baratear a taxa de condomínio em 20 reais por apartamento.

Sem que se perceba, reuniões como esta dizem mais sobre nossa tragédia humana do que se imagina. A do Brasil é enraizada, incolor e ofuscada por um senso comum segundo o qual tudo o que acontece de ruim no mundo está em Brasília, em seus políticos, em seus acordos e seus arranjos. Sentados neste discurso, de que a fonte do mal é sempre a figura distante, quase desmaterializada, reproduzimos uma indigência humana e moral da qual fazemos parte e nem nos damos conta.

Dias atrás, outro amigo, nascido na Colômbia, me contava um fato que lhe chamava a atenção ao chegar ao Brasil. Aqui, dizia ele, as pessoas fazem festa pelo fato de entrarem em uma faculdade. O que seria o começo da caminhada, em condições normais de pressão e temperatura, é tratado muitas vezes como fim da linha pela cultura local da distinção. O ritual de passagem, da festa dos bixos aos carros presenteados como prêmios aos filhos campeões, há uma mensagem quase cifrada: “você conseguiu: venceu a corrida principal, o funil social chamado vestibular, e não tem mais nada a provar para ninguém. Pode morrer em paz”.

Não importa se, muitas e tantas vezes, o curso é ruim. Se o professor é picareta. Se não há critério pedagógico. Se não é preciso ler duas linhas de texto para passar na prova. Ou se a prova é mera formalidade.

O sujeito tem motivos para comemorar quando entra em uma faculdade no Brasil porque, com um diploma debaixo do braço, passará automaticamente a pertencer a uma casta superior. Uma casta com privilégios inclusive se for preso. Por isso comemora, mesmo que saia do curso com a mesma bagagem que entrou e com a mesma condição que nasceu, a de indigente intelectual, insensível socialmente, sem uma visão minimamente crítica ou sofisticada sobre a sua realidade e seus conflitos. É por isso que existe tanto babeta com ensino superior e especialização. Tanto médico que não sabe operar. Tanto advogado que não sabe escrever. Tanto psicólogo que não conhece Freud. Tanto jornalista que não lê jornal.

Função social? Vocação? Autoconhecimento? Extensão? Responsabilidade sobre o meio? Conta outra. Com raras e honrosas exceções, o ensino superior no Brasil cumpre uma função social invisível: garantir um selo de distinção.

Por isso comemora-se também à saída da faculdade. Já vi, por exemplo, coordenador de curso gritar, em dia de formatura, como líder de torcida em dia de jogo: “vocês, formandos, são privilegiados. Venceram na vida. Fazem parte de uma parcela minoritária e privilegiada da população”; em tempo: a formatura de um curso de odontologia, e ninguém ali sequer levantou a possibilidade de que a batalha só seria vencida quando deixássemos de ser um país em que ter dente é, por si, um privilégio.

Por trás desse discurso está uma lógica perversa de dominação. Uma lógica que permite colocar os trabalhadores braçais em seu devido lugar. Por aqui, não nos satisfazemos em contratar serviços que não queremos fazer, como lavar, passar, enxugar o chão, lavar a privada, pintar as unhas ou trocar a fralda e dar banho em nossos filhos: aproveitamos até a última ponta o gosto de dizer “estou te pagando e enquanto estou pagando eu mando e você obedece”. Para que chamar a atenção do garçom com discrição se eu posso fazer um escarcéu se pedi batata-fria e ele me entregou mandioca? Ao lembrá-lo de que é ele quem serve, me lembro, e lembro a todos, que estudei e trabalhei para sentar em uma mesa de restaurante e, portanto, MEREÇO ser servido. Não é só uma prestação de serviço: é um teatro sobre posições de domínio. Pobre o país cujo diploma serve, na maioria dos casos, para corroborar estas posições.

Por isso o discurso ouvido por meu amigo em seu condomínio é ainda uma praga: a praga da ignorância instruída. Por isso as pessoas se incomodam quando a lavadeira, ou o porteiro, ou o garçom, “invade” espaços antes cativos. Como uma vaga na garagem de prédio. Ou a universidade. Ou os aeroportos.

Neste caldo cultural, nada pode ser mais sintomático da nossa falência do que o episódio da professora que postou fotos de um “popular” no saguão do aeroporto e lançou no Facebook: “Viramos uma rodoviária? Cadê o glamour?”. (Sim, porque voar, no Brasil, também é, ou era, mais do que se deslocar ao ar de um local a outro: é lembrar os que rastejam por rodovias quem pode e quem não pode pagar para andar de avião).

Esses exemplos mostram que, por aqui, pobre pode até ocupar espaços cativos da elite (não sem nossos protestos), mas nosso diploma e nosso senso de distinção nos autorizam a galhofa: “lembre-se, você não é um de nós”. Triste que este discurso tenha sido absorvido por quem deveria ter como missão a detonação, pela base e pela educação, dos resquícios de uma tragédia histórica construída com o caldo da ignorância, do privilégio e da exclusão.


*Matheus Pichonelli é formado em jornalismo e ciências sociais, é editor-assistente do site de CartaCapital.

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De...
Boletim de Atualização - Nº 358 - 11/2/2014
...para a PressAA...

“Rolezinho”: diálogo com ideias de Antonio Candido



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Direito à fantasia, equilíbrio social e desigualdade. Como alguns dos temas estudados pelo mestre ajudariam a compreender novo fenômeno das periferias
Por Max Gimenes
O tema do momento são os “rolezinhos”, idas em grupo de jovens da periferia aos shopping centers para se divertir. Todos os dias, novas entrevistas ou artigos pipocam na internet com a opinião de todo tipo de “especialista”. Para não falarmos dos nem sempre muito animadores comentários de internautas comuns em portais de notícia e em redes sociais.
Em meio à enxurrada renovada diariamente de informações e opiniões inéditas, inescapável nestes nossos tempos de domínio da internet, um abrigo tranquilo e fecundo para pensar de modo mais aprofundado os assuntos do momento talvez esteja off-line: mais precisamente, no seio das reflexões de velhos intérpretes do Brasil, que em vez do tratamento de informações fragmentadas e imediatas pensavam a realidade brasileira como um todo e mais a frio, o que lhes permitia atar pontas nem sempre perceptivelmente ligadas de um desenvolvimento histórico atípico como o nosso.
Com isso em mente, e com base em textos de autoria de um desses intérpretes “clássicos”, ocorreu-me a ideia de arriscar – sempre muito respeitosamente e admitindo de antemão a hipótese de equívoco e insuficiência – o que o sociólogo e crítico literário Antonio Candido, hoje com 95 anos, teria a dizer sobre o assunto.
Em relação a isso, uma coisa é certa: ele encararia o tema como fenômeno cultural e o abordaria no registro dos direitos humanos, na linha do que fez a respeito da literatura numa conferência ministrada em 1988 (“O direito à literatura”, publicada no livro Vários escritos). Nela, entendendo a literatura de modo amplo (“todas as criações de toque poético, ficcional ou dramático em todos os níveis de uma sociedade, em todos os tipos de cultura, desde o que chamamos folclore, lenda, chiste, até as formas mais complexas e difíceis da produção escrita das grandes civilizações”), Candido postula que, por se tratar de necessidade observada em todos os indivíduos e sociedades (apesar das diferenças de manifestação), sua satisfação deveria ser encarada como direito humano, a ser fixada de acordo com as condições objetivas de cada cultura. E o que os “rolezinhos” têm a ver com isso? Muita coisa, posto que, além de lazer, são manifestações culturais que trazem em seu bojo criações da ordem da fantasia, das quais todos temos necessidade de fruir, cada um escolhendo para tanto aquelas que lhe são mais acessíveis e parecem mais lhe dizer respeito.
No entendimento de Candido, a concepção dos direitos humanos implica a distinção entre bens compressíveis e incompressíveis, pois depende daquilo que classificamos como bens incompressíveis, isto é, que não podem ser negados a ninguém. Obviamente, a fixação da fronteira entre ambas as classificações não acontece por si só, mas através de permanente embate político entre diferentes visões de mundo. Para aqueles que, como nosso autor, prezam por valores humanistas e de justiça social, o pressuposto a ser adotado é claro: “reconhecer que aquilo que consideramos indispensável para nós é também indispensável para o próximo” – como, em nossa cultura, frequentar espaços de uso coletivo (o shopping, por exemplo), consumir, divertir-se.
Acontece que entre um tal pressuposto e a nossa sociedade existe contradição. A marca de nossa cultura é a instigação ao consumismo e à acumulação sem limites. Dito de outra maneira, o consumo não visa satisfazer necessidades determinadas, pois a necessidade abstrata se tornou o próprio consumo. Com isso, fica difícil manter o equilíbrio social, pois não é cabível concretamente considerar indispensável para o próximo algo ilimitado, até por uma elementar questão de sobrevivência (equivaleria a uma regressão ao chamado “estado de natureza”). A acumulação sem limites implica poder apropriar-se do que, em tese, deveria servir para a satisfação de necessidades do outro, o que significa que as necessidades criadas por nossa cultura não podem na prática ser satisfeitas em todas as camadas sociais. O consumo e a acumulação ilimitados só podem existir enquanto privilégios de uma minoria, a qual, por essa condição privilegiada, opõe-se às demais, exploradas, controlando-as quer pela força, quer pelas ideias. É esse o conflito lógico de interesses armado por nossa sociedade, a tal da “luta de classes” – que não precisa ser, para existir, um conflito aberto e do qual as partes tenham consciência.
A realização individual, levando adiante o raciocínio proposto por Candido, significa participar plenamente da sociedade à qual se pertença, podendo-se satisfazer razoavelmente as necessidades tanto materiais como simbólicas que ela propõe como possíveis e desejáveis. Como vimos, a capacidade generalizada de consumir tudo aquilo que é propagandeado como disponível a todos não é factível, e o mal-estar gerado por essa frustração contamina as manifestações culturais das camadas mais atingidas por esse desfavorecimento. Na periferia de São Paulo, esse mal-estar parece estar na gênese desse novo estilo “ostentação”, tão presente na moda e na música adotada e apreciada por esses jovens.
Está certo quem diz que eles, ao menos até agora, só têm buscado “se divertir” com seus rolês. Erra, porém, quem adota a postura anti-intelectualista implicada em negar toda e qualquer tentativa de teorização a respeito. Sem teoria não há interpretação de fenômenos, mas descrição e aceitação deles como parecem ser e como se fosse natural serem do modo como nos aparecem – um notório desperdício para uma espécie dotada de algo a que comumente nos referimos como “razão”. A pertinência de cada teoria aventada, aí sim, pode e deve ser avaliada caso a caso. Aqui nos interessa testar uma leitura do fenômeno baseada nas ideias de Candido, para ver se estas contribuem para sua interpretação.
Seguindo com nosso autor, é possível entender as criações culturais em geral como tentativas de organização do caos da experiência, o que, de quebra, lança também as bases do ideal de si a ser perseguido e eventualmente realizado por cada um. É por meio das criações culturais, afinal, que testamos hipóteses de como a vida, social ou individual, poderia ser, e vemos se funcionam. E também as comparamos com a realidade vivida. É isso o que faz, por exemplo, o “funk ostentação”, ao propor, para quem não sabe o que é isso, a hipótese de uma vida de consumo extravagante. Tal fenômeno musical é contraditório, e evidentemente há ressalvas estéticas a serem feitas. Uma delas é que a forma assumida pela figuração desse mal-estar não parece em si refutar, de nenhuma maneira, a hipótese que apresenta, reproduzindo com isso a ideologia dominante, segundo a qual o acesso universal ao consumo ilimitado é factível e livre de condicionantes sociais. Nessa medida, então, funcionaria como ideologia a favor da manutenção do atual estado de coisas, como falsificação da realidade, e não como algo revelador de sua essência.
Para quem acompanha o ponto de vista de Candido, os “rolezinhos” parecem então inscrever-se, na ordem social vigente, no âmbito dos direitos. As ações dos administradores de shopping, da Justiça e da Polícia Militar, ao tentar proibi-los, podem mostrar a esses jovens da periferia aquilo que as criações culturais como o “funk ostentação” não parecem até agora ter dado conta de fazer: que eles não são tão bem-vindos quanto imaginam no mundo do consumo, cujo “templo”, não à toa escolhido por eles como locus de diversão, são os shopping centers. Isso pode abrir caminho à politização do conflito e a uma eventual ação coletiva de questionamento, o que é razão de temor por uns e de aposta para outros, a depender da visão de mundo. E no debate público todos tentam, evidentemente, influenciar o rumo do fenômeno e seus desdobramentos no sentido daquilo que lhes convém.
Interessante notar que, ao não se resolver bem internamente às criações culturais lastreadas no estilo “ostentação”, a contradição já apontada entre o sistema sócio-econômico e os desejos dessa juventude periférica é devolvida para a realidade na forma de cobrança real desses jovens por participação quase ilimitada no consumo, o que pode desencadear choques e movimentos interessantes. Excelente exemplo de entrelaçamento de manifestações culturais e conflitos sociais. Aqui, porém, já estaríamos também recorrendo a um discípulo de Candido, Roberto Schwarz, o que talvez seja sinal de que, ao menos por ora, é melhor ficarmos por aqui.
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Facebooket

- E aí, meu, vai prum rolezinho nesse fim de semana?
- Qualé, meu! Isso é programa de babaca. Prefiro o churrasco e pagode na laje!

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“É MELHOR MORRER DE VODKA DO QUE DE TÉDIO.” (MAIACOVSKY)
660 indivíduos e 147 corporações controlam a economia mundial

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Mapa-mundi da riqueza


Um estudo da Universidade de Zurique revelou que um pequeno grupo de 147 grandes corporações transnacionais, principalmente financeiras e extrativistas de minério, na prática controlam a economia global. O estudo foi o primeiro a analisar 43.060 corporações transnacionais e desvendar a teia de aranha da propriedade entre elas, conseguindo identificar 147 companhias que formam uma"super-entidade"

O pequeno grupo está estreitamente interconectado através dos conselhos administrativos corporativos e constitui uma rede de poder que poderia ser vulnerável ao colapso e propensa ao "risco sistêmico", segundo diversas opiniões. O Projeto Censurado da Universidade Sonoma State da Califórnia desclassificou esta notícia sepultada pelos meios de comunicação e seu ex-diretor Peter Phillips, professor de sociologia nesta universidade, ex-diretor do Projeto Censurado e atual presidente da Fundação Midia Freedom/Project Censored, a citou em seu trabalho "The Global 1%: Exposing the Transnational Ruling Class" (1%: exposição da classe dominante transnacional), firmado com Kimberly Soeiro e publicado em Projectcensored.org.

Os autores do estudo são Stefania Vitali, James B. Glattfelder e Stefano Battinson, investigadores da Universidade de Zurique (Suíça), que publicaram seu trabalho em 26 de outubro de 2011, sob o título "A Rede de Controle Corporativo Global" (The Network of Global Corporate Control) na revista científica PlosOne.org.

(...)

Estima-se que a riqueza do mundo total está em torno dos 200 bilhões de dólares, com EUA e Europa retendo, aproximadamente, 63%. Para estar entre a metade mais rica do mundo, um adulto necessita apenas de 4.000 dólares em ações resultadas de dívidas. Um adulto requer mais de 72 milhões para pertencer aos 10% superiores de proprietários globais de riqueza e mais de 588 milhões para ser membro do 1%. Em 2010, o 1% superior dos mais ricos do mundo tinha ocultado mais de 21 a 32 bilhões de dólares em contas bancárias secretas isentas de impostos por todo o mundo [4].

Enquanto isso, a metade mais pobre da população global conjunta possui menos de 2% da riqueza global [5]. O Banco Mundial divulgou em 2008 que 1,29 bilhões de pessoas viviam em extrema pobreza, com menos de 1,25 dólar por dia, e outros 1.200 milhões mais viviam com menos de 2 dólares por dia [6]. Starvation.net reportou que 35 mil pessoas, principalmente crianças pequenas, morrem de fome por dia no mundo todo [7].

O número de mortes desnecessárias excedeu os 300 milhões durante os últimos 40 anos. Os granjeiros de todo o planeta produzem mais que o suficiente de comida para alimentar adequadamente o mundo inteiro. A produção global de grãos de 2007 cresceu a 2,3 bilhões de toneladas, 4% mais que no ano anterior, mas cada dia um bilhão de pessoas passam fome. Grain.org descreve as razões básicas da fome atual no artigo "As corporações todavia estão fazendo uma matança por fome": enquanto os granjeiros produzem bastante comida para alimentar o mundo, os especuladores destes commodities e os grandes comerciantes de grão como Cargill controlam os preços e a distribuição global de alimentos [8].

(...)

Mesmo na profundidade do 1% da elite rica está o que David Rothkopf chama de superclasse. Rothkopf, ex-diretor de Kissinger Associates e comissionado como subsecretário de comércio para políticas comerciais internacionais, em 2008 publicou seu livro “Superclasse: a elite do poder mundial e o mundo que está criando”[32]. Segundo Rothkopf, os superclasse constituem aproximadamente 0,0001% (milionésima) parte da população mundial e compreende entre 6 a 7 mil pessoas, ainda que alguns digam 6.660. São aqueles que assistem cada ano o Fórum Econômico Mundial de Davos, voam ou navegam em jatos privados e iates, incorporam capital monetário, entrelaçam megacorporações, desenham políticas para a elite do mundo em cima da pirâmide do poder mundial.

94% dessa superelite é do sexo masculino, predominantemente “branca”, e sobretudo vindos da América do Norte e Europa. Essas pessoas que definem as agendas na Comissão Trilateral, Grupo de Bilderberg, G-8, G-20, OTAN, Banco Mundial e OMC. Provenientes dos níveis mais altos do capital financeiro, corporações transnacionais, governos, militares, acadêmicos, ONGs, líderes espirituais e outras elites na sombra. As elites na sobra incluem, por exemplo, as políticas profundas de segurança nacional em conexão com os cartéis de droga, que anualmente extraem 8.000 toneladas de ópio em zonas de guerra dos EUA, depois dos lavadores de 500 bilhões de dólares que utilizam bancos transnacionais, metade deles estabelecidos nos Estados Unidos. [33]

Os multimilionários e o 1% global são similares aos donos de plantações coloniais. Sabem que são uma pequena minoria com extensos recursos e poder, mas igualmente devem se preocupar continuamente em evitar que as massas exploradas entrem em rebelião. Como resultado dessa insegurança de grupo, os superclasse trabalham duro para proteger essa estrutura de riqueza concentrada. A proteção do capital é a principal razão pela qual os países da OTAN explicam 85% dos gastos para a defesa do mundo, com os EUA gastando mais em militares do que o resto do mundo combinado [34]. O temor de rebeliões e outras formas de distúrbios motivam a agenda global da OTAN na guerra antiterrorista [35]. A declaração da cúpula da OTAN 2012 em Chicago diz:

"Como líderes da aliança estamos determinados a assegurar que a OTAN conserve e desenvolva suas capacidades necessárias para realizar sua tarefa essencial de defesa coletiva, gestão de crise e cooperação em segurança e, de tal modo, desempenhar um rol essencial em promover a segurança no mundo. Devemos resolver essa responsabilidade enquanto enfrentamos uma grave crise financeira e nos corresponde adentrarmos em desafios estratégicos. A OTAN permite que juntos conquistemos maior segurança do que se qualquer um pudesse atuar sozinho.

Confirmamos a importância de continuar um vínculo transatlântico forte e a solidariedade como Aliança, assim como o significado de compartilhar responsabilidades, papeis e riscos a fim de resolver juntos os desafios dos aliados norte-americanos e europeus (...) Com confiança fixamos a meta para as forças da OTAN 2020: frotas moderas e firmemente conectadas e equipadas, treinadas, exercitadas e comandadas de maneira que possam atuar juntas, como sócios, em qualquer ambiente". [36]

A OTAN está emergindo rapidamente como força policial da classe corporativa transnacional. Enquanto a CCT emergia mais decididamente a partir dos anos 80, a OTAN começava operações mais amplas, coincidindo com a queda da União Soviética (URSS). A OTAN primeiro se aventurou nos Bálcãs, onde continua presente, e logo se instalou no Afeganistão. A OTAN começou uma missão de treinamento no Iraque em 2005, recentemente conduziu operações na Líbia e, desde julho de 2012, considera uma operação militar na Síria. (N.d.T.: Até o presente momento Bashar al-Assad vem conquistando importantes vitórias para a soberania de seu país frente a miríade de chacais que rodeiam a Síria).

Está claro que os superclasse usam a OTAN para a sua segurança global. Isso é parte de uma estratégia de expansão da dominação militar dos EUA ao redor do mundo, enquanto o império militar-industrial-midiático EUA/OTAN atua a serviço da classe corporativa transnacional para a proteção do capital internacional em qualquer lugar do mundo [37].

Os sociólogos William Robinson e Jerry Harris anteciparam essa situação em 2000, quando descreveram "uma mudança no estado de bem-estar social ao estado de controle social (polícia) somado à expansão das forças de segurança pública e privada, o encarceiramento massivo de populações excluídas, novas formas de apartheid social e legislação anti-imigrante [38]. A teoria de Robinson e Harris previu exatamente a agenda da superclasse global de hoje, incluindo:

- Continuidade por parte de Obama da agenda do estado policial de seus antecessores, Bush pai, Clinton e Bush filho.

- Agenda de dominação global de longo alcance, que utiliza forças militares dos EUA/OTAN para desencorajar a resistência dos Estados e manter políticas internas de repressão, ao serviço da manutenção da ordem do sistema capitalista.

- A consolidação contínua do capital em todo o mundo, sem interferência dos governos nem de movimentos sociais [39].

Além disso, essa agenda levou ao empobrecimento posterior da metade mais pobre da população do mundo, e uma implacável queda em espiral dos salário para todo o mundo do segundo escalão, incluindo alguns do primeiro escalão [40]. Este é um mundo que faz frente às crises econômicas, onde a solução neo-liberal é gastar menos em necessidades humanas e mais em forças de segurança [41]. É um mundo das instituições financeiras comportando-se como alienadas, onde a resposta à quebra consiste em imprimir mais dinheiro mesiante facilitações quantitativas, com bilhões de novos dólares produzindo inflação.

Como diz Andrew Kollin em State, Power and Democracy "há uma dimensão orweliana na perspectiva do governo (primeiro de Bush depois de Obama), que escolheu ignorar a lei, e no lugar, criar decretos para legitimar ações ilegais, dando permissão a si mesmo para atuar sem intenção alguma de compartilhar o poder de acordo com a Constituição ou o direito internacional" [42].

E em Globalization and Demolition of Society, Dennis Loo escreve: "Ao final de contas a divisão fundamental da nossa sociedade é entre aqueles cujos interesses estão na dominação e seus planos de monopolizar a sociedade e os recursos do planeta e aqueles interessados na exploração desses recursos para o benefício de todos, não de alguns" [43].

O Movimento Occupy usa como conceito principal o slogan "o 1% versus os 99%" em suas manifestações, perturbações e desafios às praticas da classe corporativa transnacional, em cujo interior os superclasse globais constituem um elemento chave para levar adiante a agenda da superelite para a guerra permantente e o controle social total. Occupy é exatamente o que mais temem os superclasse, um movimento democrático global que denuncie a agenda do CCT e a continuidade do teatro das eleições de governo, onde os protagonistas apenas mudam de roupa mas continuam os mesmos. Enquanto Occupy mais se negue cooperar com a agenda dos CCT e mobilize mais ativistas, é mais provavel que o sistema inteiro de dominação caia de joelhos sob o poder popular de movimentos democráticos

(Para ler completo, clique AQUI)

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SOU UM TETRAPLÉGICO A TUDO FAZER, PARA NÃO CENTRAR A MINHA LUTA EM TORNO DOS DIREITOS E BENEFÍCIOS RELACIONADOS COM A MINHA DEFICIÊNCIA, E SIM EM TORNO DA IGUALDADE DE OPORTUNIDADES PARA EXERCER OS MESMOS DIREITOS QUE QUALQUER OUTRO CIDADÃO.

Acompanhantes Sexuais Diplomadas para Deficientes


Eles são enfermeiros, massagistas, terapeutas ou artistas. Têm entre 35 e 55 anos e foram formados para responder às necessidades sexuais de pessoas sofrendo de uma deficiência física. Uma tarefa delicada, sobretudo pelo facto de a sexualidade de deficientes ser geralmente rejeitada pela sociedade e alvo de fortes preconceitos. 


Para responder às necessidades dos novos pacientes, a Associação Sexualidade e Deficiência Pluriels na Suíça francesa (SEHP) acaba de formar seu primeiro grupo de assistentes sexuais diplomados. Em breve, os seis homens e quatro mulheres irão acompanhar os vinte profissionais já activos na Suíça de expressão alemã, quebrando dessa forma um tabu duplo: o da sexualidade e da deficiência física. 



O projecto começou em 2002, quando a organização de apoio Pro Infirmis elaborava um programa educativo nesse sentido. Na época, a novidade havia tido tal impacto mediático, que inúmeros doadores decidiram anular suas doações. A justificativa: muitos qualificavam a assistência sexual para deficientes como uma "forma latente de prostituição". 



A consequência para a Pro Infirmis foi a perda de 400 mil francos em poucos meses e a decorrente decisão de interromper o projecto. Dois anos mais tarde, e seguindo o impulso da sua presidente Aiha Zemp – ela própria deficiente – a FABS decidiu retomar a ideia e inaugurou a primeira formação para assistentes sexuais. Hoje em dia, cinco anos após o lançamento, o balanço feito por Aiha Zemp é largamente positivo, mesmo se críticas ainda são ouvidas. 



Rejeitado nos países católicos, como a Itália, esse trabalho está longe de ser um pioneirismo helvético. Outros países, como a Holanda, Alemanha e Dinamarca, também têm serviços semelhantes. Já nos anos de 1980, eram formadas nos Estados Unidos e no norte da Europa profissionais para apoiar deficientes nos seus desejos sexuais. O trabalho chega mesmo a ser custeado pelos seguros de saúde em alguns países escandinavos. 



"Não temos um catálogo de apresentação", explica Catherine Agthe Diserens, presidente da SEHP. "Cada caso é único e deve ser avaliado separadamente para melhor compreender o que as pessoas que nos procuram necessitam e como podemos ajuda-las a se sentir melhor". Um diálogo que se constrói também através da ajuda de educadores e da família, a partir do momento em que o grau de deficiência o exige. 



Da massagem erótica às carícias, até o strip-tease ou masturbação: o leque proposto é extenso e responde simplesmente às necessidades de uma intimidade geralmente reprimida e mesmo estigmatizada. "Cada assistente oferece com empatia e respeito um pouco de ternura contra uma remuneração que vai de 150 a 200 francos por hora", relata Catherine Agthe Diserens. "Por vezes, o trabalho é simplesmente descobrir o prazer de reencontrar uma funcionalidade perdida após um acidente, enquanto que, em outras circunstâncias, a relação pode ir até uma relação oral ou a penetração." 



"Solicitar a ajuda de assistentes sexuais não é a solução para cada problema, mas isso permite cobrir um vazio, cuja existência até então era negada", lembra Aiha Zemp. 



Ao contrário da prostituição, o acompanhamento sexual de deficientes só pode ser iniciado após um trabalho pontual de educação, orientado pelo respeito ao outro, pela ética e a escuta. "Os assistentes sexuais devem ser pessoas equilibradas, conscientes da sua própria sexualidade e não sentir desconforto com a deficiência. Além disso, eles devem manter outro trabalho a tempo parcial. Também é preciso informar os próximos da sua escolha profissional", detalha Dieserens. 



"É uma experiência transtornadora. Colocamos tudo em questão: nossas ideias, nossa relação com o corpo e outros", revelava Jacques, um assistente sexual que acaba de receber seu diploma, durante uma entrevista à rádio. 



Casado, pais de três crianças, Jacques relata que sua esposa apoiou sua decisão com naturalidade, sobretudo devido aos limites fixados por ele próprio desde o início: "Me dedico ao corpo, à pele, aos órgãos dessas pessoas. Não posso lhes negar massagens, carícias íntimas, mas não chego à penetração. O beijo – e o resto – está reservado a uma só pessoa bem determinada na minha vida." 



A formação dura 18 dias, distribuídos por um ano, e acrescida de uma dezena de horas de trabalho em casa. Os custos chegam a 4.200 francos, o que mostra a motivação dos que escolhem o caminho. 



Apesar do reconhecimento de muitos, a formação continua sendo difícil de explicar à família e até mesmo a si próprio. O fato de que, de um ponto de vista legal, o trabalho de assistente sexual seja assimilado à prostituição e esteja impregnado de uma conotação negativa não facilitam. 



Mas para Aiha Zemp, esses profissionais estão apenas levantando o véu de um universo oculto, feito de desejos rejeitados e perturbações afetivas. Um mundo que deve ser abordado com um olhar diferente, ao se tratar de deficientes físicos. Uma diferença que tem um grande valor para aqueles que, como Jacques, conseguem transpor a deficiência e os temores que muitas vezes ela inspira para começar a escutar a necessidade íntima de ternura. 

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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Black Blocs: De rebeldes sem causa a miseráveis pagos para fazer o serviço sujo --- Amigos do Zé Dirceu: Está na rede a campanha "Apoio Zé Dirceu"

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em "Protestos espontâneos" e Black Blocs sem cabresto

Terça-feira, 10 de dezembro de 2013


Dizem que a função dos Black Blocs é a de proteger o movimento social, mas sem terem sido convocados para tal função. Sendo assim, estariam agindo como traficantes ou milicianos que se autoelegem “protetores” das populações faveladas contra arbitrariedade policial. É isso?

Dizer que a ação dos Black Blocs no “levante de junho” era a “autodefesa” dos manifestantes só teria sentido se fossem elementos preparados e designados por grupos específicos de manifestantes, com o propósito de lhes dar cobertura: sindicatos, partidos políticos, entidades comunitárias etc. Afinal, “autodefesa” é defesa de si próprio. Para justificar o emprego do termo, já houve quem recorresse ao caso do movimento grevista dos professores no Rio de Janeiro:

A SEPE, sindicato dos professores em greve no Rio, foi a única organização capaz de compreender até o momento o que são e como agem os Black Blocs. A SEPE abriu diálogo, homenageou e foi defendida pelos Black Blocs.” [“Para entender os Black Blocs, a autodefesa popular”]


O autor passa o tempo todo repetindo que “Black Bloc” não é grupo, mas, sim, uma “tática”. Ora, “tática” é teoria, método, que poderia ser adotado por qualquer dos grupos manifestantes. Portanto, se o autor quisesse falar de teoria, arte de combate, ataque e defesa, até aí tudo bem, então, que tratasse da questão e até lançasse um manual de guerrilha; mas tentar justificar a participação dos Black Blocs pela “eficiência” do método é bobagem, é forçar a barra, é agitar os neurônios White Blocs. 

Outra argumentação falaciosa dos defensores dos Black Blocs é a de que estes não teriam lideranças, como se toda liderança fosse nociva. Então, para justificar a “excelência” do movimento “acéfalo” (feito só de braços pra jogar coquetel molotov e pernas pra correr), citam pelegos e demagogos. Ora, isso é como desqualificar uma boa educação familiar sob a liderança e orientação dos pais, apontando apenas as condutas de pais ausentes, até omissos, e as consequentes atitudes dos filhos.

O único movimento comunitário que conheci em minhas andanças Brasil adentro, o qual rejeitava a “liderança personalizada”, foi o Movimento de Reivindicação da Bomba do Hemetério (MRBH), no Recife, no final dos anos 1980, uma instituição que congregava cerca de 30 entidades comunitárias da Zona Norte da capital pernambucana, era (é?) uma espécie de conselho de entidades comunitárias. 

A filosofia do movimento, em relação às suas lideranças, era a de “líder ocasional”, líder por tema, por objeto de reivindicação; na verdade, responsabilizava-se determinado elemento do grupo pelo encaminhamento de determinadas causas, baseando-se no grau de conhecimento e habilidade que ele revelasse, quer dizer, considerava-se líder aquele que, momentaneamente, parecia ser o mais apto a organizar determinada causa. Era mais ou menos assim que as coisas funcionavam. E a imprensa e políticos até que tentavam cooptar as lideranças, mas o grupo policiava os sujeitos. 

Naquela época, o movimento somente sobreviveu porque tinha o apoio do governo Arraes. Fui líder “supremo” daquele movimento durante uns 3 anos, porque exercia o único cargo instituído, o de secretário, responsável pelo registro histórico dos atos e palpiteiro-mor; manobrava as massas e desmobilizava as tentativas de desvirtuamento das causas. 

Quem quiser conhecer um pouco mais sobre a atuação do MRBH no final dos anos 1980, pode consultar os arquivos e bibliotecas da Universidade de Amsterdam, Holanda, as obras do saudoso professor Williem Assies, ou ir ao Recife e visitar a Bomba do Hemetério, hoje um dos bairros incluídos no roteiro turístico da cidade, com seus bares, casas de show e restaurantes típicos.

Fernando Soares Campos

Editor-Assaz-Atroz-Chefe
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Colunista
11/02/2014 - Copyleft 
Antonio Lassance


Ao contrário do que pretendia, não é o Psol que parece estar influenciando os Black Blocs. São os Black Blocs que estão dando a linha do Psol.


O Psol cometeu o grave erro de se associar aos Black Blocs. Das duas, uma: ou o partido assume o equívoco publicamente, revê sua aliança explícita com os mascarados e se afasta desse grupo de uma vez por todas, ou ele que se prepare para ser duramente rejeitado na política pelos setores democráticos.

Se o Psol tem uma convicção a defender, que o faça. O que se viu desde a morte do cinegrafista Santiago Andrade é um partido que finge que não tem responsabilidade sobre o ocorrido e, tal qual um Black Bloc, mascara suas posições na hora de enfrentar a sociedade.

Após as manifestações de junho de 2013, quando foi expulso dos protestos como tantos outros partidos, o Psol estreitou sua relação com os Black Blocs. Mas continua posando de bom moço na hora de dar entrevistas. 

Membros de sua Executiva defendem as táticas de violência de rua dos Black Blocs, enquanto seus deputados citam candidamente a não-violência de Gandhi e lamentam a morte do cinegrafista.

Ao contrário do que pretendia, não é o Psol que parece estar influenciando os Black Blocs. São os Black Blocs que estão dando a linha do Psol.

Pouco importa se o sujeito que disparou o rojão que vitimou Santiago Andrade é ou não do gabinete de Marcelo Freixo (Psol-RJ), se é ou não filiado ao Psol, se votou ou não no Psol, se receberá ou não assistência jurídica de algum parlamentar do Psol. 

O que importa é a posição política, oficial ou oficiosa, que o Psol tem empunhado nas ruas, não apenas ao lado, mas de mãos dadas com os mascarados.

Por mais que tente tapar o sol com a peneira, está evidente que o Partido flertou com os Black Blocs. Brincou com fogo e se queimou, mas ainda não se arrependeu.

O cinegrafista da Band era, antes de tudo, uma pessoa comum, um cidadão brasileiro, um trabalhador.

O criminoso que tirou a vida dessa pessoa e que irá provavelmente reclamar da criminalização dos protestos não atacou ícone algum da imprensa burguesa.

Não fez sequer cócegas em qualquer corporação midiática.

Não chegou nem perto de atacar qualquer rede de comunicação.

Ele simplesmente atacou e destruiu um trabalhador. Alguém que era feito da mesma substância que as crianças, jovens, idosos, trabalhadores e estudantes da estação de trem onde também foi explodido um rojão desse mesmo tipo, horas antes.

As pessoas da estação tiveram a sorte que faltou ao cinegrafista.

Na página do Psol, até romper o dia da morte de Santiago Andrade, não havia sequer uma única nota do Partido sobre o episódio.

Até mesmo os Black Blocs do Rio de Janeiro divulgaram um comunicado lamentado a “infelicidade” pela morte do cinegrafista. O Psol não chegou a tanto.

Seus parlamentares juram que são adeptos da não violência, mas esperaram o cinegrafista estar em coma para dar as primeiras declarações.

Marcelo Freixo demorou ainda mais. Só abriu o bico para esboçar alguma explicação quando alguém lançou contra ele a acusação de ter relações diretas com o agressor.

Ou seja, resolveu romper o silêncio com  intuito de defender a si próprio. Já não se fazem mais revolucionários como antigamente.

Enquanto aguardamos a nota oficial do Partido sobre o incidente, é possível entender qual é a do Psol com os Black Blocs com a leitura do esclarecedor texto “Tática Black Bloc: condenar, conviver ou se aliar?”. (P.S. No decorrer do dia de ontem (11), o texto desapareceu da página do Psol, mas ainda aparece linkado na página do partido no Facebook)

O texto é assinado por ninguém menos que o Secretário de Organização da Executiva Nacional do PSOL, Edilson Silva.

A resposta do membro da Executiva é a de que o Psol deve conviver e aliar-se para tentar ganhar adeptos entre os Black Blocs.

O Secretário Nacional do Psol é um verdadeiro apaixonado pelos mascarados. Certamente contagiou muitos outros de sua organização.

Diz que os Black Blocs têm como “diferencial mais saliente, e porque não dizer sedutor” “a coragem e o desprendimento com que se lançam diante da repressão estatal."

Acrescenta: "não nos parece que o conceito da tática Black Bloc seja algo retrógrado ou mesmo indesejável em essência e propósitos originais. É algo progressivo, politicamente moderno, trazido pelas mãos da dialética na história”.

Vale grifar o “progressivo” e o “moderno”.  O “trazido pelas mãos da dialética na história” bem poderia ter sido abreviado com um “inexorável”.

"A tática existe e veio pra ficar, gostem ou não a direita, a esquerda e quem mais quiser dar palpites”, diz Edilson Silva.

Tendo citado a direita, a esquerda e os palpiteiros, ao Psol só sobrou mesmo o centro. Ou seja, sobrou espaço suficiente para tocar fogo em rojões, mirando a cabeça das pessoas, e lançar coquetéis molotovs sobre policiais, durante a noite; e de dia fazer acordos com o PSDB, o PPS e o DEM nas votações do Congresso, como tem sido a praxe do partido.

O Secretário do Psol enaltece os Black Blocs e denuncia “as escaramuças de falsos representantes em uma esfarelada democracia de faz de conta”.

Acho que Randolfe Rodrigues, Chico Alencar, Marcelo Freixo e tantos representantes esfarelados do Psol precisam dizer alguma coisa para se defender. De preferência, algo que não seja faz de conta, como quer o entusiasta dos fogos de artifício.

A recomendação expressa, até que apareça alguém que diga algo em contrário, é a de colocar "os movimentos e partidos da esquerda coerentes, como o PSOL, dialogando com a tática Black Bloc, respeitando todas as táticas e o máximo possível as sensibilidades mais positivas da opinião pública e da consciência das massas”, “disputando a hegemonia”.

Interessante o texto falar em coerência, sensibilidade e consciência, três coisas que andam em falta no Psol.

“Talvez esteja aí o nosso desafio nesta questão da tática Black Bloc", conclui a bula psólica.

“Quem mais deve estar preocupado com isto são os governos que já estavam acostumados com conflitos de resultados previsíveis".

Engraçado; por um momento, imaginamos que quem deveria estar preocupado com esses resultados previsíveis deveria ser o Psol.

Nada disso. Os estandartes do Psol estão muito à vontade servindo de pano de fundo da ação direta dos cavaleiros das trevas, dos justiceiros das ruas que agem contra tudo e contra todos: contra o capital e contra os trabalhadores - trabalhadores como Santiago Andrade e como o Seu Itamar Santos, aquele que teve o fusquinha queimado com a família dentro, escapando por pouco de uma tragédia.

Eis a turma que o Psol acha progressista, moderna e que veio pra ficar.

Aí está o que o Partido Socialismo e Liberdade hoje defende, seja quando fala, seja  quando cala.

Está na hora de uma mobilização suprapartidária que condene a violência como tática de luta política. Quem sabe o Psol adira e isso sirva para passar um recado efetivo, à sua militância, de abandono da aliança com os mascarados. 

Mas se, ao contrário, o Psol está cansado de ser um partido que duela com as armas da democracia e preferiu virar um grupelho que ataca o primeiro que aparece pela frente, que fique com seus Black Blocs e faça bom proveito.

 
(*) Antonio Lassance é cientista político.


E mais...



11/02/2014  por: Saul Leblon 
O partido que assentiu com reservas à Carta de 1988 tornou-se o principal guardião e o mais fiel artífice de suas conquistas, ora carimbadas, a exemplo dele, de estorvo à eficiência dos mercados. Do que menos a democracia brasileira precisa nesse momento é de um rojão homicida, que unifique o conservadorismo em defesa de uma regressividade camuflada de ordem e progresso.
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Black Blocs querem desestabilizar 

a democracia a serviço dos "sem votos"


- por Edgar Borges Júnior

Sobre o assassinato (sim, chamemos as coisas pelo nome, o cara não estava andando na rua, infartou e morreu) do cinegrafista Santiago Andrade, cabem algumas considerações:

1 - Alguns vem falar que não se deve criminalizar os movimentos sociais por conta do assassinato. E desde quando é movimento social andar com rojão na mochila? Com soco inglês, mascarados? Lula, José Rainha, João Pedro Stédile, Betinho, Dom Paulo Evaristo Arns, FHC nas passeatas pelas Diretas Já, todos, fizeram seus protestos, os seus movimentos sociais, sem violência e de cara limpa.

2 - Esse "movimento social" dos black blocks reivindica o quê? Representa quem? Quem delegou representação a eles para destruir pontos de ônibus, lixeiras, lojas e assassinar cinegrafistas e queimar o Fusca de um trabalhador quem voltava da igreja com a família? 

Desde quando alguém lhes outorgou o direito de exercer a violência como forma de protesto? Até disposição em contrário, só o Estado tem o monopólio do uso da violência, pois se cada um usasse a violência que lhe é inerente e potencial, teríamos a lei de Talião, olho por olho, dente por dente. Então, para o bem e para o mal, fica o uso da violência reservado apenas para o Estado.

3 - "Temos que garantir a liberdade de expressão". Ah vá? E desde quando a liberdade de expressão, dentro de uma democracia, pode ser usada como o gérmen de destruição do seu próprio sistema? 

Aos defensores intransigentes da liberdade de expressão, vai lá na Alemanha defender Hitler e o Nazismo pra ver o que lhe acontece. Que raios de liberdade de expressão é essa que me permite soltar rojões no meio da multidão, em direção das pessoas, e matar uma delas?

4 - "Ah, mas a PM mata muito mais". Ah vá(2)? E quem aqui não protesta contra os assassinatos cometidos por policiais, geralmente contra a juventude negra nas periferias?



E desde quando dois erros fazem um acerto? Ou agora virou competição: se a PM matar uma pessoa, o "movimento social" (e não consigo parar de gargalhar quando escrevo movimento social para os black blocks) tbem tem o direito de fazê-lo?

5 - Só não vê quem não quer: a atuação desse "movimento social" dos black blocks tem como tarefa única embaralhar o processo eleitoral e evitar a reeleição da Dilma no primeiro turno. Com todo o apoio da mídia, da direita (tanto a partidária, como a enrustida) e a outra face da direita, os partidos trotskistas de extrema esquerda. 

A quinta-coluna marcha com força no Brasil, se pretendendo como esquerda revolucionária, mas que só atravanca os avanços sociais para a maioria da população. E o mais triste é saber que esses vagabundos pegam jovens na periferia e pagam uma grana pra eles irem barbarizar no meio desses "protestos".



6 - Primavera árabe, movimentos na Espanha, Egito, Síria, Ucrânia, todos tem um ponto em comum: desestabilizar governos não alinhados com o imperialismo americano. Onde os black blocks atuaram, ou a direita venceu as eleições seguintes, ou se instalou uma ditadura que defende os interesses dos EUA. Como esse ano temos eleição no Brasil, é aqui que eles estão atuando com toda a força.

7 - Que a mídia e a direita recebem apoio financeiro e logístico do capital financeiro mundial para atuar no Brasil pelos seus interesses e contra a nossa pátria, é sabido desde a ditadura militar. Ou o quê os exilados e "comunistas" FHC e Serra foram estudar nos EUA? 

O que ninguém diz, em alto e bom som, e que com certeza acontece, é que a extrema-esquerda trotskista tbem está na mesma lista de pagamentos por serviços prestados. Como bem demonstrou o miserável Plínio, ao apoiar o "esquerdista" José Serra contra o Fernando Haddad.

8 - Outro grupo social ávido por apoiar o "movimento social" dos black blocks é o de professores universitários. Muitos deles atuaram no movimento estudantil secundarista e universitário e fizeram parte de partidos de esquerda, mas por conta de seu fracasso na política partidária hoje se dedicam a atacar por todos os lados o projeto popular democrático no poder desde 2003. 

Além da inveja, tem todos os holofotes da mídia que atacar o PT e o Lula garantem, e não há classe mais pavão de auditório da mídia do que esses "intelectuais" (gargalhando e chorando de rir ao escrever intelectuais pra esse tipo de gente).

Muito brevemente essa é a minha posição sobre o que vem acontecendo no Brasil. Quem é da esquerda popular democrática e apoia o ciclo de transformações iniciado em 2003 pelo Lula e está defendendo os black blocks está dando um grande tiro no pé. 

O primeiro passo para travar o bom combate político é saber identificar os companheiros e os adversários. Sem isso, vai dar abraço em cobra e acabar picado e enrolado e esmagado por ela. 

Toda a liberdade do mundo para os verdadeiros movimentos sociais protestarem pelo que quiserem e acharem justo. Para os black blocks, a força do Estado Democrático de Direito.

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Pobre serve pra isso: 
Nos primeiros momentos em que apareceram, os Black Blocs pareciam "olavinhos", "mauricinhos" e "patricinhas" rebeldes sem causa...

Emma fala sobre Black Bloc, VEJA e o OcupaCabral - #MídiaNinja


Agora, depois da tragédia, são "miseráveis" pagos para fazer o serviço sujo...



Advogado afirma que jovens pobres recebem R$ 150 por manifestação

Jonas Tadeu Nunes não especificou quem faz os pagamentos, mas acusou partidos políticos de envolvimento
12 de fevereiro de 2014
(Estadão)

RIO - O advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende Caio Silva de Souza e Fábio Raposo, ambos indiciados pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, disse, em entrevista à Globonews, que jovens de famílias pobres, como Caio, vêm recebendo R$ 150 para participar de cada uma das manifestações no centro da cidade. Ele não especificou quem faz os pagamentos, mas acusou partidos políticos de envolvimento.
Segundo Nunes, Souza não estava foragido e se apresentou à polícia - ele foi preso na Bahia, na madrugada desta quarta-feira, 12. Mais cedo, ele o classificou como um rapaz "idealista", porém "manipulado". "Esse menino foi convocado, aliciado para participar de manifestações. Esses jovens são remunerados para isso. Não estou eximindo ele de responsabilidade, mas esses jovens são municiados."
Prisão. Caio foi detido por volta das 3 horas desta quarta-feira, 12, em um hotel na cidade baiana de Feira de Santana (a 100 km de Salvador). Em entrevista rápida à TV Globo, ainda na delegacia de polícia na Bahia, Caio disse, em voz baixa, que acendeu o rojão que atingiu e matou o cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes."Acendi sim", balbuciou ele em resposta à pergunta da jornalista. Andrade foi atingido durante um protesto contra a alta da tarifa de ônibus, no Rio, no dia 6.

Ele foi levado ao Rio em um voo convencional e chegou ao Aeroporto Internacional do Rio, às 8h40. Caio foi levado para a Cidade da Polícia, na zona norte, onde o delegado da 17.ª DP, Maurício Luciano de Almeida, responsável pela prisão na Bahia, concedeu entrevista coletiva.
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12/02/2014

'Miserável', Caio recebia dinheiro para ir a protestos no Rio, diz advogado

'Ele sempre foi aliciado, sempre recebeu dinheiro', afirmou Jonas Tadeu.
No entanto, Tadeu garantiu não saber 'de onde vem o fomento financeiro'.

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No blog da redecastorphoto...

Egito, Ucrânia, fronteira sírio-turca, Cuba, Tailândia e até no Brasil

5/2/2014, [*] Andre VltchekCounterpunch
From Egypt, Ukraine, the Turkish-Syrian border, Cuba and Thailand
Traduzido pelo pessoal da  Vila Vudu

Tudo isso está acontecendo, em diferentes tonalidades e com diferentes graus de brutalidade, na Tailândia, China, Egito, Síria, Ucrânia, Venezuela, Bolívia, Brasil, Zimbábue e em vários outros pontos, em todo o mundo.
Pouco depois de ler o que escrevi sobre a Tailândia, publicado dia 30/1, um leitor brasileiro reagiu:
Parecido com nosso Brasil: embora em ambiente mais leve, de cores menos brutais, talvez, mas substancialmente, a mesma coisa (...) Elites locais, agora mesmo, em janeiro de 2014, estão fazendo de tudo para impedir a reeleição da presidenta Dilma Rousseff (…) Você, experiente observador da América Latina, sabe disso muito bem.


"Movimentos de oposição" estão depredando edifícios públicos em Kiev e em outras cidades da Ucrânia

Prédios públicos depredados, saqueados. Está acontecendo em Kiev e em Bangkok; e, nas duas cidades, os governos parecem desdentados, assustados demais para intervir.

(...)

Qualquer “dissidente” cubano, qualquer bandido que pegue em armas contra o sistema e o governo de Cuba passa imediatamente a receber dinheiro e apoio dos EUA.

Mas até veículos da imprensa-empresa privada ocidental, que fazem pesquisas clandestinas em Cuba, não raras vezes acabam por concluir que a maioria dos cidadãos cubanos apoiam o governo e o sistema do país. Mas essas conclusões enfurecem ainda mais o ocidente e os veículos de mídia. O povo cubano está pagando alto preço pela própria liberdade, pelo próprio orgulho e pela própria independência.

Há inúmeros outros exemplos de como se constroem “oposições” e terrorismo contra governos “impopulares” (do ponto de vista do ocidente).

Os bolivianos quase perderam sua província de Santa Cruz, “branca” e de direita, quando um movimento separatista, ao que se sabe financiado pelos EUA (chamado movimento “de independência”), obrava para evidentemente tentar punir o governo extremamente popular de Evo Morales, por ser “tão” socialista, “tão” indígena e tão votado.

O Brasil, em mais uma grande demonstração de solidariedade e internacionalismo ameaçou invadir e resgatar a província para a Bolívia, ajudando assim a preservar a integridade territorial do país vizinho. Assim, só o peso do Brasil, esse gigante pacífico e, hoje, altamente respeitado, salvou a Bolívia da secessão e da destruição quase certa.

Pois, agora, até o Brasil já está sob ataque dos “fabricantes de oposição”!

O Brasil sob ataque dos "fabricantes de oposição" apoiados pela imprensa-empresa do Brasil

(Para ler reportagem completa, clique no título)
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de: Amigos do Zé Dirceu release@comuniquese2.com.br
responder a: Amigos do Zé Dirceu
para: Fernando Soares Campos
data: 12 de fevereiro de 2014 16:35
assunto: Campanha Apoio Zé Dirceu

Caros companheiros e companheiras,

 
Acabamos de colocar no ar o site Apoio Zé Dirceu: http://apoiozedirceu.com/ , para ajudar a pagar a multa de quase R$ 1 milhão imposta injustamente ao ex-ministro.
 
A notificação que esperamos da Justiça ainda não foi publicada. Mas notícias veiculadas pela imprensa dão conta de que os prazos foram reduzidos ou mesmo de que não haverá prazo para o pagamento da multa após o recebimento da notificação.
 
Tomamos a decisão de não mais esperar e iniciar a campanha já.
 
É chegada a hora de reparar injustiças e mostrar que a solidariedade é capaz de mudar a história.
 
Convidamos todos a participar desta campanha, divulgando o site e colaborando da maneira que for possível.
 
A contribuição de cada um representa também um gesto humano e político.
 
Muito obrigado. E vamos à luta!
 

Amigos do Zé Dirceu
 

Clique aqui para ver o site

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de: valerio SANTIAGO vasaal10@yahoo.com.br
responder a: valerio SANTIAGO
para: fernando 13 ,


Myriam Andréa
Myriam Andréa12 de fevereiro de 2014 15:33
Vamos em frente, vermeiada.
Já podemos fazer nossas doações!
Vamos contribuir para o pagamento da multa do Zé Dirceu

Não esqueçam de preencher o Formulário de Comprovação de Doação e anexar a imagem do comprovante de depósito.
Toda e qualquer quantia tem valor.
Não é preciso doar muito (doamos o que podemos), o que importa é que sejamos muitos a doar, o que importa é demonstrarmos nossa solidariedade.

Nome: José Dirceu de Oliveira e Silva
CEF - Caixa Econômica Federal Banco 104
Agencia: 4072
Operação: 013
Conta Poupança: 00027569-2
CPF: 033.620.088-95
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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Perdendo todas do lado de lá do mundo, o império do terror investe grosso na América Latina --- Amigos do Zé Dirceu: Campanha decola, organizadores prestam conta passo a passo

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Os black blocs e seus “professores”

13 de fevereiro de 2014

por Miguel do Rosário


Reproduzo abaixo um artigo do Nassif, analisando as consequências da morte do cinegrafista. Antes, alguns comentários sobre um trecho de seu texto, em que ele fala da participação de pessoas mais velhas, irresponsavelmente chancelando os atos violentos.

Irresponsavelmente sim, reitero, porque essas pessoas jamais se arriscariam, elas mesmas. Mas comprometeram a vida de terceiros, em alguns casos tragicamente, como no caso dos jovens presos, que podem permanecer enjaulados por décadas.

É muito fácil pregar a violência do conforto de seu apartamento no Leblon. É muito fácil dar cartaz, espaço ou mesmo dinheiro para organizações comprometidas com a violência. Já vimos isso acontecer em épocas de triste memória. Todos os fascismos tiveram seus “camisas neras”. Todos tiveram também seus “professores”.

Esses professores chancelaram a “estética” ou “linguagem” da violência, o que é uma grande besteira. A violência é a anti-linguagem por natureza.

Agora, boa parte deles protagoniza um estrondoso silêncio. Ninguém mais defende os black blocs, transformados em párias da sociedade.

Quanto à suspeita de organizações que os patrocinavam, isso é outra história.

O que não faltam são teorias neste sentido, algumas ventiladas neste blog, sempre com a ressalva de que eram apenas teorias, muitas delas de caráter conspiratório, falando em financiamento estrangeiro – embora nem por isso menos realistas.

Desde o ano passado, há muitas denúncias de patrocínio ao vandalismo e à truculência. Amigos meus de sindicato e partidos (vários partidos) foram violentamente agredidos em junho do ano passado, enquanto eu estava em Brasília, onde observei a manifestação que terminou com a depredação do Itamaraty.

No dia 11 de julho, eu testemunhei a presença hostil dos black blocs à manifestação dos sindicalistas e militantes partidários, que organizaram uma passeata da Candelária à Cinelândia justamente como um desagravo às agressões que tinham sofrido em passeatas anteriores. Os sindicalistas, no alto dos carros de som, pediam insistentemente para que não se usasse máscara na passeata.

Os black blocs circulavam agressivamente em meios às bandeiras e, num dado momento, se voltaram contra os manifestantes. No dia seguinte, escrevi um texto um pouco acima do tom contra os mascarados, porque passei a vê-los não apenas como adversários políticos, mas como adversários físicos, já que eles agrediram amigas minhas. A manifestação encerraria na Cinelândia, com um grande comício para debater a mídia. Não houve. Os black blocs destruíram tudo. Na mesma noite, conversando, as especulações que os blocs eram pagos eram muito fortes, até porque eles se organizaram com incrível agilidade para detonar a manifestação. Distraíram a turma que cuidava da segurança criando um tumulto de um lado, enquanto outro grupo se posicionava à frente, preparando-se para agredir e assustar os manifestantes.

Meses depois, num evento (cujo lugar declino, porque não quero demonizar ninguém, neste momento de histeria midiática), usaram uma frase desse post que menciono acima, descontextualizada, para me constranger. Nessa mesma ocasião, notei a hipocrisia enorme dos setores que defendiam a violência e os mascarados, porque atacavam a arbitrariedade da polícia, que prendia “inocentes”, que não tinham feito nada, mas ao mesmo tempo se mostravam simpáticos ao quebra-quebra, ou seja, defendiam os “culpados”. Houve um debate acalorado e uma das “professoras”, quando passou diante de mim, falou com todas as letras: “eu defendo a violência”.

No evento que organizamos em frente à Globo, em julho, tomamos um extremo cuidado para evitar a presença de mascarados, porque nosso objetivo era político, na acepção democrática do termo. Apareceram uns dois ou três, com aquela máscara ridícula do Anonymous, e mochilas. Pedimos para abrirem a mochila e nos mostrar o conteúdo. Tínhamos receio, inclusive, de uma armadilha, ou seja, que aparecerem por ali uns arruaceiros justamente para a Globo depois nos desqualificar, a todos, como vândalos.

O argumento surrado dos defensores da violência sempre foi o de que o vandalismo “vem do Estado”. Tem fila no hospital? Tem polícia truculenta na favela? “Tem mais é que vandalizar mesmo!”, afirmavam os “professores”. Mas eles mesmos continuavam seguros, em seus empregos, em seus apartamentões. Os buchas de canhão são os jovens que embarcavam nessa. E agora sabemos que haviam os buchas dos buchas: jovens colhidos nas periferias para fazer o serviço sujo que os playboyzinhos não tinham coragem de encarar.

Lembro-me de um deles que pegou o microfone para dizer que, este ano, organizariam o Ocupa Congresso e o Ocupa Planalto, o que me causou calafrios, porque pensei imediatamente: o Congresso pode abrigar centenas de picaretas, mas a troco de que esses coxinhas acham que são melhores?

Em momento de “crise” de representação política, aparece todo o tipo de oportunista. Alguns pegam carona e exageram na linguagem, falando em “colapso” da representação, mas só para os outros, não para o seu político de estimação.

Mesmo sendo radicalmente contra a tática black bloc, no entanto, sou ainda mais rigidamente contra qualquer histeria judicial contra esses jovens. Temos que esvaziar nossas cadeias, não abarrotá-las ainda mais.

O importante é descobrir a verdade. Quem os financiava? E não adianta nos fiarmos somente às palavras dos rapazes e de seu advogado, porque aí poderíamos ser vítimas de outro complô. Se uma pessoa é capaz de depredar patrimônio público e pôr a vida de outros em risco soltando bombas na multidão, também é capaz de mentir para promover outro tipo de vandalismo, ainda mais se isso lhe ajudar a ficar menos tempo em cana.

É preciso lembrar ainda que nossa mídia é totalmente black bloc. Ela não tem nenhum senso de responsabilidade além de seus próprios interesses econômicos. Como um black bloc, é contra partidos, contra o Estado, usa a máscara da imparcialidade e pratica um jornalismo truculento.

Assim como os black blocs, não tem compromisso nenhum com a paz, com o desenvolvimento, com o bem estar das pessoas. Tanto é que, no auge das manifestações, quando já víamos emergir uma enorme onda de violência e hostilidade contras as instituições democráticas, a Globo tentou faturar politicamente, de maneira descarada. Não fez crítica à violência, encarada sempre como vinda de “um pequeno grupo de vândalos”.

Quando se descobriu que a estratégia das manifestações violentas ajudava a erodir a popularidade da presidente, a direita ficou eufórica, e grupos de apoio aos manifestantes passaram a surgir em toda a parte, alguns de origem estrangeira explícita, como aquele Change Brazil, patrocinado por um milionário brasileiro com empresas sediadas nos Estados Unidos.

Não podemos perder o foco, portanto. O importante não é prender esses dois garotos. Eles não apitam nada. Foram usados. O foco é pegar quem está por trás. O advogado falou que eles ganhavam para criar páginas na internet, além da participação em manifestações. Que páginas são essas? Que outras páginas foram criadas? É preciso fazer uma varredura geral nesse esquema criminoso que visou atingir a nossa democracia.

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As consequências da morte do cinegrafista

O movimento Black Bloc chegou no limite da guerrilha urbana

por Luis Nassif, na Carta Capital.

A morte do cinegrafista Santiago Andrade, à qual se somam mortes frequentes de torcedores de futebol, indica que é hora de uma atuação mais severa em relação às manifestações populares violentas, de Black Blocs e de torcidas organizadas.

As manifestações de junho passado foram respiros de cidadania, um mal estar difuso indicando o esgotamento do modelo institucional atual – tanto dos poderes públicos quanto da representação midiática. Foi um aviso relevante, devidamente captado por todos os setores responsáveis do país.

Infelizmente, não geraram ainda políticas continuadas de atendimento das demandas e de discussão de novos modelos.

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Houve tentativas iniciais de instrumentalizar as manifestações. Todas fracassaram, de partidos políticos a veículos de mídia.

Passada a primeira etapa, difusa, as manifestações foram apossadas por grupos violentos, propondo quebradeira.

Em um primeiro momento, criaram impasses. Depois de abusos iniciais, as polícias estaduais não souberam mais separar manifestantes de vândalos, não sabiam quando agir com dureza, quando permitir o protesto.

***

Do lado da opinião pública, observou-se a aliança improvável entre grupos de ultraesquerda e setores da grande mídia, empenhados na batalha inglória de desmoralizar a Copa do Mundo.

Intelectuais irresponsáveis trataram de colocar lenha na fogueira, legitimando a violência sem colocar-se na reta, iludindo jovens seguidores e comprometendo sua vida adulta – com a possível criminalização de seus atos.

***

Agora, chega-se ao impasse.

O movimento Black Bloc chegou no limite da guerrilha urbana; as torcidas organizadas, no limite das organizações criminosas. Enquanto apenas limítrofes, continuarão a arregimentar jovens que não veem diferença entre filmes de aventuras, a romatização da violência e as consequências na vida real. Entram na guerra como se fosse um game online.

Daí a necessidade de um corte, prévio, anunciado mas que defina de vez o que é manifestação popular e o que é crime. Ir para manifestações com rojões e armas de combate é crime. Quebrar lojas e aparelhos públicos é crime. E traz consequências.

Tem que ficar claro para os rapazes e para seus pais. Quem persistir na violência, está devidamente informado das consequências e será responsável por seus atos.
***
Que a morte de Santiago traga bom senso às manifestações sobre a Copa. As críticas aos gastos, às prioridades devem ficar no âmbito das instituições – Congresso, Ministério Público, mídia, organizações sociais.

A morte de Santiago traz um novo olhar da opinião pública sobre as tentativas de transformar as críticas em manifestações violentas de rua.

Nos últimos dias há uma troca incessante de acusações sobre as causas da morte de Santiago, se da mídia, se das redes sociais, se da animosidade entre jornalistas e blogueiros. Pouco importa. O mal está feito e vale o que acontecer daqui para diante.
Quem teimar em promover os conflitos responderá perante a opinião pública pelos novos Santiagos que quedarem vítimas dessa insânia.
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Viernes 14 de Febrero de 2014

Medios internacionales promueven violencia en Venezuela



El medio local Tal Cual también juega a la desinformación, publicando una foto del 2010 como si fuera actual, además de eso borra el logo de la extinta Policia Metropolitana. (Foto: Noticiero Digital)
El escritor y analista, Miguel Pérez Pirela denunció este viernes a medios internacionales de promover la violencia que grupos fascistas desataron en los últimos días en algunas zonas del país, al difundir imágenes falsas de represión a protestas.
"Medios internacionales (...) están colocando imágenes falsas de represión de otros países o incluso imágenes de la cuarta República venezolana para justificar una intervención en Venezuela y tratar de crear matrices de terror internacionales contra nuestro país”, expresó Pirela en entrevista exclusiva para teleSUR.
Con respecto a la salida del aire de la señal de la cadena colombiana NTN24 en el país, Pirela recordó cómo se dieron los hechos durante el golpe de Estado ocurrido en el 2002, al cual calificó como un “golpe de Estado mediático”, en vista de que medios extranjeros (como la cadena colombiana) “se lanzaron al ruedopara crear la matriz de opinión internacional de que Venezuela está en llamas, de que el pueblo venezolano está siendo reprimido y de que es necesaria la aplicación de la carta democrática o incluso una intervención por declarase Venezuela un Estado forajido”.
A la denuncia del escritor y filósofo se suman la de otros medios que acusan a la oposición de recurrir al "terrorismo mediático" a través de las redes sociales manipulando numerosas imágenessupuestamente tomadas durante las protestas en Caracas (capital venezolana) e instigando a la violencia.
Estos medios afirman que en una imagen publicada recientemente en Twitter aparecen policías venezolanos llevándose violentamente por el cuello a un joven. Sin embargo, en realidad se trata de dos carabineros de Chile durante las protestas que organizaron los estudiantes de ese país para pedir una educación gratuita.
Asimismo, en otra fotografía se aprecia a dos agentes de la Guardia Nacional de Venezuela (GN) en pleno servicio cayendo de la moto para evitar un accidente, sin embargo lleva el título "Cae la Guardia. Así están las cosas".
También denuncian testimonios de jóvenes detenidos que afirman que recibieron dinero de la derecha para generar violencia.
El guión violento y golpista de la derecha venezolana "debe ser conocido por los pueblos del mundo, pues los venezolanos lo saben y no caen en estos actos vandálicos" que atentan contra la democracia venezolana, afirmó Pirela.
"Es momento de que los pueblos del mundo empiecen a conocerlo (el guión golpista). A ellos (la derecha) les falta el pueblo, la inmensa mayoría no se suma a los violentos", ratificó, durante una entrevista en teleSUR.
teleSUR te invita a conocer la Cronología del fascismo en Venezuela
teleSUR-RT / ad - FC
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Para destruir la obra de Chávez, la CIA apuesta por López, el fascista que crió


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JEAN-GUY ALLARD – ¿Qué tienen en común el General norteamericano David Petraeus, el ex director de la CIA que recientemente renunció, y Leopoldo López Mendoza, jefe de las hordas fascistas que pretenden acabar con la obra de Chávez ? Ambos  están vinculados a la Kennedy School of Government, de la Universidad de Harvard, un conocido criadero de oficiales de la Agencia Central de Inteligencia.
Muchos elementos en la vida de López, además de su actual actividad de provocador golpista, lo vinculan a los órganos de inteligencia estadounidense.  Hijo de una familia que siempre prosperó en las más altas esferas de la fauna política derechista, se identificó desde joven a Estados Unidos y a las élites del universo imperial.
Típico hijo de papá – de los que crecen sobreprotegidos detrás de los muros de mansiones opulentas en los barrios más exclusivos de Caracas – López fue enviado por su familia, ya con 18 años, donde los privilegiados del sur envían a sus herederos a comprarse un futuro.
FICHADO CIA, DEL KENYON COLLEGE DE OHIO A HARVARD
Es así que, en 1989, el joven López desembarca en el muy exclusivo Kenyon College, en el estado de Ohio desde el cual descubrirá a su nueva patria. Casi cinco años se pasó en esta prestigiosa institución reservada a los ricos: el costo anual del prestigio académico para chiquitos con plata se eleva hoy día a… 60 000 (sesenta mil) dólares del Tio Sam, una verdadera fortuna.
La CIA no recluta a su gente entre los pobres. Del Kenyon College, se sabe desde siempre que la CIA controla elementos entre sus profesores cuya tarea es identificar a los alumnos que pudieran ser útil, tarde o temprano, a la “compañía”.
De los años de la época de la Guerra Fría, se conoce el caso famoso del poeta John Crowe Ransom que fue considerado por la CIA como un “activo” importante cuando enseñaba en el Kenyon College, según afirman expertos en la materia.
Su revista literaria, Kenyon’s Review, de gran influencia  entre los intelectuales  fue hasta financiada por la agencia, con fines de penetración de este mundo de difícil acceso. Hay testimonios que Ransom  estaba ayudando a reclutar potenciales empleados para la CIA entre los estudiantes. Uno de los alumnos de Ransom, Robie Macauley, pertencía a la nómina  de la agencia cuando sucedió a Ransom como editor.
Tanto prestigio tiene Kenyon en la agencia que Michael Morrell, número dos de la “compañía”, además de  ocupar dos veces la dirección interina, que recientemente se jubiló después de 33 años en Langley, escogió de pronunciar ahí su primera conferencia de oficial retirado. Entre otras cosas, Morell habló con los alumnos de tortura, especificamente de simulacros de ahogamiento (waterboarding).
Es dificil creer que López, latinoamericano de familia rica, no fue monitoreado y fichado por los “activos” de Kenyon.
No puede ser por casualidad que López luego reaparece en la Universidad de Harvard – otro antro de los que sí tienen plata – y especificamente en el  Kennedy School of Government, donde obtuvo una Maestría en Políticas Públicas en 1996.
La Kennedy School de Harvard es otro terreno donde andan los cazadores de cabezas de Langley. Varios hechos lo enseñan.
(Para ler completo, clique no título)

Leia também...
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Leandra Felipe - Agência Brasil



Duas pessoas morreram e 23 ficaram feridas hoje (12) após confrontos entre manifestantes opositores ao governo de Nicolás Maduro e grupos que marchavam em apoio ao governo. A informação foi confirmada pela fiscal-geral da República, Luisa Ortega Díaz. Hoje é comemorado na Venezuela o bicentenário da chamada Batalha da Vitória pela Independência. Os protestos reuniram estudantes que protestaram em diversas regiões do país contra o governo de Maduro. Do mesmo modo, houve convocações dos partidos aliados ao presidente para marcar a presença pró-governo nas ruas.

Um dos mortos é Juan Montoya, 40 anos, membro de um coletivo do 23 de Janeiro, ligado ao chavismo, conforme informou a fiscal-geral. O presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, atribuiu a morte aos “ataques violentos” da direita no país.  A outra vítima é o estudante, do movimento de oposição, Bassil Alejandro Dacosta, 24 anos, que morreu em um hospital da capital Caracas. Os dois, segundo a fiscal-geral, foram baleados.

Luisa Ortega Díaz também informou que quatro carros do Corpo de Investigações Científicas Penais e Criminais foram queimados. “Temos material fotográfico e gravações que comprovam a identidade daqueles que praticaram esses atos violentos”, disse, em entrevista coletiva no fim da tarde em Caracas.

Os confrontos violentos ocorreram perto Ministério Público em Caracas. Jornalistas e estudantes presentes na hora da confusão afirmam que membros de coletivos armados e encapuzados dispararam contra os manifestantes oposicionistas. Por outro lado, os grupos pró-Maduro e o governo negam a versão e dizem que os estudantes não agiram de forma pacífica, “liderados” pelo governador do estado de Miranda, Henrique Capriles. No país, é comum a formação dos chamados coletivos, geralmente ligados ao chavismo e de bairros mais pobres da cidade. Há coletivos que usam armas, embora o presidente Nicolás Maduro esteja chamando a população ao desarmamento.

A imprensa internacional e nacional informou que houve enfrentamentos e lançamento de objetos de ambas as partes. Vídeos de celulares postados nas redes sociais e no Youtube mostram pessoas feridas.

Editor: Carolina Pimentel
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De nossa colaboradora-correspondente Urda Alice Klueger:

Prezados,

O Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Paraná, convida V. Sª. para a sessão pública de apresentação e defesa da seguinte tese de doutorado:

TÍTULO: ENTRE O MEIO AMBIENTE E O CAPITALISMO: ATALANTA, ESTADO DE SANTA CATARINA, UM MICROCOSMO SOCIOAMBIENTAL E A "NOVA VERDADE" ECOLÓGICA

CANDIDATO:  URDA ALICE KLUEGER

ORIENTADOR PROF. DR. NILSON CESAR FRAGA

BANCA EXAMINADORA:

Prof. Dr. Júlio Cesar Suzuki - USP
Prof. Dr. Antônio Castrogiovanni - UFRGS
Profª. Drª. Elizabete Tamanini - UNIVILLE
Prof. Dr. Bortolo Vale - PUCPR

Suplente:
Prof. Dr. Francisco de Assis Mendonça - PPGEO/UFPR

LOCAL: Sala PH05, Bloco V, Centro Politécnico – UFPR

DATA: 21 de fevereiro de 2014.

HORÁRIO: 14 horas.

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de: Amigos do Zé Dirceu release@comuniquese2.com.br
responder a: Amigos do Zé Dirceu
para: Fernando Soares Campos
data: 14 de fevereiro de 2014 18:00
assunto: Boletim da Campanha “Eu apoio Zé Dirceu

Caras amigas e caros amigos,
Reiteramos nossa imensa gratidão a todas as pessoas, em várias partes do Brasil, que estão junto a nós na campanha “Eu apoio Zé Dirceu”.

Mais de mil pessoas já encaminharam seus comprovantes de depósito para o pagamento da injusta multa imposta ao Zé Dirceu. Uma prova inconteste da crescente indignação diante dos erros e violações do julgamento da AP 470.

Até às 12h desta sexta-feira (14.02), recebemos 1.069 comprovantes de doações, atingindo o saldo de R$ 225.772,95.

Pedimos a todos que continuem divulgando a campanha para os seus contatos e nas redes sociais. Temos de atingir a cifra de R$ 971.128,92.

Se você já doou, não deixe de encaminhar pelo site da campanha o seu comprovante e a sua mensagem. Lembramos a necessidade de envio dos comprovantes para validação da doação no site: http://apoioazedirceu.com/ .

Amanhã (15.02), publicaremos mais uma atualização com o saldo de doações e o número de doadores.
Seguimos juntos na luta.
Amigos do Zé
Se tiver dúvidas, fale conosco pelo email  apoiozedirceu@gmail.com.

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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O supremo Rei Joaquim --- Um recado aos jovens e aos mais antigos --- A nova era da violência --- O MST resiste! --- Jefferson vai arrecadar para pagar multa

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O rei Joaquim

Presidente do STF derruba decisões tomadas durante as suas férias, divide a Corte, surpreende o meio jurídico e reanima especulações sobre seus sonhos políticos

Josie Jeronimo (josie@istoe.com.br)
Com direito a permanecer na presidência do STF até novembro, as atitudes de Joaquim Barbosa diante das decisões de Lewandowski alimentaram ainda mais suspeitas de que pretende renunciar ao Supremo para disputar um cargo eletivo em outubro de 2014. O próprio Joaquim faz mistério sobre a decisão, mas seu comportamento recente não chega a ser um atestado de boa conduta.


ATROPELADO
Decisões do ministro Ricardo Lewandowski foram classificadas
de "populismo jurídico" pelo presidente do STF


[PressAA: "Populismo jurídico"? Ué! Ministro do STF que precisa de "ato populista"é ministro candidato a cargo eletivo. Precisa de "ato populista" e "ato propinista", este para bancar a campanha.]
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Um recado aos jovens e aos mais antigos


Gilson Caroni Filho*

É preciso repetir, uma, duas, quantas vezes for necessário. Não condenemos, nós do campo democrático-popular, as manifestações de junho do ano passado. Não considero os que não concordam com o atual governo como atores necessariamente reacionários. Numa sociedade como a nossa, totalmente fracionada, a democracia continua sendo meramente formal.

Apesar dos avanços inegáveis, ainda há desigualdades abissais, injustiças profundas, direitos negados a índios e pequenos produtores, ambos perdendo suas terras para o latifúndio. Obras de impacto ambiental, executadas sem um amplo debate com a sociedade civil, não contribuem em nada para um desenvolvimento sustentável. Boa parte do que poderia ser investido em saúde e educação é usado no pagamento de juros estratosféricos de uma dívida nunca auditada. Empresas de comunicação, que funcionam sob regime de concessão pública, atuam como braços políticos dos partidos de direita. 

Por tudo isso, a ida de manifestantes às ruas contribuiu para vocalizar pleitos legítimos que colaboram para o efetivo aprofundamento democrático. É saudável ver o surgimento de novos protagonistas. É o desdobramento natural da luta do PT, PC do B e de outras forças progressistas nos últimos 20 anos. Forças que não deveriam ser hostilizadas, mas ouvidas quando buscaram um diálogo. E qual a causa do insucesso dessa tentativa? A intolerância, alimentada por um discurso raivoso que muitos aplaudiram. Lembram dos aplausos? Saíram das mesmas mãos que hoje aplaudem as tropas de choque da PM. E agora, José?

Mas vocês, ativistas recentes, confundem falta de liderança com ausência de direção. É tudo o que a direita precisa para deslegitimar uma juventude cidadã. A ambiguidade estudada do PSOL, a inconsequência política do PSTU, - além de outras legendas sem base política expressiva- colaboraram, e muito, para o esvaziamento do movimento de vocês. Delas (da ausência de uma agenda clara e de direções definidas) derivaram a ação nefasta dos Black Blocs a quem muitos, por ingenuidade ou oportunismo, deixaram de condenar em definição clara: fascistas fazendo freelance de "táticas de defesa libertária".

Qual o resultado até agora? Um cinegrafista morto e a mídia corporativa capitalizando o triste episódio para se apresentar como defensora do Estado Democrático de Direito. Logo ela, que durante o regime militar, defendeu os torturadores encapuzados. Vocês merecem isso, garotada? É claro que não. Nenhum de nós merece. 

Os mais antigos, aqueles que forjaram seu perfil na luta contra a ditadura, precisam entender que não são donos de uma fórmula prescritível atemporal, que pode ser aplicada a sujeitos e momentos históricos distintos. Nada mais antidialético do que pensar e agir desta forma. Nada mais negador da ação política.

Lembremos que, nos anos 1970/1980, os setores mais avançados da classe operária se politizaram nas fábricas e não graças à ação iluminada de consciências exteriores a eles. E destaquemos a desconfiança que Lula e outra lideranças orgânicas do movimento sindical nutriam em relação aos partidos políticos. A isso nunca chamamos de fascismo. Por que fazê-lo agora?

Será necessário rememorar papel fundamental dos setores ligados à Teologia da Libertação na logística e organização dos movimentos populares, em especial do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra? Quando, nos anos 1990, o MST fez uma passeata na Avenida Rio Branco, centro financeiro e comercial do Rio de Janeiro, eu estava lá. E sabem por que foi maravilhoso? Porque as palavras de ordem não repetiam as nossas, os supostos iluminados. E embora alguns tentassem puxá-las, eles ignoraram solenemente. Hoje, formam o maior movimento social organizado da América Latina.  

Acham, com razão, que o governo faz concessões excessivas ao agronegócio, mas sabem que é melhor um governo petista que, mal ou bem, dialoga com eles a um novo ciclo tucano que trata movimentos sociais com repressão e sem concessão alguma. O massacre de Eldorado de Carajás foi emblemático demais para pensarmos que aquelas mortes foram um ponto fora da curva.

No mais, é isso: há que se aproximar dos jovens para aprofundar a democracia. Há que se lembrar, mais uma vez, que só se aprende na ação. E alertá-los quanto aos arrivistas que se apresentarão como novidadeiros. Queiramos ou não, quem muda a história é a juventude. Melhor dialogar com eles a nos tornarmos uma " gerontocracia burocraticamente progressista".


A história corre caudalosa no seu curso. Cabe definir qual margem  do rio capturará sua força. Se a direita que a seca completamente antes de chegar a outro corpo d'água. Ou se à esquerda que a levará a outro rio, ao mar ou ao Oceano. Nunca o conceito habermasiano de razão dialógica se fez tão urgente.
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*Gilson Caroni Filho, sociólogo, mestre em ciências políticas, professor titular de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), é colunista de Carta MaiorColabora com esta nossa Agência Assaz Atroz.
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13/02/2014 - Copyleft

A nova era da violência

Autores intelectuais dos assassinatos já acontecidos e por vir são os whiteblocs. Devem ser combatidos com a mesma virulência com que combatem a democracia

Wanderley Guilherme dos Santos
Arquivo

Professores universitários do Rio de Janeiro, de São Paulo e outras universidades falam do governo dos trabalhadores como se fosse o governo do ditador Médici, embora durante aquele período não abrissem o bico. Vetustos blogueiros, artistas sagrados como marqueteiros crônicos, jovens colunistas em busca da fama que o talento não assegura, políticos periféricos ao circuito essencial da democracia, teóricos sem obra conhecida e de gogó mafioso, estes são os mentores da violência pela violência, anárquica, mas não acéfala. Quem abençoa um suposto legítimo ódio visceral contra as instituições, expresso em lamentável, mas compreensível linguagem da violência, segundo estimam, busca seduzir literariamente os desavisados: a violência é a negação radical da linguagem. Mentores whiteblocks, igualmente infames.

A era da violência produziu a proliferação dos algozes e a democratização das vítimas. Antes, a era das máquinas trouxe a direta confrontação entre o capital e o trabalho, as manifestações de protesto dirigiam-se claramente aos capitalistas em demanda por segurança no serviço, salário, férias, descanso remunerado, regulamentação do trabalho de mulheres e crianças. Reclamos precisos e realizáveis. Politicamente exigiam o fim do voto censitário, o direito de voto das mulheres, o direito de organização, expressão e manifestação. Exigiam, em suma, inclusão econômica, social e política. 

Os mentores dos algozes possuíam nome e residência conhecida. Os executores eram igualmente identificáveis: as forças da repressão, fonte da violência acobertada pela legislação que tornava ilegais as associações sindicais, as passeatas, os boicotes e as greves. As vítimas estavam à vista de todos: operários, operárias, desempregados, além de cidadãos, escritores e jornalistas solidários com a causa dos miseráveis.

Não há por que falsificar a história e negar que, ao longo do tempo, sindicatos mais fortes e oligarquizados também exerceram repressão sobre organizações rivais, bem como convocatórias grevistas impostas pela coação de operários sobre seus iguais. A era das máquinas não distribuía a violência igualitariamente, mas algozes e vítimas possuíam identidade social clara.

A atual era da violência, patrocinada por ideólogos, jornalistas, blogueiros, ativistas (nova profissão a necessitar de emprego permanente), professores, artistas, em acréscimo aos descontentes hepáticos, testemunha a agregação de múltiplos grupelhos, partidos sem futuro e fascistas genéticos aos tradicionais estimuladores da violência, os proprietários do capital. São algozes anônimos, encapuzados, escondidos nos codinomes das redes sociais, na covardia das palavras de ordem transmitidas a meia boca, no farisaísmo das negaças melífluas.

Os whiteblocs disfarçam o salário e a segurança pessoal nas pregações ao amparo do direito de expressão e de organização. Intimidam com a difamação de que os críticos desejam a criminalização dos movimentos sociais. Para que não haja dúvida: sou a favor da criminalização e da repressão às manifestações criminosas, a saber, as que agridam pessoas, depredem propriedade, especialmente públicas, e convoquem a violência para a desmoralização das instituições democráticas representativas.

As vítimas foram, por assim dizer, democratizadas. Lojas são saqueadas, vidros de bancos estilhaçados, passantes, operários, classes médias, e mesmo empregados e subempregados que a má sorte disponha no caminho da turba são ameaçados e agredidos. A benevolência do respeito à voz das ruas é conivência. Essas ruas não falam, explodem rojões. Não há diálogo possível de qualquer secretaria para os movimentos sociais com tais agrupamentos porque estes não o desejam. E, quando um quer, dois brigam.

A era da violência é obscura. Não me convencem as teorias do trabalho precário porque não cobrem todo o fenômeno, também é pobre a hipótese de uma classe ascendente economicamente com aspirações em espiral (já sustentei esta hipótese), e, sobretudo, não dou um centavo pela teoria de que almejam inclusão social. Eles dizem e repetem à exaustão que não reclamam por inclusão alguma, denunciada por seus professores como rendição à cooptação corrupta.

Os autores intelectuais dos assassinatos já acontecidos e por acontecer são os whiteblocs. Têm que ser combatidos com a mesma virulência com que combatem a democracia. Não podem levar no grito.

Mais Carta Maior...


PSOL

________________reprodução
Os 30 anos de ódio ao MST nas páginas de Veja___________________________________________________________

Trinta anos depois, eles permanecem nas ruas

A presença do MST nas ruas é tão significativa quanto a palavra que trazem na boca e as faixas que suspendem sobre a cabeça da multidão que mobilizam

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O jogo sujo contra o Mais Médicos



Por Davis Sena Filho – Blog Palavra Livre

O porta-voz dos latifundiários brasileiros, deputado Ronaldo Caiado (GO), político de extrema direita filiado ao DEM — partido herdeiro da golpista UDN — apareceu com uma médica cubana a tiracolo. A médica é considerada pela imprensa burguesa uma “dissidente”, como se ela em algum momento tivesse sido perseguida politicamente no Brasil ou fosse obrigada a trabalhar como “escrava”, conforme publicações de má-fé no site oficial do PSDB e de alguns jornalões e revistas de direita, que, sistematicamente, tentam sabotar o Programa Mais Médicos por causa de interesses eleitorais e corporativistas.

Contudo, o direitista Caiado não se aguentava de satisfação. Parecia que o latifundiário goiano tivesse ganhado um prêmio bilionário sozinho em loteria de Las Vegas, pois seu riso era de júbilo e escárnio, bem como sua maneira mequetrefe de aparecer na mídia conservadora realmente encheu os olhos dos médicos coxinhas encastelados no Conselho Federal de Medicina (CFM), cujo presidente, Roberto Luiz d'Ávila, dá o tom oposicionista e corporativista a um programa de governo que visa, sobretudo, atender às reivindicações das manifestações de junho de 2013, que exigiam, dentre outros pleitos, o aumento no número de médicos para atender à população, principalmente às pessoas que moram nas periferias das grandes cidades e nos rincões do Brasil.

O Mais Médicos é composto por profissionais de diferentes nacionalidades, inclusive por médicos brasileiros que se dispuseram a ingressar no programa. Todavia, a direita se interessa apenas pelos profissionais cubanos, por questões ideológicas de fundo mesquinho, pois o propósito é fazer com que o Mais Médicos não conquiste a simpatia e a admiração do povo brasileiro, porque entidades como os CRM, o CFM, a Associação Médica Brasileira (AMB) lutam contra a democratização da medicina e a direita partidária, aliada à imprensa de negócios privados, consideram que o fracasso do programa vai beneficiá-los eleitoralmente.

(Para ler completo, clique no título)

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DENÚNCIAS APONTAM QUE EXISTIAM FINANCIADORES DOS PROTESTOS

Em depoimento oficial à polícia, Caio Silva de Souza, acusado pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, afirmou que já foi convidado a participar de protestos “de forma remunerada” e que “existem financiadores” nesta manifestações.

Embora não acuse formalmente ninguém, Caio disse acreditar "que alguns partidos pagam os manifestantes" e citou partidos como Psol, PSTU e a ativista Elisa Quadros, a Sininho, por estarem financiando a participação de jovens nestas manifestações. 

Nas acusações apresentadas, há uma lista de políticos e um delegado do Rio de Janeiro que estavam contribuindo com os participantes dos protestos.

A cada dia, novas situações colaboram para elucidar o quadro de violência que vem ocorrendo nas últimas manifestações populares e esclarece que a proposta de instaurar o caos e a desordem eram metas de algumas dezenas de pessoas que se infiltravam nestas ocasiões que quase sempre terminava em quebra-quebra, depredação do patrimônio público, e ações violentas tanto por parte de alguns manifestantes quanto da polícia, na tentativa de repreender a agitação.

Tais denúncias levam a crer que dezenas de jovens que se auto intitulam do movimento anarquista Black blocs ou por Anonymus, eram aliciados por políticos ou por essa uma "nova organização", apenas para se ganhar dinheiro, demostrando que não há ideologia política, ou ação espontânea - como dizia nos convites das redes sociais - ou até mesmo luta por justiça social como finalidade em suas participações nestes protestos.

 
Os Black block's em manifestação no Rio de Janeiro.

Desde as primeiros declarações, o advogado da dupla de presos Jonas Tadeu Nunes denunciou à imprensa que partidos e outros grupos financiam jovens para criar “terrorismo social”. Em suas declarações foi citado o nome do deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ) que poderia ter ligação com os acusados ou de ser um dos financiadores dos protestos violentos. Caso que a grande mídia continua ponderando. O deputado nega qualquer envolvimento com os acusados.


(Para ler completo, clique no título)

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Esta grave denúncia de Carta Capital foi investigada ou foi varrida para debaixo do tapete:


CartaCapital:Gilmar Mendes recebeu 185 

mil do Mensalão do PSDB


RodapéNews

(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)

COM FROTAS DE TRENS SUCATEADAS E MAL REFORMADAS, USUÁRIOS DE TRENS E FUNCIONÁRIOS DO METRÔ DE SP CORREM RISCO DE ACIDENTES MAIS SÉRIOS

MENTIRAS VEICULADAS PELO GOVERNO DO PSDB NO ESTADO DE SP SOBRE REFORMAS DE TRENS DO METRÔ

·   De acordo com a propaganda enganosa  do governo de SP, veja link abaixo, veiculada em 2010, 98 trens reformados (modernizados, assim fala o locutor) deveriam ser entregues em 2014; 
·   Segundo o promotor de Justiça de SP Marcelo Milani, dos 98 trens que precisavam ser reformados, somente 56 foram entregues e com superfaturamento estimado em R$ 800 milhões; 42, não foram reformados;
·   No dia 3 de fevereiro de 2014, o promotor Milani ingressou com ação civil pública cobrando das empresas do cartel um prejuízo estimado de R$ 800 milhões em contratos de reformas de trens, que contabilizavam um total de R$ 2,5 bilhões (clique aqui), tendo como base representação (clique aqui) do deputado estadual licenciado Simão Pedro (PT-SP), encaminhada ao então secretário executivo da Promotoria do Patrimônio Público de SP em 25 de maio de 2012 e, posteriormente, distribuída ao promotor Marcelo Milani;
·   Você sabia? Com os R$ 2,5 bilhões gastos com as reformas de trens, atualmente suspensas, o governo de SP, através do Metrô, poderia compara 125 composições novas, com garantia por 10 anos, ao preço de R$ 20 milhões cada composição;
·   Estes fatos, por si só, mostram incompetência no gerenciamento da coisa pública e omissão no combate à corrupção por parte dos diversos governos do PSDB, nos quais o atual governador Geraldo Alckmin tem presença garantida desde 1995, com exceção do período 2007-2010 (gestões Serra e Goldman);
·   Lembramos aqui, lema do governador Geraldo Alckmin em 2006, ano em que disputou a eleição presidencial - constante de artigo do deputado estadual João Paulo Rillo (PT-SP), publicado pelo portal do Viomundo (clique aqui): - 
"Em 2006, na reta final da campanha presidencial, Alckmin criticou a então gestão petista, repetindo que o governo deve dar 'bons exemplos' . 'Não deixar roubar, não pegar o que não é seu, não esconder quem rouba', disparou. Desde sua posse, em janeiro de 2011, o governador tucano tomou caminho oposto e vem fazendo a alegria das raposas que tomam conta do galinheiro."

DA SÉRIE "ME ENGANA QUE EU GOSTO"
MENTIRAS SOBRE A EXPANSÃO SP - Governo TUCANO 
Vídeo - Plano de expansão - Reforma e modernização dos 51 trens (Linha azul - Barra Funda/Tucuruvi) e 47 (Linha Vermelha - Itaquera/Barra Funda) - Promessa de entrega dos 98 trens reformados em 2014

SUCESSÃO DE FALHAS DOS TRENS REFORMADOS, COM CONTRATOS SUPERFATURADOS, PROVOCA O CAOS NO METRÔ DE SP
IstoÉ
A temível frota K
Sucessão de falhas nos trens reformados com contratos superfaturados provoca caos no metrô de São Paulo. Poucas vezes foi possível comprovar uma relação tão direta entre o desvio de recursos públicos e os prejuízos causados às pessoa.

De acordo com a apuração do Ministério Público de São Paulo, dos 98 trens que precisavam ser reformados, somente 56 foram entregues

(Para ler atualização de RodapéNews de 15/2/2014, clique AQUI)
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Roberto Jefferson vai revelar doadores que o ajudarem a pagar multa do mensalão

  • Ex-deputado diz que contará com contribuições de integrantes do PTB e de amigos mais próximos para quitar dívida de R$ 720 mil

Cássio Bruno
Publicado: 

RIO - Delator do mensalão, o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) afirmou neste sábado que vai revelar o nome e o CPF de todos os doadores que o ajudarem a pagar a multa de R$ 720 mil determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por conta de sua condenação no processo do mensalão. Em texto publicado em seu blog e no seu perfil do Twitter, Jefferson ressalta ainda que não fará campanha de arrecadação na internet, como ocorre com alguns réus do PT também condenados. Segundo ele, a ‘vaquinha’ será feita entre integrantes do próprio PTB e amigos mais próximos.

“Não farei campanha de arrecadação virtual, e assim que conseguir reunir os recursos e pagar a multa, pretendo enviar ao STF lista com o nome e o CPF de todos os que me ajudaram”, escreveu ele no texto, intitulado de “Tudo às claras”.

De acordo com o ex-deputado, metade da dívida será quitada com a venda de seu escritório de advocacia, no Centro do Rio. Para o restante, haverá um rateio entre os petebistas, incluindo o ex-presidente Fernando Collor, além de amigos.

Em entrevista publicada no site do GLOBO na ultima sexta-feira e na edição impressa do jornal deste sábado, Roberto Jefferson revelou que espera ser preso já na próxima semana. De acordo com o ex-deputado, “comentários de advogados” dão conta de que o presidente do STF, Joaquim Barbosa, decidirá sobre o caso.

Nas redes sociais, Jefferson voltou a falar sobre a prisão:

“Vivo o presente, não julgo o amanhã. Caminho de acordo com o que o dia me traz. Como diz o Evangelho segundo Mateus, ‘não vos preocupeis, portanto, com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã preocupará consigo mesmo. A cada dia basta o seu mal’”.

As campanhas de doações pela internet a condenados no mensalão tornou-se prática comum entre os petistas. O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-presidente do partido José Genoino e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu aderiram às contribuições virtuais de militantes. Em apenas dois dias, Dirceu, por exemplo, já recebeu R$ 225 mil em doações.

A iniciativa petista, no entanto, tem causado polêmica. A principal delas envolvendo o ministro do STF, Gilmar Mendes. Na semana passada, o magistrado declarou que as doações angariadas para pagar as multas de Genoino e Delúbio Soares seriam lavagem de dinheiro. O PT, por sua vez, sustenta que o dinheiro foi doado por militantes petistas, amigos e simpatizantes.


Campanha para pagar multa do ex-ministro José Dirceu 

já arrecadou R$ 301 mil

SÃO PAULO - O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu já conseguiu arrecadar R$ 301.481,28 para pagar multa imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O valor foi divulgado pela internet através do blog do político e corresponde ao total contabilizado até as 20 horas de sexta-feira. Dirceu foi condenado no mensalão a dez anos e dez meses de prisão por corrupção ativa e formação de quadrilha e deve pagar multa de R$ 971.128,92. O ex-ministro cumpre desde novembro pena na Penitenciária da Papuda, em Brasília, em regime semiaberto.

A campanha "Eu apoio Zé Dirceu" foi lançada na quarta-feira pelo grupo “Amigos do Zé”. A página criada para a 'vaquinha' está no blog do ex-ministro e funciona nos mesmos moldes das criadas para arrecadar fundos para José Genoino e Delúbio Soares. Segundo informações publicadas na página, 1.335 comprovantes de doações foram registrados até a noite de ontem.

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Manifestação

Metroviários de SP: “Chega de sufoco nos transportes”


O Sindicato alerta que “a população está cansada de tantas falhas no sistema e de ficar sufocada nos trens em um calor de mais de 40 graus!” e lançou o desafio: “Desafiamos Alckmin e Jurandir a ficar dentro de um trem sem ar-condicionado por 15 minutos”. 


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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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Jornalismo Vira-Lata: TV Estadão monta vídeo com Black Bloc figurante e prega terror na Copa --- Antonio Lassance: "Afastem-se dos provocadores" --- Apoio a Zé Dirceu: Doações avançam

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Charge do Aroeira


Gilmar Mendes sugere lavagem de dinheiro em doações, e PT contra-ataca

Presidente do PT vai interpelar ministro do STF. Advogado e familiares dos condenados no processo do "mensalão" afirmam que arrecadação foi feita com transparência
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BLOG DO SARAIVA

DOMINGO, 16 DE FEVEREIRO DE 2014


247 - Um ano atrás, o fundo de investimentos Innova, gerido por Verônica Serra, filha do ex-governador e ex-presidenciável tucano José Serra, anunciou um dos investimentos mais estranhos da história do capitalismo brasileiro. O fundo decidira aportar R$ 100 milhões para adquirir 20% de uma pequena fábrica de sorvetes em Cotia (SP), chamada Diletto (relembre aqui).
À época, foi montada uma pesada operação de marketing para dar ar de normalidade à transação. Entre as peças promocionais, houve até uma capa da Forbes Brasil, sobre os planos do empreendedor Leandro Scabin, que fundara a Diletto. Dizia-se, à época, que os recursos do fundo Innova estariam sendo aportados pelos empresários Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles, da Ambev, e que a pequena sorveteria seria transformada na nova Haagen-Dazs.
No entanto, no mercado, sempre houve a suspeita de que os recursos geridos por Verônica Serra pertenciam à própria família – e não ao trio de bilionários da Ambev, que não costumam rasgar dinheiro aportando R$ 100 milhões numa sorveteria.
De lá pra cá, o que realmente aconteceu? Uma visita ao site da Diletto é esclarecedora. No campo Diletto na mídia (confira aqui), descobre-se que nada de importante sucedeu na história da empresa depois do aporte de R$ 100 milhões. Depois da entrada do Innova, a empresa conseguiu emplacar uma nota no Valor Econômico, sobre um picolé especial de dia das mães (leia aqui) e uma pequena reportagem na Gazeta do Povo sobre sorvetes (leia aqui).
Muito pouco para quem levou uma bolada tão grande. O que deixa no ar algumas questões: (1) de onde realmente veio o dinheiro do aporte na Diletto? (2) o que foi feito com esses recursos?

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No blog da redecastorphoto...


                                                                                                                                                                                            
13 de fevereiro de 2014 – Página do MST
Enviada pelo pessoal da Vila Vudu

Fotos do entrevistado: Pilar Oliva
Entrevistadores:Alan Tygel, Leonardo Ferreira e José Coutinho Júnior


O filósofo marxista François Houtart, da Bélgica, em entrevista exclusiva à Página do MST, analisa os motivos da crise global, o impacto das recentes mobilizações de massa na sociedade e a importância da integração latino-americana para o continente. François esteve presente no VIº Congresso do MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.. 

Confira a entrevista: [Clicando no título]

E mais...



Apoio de Irã e Rússia a Assad beneficia os sírios
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Recebido por e-mail da rede de correspondentes de Hélder Câmara:

Por que no momento só existem black blocs em países desafetos dos EUA? Tem black blocs na Espanha, Itália, França, Alemanha, Inglaterra? [NÃO!]

1 - Black blocs na Venezuela - pic.twitter.com/e9dXBdAcwM
2 - Black blocs na Argentina - http://t.co/AUKXcp3g8F
3 - Black blocs no Brasil - http://t.co/dUgYxj50lx

Só coincidência? /Dica @RodP13
Foto
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A próxima porta que os EUA baterão será a do Brasil. Já estão tentando. /Dica Eduardo Londero -https://www.facebook.com/eduardo.londero.7

Foto: A próxima porta que os EUA baterão será a do Brasil. Já estão tentando. /Dica Eduardo Londero - https://www.facebook.com/eduardo.londero.7

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TV Estadão monta vídeo com Black Bloc figurante e prega terror na Copa 



Delegações poderão ser atacadas em protestos durante a Copa, diz black bloc


TV Estadão | 15.02.2014

Manifestante promete radicalização caso reivindicações não sejam atendidas

Amostra grátis da “entrevista”:

― Em relação aos turistas, às delegações, o que é vocês querem mostrar pra eles, como vocês pretendem agir?

― A gente quer mostrar pras eles que o povo não tem Copa, que a segurança aqui é precária, aqui não tem segurança pública no Brasil, então, se eles vir, eles vão provar do próprio veneno. Eles vão ver que aqui não tem segurança e vão pagar pelos governantes do Brasil.

― O que vocês pretendem fazer?

― Se for preciso, a gente vai dar susto em gringo [...] Se for preciso, tacar molotov em ônibus de delegação, se for preciso, tacar molotov em hotel que as seleções vão ficar...

[PressAA: Está bem claro que o vídeo foi montado para pregar terror, uma peça que deve estar sendo exibida em telejornais de diversos países. Prova disso é que o idiota black bloc foi orientado para enfatizar a palavra “Brasil” em vários trechos. O vídeo foi editado com imagens de black blocs em ação. Para assistir, clique AQUI ]

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Colunista
5/02/2014 - Copyleft 
Antonio Lassance


A nova e superjovem geração de manifestantes tem muito a ensinar, mas também tem muito a aprender com as gerações anteriores de combatentes sociais.

Das greves dos metalúrgicos às Diretas-Já, nos anos 1980; do impeachment de Collor às grandes marchas do MST a Brasília, nos anos 1990, muita gente participou, ensinou e aprendeu como transformar mobilizações de rua em avanços sociais e mais democracia.

Gerações e gerações de bravos e combativos militantes sociais nos ensinaram uma série de cuidados, requisitos e princípios a serem respeitados. Não há uma fórmula, mas há certamente uma forma. 

Por exemplo, as pautas de mobilização devem ser amplas o suficiente para ganhar a opinião pública, mas as propostas devem ser específicas e factíveis o bastante para serem levadas a uma mesa de negociação e se alcançar acordo.

Uma vitória, mesmo que pequena, é um passo importante para se convocar uma próxima luta e um estímulo para se ganhar mais adesão.

Não há problema em se pedir o impossível, mas não vislumbrar uma única conquista imediata, transformando a frustração e a revolta nos principais resultados, acaba por afastar a maioria das pessoas. É uma forma perfeita de trocar luta social pelo desfile de moda de pequenos grupos, com suas tendências supostamente de vanguarda.

Outro aprendizado importante, pisado e repisado por uma longa trajetória de  lutas, é que mobilizações não têm dono, mas elas precisam ter liderança. Melhor dizendo, manifestações têm donos sim: é todo o povo que ocupa as ruas. E sempre têm alguma liderança.

Quem convoca uma manifestação é responsável por preservar seus propósitos e protegê-la dos que querem empurrá-la para o abismo da inconsequência e o pântano da violência. Se a liderança não for exercida pelos convocadores, acabará sendo assumida pelos provocadores. 

Liderança é todo aquele que toma iniciativa e orienta os demais a agir conforme um rumo. Alguém fará isso no meio da rua, da melhor ou da pior maneira possível.

A comunicação é um fator crucial. A falta de um caminhão de som (nos anos 1960 e 1970, eram os valentes megafones) é um problema. Esse instrumento foi rejeitado nas manifestações de junho de 2013, considerado pouco democrático. 

Mas vimos que manifestações que não conversam por meio de algum sistema de som, no qual os participantes se revezem e se revelem em seus discursos, acabam aos gritos e ao som de explosões de rojões e coquetéis molotov – certamente, a pior das trilhas sonoras.

Na prática, é um gravíssimo problema que só favorece a grupos que nada têm de democrático, que sabem muito bem como organizar sua tropa para ganhar no grito a direção de um movimento e comandar o desenrolar dos fatos.

Um aprendizado fundamental das outras gerações foi o de como se comportar diante de confrontos com a polícia. 

A regra geral é a de que a melhor atitude diante da polícia é ficar longe dela. Seja para reagrupar-se em outro lugar ou simplesmente correr. A violência é algo que as forças repressivas do Estado sabem exercer melhor que ninguém. Não é esse o campo privilegiado para se travar a luta social.

Gerações que conduziram muitas lutas nos ensinaram que quem vai pra cima da polícia tem um nome: "provocador". "Afastem-se dos provocadores" e "não aceitem provocações", essas eram as palavras de ordem quando ocorria algum conflito localizado.

Sempre houve uma desconfiança muito grande, justificada, sobre os propósitos de quem acha que o foco principal em uma mobilização de massa são os policiais ou os profissionais de imprensa.

Houve um tempo em que o cúmulo da provocação era apenas o grito de guerra, em direção à PM, de "você aí parado também é explorado". Na chuva, o "você aí molhado também é explorado" até arrancava o riso condescendente de um ou outro policial.

Os velhos militantes nos ensinaram que a paciência é uma virtude revolucionária e que é preciso muita coragem para responder com pacifismo à violência injusta e indiscriminada.

A nova e superjovem geração de manifestantes de hoje talvez tenha perdido o elo com esses combatentes lendários e tenha esquecido de suas histórias, até porque poucos são os Homeros para nos contar em verso e prosa de onde viemos, por que lutamos e pelo que vale a pena viver e morrer.

A nova geração deve ser respeitada porque também tem muito a nos ensinar. Parte dela nos ensina o que se deve fazer. Outra parte nos mostra o que devemos evitar. 

Afinal, queremos todos ir adiante, sem jamais esquecer aquilo pelo que passamos.

 
(*) Antonio Lassance é cientista político.

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APOIO A ZÉ DIRCEU

de: Amigos do Zé Dirceu release@comuniquese2.com.br
responder a: Amigos do Zé Dirceu
para: Fernando Soares Campos
data: 17 de fevereiro de 2014 19:10
assunto: 6ª Boletim Campanha Apoio Zé Dirceu

Sexto boletim da campanha “Eu apoio Zé Dirceu” – 17/02/2014 18h

Blog Zé Dirceu

Caras amigas e caros amigos,


Com a colaboração e a solidariedade de vocês, nossa campanha “Eu apoio Zé Dirceu” continua firme e forte, mas ainda temos uma jornada a percorrer. Pedimos a todos que continuem no esforço para atingirmos o valor da multa de quase um milhão de reais imposta injustamente ao Zé Dirceu.

Amigos e amigas dos 27 Estados do Brasil já fazem parte dessa grande corrente de solidariedade e indignação contra as violações da AP 470. Agora, precisamos intensificá-la e dar um salto na nossa campanha para pagar, o quanto antes, o total de R$ 971.128,92.

Até as 12h de hoje (2ª feira, 17/02), foram recebidos e conferidos 1.794 comprovantes de doações, chegando ao valor de R$ 422.766,99.

Além desse valor, está disponível na conta de Zé Dirceu o repasse feito pelos familiares do companheiro Delúbio Soares, na ordem de R$ 143.000,00, referente ao saldo restante das campanhas anteriores realizadas para o pagamento da multa de José Genoino, João Paulo Cunha e do próprio Delúbio. Com esse montante, o valor total da campanha no momento é de R$ 565.766,99.

Precisamos da ajuda de todos para alertar os doadores que eles devem encaminhar seus comprovantes pelo site da campanha. Isso é fundamental para a validação das doações.
Caso você tenha doado e ainda não enviou seu comprovante, acesse o site da Campanha e clique em Como Doar (no cabeçalho do site). No item dois da seção Como Doar, clique em Formulário de Comprovante de Doação e preencha todos os dados do campo da tabela. Depois clique em Envio.

Reforçamos que esse procedimento deve ser feito por todos os doadores, independentemente da forma escolhida para a doação. Por favor, avisem seus contatos sobre essa necessidade. Segue abaixo uma figura que pode ser disseminada nas redes sociais alertando para essa questão.

Amanhã, terça (18.02), publicaremos mais uma atualização com o saldo de doações e o número de doadores. Qualquer dúvida, por favor, falem conosco pelo email apoiozedirceu@gmail.com

Seguimos juntos na luta.
Amigos do Zé


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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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Governador fugiu, mas ocorreu um apagão e ele ficou preso na linha --- Chomsky e a paranoia dos ianques --- Muitas fraudes para demonizar o governo da Venezuela --- APOIO A ZÉ DIRCEU: Falta pouco pra chegar lá

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Rede social X Alienação

Rosa Pena*

"Nada atrapalha mais o amadurecimento pessoal quanto responsabilizar o outro pelo que deu errado".

É óbvio que a imprensa e todos os meios de comunicação influenciam atitudes, criam tendências, mas a tomada de consciência está alicerçada na capacidade individual de saber o que é certo, o que é errado. Esses alicerces foram construídos pela família, escola e a convivência real com o mundo que nos cerca. 

Se na rede social a fulana faz Strip-tease, transa na escada de incêndio, o máximo que me passará é a ousadia dela. Talvez sinta até vontade e mais, se estiver inserida nesse tipo de atitude talvez considere uma ideia. De outra forma verei como bizarro. 

As trocas virtuais em inúmeros casos atualizam quem não lê jornal, aplacam a solidão. A maioria das pessoas adora falar, e quase ninguém sabe ouvir com atenção, cuidado e interesse. O Facebook ganha ponto nesse setor. 

Postura, atitude e charme compõem o tipo de beleza que se mantém com o passar dos anos. A vaidade é pecado? Alguém coloca sua pior foto num porta-retratos? Ah! Quantas vezes um elogio anônimo diz o que seu coração precisava ouvir? 

Não cultivar a rivalidade, tão estimulada pela cultura, optar por vínculos verdadeiros, mesmo sem olho no olho é uma ótima pedida. 

Festejar cada conquista da vida, recordando todo o esforço empenhado e gritar aos sete ventos é alienação? Denunciar apenas suas dores emocionais e ficar repetindo o caos social é que vem a ser amadurecimento? 

O que fazer então? Expressar livremente nossos sentimentos, de felicidade ou dor. Se for só remoer desgraça assista o Jornal Nacional diariamente. 

Cada amigo é um universo que se apresenta ao nosso contacto. O diferente é interessante, pois expõe um novo ângulo para enxergar os fatos da vida. Amigos de todas as idades, crenças, etnias e profissões só nos enriquecem se sabemos a diferença entre o trigo e o joio. 

Sonhar é bom quando nos ancoramos no real. Influencias se sofre desde a hora em que acordamos. 

Por falta de culpados agora Facebook, Instagram,Twitter são os vilões da burrice reinante. 

Vão fazer escolas, seus políticos de merda.

*Rosa Pena, escritora carioca (contos, crônicas e poesia), colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz.


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Recebido por e-mail da lista de correspondentes de nossa colaboradora Urda Alice Klueger:

Sentimentos de amor
 
Autoria: Luis Ramil (Argentina)
Tradução: Urda Alice Klueger (Brasil)

É impressionante como alguns sentimentos se aninham em algumas pessoas e em outras pessoas não. Por exemplo: o amor.
                                   Lembro-me que teria 9 ou 10 anos e vi um documentário que passou na TV sobre a guerra de Biafra. Foi a primeira vê que vi esses corpos magros, com a barriga inchada de fome, crianças moribundas com moscas nos olhos
                                   Nós éramos muito pobres, vivíamos em uma casa de madeira com chão de terra – um rancho, dizemos aqui – um casebre, dizem em outros lugares.

                                   (Ao escrever isto me vem a lembrança muito, muito querida, do cheiro de querosene que saía, no inverno, de um aquecedor que minha mãe utilizava para cozinhar e esquentar a casa. Todos bem juntinhos, ao redor do aquecedor, passávamos as tarde, e éramos tão felizes!)

                                    Bem, a questão foi que essas imagens me atingiram como um murro. Também houve um fuzilamento: os soldados tinham um homem ajoelhado e o homem juntava as mãos e implorava; chorando pedia piedade. Os verdugos zombavam, cuspiam e batiam no homem que pedia socorro às câmaras. Os soldados riam; finalmente o assassinaram frente às câmaras.
                                   Eu me fui ao canto mais distante da minha casa para chorar. Era tanta a angústia que eu nem sabia explicar por que chorava. Minha mãe pensou que meu irmão maior, que sempre me molestava, me havia feito algo.
                                   No outro dia, na escola, os meninos falavam do tema, porque naquele tempo só havia dois canais de TV, o que havia feito com que muitos vissem o programa. Porém o que eles discutiam era se os negros eram  assim (magros e barrigudos); ou se no homem haviam disparado de escopeta ou de fuzil, ou se fora um só disparo, ou vários. Quer dizer, para eles tinha sido um programa e nada mais; no se davam conta do drama e da realidade.
                                   Eu, sim, e começou a me doer.
                                   Tempos depois, penso que já teria 12 anos, foi o noticiário da tarde que me trouxe a realidade. O primeiro que vi foi uma multidão de gente enfrentando a polícia – os jornalistas diziam:Os operários dominam a cidade de Córdoba.  Meu pai era operário. Nessa noite, quando chegou, vimos juntos as notícias da noite: os operários e os estudantes continuavam ganhando, porém havia também crianças e mulheres, enfim... todo o povo. Três dias duraram os distúrbios, o enfrentamento... a confusão.
                                   Meu pai era um operário, porém me explicou como pode que essa gente estava contra a ditadura. Eu sabia que havia um presidente militar, porém não sabia o que era uma ditadura – meu pai me explicou.
                                   Na noite do segundo dia chegou o exército. Meu pai pôs-se furioso, dizia palavrões, insultava o televisor. Nós estávamos em Buenos Aires, a 800 km de Córdoba, porém vivíamos como se estivéssemos lá. Mamãe chorava e se persignava a cada momento; nunca vi meu pai tão encolerizado.
                                   No terceiro dia os militares dominaram a situação. A TV mostrava uma quantidade de corpos cobertos com mantas e depois uma comprida fila de pessoas com as mãos amarradas, levadas a empurrões e gritos para os caminhões nos quais seriam transportadas para a prisão.
                                   Os soldados se portavam com a mesma brutalidade e soberba que os soldados africanos, porém dessa vez nenhum prisioneiro pedia clemência. Vi seguir mulheres, homens e crianças para a prisão e a tortura com os dedos em V, quer dizer, fazendo o sinal da vitória, e embora a TV não lhe desse áudio, alguns detidos feridos e sangrando gritavam palavras de ordem contra os militares. No havia áudio, porém de alguma maneira eu entendia o que estavam gritando.
                                   Em casa olhávamos a TV em silêncio, tristes, como que em um velório. De repente meu pai saltou da cadeira e gritou: “Vejam, vejam, estão cantando a marchinha!” (ele se referia a marcha peronista, total e absolutamente proibida desde o ano de 1955, e que era o símbolo da resistência peronista). Os militares repartiam golpes e pancadas de culatras, porém os prisioneiros seguiam cantando. A esse gesto se chamou “o cordovaço”.
                                   No fim do ano caiu essa ditadura, porém veio outra, e depois outra.
                                   Aos 14 anos me juntei à luta e comecei a militar.
                                   Eu te conto tudo isto porque o calor, o sentimento que senti ao ver as injustiças na África e depois na minha própria terra, ainda que a minha pátria seja o mundo todo, tem um nome: chama-se AMOR, e eu o sinto pelos despossuídos, pelos maltratados, e como dizia o Che, pelos ofendidos.
                                   O amor é o que me guia, como guiou ao Che e a tantos outros.

                                               (Tradução feita em 13.03.2010.)
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ESQUIVO

Alckmin silencia sobre pane elétrica no Metrô; é segunda paralisação de linhas em dez dias

Governador fugiu de jornalistas um dia após rede elétrica ter caído na Linha 5-Lilás, às 18h37, inviabilizando operação pelo resto do dia. No episódio anterior, acusou 'sabotagem'. 




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Chomsky: el temor al 

“apocalipsis zombi” en EEUU


Publicado el 2/17/14
CARRERAS-ZOMBIS
RT – El académico lingüista, filósofo y activista estadounidense Noam Chomsky dejó en evidencia una verdad poco conocida de la sociedad de EE.UU. al responder sobre por qué hay una preocupación cultural con “el apocalipsis zombi” en ese país. “Yo creo que es un reflejo del miedo y la desesperación. Estados Unidos es un país extraordinariamente asustado y, en tales circunstancias, la gente inventa, a lo mejor como un escape o alivio, [relatos] en los que suceden cosas terribles”.
“El miedo en Estados Unidos es en realidad un fenómeno bastante interesante”, continuó Chomsky. “En realidad se remonta a las colonias. Hay un libro muy interesante de un crítico literario, Bruce Franklin, llamado ‘Las estrellas de la guerra’. Es un estudio de la literatura popular desde los primeros días hasta la actualidad, y hay un par de temas que se desarrollan en él que son bastante sorprendentes”.
Según Chomsky, uno de los temas principales en la literatura popular es que “estamos a punto de enfrentar la destrucción por parte de algún terrible enemigo y en el último momento somos salvados por un superhéroe, o una superarma o, en los últimos años, por niños de la escuela secundaria que van a las colinas para ahuyentar a los rusos”.
El lingüista asegura que en esta manera de ver las potenciales amenazas “hay un subtema”. “Resulta que este enemigo, este horrible enemigo que nos va a destruir, es alguien que estamos oprimiendo. Si regresamos a los primeros años, el terrible enemigo eran los indios”, explica Chomsky, citado por ‘The Raw Story’.
“Los colonos, por supuesto, eran los invasores. Sin importar lo que usted piense acerca de los indios, ellos estaban defendiendo su propio territorio”. Después de una breve discusión sobre la Declaración de Independencia, Chomsky señala que una de las quejas que figuran en ella es que el rey Jorge “azuzó contra los colonos a los despiadados indios salvajes, cuya forma de guerra era la tortura y la destrucción, y así sucesivamente”.
“Bueno, Thomas Jefferson, que fue quien escribió tales cosas, sabía muy bien que los ingleses eran los salvajes y despiadados cuya conocida forma de guerra era la destrucción, la tortura y el terror, y que asumieron el control del país expulsando y exterminando a los nativos. Pero está tergiversado en la Declaración de la Independencia”, dijo Chomsky, indicando que este es un ejemplo más de la tesis de Franklin de que los pueblos oprimidos se convierten, en la imaginación popular de los opresores, en el “terrible, impresionante enemigo” empeñado en la destrucción de EE.UU.
Chomsky luego señaló que el siguiente grupo satanizado fueron los esclavos. Se empezó a creer que “iba a haber una revuelta de esclavos y que la población esclava iba a levantarse y a matar a todos los hombres, violar a todas las mujeres, y destruir el país”.
“Y se extiende hasta los tiempos modernos, con los narcotraficantes hispanos que van a venir y destruir esta sociedad”, dice Chomsky de manera irónica. “Y estos son temores reales, eso es mucho de lo que hay detrás de la extremadamente inusual cultura de las armas en Estados Unidos”, dijo el filósofo.
“Tenemos que tener armas para protegernos de las Naciones Unidas, el Gobierno federal, los extranjeros y los zombis, supongo”, dijo, continuando con una línea sarcástica.
“Creo que cuando lo desglosas, en gran parte es solo el reconocimiento, en algún nivel de la psique, de que si tienes tu bota en el cuello de alguien hay algo que está mal, y que la gente que estás oprimiendo podría levantarse y defenderse”.


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No blog da redecastorphoto...

Galeria de fotos

16/2/2014, Dawgs BlogGlobal Research
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

Manifestantes anti-governo jogam pedras (Venezuela em 12/2/2014)

A política polarizada da Venezuela está outra vez nos veículos da imprensa-empresa, com manifestações pró (primeira foto abaixo) e antigoverno, com, até agora, quatro mortos: um apoiador do governo; um manifestante da oposição; um policial; e um morto cuja origem não está determinada.

Manifestação pró-governo em 14/2/2014

Mas a imprensa está noticiando como se TUDO fosse “prova” da repressão por forças do governo.

Praticamente TODAS as imagens que estão sendo exibidas são imagens repetidas, de outros “eventos”. A atual “crise” está sendo integralmente inventada pelo “jornalismo”.

Não há quem não lembre as manifestações/contramanifestações no Palácio Miraflores em 2002, no início do golpe, que teve vida curta, contra Hugo Chávez.

Houve 19 mortos, naquele dia. Sete deles estavam na manifestação pró-Chávez; sete na manifestação anti-Chávez; e cinco eram passantes. Houve também no total 69 feridos, naquele dia. 38 na manifestação pró-Chávez, 17 na manifestação da oposição, e 14 eram repórteres ou passantes.

TODOS esses mortos e feridos foram apresentados como vítimas de Chávez – pela oposição e por quase a totalidade dos veículos da imprensa-empresa internacional. Como se Chávez tivesse ordenado aos militares e a militantes pró-Chavez que atirassem contra os comícios da oposição. Como se vê acontecer novamente hoje, a única coisa que se prova é que, então, o lado do governo é campeão de errar o alvo.

No que tenha a ver com a Venezuela, a imprensa-empresa internacional sequer se dá ao trabalho de fingir alguma “objetividade”.

A Venezuela é ameaça direta e declarada contra a ordem hegemônica, caracterizada hoje por estados latino-americanos domesticados, ditaduras emergentes apoiadas pelos EUA os quais, todos, aceitam como bons meninos e boas meninas as políticas econômicas neoliberais.

Com petróleo suficiente para poder dizer “não” a tudo isso, a Venezuela criou sua própria parceria contra-hegemônica, a ALBA-TCP. E domesticamente, enquanto só se ouve falar de racionamento de papel higiênico e inflação, estão acontecendo avanços substanciais em várias frentes, já há vários anos – a pobreza continua a diminuir, há avanços notáveis na educação, na redução da mortalidade infantil, e veem-se passos rápidos na direção da igualdade de gênero, saúde materna e infantil, e proteção ao meio ambiente.

Ninguém lerá palavra sobre isso, na imprensa-empresa estrangeira que opera na Venezuela.

Só se ouve falar e lê-se sobre os sofrimentos da oposição. Imagens horríveis são diariamente repetidas em centenas de veículos, pelo Twitter, não raras vezes repetidas também em veículos considerados mais “sérios”, como a CNN (só rindo [Nrc]).

Aqui se veem alguns policiais brutais, com belos chapéus e colarinho de pele, provavelmente para se proteger do frio de 30ºC de Caracas. 


E policiais búlgaros (provavelmente em visita a Caracas). 

(Tem mais, muito mais; para ler completo, clique no título)

Leia também...

Venezuela: el escándalo de las fotos falsas para difamar a Venezuela


Eva Golinger: EEUU destinó 5 millones a derecha venezolana


EUA e União Europeia estão pagando manifestantes ucranianos

17/2/2014, [*] Paul Craig Roberts – Institute for Political Economy

Traduzido por João Aroldo

Como eu relatei em 12 de fevereiro, Washington Orchestrated Protests Are Destabilizing Ukraine” (traduzido), a Secretária-Adjunta de Estado, Victoria Nuland, uma russófoba raivosa e neoconservadora belicista, disse ao National Press Club em dezembro passado que os EUA têm “investido” 5 bilhões de dólares para organizar uma rede para atingir os objetivos dos EUA na Ucrânia, a fim de dar à “Ucrânia o futuro que ela merece”.

Protestos na Venezuela: web é usada para difundir imagens falsas ou descontextualizadas

A partir da internet, saber o que de fato acontece nas ruas da capital e de outras cidades do país é impossível
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APOIO A ZÉ DIRCEU

Amigos de Zé Dirceu 

Sétimo boletim da campanha “Eu apoio Zé Dirceu” – 18/02/2014 17h30


Caras amigas e caros amigos,


Independentemente de todas as tentativas que visam inibir a nossa luta, legítima e de acordo com o Estado democrático de direito, a campanha “Eu Apoio Zé Dirceu” continua forte graças ao empenho de todos vocês.

Nada será capaz de abalar ou quebrar nossa corrente de solidariedade. Pelo contrário, qualquer tentativa servirá para fortalecer ainda mais a nossa indignação contra todas as violações que marcaram o julgamento da AP 470.

Temos de atingir nos próximos dias o valor de R$ 971.128,92 da multa imposta injustamente ao ex-ministro. Até as 12h de hoje (terça, 18.02), foram recebidos e conferidos 2.082 comprovantes de doações, atingindo o valor de R$ 500.673,08. Também está disponível na conta de Zé Dirceu os R$ 143.000 excedentes das campanhas de José Genoino, João Paulo Cunha e Delúbio Soares, chegando ao total, no momento, de 643.673,08.

Pedimos que todos intensifiquem a nossa campanha e se lembrem da necessidade do envio dos comprovantes de depósito pelo site Eu Apoio Zé Dirceu. Esses comprovantes são fundamentais para que possamos validar as doações.

Amanhã, quarta (19.02), publicaremos mais uma atualização com o saldo de doações e o número de doadores. Se tiver dúvidas, fale conosco pelo email apoiozedirceu@gmail.com.

Agradecemos a todos mais uma vez.

Seguimos juntos na luta.
Amigos do Zé
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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Eduardo Azeredo também poderia dizer: "Minha gente! Não me deixem só! Eu preciso de vocês!"

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Eduardo Azeredo, um dos fundadores do PSDB, em 1988, partido do qual foi Presidente Nacional. Elegeu-se: Prefeito de Belo Horizonte (1° de abril de 1990 – 31 de dezembro de 1992); Governador de Minas Gerais (1° de janeiro de 1995 - 1° de janeiro de 1999); Senador pelo Estado de Minas Gerais (1° de fevereiro de 2003 – 31 de janeiro de 2011); Deputado Federal pelo Estado de Minas Gerais (1° de fevereiro de 2011 – Indiciado no Mensalão Tucano, renunciou em 19 de fevereiro de 2014).

Apesar de todo esse currículo, raras (raríssimas) são imagens suas ao lado de seus comparsas.


Confira no Google:

Eduardo Azeredo - Imagens

Eduardo Azeredo Renuncia - Imagens

Há muito tempo o Google "varreu" imagens de Azeredo na companhia dos principais membros da quadrilha. Eduardo Azeredo não aparece nos eventos da máfia tucana.

Confira:

Máfia Tucana no Google


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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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Bola de Cristal responde se vai ou não ter Copa --- A esquizofrenia da mídia com a Copa do Mundo --- Combate à corrupção: A caça aos ratos --- RodapéNews: Estação TCE-SP --- Como são tratados Black Blocs e gangues urbanas na Rússia

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Colunista
17/02/2014 - Copyleft 
Laurindo Lalo Leal Filho


Ao mesmo tempo que a defende de acordo com os seus interesses mercadológicos procura incentivar manifestações populares em torno dela, contra o governo.


(*) Artigo publicado originalmente na Revista do Brasil, edição de fevereiro de 2014

 Encerrei o artigo publicado na edição de janeiro da Revista do Brasil com a expressão “2014 promete”. Escrito em dezembro chamava a atenção para o desespero da oposição, representada pela mídia, na busca de um candidato para as eleições presidenciais deste ano, alertando sobre o previsível “vale-tudo”.

Previsão que, infelizmente, começou a se confirmar antes mesmo do fim do ano com o jornalista Élio Gaspari pedindo na Folha de S.Paulo a volta das manifestações de rua, seguido na mesma linha por vários outros comunicadores, até pelo Faustão, na Globo.

Passadas as festas a carga prosseguiu com a Globonews mostrando um gráfico sobre inflação que irá para os anais da manipulação jornalística brasileira. Através dele ficamos sabendo que a inflação de 2013, de 5,91%, é maior que as de 2010 (5,92%) e 2011 (6,50%).    

Disseram depois que foi “erro”, para mim só comparável ao célebre “boimate” da Veja de tempos atrás, quando a revista da Abril publicou uma nota científica sobre a descoberta da criação de um híbrido formado por boi e tomate.

A diferença entre os dois “erros” está em seus objetivos. O da Veja antiga era mero sensacionalismo. Já o da Globonews faz parte de ação política orquestrada, tendo como referência ideológica o Instituto Millenium, articulador da mídia brasileira em torno do pensamento único de raiz reacionária. 

Curiosa, no entanto, é a esquizofrenia dessa mídia diante da Copa do Mundo. Ao mesmo tempo que a defende de acordo com os seus interesses mercadológicos procura incentivar manifestações populares em torno dela, contra o governo, por interesses políticos. Mas pede que sejam feitos de forma pacífica, repetindo os chavões de junho passado.

Creio até que gestores e mentores dessa mídia torçam contra a seleção na esperança de que uma derrota crie o clima capaz de dar à oposição um último alento. Ainda que custem um período de relativas baixas nas receitas publicitárias advindas do ufanismo futebolístico.
 
Se for assim será mesmo o derradeiro ato de desespero. Foi-se o tempo em que política e futebol contaminavam-se reciprocamente. Não estamos mais em 1950 quando candidatos aos mais diferentes cargos circulavam entre os jogadores da seleção, considerada invencível antes da hora, tentando tirar uma casquinha do prestígio por eles conquistado nos gramados até minutos antes da tragédia do Maracanã diante do Uruguai.
 
Ou da ditadura, em seu momento mais sinistro durante a Copa de 1970, tentando sufocar os gritos das masmorras com marchinhas do tipo “prá-frente Brasil, salve a seleção”. Chegando ao cúmulo de determinar a saída do técnico do time, João Saldanha, às vésperas da competição devido a sua militância política.

De lá para cá o país mudou muito. Foi campeão do mundo mais duas vezes, passou dos “90 milhões em ação” para mais 200 milhões de habitantes e, na última década, tornou-se uma das mais importantes economias do mundo.

Não há futebol que possa contaminar as conquistas populares como o aumento das redes de proteção social, a universalização do acesso ao ensino fundamental, a expansão do ensino superior e, principalmente, a ampla redução do desemprego.
 
O “complexo de vira-lata” pregado na testa dos brasileiros pelo escritor Nelson Rodrigues, logo após a derrota de 50, e que aplicava-se não só ao futebol mas a toda a auto-estima do país, desapareceu.

Mesmo as mazelas que persistem na insegurança das ruas, no trânsito caótico, na prisões medievais, nas habitações precárias deixaram de ser consideradas destinos manifestos da gente brasileira. Ao contrário, mostram-se como desafios a serem enfrentados e superados pela ação política, institucionalizada ou não.

A mídia tentará, uma vez mais instrumentalizar essas lutas, juntando-as ao futebol, tanto em caso de vitória como de derrota na Copa. Se vencermos o mérito será da seleção, se perdermos o ônus ficará com o governo.

Serão as últimas cartadas oferecidas por ela ao seus candidatos numa tentativa de utilizar esses temas, neste ano, da mesma forma irresponsável como pôs em debate o aborto nas eleições de 2010.

Como disse em janeiro, “2014 promete”.
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Mais Carta Maior

Combate à Corrupção nos Governos Lula e Dilma


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 (re)Leia também...
Assaz Atroz

domingo, 27 de dezembro de 2009

Extra! FHC investiu mais que Lula!


Já disseram, e eu concordo, que nunca se viu tantos ratos no Brasil; mas que também nunca se caçou tanto os ratos neste país.


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RodapéNews - 15/02/2014, sexta-feira

(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)

ROBSON MARINHO - CONSELHEIRO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (TCE-SP)-, SUSPEITO DE TER RECEBIDO PROPINA DA ALSTOM, CONTINUA PARTICIPANDO DE JULGAMENTOS

O SENSATO SERIA PEDIR AFASTAMENTO DO CARGO ATÉ DECISÃO FINAL DA JUSTIÇA SOBRE SEU ENVOLVIMENTO COM A MÁFIA DE TRENS DE SP E EMPRESAS DO CARTEL DE CORRUPÇÃO.


Apesar dos indícios claros de ter recebido propina da Alstom e de seu envolvimento em negócios imobiliários, com seu sócio Sabino Indelicato, (clique aqui para ver denúncia aceita pela Justiça Federal de SP contra Indelicato e mais dez pessoas pelo recebimento de propina da Alstom), Robson Marinho continua participando de julgamentos do TCE-SP.
Por conta deste e de outros fatos, Robson Marinho é atualmente investigado em três esferas:
·   Na esfera federal, por ter foro privilegiado perante Superior Tribunal de Justiça, é investigado pela prática de supostos crimes contra a ordem tributária,  lavagem de dinheiro e evasão de divisas;
·   Na esfera estadual em SP, onde não tem foro privilegiado, é investigado em dois inquéritos abertos por promotores do Patrimônio Público e Social, que correm paralelamente: pela prática de atos de improbidade administrativa é investigado pelos promotores Silvio Marques e José Carlos Blat, e por enriquecimento ilícito, pelo promotor Marcelo Daneluzzi.

(Para ler atualização completa do RodapéNews de 15/2/2014, clique AQUI)

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No blog da redecastorphoto...


19/2/2014, The SakerThe Vineyard of the Saker
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

The Saker
Enquanto se desenrolam os dramáticos eventos na Ucrânia, a questão de o que o presidente Yanukovich pode, ou não pode, fazer volta com regularidade à discussão; e acho que é mais que hora de voltar ao básico e examinar o que um governo – qualquer governo, independente de orientação política – pode e mesmo deve fazer, se confrontado com uma insurreição urbana armada.

Primeiro, um Chefe de Estado, qualquer Chefe de Estado, tem obrigação de defender a Constituição e de manter a lei e a ordem, de proteger seus cidadãos contra abusos e violência contra a pessoa deles e contra as propriedades deles. Soa como frase feita? Sim, mas o conceito importante aqui é o que tudo isso é dever, não é nem direito nem opção.

Segundo, um chefe de Estado, qualquer chefe de Estado, é Comandante-em-Chefe das forças armadas do país no sentido mais geral da palavra: quer dizer, de todas aquelas forças, unidades e indivíduos aos quais são entregues os instrumentos de violência para proteger o país: militares, polícia, forças do Ministério do Interior, polícia antitumultos, guarda nacional, o que houver. Assim, e como qualquer Comandante-em-Chefe, o Chefe de Estado também carrega a responsabilidade radical pela vida e bem-estar não só dos cidadãos que essas forças existem para proteger, mas, também, das próprias forças que obedecem a suas ordens. Outra vez, não é ideia original, mas, ainda assim, tem sido repetidas vezes esquecida na atual situação (mais sobre isso, adiante).

(...)

Não tenho qualquer comprovação, mas suspeito fortemente que as forças especiais e as forças de segurança da Ucrânia estejam hoje como estavam as correspondentes forças russas no início, até meados, dos anos 1990s: absolutamente em frangalhos. E talvez – talvez! – aí esteja o motivo pelo qual Yanukovich não pode usá-las: porque estão imprestáveis. É possível, mas num país do tamanho da Ucrânia, custo a acreditar que não se encontre sequer uma pequena força, suficiente para enfrentar a crise nas ruas do centro de Kiev.  Será que os SBU realmente não têm esse tipo força? Se for assim, então o governo deve ser condenado por crime de negligência.

Tropa ODON (Rússia) especializada e desbaratar gangues urbanas tipo "Black Bloc"
Na Rússia, pode-se dizer que situação como a que se vê em Kiev seria praticamente impossível por muitas razões; mas, imaginando-se que acontecesse lá algo semelhante, o governo poderia usar a força OMON para o caso dos vândalos “comuns”; a força ODON para o caso das gangues urbanas; e os Spetsnaz FSB para o caso dos terroristas. Em nenhum caso e sob nenhuma circunstância os militares devem ser diretamente envolvidos nessas operações (mas, sim, podem ser usados nas áreas de ciberguerra e bloqueio das comunicações).

Outra vez: ou Yanukovich têm forças equivalentes àquelas russas e, nesse caso, está sendo criminosamente negligente por não as usar; ou não as tem e, nesse caso, é criminosamente negligente por não as ter organizado e treinado. Seja como for, há aí responsabilidade direta do governo.

(Para ler completo, clique no título)
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19 de fevereiro de 2014
  
A presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira (19), em entrevista às rádios 96 FM e Jornal AM de Alagoas, que repudia a violência nas manifestações e considera inadmissível atos de vandalismo praticados por pessoas que escondem o rosto.
“Defendo toda e qualquer manifestação democrática. Democratras são aqueles que exercem pacificamente seu direito e liberdade de exigir mudanças. São democratas aqueles que lutam por mais qualidade de vida, defendem com paixão as ideias que tem, a grande maioria dos manifestantes. Mas repudio o uso da violência em manifestações e acho inadmissível atos de vandalismo, violência, pessoas que escondem o rosto não são democratas”.
Dilma revelou que o governo defende a aprovação de uma lei para coibir toda forma de violência em manifestações. Ela também disse que o governo tem como meta que o Brasil disponha de um regramento unificado que defina melhor o uso proporcional da força por parte da polícia.
“Órgãos de segurança devem coibir qualquer espécie de vandalismo, de acordo com a lei, protegendo manifestantes e a vida dos cidadãos. Mas é preciso reforçar a lei e aplicar a Constituição, que garante liberdade de manifestação do pensamento, enfim, garante todas as liberdades, mas veda o anonimato. Então estamos trabalhando numa legislação para coibir toda forma de violência em manifestações, que já levou a morte de um pai de família. Também estamos buscando protocolo comum de atuação das PMs em manifestações. Isso tem sido discutido com secretários de segurança e comandantes da PM do Brasil”.
Em relação à Copa do Mundo, a presidenta disse que foram investidos quase R$ 2 bilhões para reforçar a segurança nas cidades-sede e que há uma série de medidas planejadas para garantir a segurança dos torcedores durante o evento.
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Nono boletim da campanha “Eu apoio Zé Dirceu” – 20/02/2014 18h

Caras amigas e caros amigos,
Agradecemos a todos pelo empenho na campanha “Eu apoio Zé Dirceu“. Agora, na reta final, pedimos a todos que intensifiquem os esforços para atingirmos, até o final da semana, o valor de R$ 971.128,92 referentes à injusta multa imposta ao Zé Dirceu.
Até as 12h de hoje (quinta, 20.02), foram recebidos e conferidos 2.785 comprovantes de doações, atingindo o valor de R$ R$ 682.529,40. Também está disponível na conta de Zé Dirceu os R$ 143.000 excedentes das campanhas de José Genoino, João Paulo Cunha e Delúbio Soares, chegando ao total, no momento, de R$ R$ 825.529,40.
Alertamos para a importância do envio dos comprovantes de doação para o site da campanha. Reiteramos que não poderemos utilizar doações que não tiverem seus respectivos comprovantes.
Os comprovantes de depósito devem ser digitalizados em um scanner ou fotografados e enviados ao site www.apoiozedirceu.com. Basta entrar no site, clicar em Como Doar e no item 2 dessa seção, acessar o “Formulário de Comprovação de Doação”. Preencha ali seus dados, anexe o comprovante e envie.
Seguimos juntos na luta, fortalecendo a corrente solidária ao Zé Dirceu que atesta a dimensão da indignação de todos frente às violações cometidas no julgamento da AP 470.
Amanhã, sexta (21.02), publicaremos mais uma atualização com o saldo de doações e o número de doadores. Qualquer dúvida, mande seu e-mail para apoiozedirceu@gmail.com
Contamos com vocês para finalizar a campanha.
Amigos do Zé
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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Jefferson, delator do mensalão, receberá cuidados especiais na prisão --- 'Não vai ter copa'é um chute de rosca --- Jornalismo a serviço de quê? --- Contra Copa, manifestantes jogam fezes na prefeitura de Porto Alegre --- Dilma e o povo

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STF manda prender Roberto Jefferson, delator do mensalão
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Colunista
20/02/2014 - Copyleft 
Flávio  Aguiar


Li a entrevista de um suposto black bloc supostamente chamado Pedro, no Estadão, que diz que supostamente não é contra a Copa nem futebol, mas...



Chute de rosca é aquele em que o jogador bate de raspão na bola, que sai para cima ou para om lado, rodopiando que nem pião, e pode dar tanto na vidraça do vizinho, como no próprio gol ou ainda na cabeça de quem chutou.

É que está acontecendo com o chute chamado ‘Não vai ter Copa’, que prepara mais uma edição no sábado, dia 22.

O que chama a atenção na proposta é a construção de hipocrisias e desinformação que vem animando o movimento.

Li a entrevista de um suposto blackblock supostamente chamado Pedro, no Estadão, que diz que supostamente não é contra a Copa nem futebol, mas que é a favor de educação e serviços públicos de qualidade. Grande hipocrisia. Porque o que lhe interessa é dizer que vai jogar molotov em “ônibus de gringo” (aliás, uma expressão, no contexto, racista), para que eles tenham medo de ficar no Brasil e vão embora.

Se isto é ser a favor de educação, etc., somos todos os outros micos de circo. Além do mais, quem é a favor de educação, etc., faz manifestação, mata a cobra e mostra a cara – porque pau não tem, já que vai desarmado para a praça pública.

Tudo está baseado no argumento de que o dinheiro público “gasto” (na verdade, investido, com retorno no futuro) com os estádios, deveria ser usado em escolas e hospitais. O argumento desconhece a natureza e os labirintos de um orçamento público ou de um banco como o BNDES. Mas não importa: é repetido ad nauseam por inocentes-úteis (onde a inocência bordeja  - ou poreja – a má-fé) e cobras-criadas.

Aí entra o papel das velha mídia e dos arautos do caos. Como as oposições midiáticas e extra-midiáticas não podem expor o seu programa verdadeiro (ver, a propósito, post no meu Blog do Velho Mundo), o que lhes resta é apostar no caos, numa catástrofe que detenha o governo Dilma, a melindre nacional e internacionalmente. Nada melhor do que a Copa. Nada melhor do que o fracasso da Copa. Nada melhor do que a violência durante a Copa. Até porque ainda crêem que a Copa possa “eleger” ou “deseleger” a Dilma. Caramba, cambada, vai ser a economia e a política, talvez na ordem inversa.

Os arautos na mídia dizem que são contra, que não pregam a violência. De fato: não pregam. Mas chamam. Esperam.

O problema é que das últimas vezes, o chute deu uma de rosca e caiu-lhes na cabeça. Foi o fusquinha queimado do trabalhador; foi a trágica morte do cinegrafista da Band. “Fatalidade”, diz o arrogante ‘Pedro’ entrevistado pelo Estadão, com o turvoso e clandestino ego enfatuado pela recepção na mídia. ‘Fatalidade”? Crônica de uma morte anunciada, isto sim.

Daí vem o clima de violência que entra em anexo, e que não é desejável de nenhum lado. O blackblock que foi incomodar o show do Paulinho da Viola em São Paulo, atacado pelos assistentes com direito até a paulada na cabeça e sendo salvo pelos seguranças. Depois o apresentador dizendo que iam ‘quebrar a cara’se eles aparecessem de novo. As torcidas do Inter e do Corinthians prometendo arrebentar com  eles caso apareçam nos seus estádios. Para culminar o coió do manifestante ameaçando um cinegrafista dizendo que “ele ia ser o próximo”e levando com a câmera na cabeça, uma nova versão do dito do Cinema Novo: ‘Câmera na cabeça e nenhuma idéia’.

Para completar o entrevistado non Estadão dizia que ‘foram abandonados pelo Movimento Passe Livre’. Mas é o contrário: a presença destes caras e do movimento ‘Não vai ter Copa’é que esvazia as manifestações, as impede, como já  aconteceu com  a manifestação suspensa dos motoristas e cobradores no Rio de Janeiro, pelo temos diante da possibilidade da incontrolável violência.

Por fim, lembremos que a direita agradece penhorada estes esvaziamentos de manifestações que poderiam transcorrer legitimamente, com suas justas reivindicações. Por exemplo: quem tiver alguns neurônios em ordem sabe que o que vai garantir mais verbas para a educação, saúde, transporte público, etc., é o corte na taxa de juros, nos juros da dívida pública, no superávit primário, é a adoção de um sistema mais progressivo de impostos e não mais regressivo, e não o abandono do investimento em estádios, também – hipocritamente – definidos como inúteis pelos arautos do caos.

O capital especulativo, portanto, agradece estes movimentos bola-de-rosca.

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RUAS EM TRANSE

Jornalismo a serviço de quê?

Por Sylvia Debossan Moretzsohn em 18/02/2014 na edição 786
O que pode pretender um grande jornal quando divulga uma entrevista com um mascarado que se apresenta como black bloc e lança ameaças de atentados, em ônibus e hotéis, às delegações e aos turistas que vierem para a Copa?
Estado de S.Paulo publicou no domingo (16/2) matéria com os trechos principais de uma entrevista disponibilizada em seu site (TV Estadão) na véspera. Precisamente no momento em que o secretário de Segurança do Rio envia ao Congresso Nacional um projeto de lei que vem se somar a tantos outros voltados a tipificar o crime de terrorismo, associando-o aos distúrbios urbanos provocados pelos protestos que começaram em meados do ano passado e que agora exibem o primeiro cadáver produzido pelos manifestantes.
Pode um jornal entrevistar um sujeito que se apresenta com nome fictício e se esconde atrás de uma máscara para fazer ameaças?
A situação fez lembrar a famosa entrevista que Gugu Liberato promoveu em seu programa dominical, em 2003, com dois supostos integrantes da maior organização criminosa nos presídios paulistas, que vinha então comandando atentados na cidade. Os dois mascarados, diante do auditório e das câmeras, ameaçavam jornalistas. Era uma farsa, só para causar escândalo e dar Ibope, mas a reação foi imediata: no domingo seguinte o programa não pôde ir ao ar.
Acontecerá agora alguma coisa ao Estadão por ter ajudado a divulgar uma mensagem criminosa?
(Para ler completo, clique no título)
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Contra Copa, manifestantes jogam fezes na prefeitura de Porto Alegre

Manifestantes jogaram um balde com fezes e urina em frente à prefeitura Foto: Daniel Favero / Terra
Manifestantes jogaram um balde com fezes e urina em frente à prefeitura Foto: Daniel Favero / Terra
Cerca de 200 manifestantes que protestam contra a Copa do Mundo no centro de Porto Alegre jogaram um balde com fezes e urina em frente à prefeitura da cidade. Em frente ao prédio, os manifestantes escreveram no chão a frase "R$ 30 milhões para a Fifa e nós na m...". 
O Internacional vive um imbróglio sobre quem vai pagar a conta das estruturas temporárias do estádio Beira-Rio para a Copa do Mundo, orçadas em R$ 30 milhões. O Colorado entende que a fatura deve ficar a cargo da Prefeitura de Porto Alegre e do governo do Rio Grande do Sul.
Os manifestantes também queimaram uma imagem do Pelé em protesto contra a realização do evento. Após se reunir em frente à prefeitura, o grupo passou a marchar pelo centro da cidade.
Quando chegaram em frente a um prédio que seria de um empresário dono de empresas de ônibus, os manifestantes denunciaram abusos praticados pelo presidente da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP), Enio Reis, enquanto que poucos mascarados tentavam invadir o local. O tumulto atraiu populares, mas logo a tropa de choque chegou acalmando os ânimos. Não ocorreu confronto.
O grupo partiu em direção ao bairro Cidade Baixa e em seguida se dispersou. Durante esse trajeto uma agência do Banrisul foi depredada na avenida João Pessoa.
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Facebookada


Thea Tavares compartilhou a foto de Manuela D'Ávila.
Dilma e trabalhadores da obra do Beira-Rio, muitas mulheres.
Dilma e trabalhadores da obra do Beira-Rio, muitas mulheres.


Thea Tavares compartilhou a foto de Tarso Genro.
Foto de Tarso Genro.
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Amostra Grátis de Imagens da Presidenta Dilma e o Povo Brasileiro


Tem mais, muito mais! Confira: DILMA E O POVO 

Janeiro registra desemprego de 4,8%, menor taxa do mês na série histórica

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De...

...para a PressAA...

Cinco profissionais de imprensa assassinados neste mês. Algo precisa ser feito

     
Fevereiro de 2014 ainda nem acabou, mas já conta com ao menos cinco profissionais de imprensa assassinados no Brasil: o cinegrafista Santiago Andrade, da Band; o radialista Edy Wilson da Silva Dias, da Rádio Explosão Jovem (ES); Pedro Palma, dono do jornal Panorama Regional (RJ); o também cinegrafista José Lacerda da Silva, da TV Cabo Mossoró (RN); e Carlos Dias, locutor da Rádio Juventude (RN). Desses casos, quatro mortes ainda não foram esclarecidas e podem ter relação com o exercício da profissão. 

De acordo com levantamento da organização internacional Repórteres Sem Fronteiras, o Brasil tornou-se o país mais perigoso das Américas para jornalistas. Diante de um quadro tão grave, o Comunique-se entrou em contato com entidades jornalísticas e fez a pergunta que não quer calar: O que precisa ser feito? Como as organizações se movimentam para combater a violência e como cobram ações das autoridades?

Para a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), combater a impunidade é um excelente começo. De acordo com o secretário-executivo da instituição, Guilherme Alpendre, o trabalho da entidade é “manter aceso o debate sobre questões de segurança tanto na imprensa quanto em instâncias governamentais que têm mandato para obrigar ao cumprimento de medidas de proteção”

(Para ler completo, clique no título)
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ShowbizMenor cintura no Reino Unido

Menor centura no Reino Unido A britânica Nerina Orton tem a menor cintura do Reino Unido d e 40 centímetros  e só conseguiu esse título se apertando em um espartilho todos os dias. Começou a usar os espartilhos, aos 14 anos. Fotos Splash/All Over.
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Assaz Atroz

ShowbizarroMaior Cintura no Brasil 


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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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Campanha "Eu Apoio Dirceu" Fechou a Conta: MUITO OBRIGADO, BRASIL! --- Tiro de canhão pra espantar mosquito: "Advogado de Genoino desacatou ministros do STF", diz inspecialistra --- Bye bye, coxinhas! O povo apoia a Copa do Mundo!

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José Dirceu - UNE - 1968

MUITO OBRIGADO, BRASIL!

Caros amigos e amigas,

Chegamos hoje ao final da campanha “Eu Apoio Zé Dirceu”. Graças à colaboração de milhares de brasileiros, atingimos o valor da injusta multa imposta pelo Supremo Tribunal Federal ao ex-ministro José Dirceu. Temos certeza que muitos outros também gostariam de colaborar, mas já alcançamos nosso objetivo.

Em nome da transparência e em resposta a todos os ataques daqueles que não compreendem o real significado da palavra ‘solidariedade’, eis os números finais:

A campanha arrecadou R$ 1.083.694,38, valor suficiente para quitar a multa de R$ 971.128,92 e também os impostos que devem ser recolhidos sobre o total das doações. Agradecemos especialmente aos 3.972 doares espalhados pelos 27 estados brasileiros - uma clara demonstração do alcance nacional do apoio a José Dirceu.

Temos uma dívida imensurável com todos vocês que nos apoiaram – contribuindo, divulgando a campanha ou ainda na linha de frente contra as mentiras e perseguições de que esta campanha foi alvo.

O resultado representa muito mais do que uma cifra. Em pouco mais de uma semana, cidadãos de todo o país demonstraram sua indignação contra o julgamento político ao qual José Dirceu foi submetido.

O sucesso da campanha só demostra que Dirceu não está e nunca esteve só. Confirma também que há uma parcela significativa da sociedade consciente das graves violações feitas durante o julgamento da AP 470. O protesto coletivo se fez ouvir.

Recebemos centenas de depoimentos dos colaboradores em nosso site. É impossível expressar em palavras o que essas mensagens significaram para nós. Elas nos deram ainda mais motivação, mais esperança, mais orgulho de estarmos do lado de quem estamos.

Queremos também estender os nossos agradecimentos a todos os que colaboraram com as campanhas de José Genoino e Delúbio Soares – e a todos os que estavam dispostos a colaborar com João Paulo Cunha.

Juntos, vencemos esta batalha. Ainda há outras por vir, certamente. E, juntos mais uma vez, estamos pontos para enfrentá-las.

Mais uma vez, obrigado a todos. Obrigado Brasil!
Amigos do Zé
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Para especialista, advogado de Genoino desacatou ministros do STF

  • Exaltado, defensor desqualificou condenações do julgamento do mensalão

 Túnel do tempo. Pacheco durante julgamento do mensalão: ao defender José Genoino, o advogado fez referências a bruxas, Idade Média e Hitler Foto: O Globo / Givaldo Barbosa
Túnel do tempo. Pacheco durante julgamento do mensalão: ao defender José Genoino, o advogado fez referências a bruxas, Idade Média e Hitler
O GLOBO / GIVALDO BARBOSA

RIO — A polêmica postura do advogado de José Genoino, Luiz Fernando Pacheco, foi considerada inadequada pela advogada e professora da FGV Direito Rio, Tânia Rangel. Exaltado durante o julgamento dos embargos infringentes do mensalão, Pacheco disse que o Supremo Tribunal Federal (STF) foi injusto, elogiou a presidente Dilma Rousseff e afirmou que o PT "implementou um projeto de poder para este país". Após a sua fala, fora do tribunal, Pacheco ainda acusou os ministros de fazerem um julgamento político. Para ela, a atitude de Pacheco configura um desacato.

- A forma agressiva como o advogado de José Genoino, o dr. Luiz Fernando Pacheco, se referiu ao julgamento da ação penal 470, a forma como se manifestou de que o julgamento havia sido injusto, que o Supremo teria errado no julgamento, teria feito uma injustiça é, a meu ver, uma conduta vedada ao advogado. Pratica o advogado desacato a todos os ministros do Supremo, justamente por ofender a função desempenhada pelos ministros no julgamento da ação - diz ela.

Desde 2006, após o julgamento de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, os advogados passaram a se sujeitar à punição por desacato. O STF considerou inconstitucional o registro da palavra no segundo parágrafo do Art. 7º do Estatuto da OAB, que tratava sobre os direitos dos defensores: "advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, pelos excessos que cometer".

- Ao falar dos crimes que já transitaram em julgado, o advogado coloca em cheque a atuação do STF. E de forma agressiva, sem nada acrescentar a como o STF poderia ter chegado a uma decisão diferente, pois ele se limitava a afirmar que a decisão era injusta e errada, o advogado também não cumpre com o seu dever de contribuir para o desenvolvimento das instituições. Ao contrário. Ele está degradando uma instituição, que é o Poder Judiciário, o Supremo Tribunal Federal.

Para a professora da FGV, os ministros poderiam pedir uma retratação ao advogado.

- Os ministros do STF, qualquer deles, poderia ter pedido para que o advogado se retratasse, para evitar que o Supremo e eles próprios fossem agredidos daquela maneira.


ENQUETE DO DIA [O Globo]
A renúncia de Eduardo Azeredo prejudicará o PSDB nas eleições de outubro?
  • Sim
  • Não
  • Tanto quanto o mensalão prejudicará o PT
  • Não sei

Sim 3.0%
  • Não 44.0%
  • Tanto quanto o mensalão prejudicará o PT21.0%
  • Não sei2.0%
Total de votos: 3354
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Assaz Atroz
ENQUETE DO Do ano
A transferência do processo de Eduardo Azeredo para o TJMG ajudará o PSDB nas eleições de outubro?
  • Sim, pois ele não será julgado este ano, e só Deus sabe quando ou se o crime vai prescrever; isso evitará que os blogs sujos usem o caso contra os candidatos do PSDB durante a campanha
  • Não, não ajuda em nada, mas também não atrapalha, pois quem não tem vergonha na cara tá se lixando prum corrupto de terceira categoria como Azeredo 
  •  Provavelmente ajudaráe o PIG agradece o silêncio em torno do caso durante a campanha
  • Não sei, nunca me candidatei a nada, portanto sou inexperiente no que diz respeito à corrupção eleitoral

Sim 35.0% pois ele não será julgado este ano, e só Deus sabe quando ou se o crime vai prescrever; isso evitará que os blogs sujos usem o caso contra os candidatos do PSDB durante a campanha
  • Não 45.0% não ajuda em nada, mas também não atrapalha, pois quem não tem vergonha na cara tá se lixando prum corrupto de terceira categoria como Azeredo 
  • Provavelmente ajudará, e o PIG agradece o silêncio em torno do caso durante a campanha18.0%
  • Não sei, nunca me candidatei a nada, portanto sou inexperiente no que diz respeito a corrupção2.0%
Total de votos: 33

Mandado de prisão de Roberto Jefferson só sairá na segunda-feira, afirma a PFPolícia continuará à porta da casa do condenado no processo do mensalão. 'Estou igual a um pai aguardando na sala de parto para ter o bebê', comentou eleRoberto Jefferson afirmou que só vai se apresentar com mandado O ex deputado Roberto Jefferson aguarda os policiais federais cumprirem o mandado de prisão em sua casa em Levy Gasparian Foto: Pablo Jacob / Pablo Jacob/Agência O Globo
José Dirceu arrecada mais de R$ 1 milhão para pagar multa do mensalãoApoiadores do ex-ministro exaltam solidariedade a Dirceu e criticam julgamento do STFRoberto Jefferson inicia campanha para arrecadar dinheiro e pagar multa de R$ 720 mil









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Bye bye, coxinhas! O povo apoia a Copa do Mundo!

A maioria do povo brasileiro quer a Copa.
Os números foram divulgados pelo Ibope, no mesmo relatório que traz a pesquisa de aprovação do governo e da presidenta.
O apoio à Copa cresce na proporção que declina a renda das famílias. Em suma, a base da pirâmide do povo brasileiro empresta um forte apoio à realização do evento, acha que trará mais benefícios que prejuízos e, por consequência, se posiciona contra protestos neste sentido.
Na média nacional, 58% dos brasileiros apóiam  Copa, contra 38% que são contra. A maior parte dos que são contra a Copa são os ricos. Entre os que ganham até 1 salário, o apoio vai a 68%.
Eu considero, contudo, que a quantidade de pessoas a favor da Copa poderia ser imensamente maior, se o governo tivesse feito um trabalho de esclarecimento mais profissional. Talvez ainda dê tempo.
A maioria da população tem opinião negativa sobre os protestos contra a Copa, sobretudo os mais pobres.
Num ranking de 1 a 10, sendo 1 correspondente a “não apoia de jeito nenhum” os protestos, e o 10 correspondente a “apoia totalmente”, a maioria (27%) marcou 1 e somente 7% marcaram 10.
Mesmo entre os mais ricos (mais de 5 salários), o 1 ganha de lavada, com 19%.  Entre os mais pobres, 41% são contra os protestos e somente 7% a favor.
(Para ler completo, clique no título)

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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Solidão atarefada e autoconhecimento, eis um caminho para a redenção

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Solidão atarefada e autoconhecimento, eis um caminho para a redenção 

Fernando Soares Campos

Muitos são os conceitos sugeridos para designar o sentimento de solidão, entre os quais podemos observar opiniões antagônicas ou simplesmente díspares, porém complementares entre si. Isso acontece entre os que exaltam os momentos de solitude, eventualmente necessários a qualquer ser humano, ou mesmo entre aqueles que os abominam, temem e se esforçam para evitá-los.

Existem os que acreditam que a solidão seja a condição mais autêntica, digna e aprazível de se viver.

Vejamos alguns exemplos:

“Jamais encontrei companheiro que me fosse mais companheiro que a solidão” (Henry Thoreau).
“A solidão é a sorte de todos os espíritos excepcionais” (Arthur Schopenhauer).
“A mais feliz das vidas é uma solidão atarefada” (Voltaire).

Em Thoreau podemos até identificar a fonte de inspiração de Nelson Rodrigues ao dizer que “a pior forma de solidão é a companhia de um paulista”. Do que certamente Vinicius de Morais discordou quando disse que “mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão”. E Erasmo Carlos corrobora tal afirmação com o dito de sua avó: “Antes mal acompanhado do que só”.

Schopenhauer, com essa frase aí, apenas confirma a impressão que muitos dos seus ditos me causaram: tornou-se um velho ranzinza; gênio, sim, mas ranheta. Muita gente acredita que a intolerância é uma característica própria dos gênios, mas creio que, apesar de alguns deles revelarem tal comportamento, isso, pelo contrário, turva a genialidade, impede o gênio de manifestar suas ideias com clareza. Se a intolerância fosse atributo da genialidade, a afabilidade seria a qualidade precípua da idiotia (idiota não é afável, é subserviente). Evidente que ser tolerante não significa anuir a injustiças ou comungar com todos os credos ideológicos. Ser tolerante é suportar as adversidades sem assentir naquilo que se pode considerar injusto, é saber identificar o que é relevante e reconhecer o momento oportuno da ação.

Voltaire me parece mais próximo da razão, pois procurou dar sentido à solidão a que qualquer um de nós pode ser submetido, voluntaria ou involuntariamente. Creio que, se conseguirmos preencher os momentos de solidão com afazeres úteis, nem mesmo poderemos dizer que isso se caracteriza como momentos de solidão. A verdadeira solidão só ocorre quando sentimos que nós mesmos somos nossa pior companhia, angustiados pela falta de resposta aos nossos questionamentos existenciais. Solidão pode ser a falta de companhia, porém, mais que isso, é o vazio de ideias e a inação.

A frase de Voltaire pode ser considerada como prescrição para o combate a um dos males que hoje assola a humanidade: a depressão.

Solidão rima com meditação

Aproveitemos os momentos de isolamento ou simples distanciamento do convívio social para nos concentrar sobre a análise dos nossos próprios sentimentos, ideias e comportamentos. Tentemos conhecer um pouco mais de nós mesmos.

A sentença “conhece-te a ti mesmo” é invariavelmente reconhecida como uma máxima socrática, relativa à filosofia de Sócrates, visto que ele a adotou como norteadora de seu comportamento, mas não podemos atribuir a Sócrates a formulação do conceito veiculado por essa expressão. Até mesmo a íntegra da sua construção gramatical (com os termos em nosso idioma) está conforme o translado de inscrições registradas em períodos anteriores à existência do consagrado filósofo grego. Portanto, não se trata nem mesmo de paráfrase de Sócrates, menos ainda de sua própria conclusão por raciocínio e autorrevelação (insight) nem por revelação mística. Nesse caso específico, o mérito do pensador fica por conta de sua capacidade para reconhecer a legitimidade do enunciado, que prescreve uma condição imprescindível a que possamos identificar no nosso próprio comportamento atitudes moralmente virtuosas ou degenerativas. Só assim podemos corrigir nossa trajetória evolutiva, melhorar nossos relacionamentos interpessoais e nos aproximarmos cada vez mais das verdades que possam nos esclarecer sobre a realidade e propósitos de nossas existências.

Creio que não gostamos de meditar sobre nós mesmos porque tememos descobrir que permanecemos estacionados sobre escombros de desejos, sentimentos e conceitos arcaicos, tudo recauchutado, com cara de novo, mas tão velho quanto os primórdios da chamada civilização. Vivemos de aparências, compramos e vendemos aparências.

Harmonia das funções mentais

Para compreender e aceitar as prescrições de um “conceito”, seja “moral” ou “científico”, utilizamos toda a complexidade das nossas funções mentais, em que se envolvam o processo cognitivo, a volição e a afetividade.

Entretanto, para admitir a idealização de uma mensagem “moralizante”, precisamos raciocinar empreendendo esforço necessário à harmonização dos distintos elementos da nossa estrutura mental:

a)     Cognição, procedendo ao encadeamento lógico de nossos conhecimentos e experiências e explorando ao máximo um conjunto de faculdades subsidiárias (atenção, percepção, memória e imaginação);
b)    Volição estimulada por desejo autêntico e específico propósito; e
c)     Afetividade sob controle, tentando harmonizar a relação entre os sentimentos e emoções e, na medida do possível, reduzir suas intensidades e durações, minimizando, assim, suas influências sobre o desejo ― impulso psíquico determinante da atividade volitiva.

Creio, porém, que, nos processos de compreensão e consequente aceitação de um “conceito científico” das chamadas ciências exatas, o “controle da afetividade” não precisa ser exercido com o mesmo rigor aplicado quando da interpretação de um “conceito moral”, visto que, no caso científico, tendemos a mobilizar os sentimentos pelas suas faces positivas (otimistas). Por exemplo: a coragem sobrepondo-se ao medo, podendo assumir características de arrojo; a alegria afastando elementos geradores de tristeza e desânimo, podendo atingir grau de euforia.

Na busca pelo aperfeiçoamento moral, nem sempre podemos imprimir no desejo sentimentos com a mesma intensidade a que estamos habituados (ou viciados) a manifestá-los, pois isso pode se constituir em verdadeiras armadilhas mentais. E é por isso que, ao tentar nos conhecer a nós mesmos, podemos fracassar sem perceber os subterfúgios em que nos enredamos, em função da intervenção de elementos subconscientes.

“Depois de ter dado abrigo ao Mal, ele não mais pedirá que você acredite nele” (Franz Kafka).

A luta para domar o Mal dentro de nós mesmos é, provavelmente, a mais importante virtude humana. Domar já seria um grande feito; extirpar é tarefa mais árdua, além de perigosa, pois aquele que entre nós for identificado como um autêntico purificado será consagrado líder dos demônios.

O esforço para praticar virtudes deve ser precedido pela luta contra possíveis deformações que possam ter-se incorporado aos nossos comportamentos. Se assim não procedermos, estaremos na condição de quem quer ter saúde sem combater uma grave enfermidade que já ameaça a sua vida.

Se algum de nós já não sente qualquer impulso para a prática do Mal, conforme os conceitos ditados pela nossa consciência, contrapondo-o ao que possa vir a ser o Bem, então esse alguém já não pertence à categoria humana, sublimou-se, já alcançou esferas muito mais elevadas, extrapolou a perfeição moral relativa à vida na Terra. Se estiver aqui entre nós, encontra-se na condição de missionário divino (Sócrates dizia, com todas as letras, que era um enviado de Deus, mas não se sentia um anjo purificado).

Como um missionário divino, santificado, poderia viver entre nós, almas potencialmente corruptas? Seria agindo como um ser ainda em conflito com a formação do seu caráter, como nos encontramos aqui na Terra? Não. Ele seria compreensivo, entenderia a fraqueza humana e, por isso, toleraria o convívio com o criminoso, mas sem justificar o crime cometido.

Desconfie das virtudes

Certa ocasião, eu ainda era muito jovem, meu analista me perguntou: “O ser humano ri porque se sente feliz, ou se sente feliz porque ri? Choramos porque ficamos tristes, ou ficamos tristes porque choramos?”

Naquele momento tive o impulso de dizer que rimos porque nos sentimos felizes e choramos porque ficamos tristes, mas me contive, pois outras indagações assomaram à minha alma semipensante: “O homem fica feliz por suas vitórias no campo de batalha, ou pela derrota do seu adversário? Ficamos tristes porque perdemos a batalha, ou porque o adversário venceu?”

Aparentemente, tudo isso aí tem o mesmo sentido. Mas as aparências enganam.

Aquele que se autoproclama honesto até no controle de suas mais irreprimíveis emoções diria que sua felicidade se concentra totalmente em suas próprias vitórias, conquistas, feitos, méritos e supostas virtudes pessoais. Jamais admitiria que um prazer mórbido insiste em comemorar o fracasso alheio; ou que, no recesso de sua consciência, lamenta o triunfo de um daqueles a quem ele chama de “amigo”.

Ao nos voltarmos para dentro de nós mesmos, busquemos, de imediato, entender que só evoluímos quando identificamos nossos próprios pecados; não, o dos outros. Se encontrar alguma virtude, desconfie, pois estamos vivendo a Era da Regra Três, em que menos vale mais, o avesso do avesso das inversões de valores: quanto mais idiota mais aclamado.


Às vezes algumas pessoas sentem-se tão incomodadas aqui nesta nave que erguem os olhos, estendem os braços para o céu e suplicam ao Piloto: “Pare o mundo, que eu quero descer!”. Prenhes de razão, pois há momentos em que tudo parece perdido. Mas eu tenho feito exatamente o contrário: peço a Ele que me dê mais um tempinho, me conceda só mais um átimo da eternidade. Preciso entender por que e para que estamos aqui. Por que quero saber?! Bom... é... para poder... é... quer dizer... Ah! Sei lá!

Fernando Soares Campos

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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Justiça seja feita: Joaquim Barbosa é um exemplo de fidelidade --- Pontuando com Paulo Reims --- O Globo quer Dirceu e Delúbio no Quinto dos Infernos --- Pinto não cruza com tucano

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Recebido por e-mail da lista de correspondentes de nossa colaboradora Urda Alice Klueger:

PONTUANDO
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por Paulo Reims

Não tenho compromisso com partido, mas com a consciência esclarecida.

Não sou candidato a nada, sou apenas cidadão comprometido com a verdade, que não é mera quimera, como quer um membro do STF.

Busco postar aquilo que o PIG (partido da imprensa golpista) não publica, ou o faz de maneira distorcida, manipulando as consciências incautas e/ou obtusas.

Algumas pessoas me perguntam: Quem é o PIG? Já respondi a cima. Mas quem faz parte dele? A grande mídia (nacional e internacional) e alguns pequenos, também, ou porque se vendem (lambari com cabeça de tubarão, diz o velho ditado), ou porque é toupeira retardada mesmo, e prefere ficar no escuro, recusando-se a buscar esclarecimentos em fontes fidedignas.

Tem muita gente que se alimenta das mentiras com caras de verdades passadas pelo PIG. Não esqueçamos de que somos aquilo que comemos...

Tenho compromisso com a justiça, e é sobejamente sabido que dos poderes, o judiciário é o mais corrupto. No caso do famigerado mensalão, que não existiu, e as verdadeiras provas ficaram no gavetão do Barbosão, houve injustiças grandes. A maioria do STF julgou para satisfazer o PIG. Por isso defendo os condenados injustamente por este tribunal de exceção. Os nostálgicos do ditadura fiquem contentes, pois o STF está fazendo o que fazia a ditadura militar.

Querem "matar" as lideranças populares, para que a elite fascista e insaciável volte a governar juntamente com o imperialismo dos EUA para se locupletarem do dinheiro público, como fizeram durante 500 anos, neste país.

Recordo-me que o ex-governador do PR, e atual Senador, Roberto Requião, numa entrevista à Revista Caros Amigos, há alguns anos, disse: "Se houve corrupção no governo Lula, no governo de FHC, ela foi 10 mil vezes maior". E o PIG silencia tudo dos seus asseclas... E os inocentes úteis, que não buscam as informações verdadeiras, ficam acreditando nas mentiras que, muito repetidas, como faz a Madame Plim Plim, e outros, acabam sendo acolhidas como verdades. O Mino Carta, também afirmou, há algum tempo, que a mídia do Brasil é uma das mais podres do mundo.

Não quero agradar e nem desagradar ninguém, quero apenas a verdade, a justiça, vida com dignidade para todos(as), e a consciência tranquila...
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25 de fevereiro de 2014
Miguel do Rosário



Que coisa sinistra. Leia a matéria. Promotores se baseiam em “reportagens publicadas nos últimos dias pelo jornal “O Globo” que apontam supostas regalias a Dirceu”…


Até onde a mídia pretende usar seu poder de pressionar o MP e Judiciário para asfixiar Dirceu? Que perseguição! Dirceu tem mais de sessenta anos, já é um idoso. Está preso na Papuda injustamente. Mas está lá, preso, sem poder se comunicar com o mundo. O que mais eles querem? Nem assassinos, nem traficantes de alta periculosidade são perseguidos dessa maneira. Aquele cara do Estadão, Pimenta Neves, que matou a namorada, ficou mais de dez anos esperando o julgamento, teve direito a todos os embargos, e enquanto esteve preso teve direito a um mínimo de privacidade.


Eu só queria saber de uma coisa. Por que cargas d’água o governo ainda dá recursos para esses fascistas?

(Para ler completo, clique no título)

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MP denuncia regalias de mensaleiros e sugere transferência de presídio

André de Souza e Vinicius Sassine

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recomendou a transferência dos réus do mensalão para presídios federais caso não sejam eliminadas as regalias constatadas no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), dentro do Complexo Penitenciário da Papuda (foto abaixo), e no Centro de Progressão Penitenciária (CPP), localizado fora do complexo.

A recomendação foi elaborada nesta terça-feira pelas seis promotoras de justiça que atuam na área de execuções penais em Brasília e encaminhada à Vara de Execuções Penais (VEP) do DF, responsável pelo acompanhamento das penas dos condenados.

Se os juízes entenderem haver impossibilidade de corrigir as irregularidades, as promotoras pedem o encaminhamento de uma representação ao Supremo Tribunal Federal (STF), para que os réus do mensalão sejam transferidos para um dos quatro presídios federais: Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Mossoró (RN) ou Catanduvas (PR).


Leia também...


26 de fevereiro de 2014

Essa vai para a cota de humor mórbido do blog. Mórbido porque é sempre triste ver alguém tomar um beiço, ainda mais tão grande. Mas quando não é com a gente, é humor.
De qualquer forma, é uma curiosidade.

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Marqueteiro cobra na Justiça dívida do PSDB de 2010

Gonzalez tenta receber R$ 8,7 milhões da disputa presidencial de Serra; partido reconhece débito, mas diz que agora a prioridade é eleger Aécio

26 de fevereiro de 2014 


Por Andreza Matais e Ricardo Brito – O Estado de S. Paulo

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Pinto não cruza com tucano


Vilela e Aécio Neves são vaiados em desfile do Pinto da Madrugada

Presidenciável foi vaiado por foliões alagoano (Foto: Lucas Malta / Alagoas na Net)
Presidenciável foi vaiado por foliões alagoanos (Foto: Lucas Malta / Alagoas na Net)
Como parte da estratégia dos tucanos para popularizar o senador e presidenciável Aécio Neves (PSDB/MG), ele esteve na capital alagoana no sábado (22) para o desfile do Pinto da Madrugada, bloco que abre as prévias do Carnaval em Alagoas. Ele sai uma semana antes do Galo da Madrugada, no Recife (PE).
Após a entrevista com a imprensa, Aécio e o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) foram vaiados pela multidão, ao serem anunciados pela locução do Pinto da Madrugada. Ambos foram empurrados pelos seguranças, para evitar a exposição.
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"Se um reles pinto foi capaz botar os tucanos pra correr, o que não fará um galo?", devem ter pensado lá em Recife.
Em Pernambuco, Município e Estado cancelam camarote oficial no Galo da Madrugada
Foto: Wikipédia
Foto: Wikipédia
A menos de uma semana do início do Carnaval, a Prefeitura do Recife e o Governo do Estado cancelaram, em decisão conjunta, a montagem dos camarotes oficiais durante as festividades da Folia de Momo. Embora não seja a versão oficial, a decisão vem em resposta às ameaças de protestos contra a organização dos espaços vips.
Estão cancelados os camarotes montados no Armazém 12, do Marco Zero, e no Galo da Madrugada. No caso do Galo, os espaços serão repassados para organização da festa.
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Notícias »


Solidão atarefada e autoconhecimento

28.02.2014 | Fonte de informações:

Pravda.ru

Solidão atarefada e autoconhecimento. 19882.jpeg
Fernando Soares Campos
Muitos são os conceitos sugeridos para designar o sentimento de solidão, entre os quais podemos observar opiniões antagônicas ou simplesmente díspares, porém complementares entre si. Isso acontece entre os que exaltam os momentos de solitude, eventualmente necessários a qualquer ser humano, ou mesmo entre aqueles que os abominam, temem e se esforçam para evitá-los.
Existem os que acreditam que a solidão seja a condição mais autêntica, digna e aprazível de se viver.
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OJO / Pentagono comenta sobre ” inestabilidad en Venezuela”

JOHN KELLY GENERAL
El jefe del Comando Sur de Estados Unidos, el general John Kelly, alertó hoy sobre la posibilidad de que la inestabilidad en Venezuela pueda afectar al flujo de petróleo a sus países aliados, como Cuba, Nicaragua o Haití, y generar crisis en esos estados.
En una audiencia en el Comité de las Fuerzas Armadas de la Cámara de Representantes, el general Kelly advirtió que la fragilidad del Gobierno venezolano del presidente Nicolás Maduro podría desencadenar un efecto dominó que afectaría a otros países latinoamericanos.

“Venezuela ha dado mucho petróleo a Cuba, Nicaragua o Haití y si no pueden mantener ese flujo, estos países se enfrentarían a problemas económicos. La economía de Cuba está cerca del límite y depende de ese petróleo”, reflexionó el general.

“Sabemos por experiencia que cuando las economías de esos países comienza a caer, los inmigrantes comienzan a subir”, apuntó el mando militar.

Venezuela está sumida en una ola de protestas contra el Gobierno de Maduro desde el 12 de febrero pasado, cuando una manifestación pacífica en Caracas degeneró en actos de violencia contra edificios públicos y tres jóvenes resultaron muertos a tiros.

En la audiencia, Kelly también se refirió a la presencia iraní en Latinoamérica, especialmente en países como Venezuela, y aseguró que desconocen las razones por las que el régimen de Teherán tiene tanto interés en ampliar su presencia diplomática y cultural en la región.

El general aseguró que esa presencia de Irán, un país adversario de Estados Unidos, “no representa una amenaza real”.

“Pero los tenemos vigilados”, agregó, al tiempo que reconoció que existe una moderada presencia de radicales islámicos en Latinoamérica.

Según Kelly, personas vinculadas con la milicia chií libanesa de Hizbulá actúan en Venezuela, Argentina, Brasil y la frontera con Paraguay.

Asimismo, mencionó en su intervención la cada vez mayor influencia económica y en defensa de China en Venezuela, Brasil, Bolivia, Chile o Argentina, algo que “no necesariamente debe producirse a expensas nuestras”.

“Si queremos mantener nuestra asociación con el hemisferio (Latinoamérica) y sostener una mínima influencia, tenemos que seguir implicándonos con ellos”, opinó.

EFE

MERCENARIOS DEL IMPERIO

PEDRO TORRES CILIBERTO

BANQUERO ESTAFADOR VENEZOLANO, RADICADO EN MIAMI

MERCENARIOS DEL IMPERIO

JOSE BASULTO

TERRORISTA CUBANOAMERICANO, AGENTE DE LA CIA, JEFE DE HERMANOS AL RESCATE Y AUTOR DE PROVOCACIONES ASESINAS. VIVE EN MIAMI.
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PressAA

MERCENÁRIO DO IMPÉRIO

                                VENDILHÃO DA PÁTRIA                             
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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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Fato para Domínio Público (FDP), a “Justiça delivery” ― Que diabos é isso?! --- Observatório da Imprensa: O fato que não aconteceu --- Adriano Benayon: A oligarquia deseja a depressão

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FDP, “Justiça delivery” 

Fernando Soares Campos

O julgamento da Ação Penal 470, o mensalão petista, além da aplicação da tese “domínio do fato”, inaugurou, na mídia, a prática do “Fato para Domínio Público” (FDP).

A coisa consiste na seguinte armação: os barões do café-soçaite midiático e seus tentáculos (instituições e indivíduos a serviço do golpe de estado) produzem uma notícia sobre fato que revele eficiente diligência policial ou exemplo de austeridade de órgãos públicos, alguma ação cujo desfecho possa satisfazer os anseios dos leitores e telespectadores, provocando-lhes efeitos catárticos ou gerando expectativa de justiçamento, preferencialmente sob princípios draconianos, Lei de Talião: olho por olho, dente por dente.

Os marqueteiros que fazem a vez de redatores e editores dos conglomerados midiáticos agigantam e espetacularizam um fato corriqueiro qualquer, cujo “final feliz” será a condenação de personagens tipo boi-de-piranha ou bode expiatório.

Estaria aí plantado o FDP (essa prática também pode ser chamada de “justiça delivery”, justiçamento produzido para pronta entrega).

Em seguida, empreendem campanha em favor da aplicação da mesma medida, com todo o rigor possível, contra os petistas condenados no julgamento do mensalão.

Analisemos alguns dos mais recentes maus exemplos.

Caso Donadon

Natan Donadon, um infeliz lá dos cafundós do Paraná, passou a assessorar os irmãos, colonos radicados no Estado de Rondônia e que ali se tornaram políticos. O primeiro cargo lhe foi dado pelo irmão Melkisedeque Donadon, eleito prefeito de Colorado do Oeste (RO), em 1992, o qual o nomeou secretário municipal de Finanças. Em 1995, outro irmão seu foi eleito deputado estadual e, reconhecendo que o Natanzinho tinha o dom de fazer a coisa certa, e já contava com razoável experiência no ramo (?), plantou o mano na Diretoria Financeira da Assembleia Legislativa de Rondônia.

Entre 1995 e 1998, Donadon desviou uns 8 milhões de reais, através de contratos fajutos (o que se conseguiu provar), crime cometido por um “cidadão” comum, delito que, no âmbito da corrupção nos meios políticos, equivale à ação de um ladrão de galinha. Donadon deve ter metido a mão em muito mais, pois, a partir de 2005, desembarcou em Brasília com diploma de deputado federal, inicialmente como suplente efetivado, depois reeleito (2006 e 2010).

Em 2010, o julgamento do mensalão foi utilizado pela mídia golpista e candidatos da oposição com toda ênfase possível para evitar a eleição da candidata Dilma Rousseff. Naquele ano, Donadon foi escalado pelos seus próprios pares para ser sacrificado e exibido como um exemplo de austeridade da mais importante corte de justiça do País, o Supremo Tribunal Federal.

Fizeram o arremedo de julgamento, condenaram o bucha a 13 anos de cadeia e o mandaram para casa, com direito a revisão do processo (direito que os petistas não teriam). O caso Donadon ficou de molho durante 3 anos, aguardando as vésperas do julgamento dos “mensaleiros” petistas. Só então funcionou o espetáculo do tipo FDP: o STF reconheceu o trânsito em julgado e expediu mandado de prisão para cumprimento da pena; Donadon foi recolhido à Papuda, aceitou todo tipo de humilhação: fundo do camburão da polícia, roupa de detento, discurso estéril, piegas e atrofiado na tribuna da Câmara (tremendo teatro, peça encenada por um canastrão de quinta categoria). Tudo com direito a uma intensa e espetaculosa cobertura midiática. Assim foi exibido um FDP, atendeu-se a população brasileira com “justiça delivery”, portanto o mesmo deveria ser aplicado aos condenados do mensalão petista.

Perguntinha insistente: Por que não usaram qualquer outro ficha suja? Deve ter uma penca deles aguardando julgamento de seus crimes. Provavelmente porque Donadon é fichinha, um sujeito tosco, com a cabeça a prêmio, já contando com muitos inimigos (malandro demais, do tipo que se atrapalha), subserviente, cínico, jovem, tem futuro “obscuramente brilhante”; pode ficar em stand-by por um bom período, pequeno sacrifício e prova de gratidão por todas as oportunidades e privilégios que há muito tempo vem desfrutando. Só por isso tudo, Donadon foi escolhido para o papel principal da encenação de um oportuno FDP.

Matérias sobre as condições de vida dos presidiários

Depois da prisão dos “mensaleiros” petistas, foram veiculadas várias matérias sobre as condições de vida dos presidiários nas mais diversas prisões do País.

“Especialistas” debateram acerca das questões referentes à população carcerária no Brasil, opinaram sobre as motivações que estimulam condutas transgressoras das normas sociais; fóruns específicos restringiam-se ao exame do direito ao cumprimento de pena sob regime semiaberto, e geralmente concluíam reconhecendo as dificuldades de se efetivar esse direito, beneficiando a todos os que dispõem de condições legais para usufruí-lo, alegavam superlotações dos presídios e insuficiência de pessoal e recursos das varas de execuções penais; alguns desses “especialistas” alertavam para o grau de periculosidade de determinados detentos e a possibilidade de tais elementos se evadirem dos institutos penais.

Enquanto uns atacavam, outros aprovavam, com ressalvas, os dispositivos legais que regulamentam atos de anistia, indulto e “saída temporária” dos presidiários em períodos de comemoração, festividades e datas especiais.

Também foram abordados casos de “regalia” dos “reeducandos” (comida especial, confraternizações suspeitas, uso de celular, visitas extraordinárias, fora do horário regulamentado etc.). Estava plantado um FDP “preventivo”, com o propósito de “indignar” a população, caso um petista recebesse tratamento “diferenciado” da massa carcerária.

A partir daí, insinuaram que estavam ocorrendo visitas “irregulares” aos petistas condenados e, com isso, instigaram os demais detentos a se rebelarem. Imaginavam que seus familiares se sentiriam enganados, excluídos, e estimulariam uma rebelião. Não funcionou. Ignoram que aquilo que as famílias dos detentos mais temem é exatamente rebelião.

O que o motim em Pedrinhas tem a ver com a Papuda?

Em Pernambuco existem presídios em condições extremamente degradantes, mas Pernambuco é governado por um político pouco mais influente que Donadon, um trânsfuga que deixou a máscara cair, afastou-se do governo Dilma e correu para os braços de seus verdadeiros pares e protetores.

Com a ajuda de instituições e indivíduos a serviço do golpe de estado, tocaram fogo no complexo penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão dos Sarney, que insistem em manter apoio ao governo petista. Ou alguém aí pensa que rebeliões em presídio ocorrem meramente por decisão dos internos? Se assim fosse, teriam levantado o complexo penitenciário de Bangu. Mas, aqui no Rio, está cada vez mais difícil esse tipo de manobra, tanto pelas medidas do governo como pela consciência das próprias facções dos internos.

Depois do terror plantado e consumado em Pedrinhas, voltaram as lentes e holofotes para a Papuda, novamente instigando os internos a se rebelarem contra supostas “regalias” dos mensaleiros. Ainda não conseguiram, mas certamente não desistiram; pelo contrário, o ódio foi acirrado com a absolvição dos réus sobre os quais pesava a acusação de formação de quadrilha.

Roberto Jefferson e seu momento Donadon

Roberto Jefferson, o “delator-herói”, foi colocado, assim como Donadon, no banco de reserva, para ser usado em momento oportuno. Ele poderia ter recebido ordem de prisão tão logo saiu a sentença condenatória, negando-lhe pedido de prisão domiciliar sob alegação de estar acometido de grave enfermidade, ou em delicada fase de convalescência, isso promoveria um imediato FDP, e tal “justiça delivery” serviria de pretexto para negar a mesma reivindicação feita por Genoino. No entanto Jefferson é um caso problemático para os golpistas da mídia, “batata quente”, “faca de dois gumes”. Por isso, só agora, depois de lhe terem dado todas as garantias de segurança e razoável conforto, foi determinado o seu recolhimento a um presídio, uma unidade de pequeno porte, “padrão” para casos de detentos com direito ao regime semiaberto, sem influência de facções do crime organizado, apropriada para condenados como Jefferson, que precisa ser mantido em regime de “seguro”, por se tratar de X-9, um tipo de elemento dos mais odiados entre os que foram empurrados para o submundo do crime.

Jefferson, na segunda-feira (24/2), foi exibido ao público como um obediente condenado: fizeram um tuor com ele por diversas repartições e finalmente mostraram sua imagem em uniforme de presidiário e com a “cabeça raspada”, principal detalhe para autenticar um FDP do tipo “todos devem ser tratados por igual”. A partir daí, a mídia golpista fez circular o boato de que Delúbio havia se queixado de ter sido obrigado a tirar a barba e de estar sendo servido de cardápio especial: churrasco e feijoada.

Segurança máxima para os “mensaleiros” petistas

Basta a mídia golpista sugerir que possa estar existindo alguma irregularidade do tipo “regalia”, e isso já equipara os petista a criminosos da mais alta periculosidade, sujeitos a serem confinados em presídios de segurança máxima, como qualquer chefe de cartel das drogas ou serial killer.

Vejamos:

G1 - 25/02/2014

 

MP quer transferência de presos do mensalão se constatadas 'regalias'

 

Reportagens apontaram privilégios a Delúbio e Dirceu em presídios do DF.

Promotoria pede rigor na apuração e quer explicações de Agnelo Queiroz [governador do DF (PT)]


O Globo – 26/02/2014

MP denuncia regalias de mensaleiros e sugere transferência de presídio

André de Souza e Vinicius Sassine

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recomendou a transferência dos réus do mensalão para presídios federais caso não sejam eliminadas as regalias constatadas no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), dentro do Complexo Penitenciário da Papuda (foto abaixo), e no Centro de Progressão Penitenciária (CPP), localizado fora do complexo.

A recomendação foi elaborada nesta terça-feira pelas seis promotoras de justiça que atuam na área de execuções penais em Brasília e encaminhada à Vara de Execuções Penais (VEP) do DF, responsável pelo acompanhamento das penas dos condenados.

Se os juízes entenderem haver impossibilidade de corrigir as irregularidades, as promotoras pedem o encaminhamento de uma representação ao Supremo Tribunal Federal (STF), para que os réus do mensalão sejam transferidos para um dos quatro presídios federais: Campo Grande (MS), Porto Velho (RO), Mossoró (RN) ou Catanduvas (PR).

Um FDP que teria acontecido se tivesse ocorrido

Rede Globo de Televisão – Jornal Hoje

Edição do dia 27/02/2014

Polícia revela suposto plano para resgatar presos [de prisão de segurança máxima] em São Paulo

 

Segundo a polícia, bandidos planejavam usar um avião e dois helicópteros.
Os alvos principais são o traficante Marcola e mais três chefes da quadrilha
[PCC].

 

(Para ler completo e assistir à matéria, clique AQUI)


Essa foi uma notícia muito comentada na semana passada, não pelos acontecimentos, mas exatamente pelo não-acontecimento de coisa alguma, que poderia ter sido, existido ou ocorrido, mas não foi nada, não existiu e não ocorreu.

 

Muita gente tem especulado sobre os motivos de terem veiculado, com tanta riqueza de detalhes e espetaculosidade, uma matéria sobre um fato não ocorrido.

 

Há quem acredite que a “notícia” do suposto plano de fuga abortado antes de ser ao menos concebido teve como objetivo promover a administração do governo de São Paulo, visando as eleições deste ano.

 

Para outros, a veiculação da matéria teria o propósito de desviar a atenção das graves denúncias de corrupção nos governos paulistas do PSDB, no poder há 20 anos, período em que surgiu e se fortaleceu a facção criminosa PCC.

 

Mas observemos que tal matéria foi ao ar exatamente no momento em que a questão da transferência dos presos petistas na Papuda para presídio de segurança máxima estava sendo incitada pela mídia golpista e examinada pelo MP do DF, com o propósito de encaminhar representação ao STF, a fim de que a medida pudesse vir a ser tomada.

 

Reproduzida a matéria no Jornal Nacional, o governador Geraldo Alckmin foi entrevistado e manifestou-se com uma única frase: “Não é possível fugir de um presídio de segurança máxima”.

 

Isso pode indicar que eles pretenderam tão somente suscitar entre a população a desconfiança de que os réus do mensalão petista estariam tramando uma fuga.

 

A questão é que, se o golpe à base do vale-tudo, como em 64 ou nos moldes do que aconteceu recentemente na Ucrânia e está em marcha na Venezuela, acontecer, eles temem que a resistência resgate os presos políticos.

 


Mas é bom que não esqueçam: “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”. Portanto, quem hoje planta o terror, amanhã viverá aterrorizado, colhendo frutos amargos da lavoura maldita que cultivaram.


Fernando Soares Campos

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(IN)SEGURANÇA PÚBLICA

O fato que não aconteceu


Por Luciano Martins Costa em 27/02/2014 na edição 787
Comentário para o programa radiofônico do Observatório, 27/2/2014

Os dois principais jornais paulistas de circulação nacional trazem como destaque um fato que poderia ter acontecido se não tivesse sido noticiado. Trata-se de um plano mirabolante que estaria pronto para ser aplicado pela organização criminosa chamada Primeiro Comando da Capital (PCC) para libertar quatro de seus principais líderes de um presídio de segurança máxima no interior de São Paulo.
O enredo tem detalhes dignos de um desses filmes de ação produzidos com efeitos especiais por Hollywood. As descrições oferecidas pelos dois jornais na edição de quinta-feira (27/2) são tão semelhantes e tão ricas em detalhes que o leitor crítico vai imaginar que as reportagens foram escritas pela fonte, não pelos jornalistas.
E quais seriam as fontes?
Uma das versões indica que a história foi vazada por ex-integrantes da Secretaria da Segurança Pública, ou seja, os dois jornais teriam se colocado a serviço de uma intriga interna no governo paulista. As reportagens relatam que o PCC vem planejando desde o ano passado a fuga espetacular de seu principal mentor, o traficante Marco Willians Herbas Camacho, e três outros chefes do crime organizado, que cumprem pena no sistema penitenciário de Presidente Venceslau (SP). O plano inclui o uso de dois helicópteros blindados, pintados com as cores e o escudo da Polícia Militar, um cesto também blindado para içar os presos do pátio, e um avião para transportá-los até uma fazenda no Paraguai.
Três integrantes da facção criminosa teriam recebido um curso de pilotagem de helicóptero, ministrado por ninguém menos do que o copiloto do aparelho que foi apreendido em novembro de 2013 com 450 quilos de cocaína numa fazenda do Espírito Santo. O aparelho pertence a uma empresa do deputado mineiro Gustavo Perrella (SDD), filho do senador Zezé Perrella (PDT). Uma casa teria sido alugada no noroeste do Paraná, para servir como quartel-general da operação.
O relato, mais detalhado no Estado de S. Paulo, que publicou uma primeira versão em seu site, na véspera, juntamente com o telejornal SBT Brasil, seria parte de um documento que vinha sendo guardado a sete chaves no comando da Polícia Militar. O vazamento pegou a polícia em plena operação para abortar o resgate, o que deixa a cúpula da segurança pública em situação embaraçosa, para dizer o mínimo.
História mal contada
Tudo indica que sete chaves não são suficientes para guardar segredos no centro da estratégia policial de São Paulo. Segundo o Estado de S. Paulo, uma equipe do Comando de Operações Especiais, com seis atiradores de elite munidos de armas poderosas, ainda permanecia, na quinta-feira (27), de tocaia na mata ao redor da penitenciária.
A publicação do documento vazado para a imprensa torna sem sentido a operação. Há duas hipóteses possíveis para explicar a trapalhada: a primeira, aventada pela Folha, diz que o documento contendo detalhes da investigação e o plano para abortar a fuga dos criminosos foram divulgados por integrantes de gestões anteriores na Secretaria da Segurança Pública, o que indicaria a falta de comando do governador sobre seus subalternos.
A outra hipótese, improvisada por este observador a partir da leitura dos jornais, é mais generosa: a polícia decidiu vazar as informações, diante da possibilidade de os criminosos sequestrarem pilotos de helicópteros para obrigá-los a participar do resgate.
Há outra questão que pode ser colhida nas reportagens: a polícia monitora há tanto tempo as comunicações dos operadores do PCC envolvidos no plano de fuga, que surpreende o fato de ainda não ter produzido um inquérito capaz de determinar sua prisão. Um aspecto adicional se refere ao verdadeiro poder de ação da quadrilha, que é apontada como responsável por todo episódio criminoso de grande repercussão em São Paulo.
Neste mesmo episódio, por exemplo, o Estado cita reportagem publicada em outubro do ano passado, na qual se afirmava que o PCC estava planejando cometer atentados durante a Copa do Mundo e às vésperas das eleições deste ano. Ora, se essa facção é assim tão poderosa, o que impede o governo de produzir uma estratégia definitiva para reduzir sua influência e impor a presença do Estado onde ela é necessária? Ou faz parte da estratégia manter a mística do inimigo perigoso, para justificar certas ações da polícia?
Como se vê, a reportagem sobre o acontecimento que não aconteceu ficou incompleta.
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Facebookada

Com o juiz de execuções criminais de Brasília ligado a um dirigente tucano, com Joaquim Barbosa fascista e em pleno estado de ódio, é preciso atenção sobre os presos políticos brasileiros, falo de José Dirceu, Genoíno, Delúbio, para o que possa acontecer no carnaval. Há uma clara incitação de revolta na penitenciária onde estão Delúbio e Dirceu e de repente pode querer aparecer um "justiceiro" padrão GLOBO. Serão dias de vigilância necessária, fundamental, pois os golpistas podem querer eliminar um ou outro, no caso Dirceu o alvo principal e criar uma crise capaz de jogar o processo político e democrático no chão. A mídia joga nisso, aposta nisso, incensa isso...
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A oligarquia deseja a depressão

25.02.2014
A oligarquia deseja a depressão. 19863.jpeg
É hora de abrir o olho. Estamos no Brasil e no Mundo em situação especialmente perigosa, de que há copiosas manifestações, cujas causas são sistematicamente ocultadas,  pois  os que estão por trás delas, querem operar despercebidos.
Adriano Benayon * 12.02.2014
2. As potências hegemônicas, suas associadas e satélites seguem em depressão econômica, com aspectos mais perversos que os da  iniciada em 1930 e que só terminou, em 1943, nos EUA - com a mobilização de dezenas de milhões de combatentes na Segunda Guerra Mundial, mais os vultosos investimentos para produzir armas. Na Europa e na Ásia, a depressão foi substituída pela devastação.
3. A terrível Guerra de 1939 a 1945 não foi desencadeada para acabar com a depressão, pois sempre os móveis são obter mais poder, arruinar potências vistas como rivais e desviar o foco dos reais problemas sociais e econômicos.
4. Agora, desde a contra-revolução liberal dos anos 80, a financeirização e a concentração do poder econômico e da renda deram grandes saltos, enquanto decai o patrimônio e a renda real, no caso da grande maioria dos que trabalham e no da crescente  massa dos desempregados.
5. Essa iniquidade jamais poderia ser tolerada sob sistemas democráticos. Assim, quase nada resta do pouco de democracia, antes presente nos sistemas políticos representativos, hoje mera embalagem, com rótulo falso,  de um sistema tirânico, que investe massivamente em contracultura, desinformação e alienação, há mais de século. 
6. Assim,  institucionalizou-se  a mentira, e a verdade é reprimida através de instrumentos totalitários, radicalizados desde os ataques  11.09.2001.
7.  O terrorismo de Estado dirige-se contra os cidadãos e é  usado para marquetar, como justas, agressões militares genocidas contra países alvos da geopolítica da oligarquia angloamericana: Afeganistão, Iraque, Somália e Líbia.
8. Além disso, EUA, Reino Unido, Israel e satélites têm intervindo em numerosos países com golpes e pretensas revoluções suscitadas por serviços secretos, mercenários e organizações terroristas. Síria e Ucrânia são alvos preferenciais dessas agressões, sem falar nas permanentes pressões e falsas acusações contra o Irã.

(Para ler completo, clique no título)

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Do nosso leitor correspondente Julio Cesar Montenegro, jornalista, Fortaleza (CE), sobre Solidão atarefada e Autoconhecimento:

fernando quero lhe animar a continuar nessa senda
saindo da torcida entre trabalho salarialmente minimizado
X dominação moralmente entronizada
principalmente com artigos tão bem construidos como esse
gostaria de tê-lo escrito
feliz por lhe admirar tanto
de tão longe
um abraço 

julio
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Prezado escritor Fernando,
Dando continuidade à nossa atividade de divulgar o trabalho dos nossos colaboradores, informamos que foi colocado um LINK DE DESTAQUE para o seu texto "Solidão atarefada e autoconhecimento, eis um caminho para a redenção",  setor "ARTIGOS E CRÔNICAS". Este texto  ficará neste espaço durante 1 semana, ou até ser substituído por outro mais recente. Clique na página principal, setor "ARTIGOS E CRÔNICAS" e confira: http://www.paralerepensar.com.br#link_de_destaque

Abraços,
Albertino Fernandes (Construtor)
Para você que pensa e atua

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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