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Matar Gregório Fortunato... quer dizer... Latuff, para calar Getúlio... quer dizer... jornalistas, blogueiros e cartunistas metidos a engraçados...

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...Se não der, a gente pega um líder comunitário qualquer, some com o infeliz e bota a culpa no Papa... quer dizer... no Cabral... quer dizer... é melhor no Lula... Talvez na Roseana Sarney... Na Dilma?!  Mensagem psicografada por um médium macaco cibernético pauteiro da PressAA  Ditada pelo Espírito de Porco.
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Por Igor Waltz*

12/08/2013

Ângelo Rigon afirma que o atentado pode ter ligação com as denúncias veiculadas em seu blog (Crédito: Ângelo Rigon/Arquivo Pessoal)
Ângelo Rigon afirma que o atentado pode ter ligação com as denúncias veiculadas em seu blog (Crédito: Ângelo Rigon/Arquivo Pessoal)

Um jornalista paranaense teve a casa alvejada por disparos na madrugada de domingo, 11 de agosto, no bairro de Jardim Santa Helena, em Maringá, a 426 km de Curitiba (PR). Ângelo Rigon, de 50 anos, conhecido no Paraná por publicar denúncias contra políticos locais, disse não suspeitar de ninguém nem o que poderia ter motivado o atentado. O caso será investigado pela Polícia Civil.

No local do atentado, a Polícia Militar recolheu cinco estojos de pistola, calibre 32, e quatro projéteis de pistola, calibre 7.65 – cinco disparos acertaram o imóvel. Os tiros ficaram alojados na parede do quarto onde o jornalista dormia. Ninguém ficou ferido.

De acordo com a Polícia Militar, vizinhos do jornalista teriam presenciado a fuga de dois homens em uma motocicleta após os disparos. O jornalista disse que dormia ao lado da namorada quando acordou com o barulho dos disparos em sequência, por volta das 1h25. “Ouvi também alguém acelerando uma motocicleta. Um dos tiros se alojou próximo a janela do quarto onde estávamos”, disse ele.

Rigon, que há cerca de 30 anos atua na imprensa paranaense, mantém atualmente um blog na internet, onde publica análises sobre o cenário político regional. O Blog do Rigon é reconhecido como um dos mais polêmicos do Estado, tendo publicado várias denúncias contra políticos locais. “Acredito que o atentado está ligado ao meu trabalho no blog, mas não posso apontar alguém especificamente. Raramente dou notícia policial. Meu foco é mais político. [O que aconteceu] não tem nada a ver com política”, afirmou.
(Para ler reportagem completa, clique no título)

Leia também...

                     
Por Cláudia Souza*
09/08/2013

Glauco Villas Boas (Foto: Bel Pedrosa / Folha de S. Paulo
Glauco Villas Boas (Foto: Bel Pedrosa / Folha de S. Paulo

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De...

...para a PressAA...

PARECE PIADA
Bandidos invadem emissora de rádio, mandam recado à polícia e pedem música

Parece mas não é...




13/08/2013
A máxima de que a ocasião faz o ladrão foi comprovada em Machadinho D'Oeste, Rondônia, nessa sexta-feira, 9. Ao assaltar o Banco do Brasil, cinco homens fortemente armados aproveitaram para invadir a rádio 97 FM, que fica em frente da agência bancária. Na ocasião, os criminosos mandaram recado à polícia e pediram música do Racionais MC's.

Durante a ação, pelo menos quatro pessoas foram feitas de refém. Segundo o G1, um dos bandidos solicitou à rádio um link para que pudesse mandar um recado ao vivo. Como o link não estava pronto, ele resolveu ir pessoalmente até a emissora. Locutora, Ângela Rodrigues conta com detalhes como foi a chegada deles. "Ele veio até a rádio e para entrar deu um tiro de fuzil na porta. No estúdio, colocou a arma na minha cabeça e pediu para eu ligar o microfone e me apresentar normalmente", relatou.

Depois, o assaltante tomou o microfone da profissional e avisou à polícia que se alguma ponte de saída do município fosse fechada muitas pessoas iriam morrer. Ao terminar, disse que queria pedir uma música. "Quero pedir uma música. Nego Drama dos Racionais MC's [Link-brinde AA].

O grupo liberou os reféns logo depois. Ninguém ficou feriado. Os bandidos fugiram pela Linha MA-27, que dá acesso ao estado do Mato Grosso, levando dinheiro. Ainda não se sabe a quantia roubada.

Fonte: Redação Comunique-se


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Charge extraída de...

CHARGES DO LATUFF EM APOIO A OCUPAÇÃO DA REITORIA DA USP PELOS ESTUDANTES!!!





Mensagem de...



...para a PressAA... 

Dessa vez não foram os sionistas -- ao menos, não diretamente. Talvez algum policial militar, por causa de uma charge que o Latuff fez sobre a violência da pm nas manifestações pelo brasil.
É pra tornar viral:
CARLOS LATUFF É MEU AMIGO
MEXEU COM ELE, MEXEU COMIGO.

Viral por e-mail, no fb, no twitter, na rua, em todo canto.
Grata pela força e pela solidariedade.

-- 
Baby Siqueira Abrão
Brazilian journalist - Middle East correspondent 

Skype ID: alo.baby
P. O. Box 1028, Ramallah, West Bank

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Enquanto isso...


(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)
De: Paulo Dantas 

FRAUDES MILIONÁRIAS NO METRÔ E CPTM: PUNIÇÃO PARA CORRUPTOS E CORRUPTORES

ALÉM DO PROPINODUTO NO METRÔ, SINDICALISTA APONTA DECISÕES EQUIVOCADAS E TEMERÁRIAS PARA USUÁRIOS DE TRENS EM SP

Viomundo

Paulo Pasin: Denúncias sobre Metrô não tocam no principal, a “modernização” até agora fracassada - por Luiz Carlos Azenha

O cartaz que os Metroviários de São Paulo distribuíram  (veja abaixo e no texto do link desta matéria) convocando para a manifestação de quarta-feira me chamou a atenção.
Apenas a ponta do iceberg, menciona o título.
Como assim?

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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Entrevista com Latuff: "Não sou petista, lulista ou dilmista. Eu sou cartunista" --- “O bom judeu conhece a Torá”, padre Robson de Oliveira, missionário redentorista.

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O mau judeu vai te torar!
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CARLOS LATUFF EM PELOTAS – ENTREVISTA

O cartunista /chargista Carlos Latuff esteve em Pelotas no dia 07 de fevereiro de 2013. Tive o prazer de entrevistá-lo e, compartilho aqui a entrevista.

Maiara Marinho– Tu defendes causas específicas ou basta elas serem sociais?

Carlos Latuff – Eu defendo causas justas. Eu defendo causa em que tenha um segmento que é desfavorecido, eu costumo dizer que defendo a parte mais fraca da corda. Então seja o sem-terra, o republicano na Irlanda, o curdo na Turquia, o palestino, o cara na favela. Eu tento colocar o meu trabalho a serviço desse segmento desprotegido ou à margem.

MM– Tu consegues expressar toda a ideia de uma opinião em uma única charge?

CL – A charge ela tem muito foco. Em um tema abrangente a charge normalmente é sintética. Eu escolho um ponto daquele tema. Com isso, creio que a charge até pode, em última análise, ser abrangente, mas também pode ser pontual. A charge tem a capacidade de síntese. De expressar uma ideia que com palavras seria complexa ou seria muito prolixa e rebuscada.

MM– Por exemplo, no Brasil, as pessoas ficam indignadas com a corrupção, mas participam muito pouco na política e, essa falta de participação é o que faz dela tão insistentemente corrupta. É possível expressar isso em uma charge?

CL – É possível expressar qualquer ideia em uma charge. Quanto a essa questão da corrupção eu queria fazer um adendo e deixar claro o seguinte, eu não sou petista, lulista ou dilmista. Eu sou cartunista. Existe um argumento que se vê muito em voga nos dias de hoje que o PT é o partido mais corrupto do Brasil. De que o governo do PT é o mais corrupto da história do Brasil. De que a solução para a corrupção é o fim do governo do PT. Então, existe uma tentativa por parte, particularmente, dessa oposição ao governo do PT de apresentar o governo como se fosse corrupto. A questão não se resume a governo, a questão se resume a um sistema político que é corruto desde a colônia. Então o PT não inaugurou a corrupção no Brasil e imaginar que o fim do PT é o fim corrupção no Brasil é uma ideia, no mínimo, ingênua. No caso da oposição ela é uma ideia maliciosa. O governo do PSDB foi tão corrupto quanto. Evidentemente que hoje a imprensa dá bastante destaque a corrupção do PT por que tem interesse político nessa questão. Quem está sendo honesto ou sincero ao dizer que é contra a corrupção no Brasil vai ter que pegar o sistema e não ficar se debatendo no partido X ou no partido Y.

MM– Por que a sociedade precisa de polícia?         

CL – Se a gente for falar na sociedade, for falar em organização social, dos seres humanos, pode-se dizer que ele (o ser humano) sempre precisou de uma ordem, uma ordenação. Só que o que a gente percebe é que a função principal da polícia é mais do que simplesmente impedir que o crime aconteça. Essa visão é muito maniqueísta: o bem e o mal, o bandido e o policial. Então, a polícia tem cumprido o papel de proteger os interesses do Estado, em primeiro lugar. Proteger o status quo, a chamada classe dominante. Quando você vê a polícia muito mais empenhada na repressão aos movimentos sociais do que ao crime esse é um “bom indício”, sem falar que a polícia tem feito parte do crime. Nos noticiários mostram-se quadrilhas formadas por policiais. Praticamente não tem crime que não tenha um ou mais policiais envolvidos. No Rio de Janeiro, por exemplo, tem as milícias que são organizações criminosas inteiras formadas por policiais, ex-policiais, militares. No México, um cartel de drogas poderoso chamado Zetas, foi formado pela polícia mexicana. Isso não é um fenômeno do Brasil. É um fenômeno mundial. A polícia sempre a serviço do Estado. Então, se a gente tiver que pensar numa polícia que proteja os cidadãos de elementos violentos, criminosos, teria que pensar em uma polícia comunitária, uma polícia local formada por cidadãos do lugar que fossem escolhidos pela comunidade, que tivessem um envolvimento e identificação com a comunidade. Mas a questão é: a polícia não pode ser analisada à parte do Estado. A polícia não é um órgão autônomo, então para que se tivesse uma polícia comunitária e popular era preciso que tivesse um governo comunitário e popular.

MM – Como a tua charge influencia na sociedade?

CL – Eu acho que o papel da charge é mais do que fazer rir. É preciso apontar um ponto de vista que os outros não apontam. Seja por falta, seja por omissão ou por má intenção. Se a chamada grande imprensa tem foco diferenciado em relação aos temas, se ela privilegia uma visão empresarial das coisas, mercadológica das coisas. Se a grande imprensa tenta demonizar os movimentos sociais, tenta apresentar os sem-terra como invasores, o favelado como bandido, o palestino como terrorista eu acho que o cartunista que não está ligado a grande imprensa ele pode promover o contraponto. A charge que ele produz pode indicar outro caminho de observação. A charge pode despertar consciências, pode despertar ira dos governantes. Eu, por exemplo, já recebi uma condenação por parte do governo do Bahrein por conta das minhas charges. Quando isso acontece é por que as charges estão incomodando quem deve ser incomodado. A charge tende à sociedade quando ela é mais do que uma ilustração em um jornal. Mas quando ela é utilizada em um cartaz, em protesto ou em uma camisa ela passa a ser viva e cumprir um papel social, mais do que simplesmente decorar um jornal.

MM – Eu li uma entrevista em que tu disseste não colocar tua opinião nas charges e sim aquilo o que os movimentos estão defendendo, mas ao fazer um desenho criticando um governo ou defendendo um movimento social, automaticamente a tua opinião já não está inclusa?


CL – Por exemplo, um movimento social me propõe uma charge para um evento, para um protesto. Muitas vezes eu posso ter uma visão mais radical daquilo ali, pegar mais pesado e muitas vezes eu não emprego a minha visão objetiva por que eu preciso atender o que eles querem. Evidentemente se eu estou trabalhando para um movimento social é por que eu me identifico com a causa. Mas, mais importante do que colocar a minha visão particular daquele movimento é que eu faça alguma coisa de acordo com a visão deles para que esse trabalho seja útil para eles. Eu me preocupo em fazer alguma coisa que vai atender a demanda do movimento social, mais do que, simplesmente a minha opinião.


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...o bom judeu conhece a Torá(*)”, padre Robson de Oliveira, missionário redentorista.

(*)Torá [Bíblia judaica] (do hebraico תּוֹרָה, [escrito há cerca de 3.500 anos] significando instrução, apontamento, lei) é o nome dado aos cinco primeiros livros do Tanakh (também chamados de Hamisha Humshei Torah, חמשה חומשי תורה - as cinco partes da Torá) e que constituem o texto central do judaísmo. Contém os relatos sobre a criação do mundo, da origem da humanidade, do pacto de Deus com Abraão e seus filhos, e a libertação dos filhos de Israel do Egito e sua peregrinação de quarenta anos até a terra prometida. [Extraído de páginas da Wikipédia]

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Pastor Ismar Vieira Malta

Surgimento do Nome de Palestina

Em 132 o imperador Adriano desgostoso pela grande baixa que sofreu ali seu exército, foi pessoalmente para àquela região e como os judeus rejeitavam o jugo romano ele decidiu mudar toda nomenclatura que pudessem relembrar vínculos com um estado independente e soberano judaico, começou por Jerusalém mudando seu nome para Aelia Capitolina proibindo sob pena de morte os judeus entrarem em Jerusalém. Como soava muito forte entre os judeus o termo; Terra de Israel, o imperador mudou também esse nome para Palestina que significa Terra dos Filisteus, isso fez em honra a um ferrenho inimigo de Israel, que habitava na faixa costeira mediterrânea. Fica provado pela Bíblia que essas terras foram dadas por Deus aos filhos de Israel descendência escolhida de Abraão e Sara. E agora como resolver o problema existente entre Israel e palestinos? 

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I Ching


Há cerca de seis ou sete mil anos havia um mito universal de que todos os seres eram provenientes do útero de uma Mãe CósmicaUma deusa mãe (ou deusa-mãe) é uma Deusa, por vezes associada à Mãe Terra; é representada como uma deusa geradora da vida, da natureza, águas, fertilidade e cultura; geralmente sendo a generosa personificação da Terra. [Extraído de páginas da Wikipédia]

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RELIGIÃO

Aqui ficam as Mesquitas de Al-Aqsa e de Omar, o 3º local mais sagrado para os muçulmanos. A tradição diz que o Profeta Maomé ascendeu ao Céu montado em seu lendário cavalo, Al Buraq. O caro leitor fica convidado a escolher um lado, se quiser, e decidir quem, em sua opinião, tem o argumento mais forte. Seja que povo você tenha escolhido, judeu ou árabe, lamentamos informar que sua escolha é irrelevante.

Mais importante: nenhum dos lados simplesmente desaparecerá amanhã: nem os 5 milhões de judeus, e nem os 4,5 milhões de árabes. Ambos os povos têm direito a essa terra Ambos os direitos são amplamente reconhecidos pela comunidade das nações. Então, o que se pode fazer a respeito?

Há 4 possíveis soluções para o conflito:

1) Os árabes ficam com toda a terra
2) Os judeus ficam com toda a terra
3) Um Estado bi-nacional para judeus e árabes
4) Dois Estados para Dois Povos

As soluções 1 e 2 envolveriam a eliminação do outro lado pela força. O resultado mais provável dessas soluções seria que ambos os lados iriam lutar entre si até a destruição mútua. Apenas um genocídio e deportação em larga escala poderia trazer tal cenário.

A solução 3, o Estado bi-nacional, pode até soar atraente na teoria, mas seria impraticável dado o nível de tensão e ódio entre as partes. Além disso, esse tipo de solução contraria os anseios por autonomia e autodeterminação de cada um dos povos. A única possibilidade de alcançar uma paz duradoura seria através da existência de dois estados independentes: Israel e Palestina, vivendo lado a lado, com fronteiras seguras e mutuamente reconhecidas.

Essa foi a idéia do Processo de Oslo e todos sabemos aonde ele chegou. Mas o importante para se ter em mente é que Oslo não falhou por se ter baseado em premissas erradas.


Para ler matéria completa, clique no título. Para navegar no site Velhos Amigos, administrado por Lou Micaldas (colaboradora desta nossa Agências Assaz Atroz) e equipe, clique AQUI)

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Baby Siqueira Abrão
Oficiais israelenses reconheceram na noite de ontem (3) ter empreendido ataques aéreos à Síria. A confirmação veio de fontes militares dos Estados Unidos. A justificativa é evitar “a transferência de armas, químicas ou não, do regime sírio para os terroristas, especificamente para o Hezbollah, no Líbano”, disse um porta-voz de Israel em Washington.
Para o governo sionista, o envio de armas ao Líbano é a “linha divisória” que o separa de uma intervenção armada na Síria. Mísseis SCUD, por exemplo, podem atingir qualquer ponto de Israel se atirados do território libanês.
Os alvos dos ataques israelenses não foram revelados, mas supõe-se que tenham incluído os sistemas de lançamento de armas.
(Para ler reportagem completa, clique no título. Para navegar no site de Brasil de Fato, cliqueAQUI

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Chineses compram o mundo democrático

De "fábrica do mundo", a China se transforma em acionista majoritário do planeta

Por Giampaolo Visetti

Gerard Lyons, chefe economista do Standard Chartered, sintetiza assim: "A última década foi definida pelo made in China. A próxima será o do owned by China”. De "fábrica do mundo", a China se transforma em "acionista majoritário do planeta", e o objetivo não está mais limitado a se tornar o primeiro "banqueiro global". Das dívidas do Ocidente, Pequim diversifica os investimentos às empresas símbolos do capitalismo dos EUA e da Europa, sem se esquecer de assegurar as matérias-primas da África, da América do Sul e da Ásia central. 

A última compra da China que "compra o mundo" é desta quinta-feira em Portugal. Depois que todos os títulos da dívida pública de Lisboa haviam sido entregues, com vencimento em dois anos e um rendimento de 3,97%, Pequim adquiriu mais um bilhão de bônus de colocação privada, com vencimento em18 meses e uma taxa de juros de 4,74%. Os chineses, que já possuem na Península Ibérica 13% da dívida espanhola, se comprometeram também a comprar, até o final do ano, obrigações portuguesas de cerca de 5 bilhões de euros, assumindo de fato o controle econômico da área.

(Para ler artigo completo, clique no título) 
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De...


São Paulo, 13 de agosto de 2013

...para a PressAA...


Especial "Tempos Modernos"

Ministério Público do Trabalho aponta infrações na fábrica da empresa na Zona Franca de Manaus. Em 2012, aconteceram 2.018 pedidos de afastamento por problemas de saúde. 
Procuradores pedem intervalos de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados na fábrica de Manaus para recuperação de fadiga. E acusam empresa de terceirização irregular. 
Na cidade do interior de São Paulo, empregados denunciaram violências físicas e pressões psicológicas para dar conta do ritmo da linha de produção. Samsung pagou indenização de R$ 500 mil. 
Em entrevista exclusiva, Kevin Slaten, coordenador do China Labor Watch, compara situação na China e no Brasil. Na França, ONGs querem processar empresa por propaganda enganosa.

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No blog da redecastorphoto...




[*] Finian CunninghamStrategic Culture

Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu


Negociações de paz Israel - Palestinos (charge de Fadi Abou Hassan)

Depois de dois dias de intercurso em Washington entre negociadores israelenses e palestinos, o secretário de Estado, John Kerry emergiu como agenciador benevolente de encontros, satisfeito com o fruto prometido dos seus esforços para negociar um casamento.

Kerry anunciou que as equipes de negociadores israelenses e palestinos aceitaram iniciar (outra vez) conversações para obter um acordo final de paz que resolva todas as importantes “questões do status final”. Kerry disse que a próxima rodada de negociações ficou marcada para daqui a nove meses.

O período gestacional de nove meses é, claro, um número como outro qualquer. Mas convida fatalmente à comparação com um parto. Infelizmente, é praticamente certo que esse nascituro será natimorto. É o que ensina a história.


(Para ler matéria completa, clique no título)

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Fernando Soares Campos
Ano passado foram amplamente divulgadas na internet fotos de crianças israelenses escrevendo mensagens nos mísseis que seriam lançados contra as posições palestinas no Líbano. Crianças e adolescentes, usando batom e lápis de desenho, aparentemente descontraídas, escreviam mensagens nos petardos e conversavam com os soldados. Ao lado, seus pais acompanhavam a visita ao front, certamente orgulhosos de verem seus filhos se instruindo na arte da matar, indiferentes à dor que possam causar. 

Li no site do Observatório da Imprensa nota intitulada " Hamas usa sósia de Mickey em campanha contra Israel ". Militantes do Hamas estariam usando uma réplica do ratinho símbolo da Walt Disney Company "para divulgar mensagens da dominação islâmica[sic] e da resistência armada para o público infantil em um programa da emissora de TV al-Aqsa chamado Pioneiros do Amanhã ". A imitação do Mickey se chama Farfour.

Este foi o trecho da matéria que mais chamou a minha atenção:

(...)

A globalização do medo

Hoje, o conflito no Oriente Médio é tratado pela grande imprensa brasileira apenas através das notícias frias, relatando as atrocidades, porém geralmente transformando vítimas em culpados. Nota-se que os intelectuais e mesmo artistas, escritores e figuras notórias em geral evitam abordar o assunto em artigos de opinião.

Em 2003, para editar um documentário que estava produzindo para exibição no 3º Fórum Social Mundial, o cineasta-publicitário Kais Ismail solicitou apoio de uma universidade da Grande Porto Alegre, a qual lhe cedeu as instalações e equipamentos de uma ilha de edição. O documentário se intitularia "Palestina em lágrimas". Ao término do trabalho, Kais pediu autorização da universidade para inserir no vídeo um agradecimento à direção da instituição; esta, no entanto, respondeu que colaboraria, mas negou-se a aparecer como colaboradora.

Em 2004, Mohamad, brasileiro-palestino, 22 anos, primo-irmão do Kais Ismail, foi assassinado na Palestina com 30 tiros de M-16 (metralhadora americana), disparadas por sionistas estrangeiros que obedecem às ordens dos comandantes israelenses. Mohamad foi agredido de tal forma que o seu braço esquerdo foi decepado a tiros. Kais foi entrevistado por uma emissora de televisão brasileira. A primeira pergunta do entrevistador foi: "O seu primo era terrorista?", ao que o entrevistado respondeu: "O meu primo, certamente, não era um garoto que corria varrer as ruas para que os tanques de guerra passassem e arrasassem tudo, pelo contrário, o que ele fazia, era tentar barrar estes tanques e defender sua família, desde criança, atirando pedras."

O publicitário Kais ainda nos informa: "No último programa do Fantástico (Rede Globo) do mês de novembro de 2004, foi exibida uma matéria que, como num passe de mágica, fez com que toda a imprensa não tocasse mais no assunto e curiosamente procurei agora, há pouco, no site do Fantástico a matéria do dia 28.11.2004 e não encontrei nada". Sumiu! Escafedeu-se!

Já imaginou uma "Faixa do Piauí"?


(Se imaginou ou não, mas quer ler artigo completo, clique no título)

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA


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Está dando aqui na PressAA : Deu n'O Globo - Deu na Internet - Cansaram de dar === Estória: Deu na TV: Vladimir Coqueiro Mellou 100 mil nas ruas!

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(A principal fotomontagem usada para compor este AIPC foi extraída de Ministro Joaquim Barbosa vira herói nas redes sociais- R7 Notícias - 30/09/2012.)

Leia no R7 notícias da Prima Vera de 2012:


mensalão

Ministro Joaquim Barbosa vira herói nas redes sociais

Transformado em Mussum e Batman, o relator do processo do mensalão no STF (Supremo Tribunal Federal) virou mania do Facebook e Twitter. Confira 


Impeachment de Collor

Veja quem foram os protagonistas da queda do 1º presidente eleito do País após ditadura

PC Farias e Pedro Collor são alguns dos nomes relacionados ao escândalo de corrupção que derrubou presidente em 1992


CARAMELADAS...
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- Cadê a propina que tava aqui?!

- O rato carregou....

As ​L​ições do ​C​aso ​S​iemens


Coluna Econômica - 15/8/2013

É esdrúxula a iniciativa do governador de São Paulo Geraldo Alckmin de processar a Siemens pela formação de cartel nas licitações de trem do estado. A empresa é ré confessa. Como tal, assumiu as responsabilidades e será penalizada por isso, independentemente da  atitude de Alckmin.

O que falta apurar é o circuito das propinas junto ao setor público, a identificação dos operadores e a abertura de inquéritos para puni-los.

É tarefa politicamente impossível para o próprio governo ir atrás dos subornados, pois significaria escancarar o sistema de contribuições do seu partido e da sua gestão.

Por outro lado, seria injusto pagar sozinho uma conta da qual é devedor o sistema político brasileiro e todos seus partidos. E aí se entra no campo da hipocrisia ampla e irrestrita que assola a política nacional.

***

A primeira hipocrisia é supor que os sucessivos governos de São Paulo não estavam informados sobre os esquemas de cartel. Não se está falando de licitação para merenda escolar, mas nas maiores licitações realizadas no Estado.

Em todos esses casos, é evidente que a prática foi conquistada com pagamento de propinas que chegaram aos partidos políticos. No caso de São Paulo, calhou da bomba estourar no colo de Alckmin.

***

Se deixar de lado a segunda hipocrisia - a de supor que a prática está estrita a São Paulo -, o episódio poderá se constituir em um divisor de águas para algum avanço na moralização das licitações públicas.

Mas, para tanto, haveria a necessidade de um amplo pacto federativo juntando Executivo, Tribunais de Contas, Ministério Público, partidos políticos, em torno do CADE - o órgão mais apto a identificar práticas de cartel.

***

Há uma lógica para justificar esse pacto. Esse tipo de corrupção tornou-se disfuncional.. Com o advento das redes sociais e da Lei de Transparência, será cada vez maior o risco de manutenção de tais práticas. Especialmente os grandes fornecedores estão na mira de organismos internacionais e supranacionais de controle.

Por isso mesmo, um pacto será o caminho para consolidar novas práticas e, quem sabe, justificar uma anistia ao passado de todos.

***

O primeiro passo seria  parar com essa história de tentar intimidar o delator com bazófias. No mercado utiliza-se a expressão "realizar o prejuízo", para aquelas situações em que a conclusão é inevitável. Deixe-se de lado o esperneio e aceite-se  fato.

O segundo passo é exigir do CADE e do Ministério Público Federal um trabalho amplo e profissional de varrer todas as grandes licitações do setor de transportes do país, identificando aquelas em que não houve competição.

Será muito simples desvendar  a trama. Basta conferir a licitação e, depois, comparar com os produtos e serviços adquiridos pelo vencedor das empresas supostamente derrotadas. E comparar com preços internacionais.

Talvez seja o crime de direito econômico de mais fácil apuração.

***

O CADE deveria ser esse órgão de apuração e de mediação política. Cobrando-se dele o trabalho técnico adequado - que parece estar exercendo - seria possível definir um novo padrão de contratação de grandes obras públicas.


Visite o BLOG e confira outras crônicas

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O suspeito de ser corrupto quer processar o corruptor

Leandro Fortes, no Facebook 

Agora, falando sério.
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STF rejeita embargos de Jefferson e de outros dois mensaleiros

  • Desde ontem, quando retomou o julgamento da ação penal 470, a Corte já denegou oito dos 25 recursos apresentados





Enviado por Miguel do Rosário - 14/08/2013

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) não estarão julgando apenas os réus. Há dois réus ocultos, muito mais importantes sendo julgados nestes últimos momentos da Ação Penal 470. Os próprios ministros e a mídia. Ao condenar inocentes, pressionados pela mídia, os ministros estarão escrevendo seus nomes nos anais da história da corrupção judiciária. E a mídia, igualmente, terá protagonizado mais um ataque ao Estado de Direito e à democracia, depois de tantos que já fez na história política do Brasil. O povo brasileiro perdou o apoio que a mídia deu à ditadura. Mas esse perdão não é eterno. Ele está condicionado à reconstrução de nossa memória e ao grau de consciência política do povo. O golpe conceitual e político dessa farsa chamada “mensalão” apenas acrescenta um capítulo triste à biografia de nossos principais grupos de mídia.

Já escrevi diversas vezes sobre o caso de Henrique Pizzolato, ex-diretor de marketing do Banco do Brasil. Acredito que o caso dele é a primeira grande ruptura no casco da farsa. Pizzolato foi condenado a 12 anos por ter desviado R$ 73 milhões do Banco do Brasil para a DNA Propaganda. Em troca, Pizzolato teria recebido, diz a acusação, uma propina de pouco mais de 300 mil reais.  Hoje apresentamos, porém, a prova definitiva da inocência do petista.

A acusação de desvio foi derrubada e soterrada com enorme quantidade de documentos:


(Para ler artigo-reportagem completo, clique no título)

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Toffoli e Barbosa trocam farpas: "presida de forma séria"

15 AUG 2013 
Ministros do STF discutiram ao decidir se Dias Toffoli, que inocentou Palmieri, poderia votar embargo; ele acabou votando contra réu, assim como Barbosa...








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Estória...

No blog...


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013


Nos...


HORA DA MÚSICA
VOCÊ JÁ CANTOU HOJE?
ENTÃO CANTE COM
GERALDO VANDRÉ


Desde que voltou do exílio, em 1973, Geraldo Vandré mergulhou no silêncio. Num fim de tarde, no Clube da Aeronáutica, no Rio, quebrou o jejum, em entrevista que foi ao ar ontem na Globonews. Era 12 de setembro, dia de seu aniversário de 75 anos.

O GLOBO: O que aconteceu com Geraldo Vandré? 


GERALDO VANDRÉ: Ficou fora dos acontecimentos. Melhor para ele. Quando terminei o curso de Direito e fui me dedicar à carreira artística, já sabia que a arte é inútil. Mas eu consegui ser mais inútil do que qualquer artista. Sou advogado num tempo sem lei.


O GLOBO: Você faria uma temporada comercial? 


GERALDO VANDRÉ: O que quero fazer é terminar uma série de estudos para piano, para compor um poema sinfônico. Nada mais subversivo do que um subdesenvolvido erudito.


O GLOBO: O que o faria voltar? 


GERALDO VANDRÉ: O único projeto é a canção da Força Aérea, “Fabiana”. Nasceu na FAB, em sua honra e em seu louvor. Nunca fui antimilitarista.


O GLOBO: O que você acha do fato de “Caminhando” ter se tornado um hino de protesto? 


GERALDO VANDRÉ: Não fiz canção de protesto. Fazia música brasileira.


O GLOBO: O Brasil de 40 anos atrás era melhor?


GERALDO VANDRÉ: Eu fazia música para aquele país. Hoje o Brasil é outro. O que existe é cultura de massa. Não é arte.


O GLOBO: Nada chama a sua atenção? 


GERALDO VANDRÉ: Tiririca (risos). Eu estou exilado até hoje. Ainda não voltei.

O GLOBO: O que sente quando se lembra do Maracanãzinho cantando “Caminhando”?


GERALDO VANDRÉ: Foi bonito. Pena que sumiram com o VT.


O GLOBO: Recebe direitos autorais? 


GERALDO VANDRÉ: Nunca dependi de música para viver. Sou servidor público aposentado.


O GLOBO: E os direitos autorais?


GERALDO VANDRÉ: Pagam o que querem.


O GLOBO: Duas músicas que você compôs são conhecidas até hoje: “Disparada” e “Caminhando”. Qual é melhor? 


GERALDO VANDRÉ: “Disparada” é mais brasileira, moda de viola. “Caminhando” era uma crônica da realidade. Deu no que deu.


O GLOBO: Se fosse escrever um verbete numa enciclopédia sobre você, qual seria? 


GERALDO VANDRÉ: Criminoso. Anistia é para criminoso. Fui demitido do serviço público por causa das canções. Briguei, briguei.


O GLOBO: Você foi constrangido a gravar, em 73, o depoimento em que negava a militância? 


GERALDO VANDRÉ: Nunca fui constrangido a declarar nada. Nunca tive militância político-partidária. Nunca fui engajado.


O GLOBO: Gravar o depoimento era parte do acordo para voltar ao Brasil? 


GERALDO VANDRÉ: Queriam que eu fizesse uma declaração. Eu disse coisas que poderia dizer, a verdade. A Globo deve ter o VT.


O GLOBO: Não encontramos.


GERALDO VANDRÉ: Pois é: sumiram com tudo. Veja se acha o VT do Maracanãzinho? É o que tem o Tom Jobim. A minha parte sumiu. Fizeram uma retrospectiva do festival: Tom, Chico, todo mundo. Mas, na hora de botar o Geraldo Vandré, usaram um filme feito na Alemanha.


O GLOBO: O que aconteceu depois da volta do exílio? Você foi maltratado fisicamente? 


GERALDO VANDRÉ: Não. Não.


O GLOBO: Por que se afastou?


GERALDO VANDRÉ: Falta de razão para cantar.



Autor: Geneton Moraes Neto - Especial para O GLOBO
HOMENAGENS A VANDRÉ

(Para assistir às homenagens a Vandré, clique no título da entrevista. Para navegar no site Velhos Amigos, administrado por Lou Micaldas (colaboradora desta nossa Agência Assaz Atroz) e equipe, clique AQUI)

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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O Supremo Barbosa à beira de um orgasmo... --- Carta Maior: O inferno Astral de Cabral --- E a PressAA reprisa a série "Brasil: Última Sessão"

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“Na imprensa do Brasil, ninguém vai saber o que aconteceu no Brasil com o meu governo. O futuro leitor tem que ler as revistas inglesas, francesas, os jornais alemães, e, acima de tudo, vocês, a internet”. - Presidente Lula, aos Blogueiros

"Sabia que era proibido rir; então, pela última vez, gargalhou"



15 de agosto de 2013

Quem conhece um pouco sobre as vaidades humanas e o que ocorre com os relacionamentos profissionais ou pessoais depois que eles chegam ao ponto de ruptura vai entender o que digo.

Não vai acabar bem o Ministro Joaquim Barbosa na condução dos trabalhos do Supremo Tribunal Federal.

Por um nada, já havia engrossado ontem com o Ministro José Tófoli.

Hoje,  engrossou com o decano da Corte, Celso de Mello e insultou o Ministro Ricardo Levandowski.

Celso de Mello – Os argumentos são ponderáveis. Talvez pudéssemos encerrar essa sessão e retomar na quarta-feira. Poderíamos retomar a partir deste ponto específico para que o tribunal possa dar uma resposta que seja compatível com o entendimento de todos. A mim me parece que isso não retardaria o julgamento, ao contrário, permitiria um momento de reflexão por parte de todos nós. Essa é uma questão delicada.

Barbosa – Eu não acho nada ponderável. Acho que ministro Lewandowski está rediscutindo totalmente o ponto. Esta ponderação… 

Lewandowski – É irrazoável? Eu não estou entendendo…

Barbosa – Vossa Excelência está querendo simplesmente reabrir uma discussão…

Lewandowski – Não, estou querendo fazer justiça!

Barbosa – Vossa Excelência compôs um voto e agora mudou de ideia.

Lewandowski – Para que servem os embargos?

Barbosa – Não servem para isso, ministro. Para arrependimento. Não servem!

Lewandowski – Então, é melhor não julgarmos mais nada. Se não podemos rever eventuais equívocos praticados, eu sinceramente…
Barbosa – Peça vista em mesa!

Celso de Mello – Eu ponderaria ao eminente presidente talvez conviesse encerrar trabalhos e vamos retomá-los na quarta-feira começando especificamente por esse ponto. Isso não vai retardar…

Barbosa – Já retardou. Poderíamos ter terminado esse tópico às 15 para cinco horas…

Lewandowski – Mas, presidente, estamos com pressa do quê? Nós queremos fazer Justiça.

Barbosa – Pra fazer nosso trabalho! E não chicana, ministro!

Lewandowski – Vossa Excelência está dizendo que eu estou fazendo chicana? Eu peço que Vossa Excelência se retrate imediatamente.

Barbosa – Eu não vou me retratar, ministro. Ora!

Lewandowski – Vossa Excelência tem obrigação! Como presidente da Casa, está acusando um ministro, que é um par de Vossa Excelência, de fazer chicana. Eu não admito isso!

Barbosa – Vossa Excelência votou num sentido, numa votação unânime…

Lewandowski – Eu estou trazendo um argumento apoiado em fatos, em doutrina. Eu não estou brincando. Vossa Excelência está dizendo que eu estou brincando? Eu não admito isso!

Barbosa – Faça a leitura que Vossa Excelência quiser.

Lewandowski – Vossa Excelência preside uma Casa de tradição multicentenária…

Barbosa – Que Vossa Excelência não respeita!

Lewandowski – Eu?  

Barbosa – Quem não respeita é Vossa Excelência.

Lewandowski – Eu estou trazendo votos fundamentados…

Barbosa – Está encerrada a sessão!

O jornal O Globo narra que se ouviu, na antessala a discussão seguir, com os termos “palhaçada” (certamente dito Barbosa) e “respeito” (pedido por Levandowski).

No site Consultor Jurídico diz-se que lá, quase chegou-se às vias de fato.

Notem que isso aconteceu na primeira possível – possível! – divergência de interpretação nos embargos de declaração. A coisa ainda está longe de chegar aos pontos mais polêmico: os embargos infringentes que, se aceitos – o que JB tentará impedir – implicam numa reavaliação do julgado, o que não ocorre agora, quando se examina apenas uma questão de interpretação adequada da aplicação da lei.

Joaquim Barbosa parece explosivo, voltando a apresentar as contorsões posturais de antes, o que todos achavam, depois dos momentos de lazer que ele, com todo o direito, gozou .

Se o seu comportamento pessoal, depois das revelações sobre empresa offshore montada para driblar impostos na compra de um apartamento em Miami, já não demonstrava equilíbrio, repeti-lo na condução da mais alta corte do país é catastrófico.

Os ministros, a esta altura, devem estar ser perguntando como poderão conviver com um presidente da corte que não os respeita em suas ponderações e votos, não se sabe se por um desequilíbrio verdadeiro ou se pela ânsia de aparecer como uma espécie de Charles Bronson jurídico, à procura de uma imagem pública de justiceiro.

Por: Fernando Brito

(Para ler as atualizações do blog do Juiz de Direito aposentado pelo TJ/RJ Carlos Alberto Saraiva, cliqueAQUI)

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'Carta Maior' está publicando uma série de reportagens de balanço sobre o governo Sérgio Cabral, no Rio de Janeiro.




Segunda Parte:




Vitrine de uma política que em geral reduziu os índices de criminalidade no estado, nem mesmo as UPPs, no entanto, foram capazes de evitar que a avaliação sobre a segurança pública sucumbisse ao inferno astral que parece ter tomado conta do governo Cabral desde que este se tornou alvo preferencial das manifestações de rua iniciadas em junho. Por Maurício Thuswohl, do Rio de Janeiro 


Primeira Parte:




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Os macacos cibernéticos pauteiros da PressAA, a fim de ampliar e ilustrar o balanço histórico dos governos fluminenses, decidiram exibir a série “Brasil: Última Sessão ― Bonnie & Clyde of Goitacaz's Fields”. Thriller. Estrelando: Rosinha Antony e Antony Rosinha. Roteiro: F. Onlyairs Fields.


(Para assistir ao Primeiro Capítulo, clique AQUI)

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Brasil: Última Sessão (Parte II)

Indicado para o Oscar de melhor canalhice.


Bonnie & Clyde of Goitacaz's Fields, dramático filme policial, com o famoso gangster Antony Rosinha no papel de Clyde, o Little Boy, e Rosinha Antony interpretando Bonnie, a Little Girl. 
                
Enquanto Bonnie & Clyde of Goitacaz's Fields preparam-se para a fuga do bunker de Orange Trees, os marines invadem os guetos de River City em busca das armas roubadas de um quartel do BR Army, no bairro de Saint Christopher. Durante mais de uma semana balas traçantes iluminam os céus da Wonderful City. Bonnie, nos seus aposentos, despede-se de Sire, o chefe de polícia. Depois do encontro, ela procura Clyde no compartimento ultra-secreto do bunker. Ele acompanha, pela tevê, a batalha nos guetos.

— Querido, como estão as coisas?

— Mal, muito mal, as forças de Squid estão resistindo mais do que o esperado.

— Por que você não manda o pessoal entregar as armas e acaba logo com essa operação?

— Sabe, Bonnie, às vezes eu penso que você não pensa.

— Claro que eu penso, amor! Não só penso, realizo: acabei de realizar meus pensamentos eróticos com o Sire... 

— Estou me referindo aos nossos planos de desmoralizar as tropas de Squid. Você sabe que... 

— ...homens da nossa equipe assaltaram aquele quartel em...

— ...Saint Christopher, para forçar os marines a invadir os guetos de River City...

— ... em busca das armas.

— Isso, querida, tudo indica que você ainda tem alguma memória. Mas quer entregar os pontos antes do tempo. 

— Mas os planos não estão dando certo...

— Pelo visto, aqui, só quem dá certo é você, querida.

— Os marines não querem abandonar os guetos...

— Mas vão ter que abandonar, mais cedo ou mais tarde, vão desistir. Aí a gente manda um caveirão, mata meia dúzia de traficas e devolve as armas. 

— Perfeito. 

— As tropas de Squid ficarão desmoralizadas e a gente fatura prestígio — Clyde sorri com a boca torta e som nasal: — hehehehe... 

— Você vai hoje para Goitacaz's Fields? — pergunta Bonnie.

— Vou, vai haver um comício lá. 

— Já tem o discurso pronto?

— Já.

— Deixa eu ver.

— Ver o quê?

— O discurso, querido.

— Mas eu não escrevi nada, está tudo aqui - aponta para a cabeça.

O telefone toca. Clyde atende:

— Alô! 

— Senhor Clyde? 

— Não, aqui é da Lavanderia Guanabara, a que lava divinamente branco. 

— Senhor Clyde, estou reconhecendo a sua voz. 

— Que senhor Clyde, que nada! ô, babaca! Eu sou o Little Boy. 

— Não adianta mais usar o codinome, senhor Clyde, todos já sabem quem é o senhor.

— O que é que você quer, seu idiota?!

— O caveirão está aqui, estamos esperando para levar o senhor a Fields. 

— Está bem, já estou indo – desliga.

Bonnie ajeita a gravata de Clyde e recomenda:

— Cuide-se, querido, vê lá o que você vai falar do Squid no comício de Fields.

— Nem me fale desse desgraçado!


Não perca, breve, a terceira parte de Bonnie & Clyde of Goitacaz's Fields, em qualquer cinema dentro de sua casa.

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Bonnie & Clyde

Beyoncé




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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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Ascensão da blogosfera progressista assusta o desacreditado PIG e seus membros meias-bombas

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Enviado por  16/08/2013
Conexão realizou debate entre representantes da nova mídia e deputada
Da Redação Conexão Jornalismo.
Conexão Jornalismo realizou nesta segunda-feira (12) debate entre representantes da nova mídia brasileira e a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB/RJ), presidenta da Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados, foram debatidos temas como Novas Mídias, pluralidade da Comunicação, regionalização da cultura e o crescimento de blogs e sites na nova estrutura da informação do país.
Um destaque no debate foi a relação entre a nova mídia e a tradicional: “Há uma resistência muito grande a tudo que é novo”, segundo a deputada.
Além dela, o encontro contou com vários representantes dessa “novidade”: Filipe Peçanha, integrante do Mídia Ninja; o jornalista Miguel do Rosário, responsável pelo blog O Cafezinho; e Alexandre Castro, do blog Megacidadania. O encontro foi mediado pelo editor chefe de Conexão, Fábio Lau.
Miguel do Rosário é jornalista e um dos mais atuantes representantes da blogosfera. Há tempo tem produzido reportagens bombásticas sobre autoridades e setores da imprensa comprometidos com questões de ordem legal.
O movimento Mídia Ninja é uma das principais referências das novas plataformas de comunicação no país. Com transmissões ao vivo das ruas, o Mídia Ninja atua em várias capitais onde conquista espaço entre os jovens e seguidores das mídias alternativas.
Conexão Jornalismo é uma plataforma digital que produz reportagens de textos, vídeos e reportagens de rádio condensando todas as ferramentas da comunicação em um só site. Transmissões ao vivo em estúdio tem sido uma marca de Conexão.
Jandira Feghali, 56 anos, é mãe de um casal de filhos e está no seu sexto mandato parlamentar. Médica por formação e também baterista profissional, ela é uma das mais atuantes parlamentares fluminenses no fomento de um regionalismo cultural e lutas sociais. Atualmente é uma das responsáveis em Brasília pelo crescimento e desenvolvimento de novas mídias.
Assista ao vídeo clicando aqui. Ou indo à página original do Conexão.
Fabio Lau, Jandira Feghali, Miguel do Rosário, Felipe Peçanha. 
Foto da Conexão Jornalismo
Leia também...

E no blog da redecastorphoto:


Cesar FonsecaIndependência Sul-americana 
Enviado pelo pessoal da Vila Vudu e Bárbara Szaniecki
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Grande imprensa vê minguar sua credibilidade, pesquisa após pesquisa. Blindagem do propinoduto tucano, do escândalo Cachoeira e malabarismos editoriais de figurões como Merval Pereira, expõe frágil capital moral da mídia

Pesquisa revela que 87% dos brasileiros acreditam que a mídia representa os interesses dos próprios donos, dos que têm mais dinheiro e dos políticos

(Para ler análise completa, clique no título)

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O que Lula disse a um dos filhos do Roberto Marinho, na crise do mensalão. E o que disse ao Palocci …
http://www.conversaafiada.com.br/wp-content/uploads/2013/08/charge-bessinha_riponga-de-garanhuns.jpg

Paulo Henrique Amorim

O ansioso blogueiro conversou com graduado petista que se viu envolvido, por tabela, no julgamento do mensalão, por obra e graça do insigne Roberto Gurgel, que não é mais Procurador Geral e, nesta feliz data, mereceu singela homenagem do Bessinha.

O prezado amigo contou ao ansioso blogueiro duas histórias que envolvem o mensalão (o do PT) e a Globo Overseas Investment BV.

Numa, no auge da crise do mensalão,  quando o Farol de Alexandria defendeu a “teoria do sangramento” – leia o “em tempo” – , Lula se encontrou com um dos filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio.

E disse: eu não sou Getúlio para se matar, Jânio para renunciar, nem Jango para se derrubar.

Se vocês insistirem em me derrubar, eu racho esse país.

Essa reação foi a sequência de uma sugestão – já conhecida – do Antonio Palocci.

Para puxar a sardinha para a própria brasa, Palocci queria que Lula propusesse um  “acordo” à Globo: eu não me candidato à reeleição e vocês não me derrubam.

A resposta de Lula ao Palocci é impublicável.


(Para saber qual foi a resposta ao Palocci, pergunte ao Lula. Para ler artigo completo, clique no título)

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16 de agosto de 2013 

Wanderley Guilherme dos Santos

Para o cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, faltam provas de que houve de fato um projeto partidário de perpetuação no poder, comandado por José Dirceu


Leia também...


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Correspondentes PressAA...

De: Julio Cesar Montenegro, jornalista - Fortaleza (CE)

Sobre entrevista com o cartunista Latuff...

Fernando
 
obrigado pelo envio
pra você ver o que me espanta
 
a lucidez do latuff
a gente sempre se UTILIZA do que aprendeu como ser humano: criado empregado bandido policia patrão ator empreendedor
daí a vida social quanto mais elaborada tanto  mais ENCENADA
daí anônimo copiar matar clonar celebridade
gostei também dele emprestar a voz ao próximo sem impor o próprio discurso
 
ah um mundo em que as vozes (sem comportas fios portas)
fluíssem como rio de janeiro a janeiro
em conversa orgânica
frondosa árvore fora de canteiro    
p.s. encaminhe por favor ao latuff  que gostaria de conhecer
 
como o consórcio israelusa
é emblemático duma civilização de ocup ação
síndrome do controLARdo 
 
além de ocuparmos o lugar
queremos escolher
(numa humanidade explodindo)
perto de quem ficar

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De Pettersen Filho...



EGITO : “DA PRIMAVERA ÁRABE AO INVERNO SANGRENTO...”

Por : Pettersen Filho

Narra o Ditado Popular que “Pimenta nos olhos dos outros é Refresco”.

E mais...

APELO AOS AMIGOS PETISTAS

Por : Autoria Desconhecida

Militei no partido por muitos anos, mas de lá sai já há algum tempo. Apesar disso, deixei bons amigos no PT. E cada vez mais esses amigos (ou parte expressiva deles) têm manifestado sua contrariedade contra a grande imprensa, que eles apelidam de PIG. 

É muito bom ver essa indignação toda, mas fica uma enorme sensação de que eles estão falando a partir de um lugar de fala errado. O partido deles não é mais de oposição. Há 10 anos estão no poder.
E, nesses dez anos...mais

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Ainda no blog da redecastorphoto:


Plano B dos EUA para o Egito: trazer de volta o Regime de Mubarak

6/7/2013, [*] Mahdi Darius NazemroayaStrategic Culture [excerto]
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

Protestos dos apoiadores da Fraternidade Muçulmana e de Mohamed  Mursi (ago/2013)

Apesar do que a imprensa-empresa ocidental diz, repete e “comenta”, a Fraternidade Muçulmana jamais esteve em pleno comando do Egito ou do governo egípcio. Teve sempre de dividir o poder com segmentos do velho regime e com “homens de Washington e de Telavive”. Atores chaves do velho regime foram mantidos em seus cargos, em diferentes setores do governo e corpos da administração. Até no gabinete do presidente Mursi havia gente do velho regime. As discussões sobre a lei da Xaria foram predominantemente manipuladas pelos inimigos da Fraternidade Muçulmana, sobretudo para consumo fora do país, para países predominantemente não muçulmanos e para mobilizar contra Mursi os cristãos egípcios e as correntes socialistas locais.

(Clique no título para ler matéria completa)

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Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons

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A Queda da Bestilha II: Não vai faltar guilhotina! --- Vila Vudu arrebenta de lá pra cá --- DOMINGO ÓRFÃO

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MORTE E VIDA AMARILDA

Guardem essa data, que ela é quente: 14 de julho de 2013. Na França, o povo comemora nas ruas mais de dois séculos da queda da Bastilha. Em Brasília, no Estádio Mané Garrincha, às 20h15, termina o jogo Flamengo x Vasco. Nessa hora, no Rio, na Rocinha, vários policiais militares, entre eles o soldado Douglas Roberto Vital, o "Cara de Macaco", prendem o ajudante de pedreiro, Amarildo Dias de Souza, diante de uma birosca perto de sua casa. Ele é levado à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) local "para prestar esclarecimentos". Nunca mais foi visto. Até hoje.

Amarildo ainda ouviu os flamenguistas comemorarem o gol no final do primeiro tempo, mas não chegou a comer o peixe que ele havia pescado naquele dia e que sua mulher acabara de fritar. Nascido e criado na Rocinha, o ajudante de pedreiro, 43 anos, carteira assinada com salário mensal de R$300, vivia com a mulher Elisabete e seis filhos num barraco de um só cômodo, sem banheiro, com esgoto a céu aberto, numa área com muitos casos de tuberculose, verminose, hepatite, diarreia e disenteria.

As condições de vida de Amarildo, por si só, já constituem um crime daqueles que bradam aos céus e clamam a Deus vingança. Naquela parte do morro, não entra ambulância, não chega nem mototáxi. Seus vizinhos lhe deram o apelido de Boi, porque era ele quem transportava solidariamente os doentes nos braços ou nos ombros, como ocorreu com Carlos Marques, 21 anos que, agradecido, tem participado dos inúmeros protestos exigindo esclarecimentos sobre o paradeiro do amigo.

Cadê o Amarildo?
Os protestos começam no dia seguinte, quando Amarildo não volta para casa, nem comparece à obra onde estava trabalhando, em Copacabana. Cada dia que passa, os protestos aumentam. Moradores da Rocinha, depois de organizarem buscas para localizar o corpo, sem sucesso, fizeram já várias passeatas pelo túnel Zuzu Angel rumo à Zona Sul, fechando as duas vias da Autoestrada Lagoa-Barra. Eles se juntaram ao grupo acampado perto do edifício onde mora o governador Sérgio Cabral, na av. Delfim Moreira, na Praia do Leblon.

- Somos todos Amarildos - dizem outros manifestantes que há nove dias acamparam desta vez dentro da Câmara Municipal do Rio. Eles se recusam a fornecer os nomes, declaram que se chamam Lúcia Amarildo, Pedro Amarildo, todos Amarildos. Os professores grevistas do Rio também realizaram várias manifestações em frente ao Palácio Guanabara e, entre outras reivindicações específicas da categoria, gritam palavras de ordem, perguntando pelo paradeiro de Amarildo, que já se tornou um símbolo dos desaparecidos no Rio de Janeiro.

Os dados são estarrecedores. De 1991 até maio deste ano, o Estado do Rio registrou oficialmente um pouco mais de 92 mil desaparecimentos. Não é chute, não é estimativa, são dados concretos com listas nominais divulgadas pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), órgão responsável pelas estatísticas da Secretaria de Segurança. Só nos primeiros seis meses de 2013, sumiram 2.655 pessoas, uma média de 15 casos por dia.

Para o coronel Paulo Teixeira, diretor do ISP, parte dos sumiços é temporária e voluntária, embora não haja registro das pessoas que reaparecem. No entanto, a polícia tem responsabilidade em muitos casos.

- A estatística oficial de homicídios dolosos está aquém da realidade. O Rio está coberto de cemitérios clandestinos. A Baía de Guanabara está repleta de corpos ocultados. Há um número incontável de desaparecidos - declarou ao Globo o coordenador do Rio de Paz, Antônio Carlos Costa

Os Amarildos
Quem andou pesquisando o assunto para sua tese de doutorado foi o sociólogo Fábio Araújo, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio. Ele desconfiou da redução dos índices de homicídios dolosos (intencionais) e de mortos em conflitos com a polícia e estabeleceu uma relação disso com o aumento do número de desaparecidos: "Fica claro que, com o aumento de desaparecidos e a queda de homicídios, muitas mortes foram ocultadas" - disse ele à Folha de São Paulo.

O sociólogo aponta a existência de milícias e de grupos de extermínio formados principalmente por policiais militares corrompidos, além dos traficantes,que seriam responsáveis pela maior parte dos desaparecimentos, na realidade, assassinatos.

A população carioca, fluminense e de todo o Brasil também desconfia. Na terça-feira, atores e integrantes da ONG Rio de Paz, pintados de vermelho, simbolizando o sangue das pessoas mortas, fizeram um ato na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio.

No Rio, num dia sim e no outro também, pipocam manifestações, exigindo  das autoridades o esclarecimento do caso, que ganhou repercussão internacional com a campanha de mobilização "Onde está Amarildo?", lançada pela Anistia Internacional, que não descarta a possibilidade de levar o caso à OEA e à ONU.  

Os deslocamentos do governador Sérgio Cabral são monitorados pelos manifestantes, que o perseguem, como a alma de Nicole, na novela "Amor à Vida", atormenta Thales, o trambiqueiro. Os hackers não deixaram em paz nem sequer o site do PMDB, onde postaram a frase: "Sérgio Cabral, cadê o Amarildo?". Enquanto esse desaparecimento não for desvendado, tudo o que for feito para infernizar a vida de Sérgio Cabral é ainda muito pouco. Como autoridade máxima do Estado, o governador tem responsabilidade no encaminhamento do caso.

Um dos policiais que deteve Amarildo, Douglas Roberto Vital, foi acusado de haver agredido antes pelo menos dois moradores da favela, Luiz Gustavo de Souza e um adolescente de 16 anos, primo de Amarildo, contra quem teria forjado provas.

- A toda hora, esse Vital dizia que ia me matar - falou ao Globo o primo de Amarildo. - Eles me levaram para o DPO da UPP.Eles me deram choque, colocaram um saco plástico na minha cabeça e enfiaram minha cabeça na privada e deram descarga. Mas meus pais não saíram da cola deles. Acho que como não conseguiram nada comigo, acabaram pegando meu primo Amarildo e o mataram.

O Secretário Estadual de Segurança, José Mariano Beltrame - até prova em contrário um sujeito decente - afirmou que vai acompanhar de perto o inquérito e não descartou a possibilidade de um envolvimento de policiais ou de traficantes no sumiço. Ver para crer. Se esse caso não for desvendado, além de Cabral, Beltrame vai ficar com a ficha suja.  

A sociedade não pode permitir que essas práticas continuem matando sonhos. Elizabete contou aos jornais que seu marido, o ajudante de pedreiro que ergueu tantas paredes para os outros, estava quase realizando um sonho:

- Ele estava comprando material para construir o segundo andar de nossa casa. Os tijolos estão ali, no telhado.
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José Ribamar Bessa Freire - Doutor em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2003). É professor da Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-Rio), onde orienta pesquisas de mestrado e doutorado, e professor da UERJ, onde coordena o Programa de Estudos dos Povos Indígenas da Faculdade de Educação. Ministra cursos de formação de professores indígenas em diferentes regiões do Brasil, assessorando a produção de material didático. Assina coluna no Diário do Amazonas  e mantém o blog Taqui Pra Ti . Colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz.
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18 de agosto de 2013


Defensores de réus do mensalão, Thomaz Bastos e Oliveira Lima alertam que clima tenso entre ministros é impróprio em julgamento

 
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Em 1956, solicitador acadêmico — o equivalente de então de estagiário —, comecei a advogar.
Exerci a atividade ininterruptamente, de forma intensa, conquanto modesta, até 2002. Parei em 2002 e assumi, extremamente honrado, o Ministério da Justiça, no governo Lula, onde fiquei por 50 meses.
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De...

...para PressAA...
Conhecido como Marcelo Neves, o repórter de polícia que trabalhava para a TV Record e Rádio Atividade, foi preso por suspeita de extorsão. Segundo o Correio Braziliense, o jornalista teria imagens de uma confusão envolvendo o filho do vice-prefeito de Santo Antônio do Descoberto (GO), Francisco Valter Araujo (PSOL), em uma delegacia e pediu R$ 3 mil para não divulgar o material. O político, que não aceitou a situação, contou com ajuda policial para gravar as "negociações” e provar que estava sendo chantageado.
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Senador do PSOL acusa aliados de Renan de ameaçá-lo

Randolfe Rodrigues subiu à tribuna para, mais uma vez, se defender de acusações de recebimento de propina


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Dilma recebe o senador Randolfe Rodrigues

Dilma se reúne com o líder do Psol no Senado, Randolfe Rodrigues. Foto: Roberto stuckert Filho/PR
Dilma Rousseff se reúne com o líder do Psol no Senado, Randolfe Rodrigues. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff recebeu nesta segunda-feira (1), no Palácio do Planalto, o líder do Psol no Senado, Randolfe Rodrigues, para debater a proposta de reforma política. Após o encontro, o senador disse ser favorável à convocação do plebiscito e sugeriu, entre outros pontos, o fim do financiamento privado de campanha. O senador pediu ainda a aprovação do Plano Nacional de Educação e a utilização de 100% dos royalties do petróleo para financiar o setor.
(Para ler matérias completas, clique nos títulos)
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Do pessoal da Vila Vudu para a PressAA...

Re: Enxame Nômade Fwd: Ascensão da blogosfera progressista assusta o desacreditado PIG e seus membros meia-bomba

Grande assaz atroz jornalismo! Vocês estão demais! Cês tão arrebentano, sô!
Há muuuuuuuuuuuito tempo não leio um jornal de cabo a rabo! O de vocês, li inteirinho!
MUITO BOM. Vocês nos dão ânimo! Empuuuuuuuuurra, que, se eles não forem, nóiz vai!
Grande abraço! VV

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Tempos Modernos...


DOMINGO ÓRFÃO

Raul Longo*

Tem dias que são desnecessários. Não precisariam acontecer.
São dias tão ordinários que as gráficas deveriam ser proibidas de imprimi-los nos calendários.
Hoje é um dia desses.
Domingo, 11 de agosto de 2013.
Pra que esse dia inútil? Nocivo.
Poderia continuar dormindo e só acordar amanhã.
E é o dia dos pais... Mas já sou órfão e não tive filhos.
Então, eu não precisava desse dia.
Não é por egoísmo. Hoje poderia haver pra todo mundo, menos pra mim.
Eu não preciso desse dia.
O que vou fazer com ele?
Vai ser difícil rir, vai ser difícil esquecer, vai ser difícil me enternecer.
Hoje é o tipo do dia que vai ficar ecoando sem sentido. Apenas um dia que não deveria haver havido.
Pra quê? Não sou pai!...
Se fosse, queria ser o pai que foi meu amigo Ruy Fernando Barboza naquele outro domingo qualquer de alguns anos atrás, quando almoçamos com sua filha Juliana. O prato, sem dúvida, peixe ou qualquer outro fruto do mar, pois que nessa beira-mar do Sambaqui.
Coisa leve, digestiva. Mas, talvez pelo vinho ou cerveja, quem sabe caipirinha pra Juliana que ali, linda, contava de sua viagem aos interiores dos sem-fins da África; deu na inevitável modorra do depois de almoço de todos os domingos e nos deixamos escoar até a vizinha freguesia de Santo Antonio de Lisboa.
Eu, no assento de detrás, tentando imaginar quem mais sairia de São Paulo ou do Rio de Janeiro para dar aulas de teatro em Burkina Faso ou no Burundi, se não uma filha do Ruy Barboza. E ele, por paternal primazia e na responsabilidade do volante, à frente e ao lado de Juliana que, no nosso silêncio preguiçoso, divagava pelos reflexos da luz da tarde verdejando o mar manso ao longo dessa alameda costeira.
Nessas horas até a alegria das paisagens são melancólicas e na falta do que dizer se diz qualquer contrassenso. Inventasse do que reclamar para evitar que a tanta perfeição do momento torne inaceitável a perecibilidade do instante. E apenas como tentativa de fuga da inexorável realidade do suceder daquilo que acredito ter desejado imutável, eternizado como numa fotografia, Juliana tão jovem e já plena de aventuras e realizações, num suspiro de fastio indevido reclama de si dizendo-se cansada de ser tão certinha, comportada, recatada: “- Queria fazer alguma coisa fora da ordem, qualquer coisa maluca, algo de reprovável... Sei lá, ficar louca! Mas fazer o quê?”
Já estacionando o carro, com total displicência, Ruy comenta: “- Fume maconha.”
Falou com tanta naturalidade que abrindo a porta do carro Juliana embarcou no remanso da marola: “- É... Não deixa de ser uma ideia.” Depois, já fora do veículo, se dando conta: “- Que conversa é essa? Como é que me diz pra fazer isso. Isso lá é conselho que um pai dê pra sua filha?”
“- Ué! Depois de ter se metido no sem fim do mundo, o que falta? Só se for fumar maconha!” – desfeitou o Ruy.
“- Como vou poder sentir que estou contestando alguma coisa se é meu pai quem está me aconselhando a fazer isso? Você tirou todo o sentido da coisa!”
Ruy abraçou Juliana e me piscou, sorrindo naquele seu orgulho menino: “- Muito pelo contrário! Esse é o sentido da coisa.”
Assim é o Ruy Fernando Barboza com quem eu conversava de tudo, sempre com a certeza de que a conversa seria saborosa e temperada de humor, inclusive quando discordávamos. Até mesmo nas lembranças tristes de companheiros ou companheiras perdidos paras as garras truculentas da ditadura, acabávamos remando em direção às recordações alegres: um dito, uma ironia, um ato inesperado, um momento em que a vitória foi do protagonista de nossa lembrança. Momentos muito mais válidos e dignos do que os de derrota para a covardia e vileza do regime político daqueles tempos.
Para minha sorte, pouco depois de me transferir para Florianópolis, aparece o Ruy. Veio e, como eu, se apaixonou pela cidade. Um dia voltou já de mala e cuia. Depois de umas semanas aqui em casa foi morar na Armação, dali pra um apartamento na beira da Lagoa da Conceição e depois pra praia do Campeche.
Uma vez mudou-se pra Brasília, convidado para dirigir a TV do STJ. Aquilo me deixou preocupado, inseguro por mim e pelo Ruy. “Isso não vai dar certo” – dizia comigo mesmo, sabendo que não seria bom ficar sem o Ruy e tampouco pra ele se misturar com aquela gente.
Responsável por si mesmo e pela própria história voltou logo. Decepcionado.
Aqui não demorou a recuperar o humor e já não mais discordávamos. Viu de perto o que não imaginava de longe.
Depois o Raimundão o convidou para dirigir a redação da revista “Brasil de Fato”. Além de bem acompanhado em São Paulo, Ruy ia e vinha, estava lá e cá, me deixando mais tranquilo. Apesar de mais velho, muito mais experiente, jornalista, advogado e psicólogo, em sua sabedoria de preservar-se menino, fazia com que por vezes o sentisse meio que meu filho.
Por fim, nos últimos meses, pelo que conversamos por e-mail e pelo Facebook,  entendi que Ruy já não ia tanto à São Paulo e a maior parte do tempo estava aqui em Florianópolis, em sua casa no Campeche. Justo nestes últimos meses foi o tempo que menos nos encontramos, mas isso não importava muito porque eu sabia que Ruy estaria aqui, na mesma porção de terra em que todos somos cercados de água por todos os lados, nos protegendo uns aos outros.
Hoje, tantos domingos depois daquele da conversa com Juliana, exatamente às 10 horas da manhã toca o telefone. A voz do amigo César Cavalcanti me confunde porque se a reconheço, o tom é despossuído de qualquer identificação com o inconfundível e efusivo cumprimento de qualquer encontro, mesmo que apenas telefônico. Previamente lamentando a notícia a me passar, diz que Ruy não está mais. Nunca mais estará.
Aquilo foi um engolir pra fora! Por um momento não consegui compreender que César seria aquele, de que Ruy estaria falando. Quase digo que ligou enganado, mas não... Não era engano. Ainda que fora de tom ou num tom abaixo, era mesmo a voz bonita do César, e mesmo que antes nunca a ouvira tão triste, não pude continuar me mentindo.
Desliguei o telefone e comecei a escrever isso aqui, inconformado com esse Dia dos Pais. Que me desculpem os pais todos, mas esse dia poderia não ter havido. Não é um dia necessário para mim que não sou pai, mas se fosse queria ser como o Ruy Barbosa.
E se hoje tivesse um pai para comemorar, queria que fosse o Ruy.
Hoje, pra mim, é um domingo órfão.
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*Raul Longo é jornalista, escritor e pousadeiro. Colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz.
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O blog foi removido

Desculpe, o blog em ronaldolivreiro.blogspot.com foi removido. Esse endereço não está disponível para novos blogs.
Esperava encontrar seu blog aqui? Veja: 'Não consigo achar o meu blog na web. Onde ele está?'
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Como se prepara bandido-bucha para a guerra suja da política do tráfico de poder...

Os primeiros treinamentos na Academia...


Até serem encaminhados para missões nas favelas dos grandes centros urbanos.

Chico Buarque


Mandemos que essa Gente Estúpida, escute!

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Ilustração: AIPC – Atrocious International  Piracy of Cartoons
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PressAA


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Para Pensar... Brasil! --- Chicanas e baboseiras na Suprema Cripta --- CC-PE: Ereções Democráticas

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Para Pensar... Brasil!

Subdesenvolvimento não se improvisa. É obra de séculos!

Prof. Benedicto Moreira*

Rememorando...

1 –       “Porém o melhor fruto que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente!” – 01/05/1500 – Pero Vaz de Caminha – “Carta da Descoberta - parágrafo 132”.

2 –         “Por isso se vêem, com perpétuo clamor da justiça, os indignos levantados e as dignidades abatidas; os talentos ociosos e as incapacidades com mando; a ignorância graduada e a ciência sem honra; a fraqueza com o bastão e o valor posto a um canto;  os vícios sobre os altares e a virtude sem culto; os milagres acusados e os milagrosos réus. Pode haver maior violência da razão? Pode haver maior escândalo da natureza? Pode haver maior perdição do Governo?” - Padre Antônio Vieira – 1.669 – “Sermão da Quinta-Feira da Quaresma”.

3 –         “Quando na solidão do meu gabinete contemplo o Brasil que agoniza no leito das torturas que lhe armaram os desmandos do regime que nos rege. Quando escuto as investidas indecorosas que mutuamente se assacam os bandos políticos que, como lobos famintos, disputam entre si as migalhas de um poder degenerado; quando constato o estado de apatia coletiva que mais parece uma saliência do caráter nacional – enquanto o povo estorce-se nas garras aduncas da miséria, da ignorância e do vilipêndio; quando vejo a honra e o talento abatidos pela exaltação da mediocridade bem sucedida dos charlatães e pusilânimes da causa pública; e quando descortino o horizonte da impunidade e da desesperança – eu me pergunto: não haverá um único homem que, purificando o trato das instituições, sustenta a pátria que resvala para o abismo do qual irá encontrar seu esfacelamento? Como aterradora resposta, recolho o silêncio e o desânimo” – 1.879 – Clóvis Bevilacqua – jurista.

4 –         “Um povo que cultua um governante medíocre, é porque não sabe conceber um superior. As pretensas democracias, de todos os tempos, foram confabulações de profissionais, para se aproveitarem das massas e excluírem os homens eminentes. Foram sempre mediocracias. A premissa da sua mentira foi a existência de um “povo” capaz de assumir a soberania do Estado. Não existe tal povo, as massas de pobres e ignorantes não tiveram, até hoje, capacidade para governar, apenas trocaram de pastores... o “culto da incompetência”, não depende do regime político, mas do clima moral das épocas decadentes... como a atual” – 1.913 – José Ingenieros – “O Homem Medíocre”.

5 –         “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto” - 1.914 – Ruy Barbosa – no Senado Federal.

6 –         “Toda a capacidade dos nossos estadistas se esvai na intriga, na astúcia, na cabala, na vingança, na inveja, na condescendência com o abuso, na salvação das aparências, no desleixo do futuro” – 1.915 – Ruy Barbosa “Colunas de fogo”, pg. 79.

7 –         “Os elementos anárquicos sempre frutificaram aqui facilmente, com a cumplicidade ou a indolência displicente das instituições e dos costumes. Nenhum método, nenhum rigor, nenhuma previdência, sempre um significativo abandono que exprime a palavra ‘desleixo’” – 1.936 – Sérgio Buarque de Holanda – “Raízes do Brasil”.

8 –         ...“O Presidente vai ficar porque o povo quer que ele fique. Democracia é isso. Curvo-me à vontade popular, mas inconformado. Esta será uma das eleições mais decepcionantes da minha vida. É a declaração pública, solene, do povo, de que desvios éticos dos governantes não têm mais importância... Não me candidatarei em 2.010, não quero mais viver na vida pública. Vou apenas cumprir o meu mandato. A classe política apodreceu... nunca vi um Congresso tão medíocre... dizem que político não pode falar mal do povo. Pois eu falo. Parte da população compactua com tudo isso... e a elite intelectual inclusive... cínicas, desavergonhadas. Compactuam porque são iguais, senão piores! Para mim chega!” – 2.006 – Senador Jéfferson Péres – no Senado Federal.

Assim foi: PATRIMONIALISMO – PATERNALISMO – ESTATISMO – PERSONALISMO -.

Um povo desassistido de educação e de consciência cívica; que proliferou, vegetativamente, sob o jugo de imperadores, capitães hereditários e oligarcas regionais; que se rendeu às migalhas dos poderosos sem escrúpulos e, deles, ficou cativo; que, nas zonas rurais e urbanas, nas igrejas e universidades, nos programas radiofônicos e televisivos, nos sindicatos e nos parlamentos, viu, ouviu e cultuou falsos líderes, pseudo-intelectuais, atores, artistas e cantores, repisadores, muitos, de ideologias defuntas, utopias esquecidas e conceitos fossilizados; que, gradativamente, pela falta de exemplos dignificantes, foi subvertendo a tábua de valores morais, distorcendo princípios e sendo leniente com a corrupção e a mentira; que elegeu e reelegeu incapazes, demagogos e oportunistas; que acreditou em “salvadores e pais da Pátria”, assimilando slogans, refrões e palavras de ordem: “Nele, em se plantando, tudo dá!” – “O Imperador é vassalo do povo!” “Independência ou morte!” – “A República é do Povo!” – “Trabalhadores do Brasil!” – “50 anos em cinco!” – “O Homem da Vassoura!” – “Queremos democracia!” – “Diretas Já!” – “O Cruzado sepultará a ganância!” – “Constituição Cidadã!” – “O Caçador de Marajás!” – e...por fim, “Não tenha medo de ser feliz!”.

Para a maior parte de um povo assim, pensar é um desvario; a dignidade, é uma irreverência; a justiça, é uma utopia; a sinceridade, é uma tolice; a honestidade, é uma imprudência; a paixão por um ideal, é uma ingenuidade; a virtude é uma estupidez! Que esperar de um povo que afasta o talento e se projeta no medíocre? Que sempre confia em promessas que sabe não serão cumpridas? Que, depois de cinco séculos, somente ostenta duas dinâmicas associativas nacionais espontâneas: O Carnaval e a Copa do Mundo?

Esmagada pela dureza da vida, a alma se anula na multidão débil... e segue o rebanho.

Rotinizou-se a propina, a picaretagem, a pilhagem do erário, o nepotismo, o compadrio, a quadrilhagem impune, a desfaçatez irônica e arrogante, os pugilatos eleitorais enfadonhos, a culpabilização dos antecessores, a apropriação de conquistas alheias, o exaltar dos próprios egos, o desprezo pela ética na gestão pública, a multiplicação das favelas e das sementeiras dos (as) meninos (as) de rua, o trabalho infantil desumano, a insegurança, o crime organizado desafiando a autoridade, os assaltos, os latrocínios, os seqüestros, os estupros, a pedofilia, os ataques incendiários, a traficância de armas e entorpecentes, a defesa dos direitos humanos de delinqüentes ( o que é justo) e o esquecimento dos mesmos direitos dos cidadãos corretos (o que é injusto), tudo sob os olhares impotentes das autoridades constituídas, municipais, estaduais e federais, que se isentam das respectivas responsabilidades se acusando reciprocamente.

O alerta foi dado há décadas, mas os ouvidos permaneceram moucos! 

Muitos dos milhões de brasileiros (as) honestos (as), dignos (as) e laboriosos (as), estão chegando ao desânimo, ao descrédito e, como disse o gênio pátrio: “a ter vergonha de ser honesto (a)”.

Há esperança de uma nação futura, melhor e mais justa, para os nossos filhos, netos e bisnetos? Ao menos isso, há? Em recentíssimo relatório da UNESCO, o Brasil ficou entre os piores do mundo na área de educação infantil, somente à frente do Nepal, do Anguila caribenho e de 12 países da África subsaariana, esta, a região mais miserável do planeta...
Que cada brasileiro (a) reflita e tire a sua própria conclusão.

*Prof. Benedicto MoreiraOAB – PR 15.786 - Colaborador eventual desta nossa Agência Assaz Atroz (PressAA).

Breve, do mesmo autor, publicaremos a série...

O FUTEBOL
AS SUAS ORIGENS REMOTAS: 
HISTÓRIA, REGRAS, CRAQUES E OPINIÕES
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O Mensalão da mídia está a todo vapor

Fernando Soares Campos

De fato, aquele papim (totalmente inventado) de que Ahmadinejad seria “negador de holocausto” é equivalente ao que diz o Estadão -- que Lula seria negador de democracia; e que Chávez seria negador de liberdade de imprensa: é sempre o mesmo golpe. Nem Ahmadinejad jamais negou holocausto algum, nem Lula nega democracia alguma, nem Chávez nega liberdade de imprensa: tudo, aí, é o mesmo udenismo-de-inventar-o-mundo-por-jornal-e-televisão, a golpes de opinionismo udenista de mirians leitões, e/ou de “éticas” dos alexandres machados, e/ou a golpes do fascismo sincero dos williams waacks e sardembergs e que-tais. (Caia Fittipaldi comentando “Sobre os ‘argumentos’ de MarinaSilva, a UDN-da-Floresta. XÔ!”)

***

A Al Qaeda, por exemplo, causa danos bem menores que a ação predatória e criminosa dos Estados Unidos. São em larga escala. Quando no filme DOUTOR FANTÁSTICO de Stanley Kulbrick, um general boçal (são raros os generais não boçais) fala em “vamos para as cavernas”, estava apenas retratando a visão do genial diretor sobre o futuro de um mundo massacrado pela insânia do abismo nuclear. (Laerte Braga em “A Nova Guerra Fria. O Aquecimento Global”)

***


Um dos grandes problemas de pessoas que participaram de determinados momentos históricos é acreditar que todo mundo conhece a história em seus pormenores e a entende tanto quanto ele assimila e compreende os fatos.



Quantas vezes a gente está batendo um papo com alguém sobre o passado vivido por ambos e acaba saltando determinados detalhes porque acredita que o interlocutor está careca de saber tudo sobre aquilo. De repente esse alguém com quem estamos conversando contra-argumenta de tal maneira que nos faz desconfiar que ele simplesmente desconhece o que parece óbvio.

Sabe aquela frase atribuída a Nelson Rodrigues: “Só os gênios enxergam o óbvio”? Pois é, o problema é que os gênios, apesar de enxergarem o óbvio, muitas vezes não enxergam o ululante, aquilo que, por ser óbvio, ele próprio acredita que todos estão enxergando. Lerdo engano do gênio. (Assaz Atroz evoca Drummond e Nelson Rodrigues para explicar o óbvio

***

Num artigo em que defende o voto facultativo, um rapaz chamado Pedro Cardoso da Costa, de Interlagos/SP, expõe o que pode parecer óbvio em relação ao dito “show democrático” de todo o universo. Dificilmente alguém poderia contestar aquilo que ele argumenta sem necessidade de esconder ou de explicitar as fontes, pois o voto facultativo é tido como suposto consenso nacional nos âmbitos político, social e ideológico, uma coisa mais menos do tipo "burrice unânime". Se não fossem as peculiaridades de cada região do Planeta, poderíamos até concordar; mas vejamos a confusão em que ele se meteu ao encerrar o texto:

Em si, o voto obrigatório já é uma contradição numa democracia. Um eleitor que deixar apenas de votar no Brasil democrático, por não poder tirar passaporte, fica impossibilitado de entrar na autoritária Venezuela, onde o voto é facultativo e o comparecimento na última eleição foi maior do que nas obrigatórias eleições municipais brasileiras." [Veja, rapaz, para rimar como um cordelista, responda se for capaz: pra você, a Venezuela é tão ou mais autoritária que os EUA, onde o voto também é facultativo?]

Ele diz ainda:

O Brasil caminha para ser o último a extinguir o voto obrigatório.

E nós, aqui da PressAA, entendemos que, antes de falar sobre voto facultativo, devemos atentar para as peculiaridades do Patropi e dos nossos vizinhos. Portanto, perguntamos: Qual será o próximo-primeiro país sul-americano a extinguir o voto pra presidente, para uma fatia de senadores, para governadores e prefeitos de cidades consideradas áreas de in-segurança nacional, como os idealizadores da nova operação “Com Dor dos Urubus” devem estar tramando em Washington?

Pedro da Costa está colaborando com o site Alagoas na Net.

Aí vai um texto seu publicado neste final de semana para os cabras da Peste Politiqueira do Sertão Alagoano, coisa que ainda assola toda esta Nação:







Desde o início, esse julgamento serviu para aclarar algumas questões, geralmente de cunho político e sobre o funcionamento da Suprema Corte de Justiça.

Apontou perfis claros de ministros que votaram para quem os indicou e revelou outros que justificaram os lobbies para suas escolhas.

Seu julgamento tem duração incomensurável, como diria o presidente Lula. Um ano após, já está no terceiro presidente e dois novos ministros vieram para definir o resultado de “pizza” planejado pelo governo. Teori Zavascki fala pouco e não deu demonstrações de sua inclinação. Luís Roberto Barroso tem ido além de advogado criminalista eagido como um verdadeiro militante petista. Não se apercebeu que passou a ocupar um dos cargos mais relevantes no Judiciário brasileiro. Como se preparasse os brasileiros psicologicamente, tem sustentado e antecipado sua posição, numa infeliz atitude.

Agora, ele defende que não se trata do maior escândalo da história do Brasil. Apesar de sua colaboração como historiador, o tamanho e a colocação no ranking dos escândalos têm relevância para outros profissionais, não para um julgador.

Da mesma forma, o fato de a corrupção ser tradicional, sistêmica e não ser exclusividade de um partido em nenhuma hipótese se vincula à judicatura. Ao contrário, seria importante aproveitar o momento para confirmar a ruptura com essa prática. É presumido que se perpetuou é porque todos os Poderes funcionaram mal, especialmente o Judiciário, ao qual sempre coube a prerrogativa de coibir. São posicionamentos relevantes como afirmação de valores, mas não para o caso concreto. Neste caso, importa tratar se caberiam ou não os decantados embargos infringentes.

Ouve-se reiteradamente que os embargos infringentes se aplicariam às sentenças com resultados apertados, com diferença de um voto. Esse instituto está previsto no Código de Processo Penal – CPP, artigo 409, parágrafo único, com a exigência apenas que a decisão não seja unânime. Portanto, não importa quantos votos de diferença, sendo bastante um voto contrário. E não consta que esse artigo tenha sido revogado.

Para se discutir a aplicação do Regimento Interno da Corte, primeiro deve ser declarada a revogação do CPP. Embargos são recursos processuais penais e somente podem ser criados, modificados ou extintos por lei federal, figura normativa hierarquicamente superior aos regimentos internos. A exigência de lei federal está prevista na Constituição (CF, art. 22, I).

Ainda que a liberdade de expressão permita posição política de qualquer pessoa, teses prévias de um julgador sobre caso concreto de sua alçada confrontam-se com o princípio da impessoalidade ou até da imparcialidade.

Os meios de comunicação não podem criar mais confusão junto aos seus telespectadores. Regimentos internos, resoluções e portarias são regras infralegais e não têm força para definir mecanismos processuais acima ou diferente do que estejam previstos em leis.

Grande parte da mídia está abertamente preocupada em livrar os mensaleiros das penas aplicadas, especialmente de prisão. Em estapafúrdia contradição, é a mesma parcela a afirmar que a justiça só alcança os pobres, que os crimes praticados por políticos são inalcançáveis e que a corrupção rola solta por não ser reprimida. Mesmo que o mensalão não seja o maior caso de corrupção, depois de um ano e meio de julgamento para livrar a cara dessa cambada, tornar-se-á a maior “pizza” da história, tendo o ministro Luís Roberto Barroso como a azeitona.

Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP - Bacharel em direito – colaboração enviada ao Alagoas na Net por e-mail

[Os links disponibilizados no texto são brindes da PressAA]
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Quando lemos ou ouvimos alguém não podemos medir o grau de convicção do autor ou do discursista, menos ainda perceber claramente o alvo de suas intenções. Não somos dotados de “convictômetro” ou “intenciômetro”. E se tivéssemos um “detector de convicções” instalado em nossas consciências, ele dispararia o alarme a cada momento em que disséssemos a nós mesmos que acreditamos piamente nisso ou naquilo. Quanto ao “verificador de intenções”, precisamos entender que bem-intencionado”é o sujeito que deve ser perdoado quando erra, apesar de ter agido exatamente como o “mal-intencionado” agiria. Mas podemos e devemos sempre ligar o “desconfiômetro”. Ter um pé ligeiramente recuado não é uma atitude paranoica, mas tão-somente uma indispensável precaução diante das realidades em confronto com as verdades acessíveis.

Mais Notícias

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(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)
De: Paulo Dantas 

COMBATE ÀS FRAUDES MILIONÁRIAS NO METRÔ E CPTM E PAGAMENTO DE PROPINAS PARA AGENTES PÚBLICOS E POLÍTICOS

Se realmente quer acabar com a corrupção em seu governo e recuperar dinheiro desviado do Metrô e CPTM, Alckmin deveria, em vez de ingressar com ação contra a Siemens, incentivar demais  multinacionais do cartel metroferroviário a aderir ao acordo de leniência assinado pela empresa alemã

(Para ler mais, clique no título)
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(...)

Vocês se referem a bandidos, marginais, delinquentes e outros adjetivos mais e se esquecem que os bandidos são pessoas humanas e filhos do mesmo Deus de todos nós!
Vocês esquecem que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança!
Vocês esquecem que todos os homens e mulheres são iguais perante a Lei!
Vocês esquecem que nossa República é fundada na cidadania e na dignidade da pessoa humana!
Vocês se transformaram em máquinas que apenas repetem o que a televisão manda!
Vocês pensam que esses tais bandidos nascem das bolhas que pipocam nos esgotos fedidos que cortam as ruas da periferia das cidades?
Vocês pensam que bandidos nascem da fumaça ou da quentura do lixo jogado a céu aberto nas margens das rodovias?
Vocês pensam que bandidos nascem nas varas das tabocas que abundam o lamaçal que se transformou o que um dia foi chamado de riacho?
Vocês pensam que bandidos nascem do fedor que exala das lagoas transformadas em fossa para receber o esgotamento sanitário das cidades?
Vocês pensam que bandidos nascem das cinzas ou do carvão que estão fazendo com as poucas árvores que sobraram da caatinga?
Vocês pensam que bandidos caem do céu com as tempestades de granizo?
Vocês pensam que bandidos chegaram do espaço em uma nave espacial?
Vocês pensam que bandidos saem da terra vindo das profundezas do inferno?
Vocês pensam que bandidos são filhos do demônio?
Não! Não e Não! Chega de mentira! Chega de repetição!
Ora, vocês querem saber de onde nascem os bandidos? Querem?

Então, cliquem no título!

Leiam também:

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No blog da redecastorphoto...


[*] Pepe EscobarAsia Times Online- The Roving Eye
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu



Procura de pessoa entre centenas, talvez milhares de assassinadas pelo
exército egípcio no "banho de sangue que não é banho de sangue"
(...)

Do ponto de vista de Washington, tanto faz a Fraternidade Muçulmana, ou “estado profundo”, e não faz diferença, sequer, uma guerra civil no Egito – árabes matando árabes, dividir para governar ad infinitum: tudo estará sempre tudo bem, desde que nada ameace Israel.

Com Israel possivelmente já cerebrando outra invasão ao Líbano; com o “processo de paz” de Kerry como desculpa para construir mais colônias na Palestina; com Bandar Bush praticando suas artes obscuras; com qualquer possível solução para o dossiê nuclear iraniano já devidamente evitada; com o Egito em guerra civil; com a Síria e também o Iraque sangrando sem parar, só resta, garantida, a proliferação de todos os tipos de eixo e de todos os tipos de mal. 



[*] Pepe Escobar (1954) é jornalista brasileiro, vive em São Paulo, Hong Kong e Paris, mas publica exclusivamente em inglês. Mantém coluna (“The Roving Eye”) no Asia Times Online; é também analista e correspondente das redes Russia TodayThe Real News Network T  Al-Jazeera. Seus artigos podem ser lidos, traduzidos para o português pelo Coletivo de Tradutores da Vila Vudu, no  blog redecastorphoto.

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Se você perdeu a "festa da democracia" em Pernambuco, não fiquei aí coçando a cabeça, se culpando por não ter feito o dever de casa, pois, a qualquer momento, você pode filiar-se à CC-PE; para isso é preciso apenas que sua mulher contribua...

Enviado pelo jornalista Ruy Sarinho, a título de colaboração para com esta nossa Agência Assaz Atroz:

CONFRARIA DOS CHIFRUDOS ELEGE O CORNO DO ANO!  

 

LOC: NESTE SÁBADO, A PARTIR DAS ONZE HORAS DA MANHÃ, ACONTECE A FAMOSA ESCOLHA DO CORNO DO ANO DO MERCADO PÚBLICO DA MADALENA, QUANDO A URNA SERÁ ABERTA PARA VOTAÇÃO COM FISCALIZAÇÃO DOS DELEGADOS DE CADA CANDIDATO.  //  A ELEIÇÃO ACONTECE NA CONFRARIA DOS CHIFRUDOS, BOXE 11, AO LADO DO CANTO SERTANEJO.  //  SEGUNDO INFORMAÇÕES DE FERNANDO CORREIA, DONO DO BAR CONFRARIA DOS CHIFRUDOS, ESTE ANO TEM ATÉ UM CANDIDATO INTERNACIONAL QUE LEVOU GAIA AQUI NO BRASIL E ESTÁ LEVANDO AGORA NOS ESTADOS UNIDOS, ONDE RESIDE ATUALMENTE.  //  

LOC: QUATRO CHAPAS ESTÃO INSCRITAS E EM PLENA CAMPANHA JÁ EM CLIMA DE BOCA DE URNA.  //  SÃO ELAS: A 01, CORNO SEM CACHAÇA, COM MARCELO HERCULANO PARA PRESIDENTE E MARCELÃO NA VICE; A 02, SABE TUDO, COM PAULO MALAQUIAS E FÁBIO; JÁ A CHAPA 03, PASSAPORTE FRIO, TEM NA CABEÇA ALVINHO E NA VICE LUCENA; POR FIM, A CHAPA 04, FILHO E PAI, É FORMADA POR PAULINHO E ALDO, RESPECTIVAMENTE PRESIDENTE E VICE.  //  O MANDATO DA NOVA DIRETORIA DOS CHIFRUDOS É DE UM ANO.  //

Ruy Sarinho/Sintonia
(81) 32263113/87160065          

Mais informações: Fernando Correia: (81) 91084113
Neurides Ferraz (Canto Sertanejo): (81) 34468596/92164045

RUA DR. JOÃO COIMBRA, 67, MADALENA – RECIFE/PE –  CEP: 50610-310
FONE/FAX (81) 3226.3113  C.G.C 02.856.319/0001-49  INSCRIÇÃO MUNICIPAL 288.568-9

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O Sofá




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 Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons

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  PressAA


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Brasil no Primeiro Imundo: Presstitute & PIG promovem Abin & PF à condição de CIA & FBI tupiniquins - Seremos todos filhos de Tia Santa Madalena

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por Roméro da Costa Machado, escritor.

Em 28 de junho de 1993, na Tribuna de Imprensa, eu publicava um dos mais contundentes artigos sobre a Rede Globo de Televisão sob o título acima, e que historiava, com precisão, a trajetória do Império Globo de Crimes, nascido em 64, e não em 65 como a Globo faz parecer, na lama e da lama da ditadura e que jamais se afastou deste caminho tortuoso e lamacento, conforme iremos ver ao longo de algumas edições.

Como o artigo é muito longo, iremos ver cada assunto isoladamente: Time-Life, Riocentro, Gasômertro, Oban, Assaltos a banco (Banerj, Banco do Brasil, Caixa Econômica/FGTS/Projac), NEC, Papatudo, A fundação Roberto Marinho, Rádio TV Paulista, BNDES, e outros. Hoje iniciaremos pelo escândalo Globo/Time-Lime.

O escândalo Globo/Time Life não é meramente um caso de um sócio brasileiro (Roberto Marinho) que aceita como sócio uma empresa estrangeira (Grupo Time-Life), contra todas as leis do país. O escândalo Globo/Time-Life é mais do que isso. É muito mais do que uma burla às leis brasileiras e as falcatruas todas que se seguiram a esta associação. É antes de mais nada um suporte de mídia nojento que visava apoiar, dar base, sustentação e consolidar a ditadura no Brasil, apoiada e supervisionada pela CIA, por exigência dos Estados Unidos, comandado por terroristas da CIA, como Vernon Walters e Joe Walach, sendo este último com emprego fixo na Globo, como "representante" do grupo Time-Life.

E esta associação Globo-Ditadura foi o principal motivo e razão da longevidade de uma ditadura de 20 anos e da grande prosperidade e sobrevivência da própria Rede Globo que, em reciprocidade ao apoio à ditadura, recebia anúncios e mais anúncios dos governos militares como forma de pagamento. Eram anúncios (na maioria das vezes em horário nobre) para todos os gostos: Aliste-se no Exército, Marinha e Aeronáutica, Seja Sócio da Bibliex-Biblioteca do Exército, e campanhas de todos os tipos: Brasil - Ame-o ou Deixe-o, vacinação disso, vacinação daquilo, Zé Gotinha, Sujismundo, Dia do Soldado, Semana da Asa, etc, etc, etc. E às custas da ditadura militar a Globo enriqueceu e tornou-se um fabuloso império nascido na lama e da lama.

E as benesses não paravam por aí em pagamento "cash" sob a forma de anúncios, vieram os mais de 500 mil metros quadrados do Parque Lage, ganhos de forma indecente. Os 280 mil metros quadrados no Sítio da Pedra Bonita, no Alto da Boa Vista, financiado pelo Banco do Brasil ao inimaginável juros de 1% (um por cento). E mais um monte de "doações" e "doações" como estas.

O escândalo Globo/Time-Life além de ser um escândalo moral e financeiro fabuloso é também um amontoado de falcatruas inimagináveis e inalcansáveis ao cidadão mortal comum, que vai desde a integralização fictícia de capital com bens que não eram dele (Roberto Marinho), passando pela alienação de bens gravados e inalienáveis, e pela importação de equipamentos pesados para montar sua indústria de comunicação com câmbio favorecido de quatro anos antes da importação (assim qualquer um fica rico) até o arrendamento de bens dele para ele mesmo para poder remeter recursos para o exterior, ao grupo Time-Life.

Foram tantos, tantos, tantos os abusos e falcatruas que não restou outra alternativa para fugir ao flagrante que não fosse mandar arrancar as folhas 42 e seguintes do livro 1478 do II Cartório de Ofício de Notas, conforme brilhantemente descoberto e reportado por Daniel Herz em seu livro "A História Secreta da Rede Globo".

Portanto, muito cuidado ao abordar e sintetizar o assunto Time-Life, pois dizer que a Globo esteve associada aos militares que deram o golpe de 64 e que o escândalo Globo/Time-Life foi só uma associaçãozinha ilegal e que tudo isso pertence ao passado é minimizar o problema e fazer o jogo de interesse da própria Rede Globo e isso, de alguma forma, ajuda a manter o Império Globo de Crimes.


Página inicial de FAZENDO MEDIA

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20/08/2012


QUADRINISTA

À beira dos 70, Crumb fala à Folha sobre suas histórias pervertidas



O risco de colocar todas as fantasias sexuais no papel é que décadas depois elas podem voltar para assombrar você. Aconteceu com Robert Crumb, quadrinista americano que entrou para a história por causa dessas perversões.


(Para ler matéria completa, clique no título)

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18 de agosto de 2013
O jornalista Michael Grunwald, principal correspondente da reviste Time e ganhador de vários prêmios, escreveu em seu perfil no Twitter: I can't wait to write a defense of the drone strike that takes out Julian Assange


(Para ler nota completa, clique no título)

Matérias relacionadas: 

Assaz Atroz 

CIA: Operação Wi! Ki Rombo! - Guerra "humanitária"




O ex-analista de inteligência americano Edward Snowden, refugiado na zona de trânsito de um aeroporto de Moscou, pediu asilo político à Rússia. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (1º) pelo Ministério das Relações Exteriores, depois de o presidente Vladimir Putin ter afirmado que Snowden poderia ficar caso parasse de vazar informações prejudiciais ao governo dos Estados Unidos. 

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Não ensinaram o boi a arrombar a cerca...

18 de agosto de 2013

David Miranda, companheiro do jornalista do “The Guardian” Glenn Greenwald, que escreveu a série de reportagens revelando a vigilância de civis pela Agência de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), ficou por quase nove horas detido no aeroporto de Heathrow, em Londres.


David mora com o jornalista britânico no Rio e foi detido em Londres, com base no artigo 7 da lei de terrorismo, de 2000. Ele ficou preso por nove horas - tempo máximo permitido. Não havia acusação alguma contra ele. Ainda assim, teve confiscados "equipamentos eletrônicos, incluindo telefone celular, laptop, câmera, cartões de memória, DVDs e jogos".

A medida do governo britânico está sendo vista como uma tentativa de intimidação.

No seu blog, no "Guardian", Glenn diz que tratou-se de um ataque à liberdade de imprensa e uma mensagem de intimidação pela divulgação da espionagem.


"Mas a última coisa que este ato vai provocar é nos intimidar ou nos deter de fazer nosso trabalho como jornalistas. Pelo contrário: irá nos encorajar mais para continuar denunciando", afirmou no blog.



[Fonte da matéria é o Extra, das Organizações Globo, que têm o hábito de sonegar não apenas impostos mas links dos blogs que não sejam deles. Aqui está o link do Blog do Glenn Greenwald no The Guardian, e, em protesto, dou o crédito ao Extra mas não o link. Leia Detaining my partner: a failed attempt at intimidation, postagem  de Greenwald sobre o caso].



Bruno Garcez
Da BBC Brasil em Londres

A família do brasileiro Jean Charles de Menezes, morto por engano pela polícia britânica em julho de 2005, enviou uma carta ao premiê da Grã-Bretanha, David Cameron, pedindo uma investigação sobre o possível grampo telefônico do qual teria sido vítima Alex Pereira, primo de Jean Charles.

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Diplomacia americana aumenta tensão com o Brasil; primeiro foi a nomeação, em junho, da embaixadora Liliana Ayalde; com a experiente executiva da Usaid em Brasília veio junto a lembrança do golpe parlamentar no Paraguai, em 2011, onde ela ocupava o mesmo posto; na semana passada, visita do secretário John Kerry reafirmou ciberespionagem sobre cidadãos; agora, Casa Branca é informada especialmente de detenção de brasileiro em Londres por governo inglês e não se explica; Barack Obama amplia rede de espionagem americana para se tornar o Grande Irmão; visita da presidente a Washington confirmada para outubro

19 de Agosto de 2013

247 – Se se pode chamar a política externa americana de prática de diplomacia, pode-se dizer, enfim, que a diplomacia americana retrocedeu no tempo e está testando os limites dos integrantes do Itamaray, em geral, e da presidente Dilma Rousseff, em particular.

(...)

Confirmando a antiga aliança e cooperação, o governo inglês informou à Casa Branca a detenção, no aeroporto de Londres, do brasileiro David Miranda, companheiro do jornalista inglês Gleen Greenwald, que publicou no The Guardian informações transmitidas pelo ex-militar americano Edward Snowden.

(Para ler reportagem completa, clique no título)

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De...





Boletim de Atualização - Nº 298 - 20/8/2013

...para PressAA

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ESPECIAL: DESIGUALDADES

Assim se constrói um planeta desigual

Ladislau Dowbor escreve: no preço decomposto do seu cafezinho, emerge intermediação global -- que espolia agricultores e provoca inflação cada vez mais segregadora. (Outras Palavras)

Números que chocam 


Novo vídeo revela dados surpreendentes sobre injustiça contemporânea. Exemplo: trezentos mais ricos da Terra têm mais que populações do Brasil, Índia, China e EUA. Por Inês Castilho (Blog)

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BRASIL


O analfabeto midiático

“Ele imagina que tudo pode ser compreendido sem o mínimo esforço intelectual”. Reflexões em torno de poema de Brecht, no século 21.Por Celso Vicenzi (Outras Palavras)

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Vinicius de Moraes

Rosa De Hiroshima



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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA


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O Rio tem o balneário mais lixuoso do Brasil - São Paulo: Um Luxo de Lixo --- Paulistanos dão fumo pra Lei Antitabaco

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Humilha São Paulo, FERNANDA TORRES


No blog PERCA TEMPO
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A Feijoada Tropical da Cultura Paulistana

Coluna Econômica - 21/8/2013

Ex-faz tudo do Ministério da Cultura na gestão Gilberto Gil,  Juca Ferreira passou como um furacão rompendo a pasmaceira da área, jogando-a do marasmo das salas de espetáculo para os cafundós do país. Seu projeto de Pontos de Cultura espalhou a boa nova da arte digital pelas comunidades mais variadas, de índios no Amazônia ao funkeiros de periferia, que se tornaram criadores da era digital, disseminando seus vídeos pela Internet.


Mais que isso, Juca juntou no entorno de Gil um grupo de pessoas que aprendeu a pensar fora do pensamento compartimentalizado e estanque, separando arte erudita e popular, militância política de esquerda e direita, tentando enquadrar a arte nos parâmetros convencionais ou em novos parâmetros.

Muitas das políticas foram construídas com ampla participação popular, resultando em uma das experiências culturais mais criativas nas políticas públicas brasileiras.

***

Indicado Secretário da Cultura de São Paulo pelo prefeito Fernando Haddad, seu desafio será trabalhar a cultura metropolitana de São Paulo.
Seu primeiro passo foi proceder a um inventário dos equipamentos culturais da Secretaria. Constatou que a Secretaria dispõe de mais de cem equipamentos isolados. Existem 50 bibliotecas municipais que não conversam entre si. Não existe uma política de leitura para uma cidade com 5 milhões de analfabetos funcionais. Há casos de bibliotecas que recebem 8 leitores diários, em média.

***

O segundo inventário foi das manifestações culturais da cidade.

Os principais agentes de cultura, diz ele, são praticamente invisíveis para a opinião pública. Uma de suas primeiras atitudes foi descriminalizar os dois movimentos. O mais conhecido conjunto, os Racionais, foi convidado a se apresentar na Virada Cultural.

Na periferia, Juca encontrou um mundo riquíssimo, saraus, terreiros de samba, os herdeiros de Solano Trindade montando todo tipo de manifestação cultural. Nas ruas, constatou que há um movimento de arte na rua considerada das melhores do mundo, conforme foi lhe dito por artistas alemães egressos dos movimentos de arte de rua de Berlim.

Existe um teatro poderoso, uma indústria de audiovisual potente, um movimento de bares riquíssimo. A explosão da indústria do audiovisual, aliás, foi decorrência de uma nova Lei do Audiovisual, concebida na sua gestão do MinC. Na tramitação, a lei sofreu críticas acerbas e enorme pressão, especialmente ao determinar cotas para filmes e vídeos nacionais.

***

São Paulo é um desses paradoxos, à altura da antropofagia da Semana de 22 – que praticamente inspirou a contracultura baiana do final dos anos 60. É enorme, diversificada e, ao mesmo tempo, seu establishment cultura padece de um provincianismo atroz, constata Juca. Não se aceita a cultura caipira, não se reconhece parte do Brasil, importa peças da Broadway e gasta recursos da Lei Rouanet em projetos que não se desdobram em dinâmicas culturais mais profundas; em riqueza.

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Nos próximos meses, estarão definidas as demais políticas públicas da sua gestão. Pode ser que não dê em nada. Pode ser que se consiga uma feijoada cultural à altura dos melhores momentos da Tropicália – berço de influência de Juca.





Visite o BLOG e confira outras crônicas
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Lei antifumo é desrespeitada em terminais de ônibus em São Paulo




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(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)

De: Paulo Dantas
QUADRILHA TUCANA FRAUDOU CONCORRÊNCIAS E SUPERFATUROU CONTRATOS DO METRÔ E CPTM COM EMPRESAS DO CARTEL

MPE-SP APURA CARTEL QUE FRAUDOU CONCORRÊNCIAS E CONTRATOS ATUAIS NO METRÔ E CPTM, ALÉM DO QUE FOI DENUNCIANDO PELA SIEMENS

Estadão – 21/08/20013 – Manchete de capa

MP apura se cartel do metrô age em contratos atuais

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP) suspeita que o cartel, que segundo a Siemens durou de 1998 a 2008, em gestões do PSDB, ainda exista no metrô da capital

CPI DA CORRUPÇÃO EM SP
MANIFESTAÇÃO NO CENTRO DA CIDADE DE SÃO PAULO

Folha

Manifestação contra Alckmin termina em tumulto no metrô

SAQUE AOS BENS PÚBLICOS

CA

“FHC vendeu as jóias e aumentou a dívida da família”- Delfim Netto


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[Economia & Política] ITAU QUER O BRASIL À SUA IMAGEM E SEMELHANÇA

Do 247

Cadu Amaral

A instituição financeira dos Setúbal é a típica caricatura do capitalista de tirinhas de esquerda. Lucros exorbitantes, arrocho em consumidores e empregados


O banco Itau é o símbolo de como o capitalismo selvagem (se é que existe capitalismo civilizado) atua em nossas vidas. O banco dos Setúbal obteve um lucro de sete bilhões de reais, maior do que a economia de 32 países no primeiro semestre de 2013. Porém, é a empresa segunda colocada em reclamações no PROCON e é o banco que mais demite trabalhadores. Em 2012, fechou 7935 postos de trabalho.

(Leia completo clicando no título)

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Globogate: O estranho caso de Cristina

por Miguel do Rosário

O Tijolaço está publicando neste momento mais um post sobre o estranho caso de Cristina Maris Meinick Ribeiro, a servidora que roubou o processo da Globo no dia 2 de janeiro de 2007. Eu quero acrescentar alguns comentários.

Não é um caso mal explicado. É um caso bizarro. Desde 2006, Cristina vinha sendo investigada em vários processos administrativos por crimes cometidos em 2005. Tinha alterado o processo de empresas (Forjas, P&P Porciúncula e Mundial), forjado CPFs falsos para pessoas com dívidas na praça.


Como uma mulher suspeita em vários processos administrativos poderia ter acesso a um processo envolvendo quase 1 bilhão de reais?


(Para ver fac-símiles de documentos e conclusão do artigo, clique no título)

Leia também...

Viralatas, tremei!
ARTIGOS RELACIONADOS

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Recebido por e-mail da lista de Hélder Câmara


Aécio piscou. Acabou se lançando candidato ao governo de Minas, mas começou mentindo



Foi só a presidenta Dilma visitar São João Del Rei, terra natal de Tancredo Neves, e liberar verbas para 44 cidades históricas de todo o Brasil manterem e recuperarem seu patrimônio histórico e cultural, dentro do PAC, que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ficou nervoso e vacilou. Abandonou o discurso de presidenciável tucano e vestiu a camisa de candidato ao governo de Minas.
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Senado


Com exceção do Bloco Parlamentar da Minoria (PSDB e DEM), todas as demais lideranças indicaram os membros que farão parte da CPI da Espionagem do Senado. A lista dos parlamentares foi lida nesta terça-feira (20) no plenário da Casa. A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), que solicitou a criação da comissão, disse que há possibilidade da CPI ser instalada ainda nesta quarta (21).


“Estamos trabalhando para instalar de imediato”, disse a senadora Vanessa. Ela explicou que a falta de indicação do Bloco da Minoria não impede a instalação.

O colegiado foi criado com a finalidade de investigar a denúncia de espionagem do governo dos Estados Unidos por meio da internet.Leia...

Leia também: 
Vanessa quer explicação do embaixador britânico sobre brasileiro

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Ariely Barata - Hollywood divulgou que fará um filme sobre sua trajetória. Qual sua opinião sobre isso?

Hollywood pode produzir muitos filmes sobre o WikiLeaks, já que quase uma dúzia de livros está para ser publicada. Eu não estou envolvido em nenhuma produção de filme no momento. Mas se nós vendermos os direitos de produção, eu vou exigir que meu papel seja feito pelo Will Smith. O nosso porta-voz, Kristinn Hrafnsson, seria interpretado por Samuel L Jackson, e a minha bela assistente por Halle Berry. E o filme poderia se chamar "WikiLeaks Filme Noire".

(Para ler entrevista completa, clique no título)
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02 INDICA

Mais tarde, no filme 007 Contra o Foguete da Morte, de 1979, o toque do interfone acionado por Roger Moore são as cinco notas famosas da trilha de Contatos Imediatos de Terceiro Grau. 007 esteve no Brasil nesse filme. Ele teve locações no Rio de Janeiro, com direito a uma espetacular fuga no bondinho do Pão de Açúcar.


007 Contra o Foguete da Morte

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No site...

Fim do Mundo 2012 
Pôster oficial do filme 2012

Pôster oficial do filme 2012 - Cidade do Rio de Janeiro destruída

Pôster oficial do filme 2012 - Cidade do Rio de Janeiro destruída

Cristo Redentor destruído no pôster do filme 2012

Foram divulgados os cartazes do filme 2012 pela Columbia Pictures. O Rio de Janeiro é um dos destaques. No cartaz do Rio de Janeiro para o filme 2012 a cidade é destruída por um mega-tsunami e mostra os maiores ícones da cidade sendo levados pelas ondas. Saiba mais em... 


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No blog da redecastorphoto...

Desgoverno mundial totalitário

 por Adriano Benayon



01. Estamos diante de mudança qualitativa na situação mundial, tanto no plano econômico como no político. 
02. Depressão, desemprego crescente, concentração e financeirização absurdamente elevadas - incompatíveis sequer com o pouco que restava do estado de direito - têm levado ao Estado totalitário, cujas instituições aplicam meios e armas  tecnológicas, nunca dantes vistas, para desinformar, espionar e reprimir as pessoas.
03. Poucos países, como Rússia, China e Irã, não se comportam como capachos do império anglo americano, sofrendo, por isso, pressões militares, políticas e constante campanha denigridora, apesar de com ele colaborarem em muitos terrenos e questões (1). Nem esses se desvencilharam plenamente da oligarquia financeira anglo americana, absoluta em numerosas nações subjugadas, de todos os continentes.
(...)

24. O Brasil, transformado em zona passiva da exploração e da opressão imperiais, tem o “privilégio” de votar na urna eletrônica menos confiável do Mundo, e agora seus eleitores vão ser submetidos pela “Justiça” ao cadastramento biométrico, ficando, assim, expostos a mais abusos contra seus direitos. 

25. Por mais absurdo que pareça às mentes sadias, infere-se o objetivo de dizimar a  população mundial, por parte da oligarquia instituidora da “nova ordem mundial”. Basta, para isso, ver o que ocorre, há decênios.

[AA: Mentes sadias sob o jugo de ideias brilhantes das mentes sombrias de Absurdil]

(Para ler artigo completo, clique no título)

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
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PressAA



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Bomba! Ahmadinejad dá uma cantada em Frau Merkel --- Senilfobia: Querem que velho suposto-nazista fique preso em casa tocando o resto da vida

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Carta aberta à Chanceler alemã Ângela Merkel


Presidência da República Islâmica do Irã
Em nome de Deus misericordioso!
 A Sua Excelência, Dra. Ângela Merkel Chanceler da República Federal da Alemanha

Excelentíssima Senhora Chanceler,
Eu não teria escrito esta carta, se a Alemanha não estivesse no centro do desenvolvimento da Ciência, Filosofia, Literatura, Arte e Política e se não tivesse desempenhado um papel importante e positivo nas interações internacionais em prol da paz; se algumas potências mundiais e certos grupos com uma vontade muito forte, não tivessem constantemente pressionado e apresentado a grande Alemanha como a vencida e a "culpada" da 2ª Guerra Mundial, e se não a tivessem chantageado continuamente; se a Senhora não fosse uma figura política que se encontra à testa da Alemanha com experiências amargas e outras boas, dividida em duas sociedades com regimes, normas, costumes e hábitos diferentes, com privilégios negados às mulheres em geral como, por exemplo, uma emotividade mais forte com manifestações de misericórdia divina a serviço do povo e com o dever comum de todos os crentes em preservar a dignidade e os direitos humanos, com a convicção de que todos somos crentes do Grande Deus que concedeu a todos nós uma dignidade com a qual pessoa alguma é maior ou mais importante do que outra, e que sob pretexto algum uma sociedade pode ser privada, limitada, destituída dos seus direitos e impedida no seu desenvolvimento; e, finalmente, se não existisse a opressão, embora diferente, contra os nossos povos e a nossa obrigação comum de promover a justiça como o fundamento mais importante para garantir a paz, a segurança e a justiça da Humanidade.
Excelentíssima Senhora Chanceler,
Os governos vêm e vão, mas os povos com a sua História, as suas culturas, características e os seus interesses ficam. As várias possibilidades e oportunidades que se apresentam aos regimes são efêmeras. Elas são muito valiosas e podem influenciar a evolução positiva ou negativa de um país. Os governos têm pouco tempo e muitas responsabilidades perante Deus e perante o seu próprio povo. Certas desenvolvimentos podem ter conseqüências regionais, continentais ou globais e jamais devem ser descuradas.
Há algum tempo que me debruço sobre a questão de saber por que motivo não permitem a alguns grandes povos, que ao longo da sua história desempenharam um papel importante na evolução material e espiritual da Humanidade em vários campos da Ciência, Cultura, Literatura, Filosofia e Política, de se apoiarem nos seus feitos históricos. Em vez disso, tentam constantemente submergi-los na nuvem obscura da humilhação, do sentimento, da vergonha e da culpa. O pesar aumenta quando observamos que certos responsáveis de um ou outro Estado toleram a humilhação do seu povo, e até a defendem. Não será este um fenômeno atual curioso?
Após a 2ª Guerra Mundial, os esforços da propaganda foram de tal modo extensos que alguns pensaram que tinham de carregar com uma culpa histórica e tinham de compensar, indefinidamente, os pecados dos seus antepassados.
A 2ª Guerra Mundial terminou com danos espirituais e matérias e com cerca de sessenta milhões de vítimas. É lastimável e doloroso quando pessoas são mortas. Em todas as religiões monoteístas e na consciência de todos os que são esclarecidos e puros, as pessoas de qualquer credo e raça, em qualquer lugar no mundo, merecem a vida, a propriedade, o ambiente familiar e o respeito.
A 2ª Guerra Mundial terminou há mais de 60 anos. Mas ainda hoje o mundo e alguns países sofrem com as conseqüências devastadores dessa guerra. Certos países continuam a ser considerados e tratados como Estados derrotados por alguns governos orientados para a violência e por grupos ávidos de poder e viciados na guerra, que se fazem passar por potências vencedoras.
A extorsão continua e ninguém pode questioná-la. As pessoas nem sequer podem indagar o motivo da extorsão, nem podem ocupar com o assunto, se não, arriscam-se à cadeia. Quanto tempo ainda terá de durar a extorsão e a humilhação do povo? Sessenta anos, um século, dez séculos, até quando? Lamento ter de lembrar que hoje, os "queixosos" constantes do grande povo alemão são alguns países ávidos de poder e os judeus que implantaram o seu regime de ocupação no Oriente Médio, através do poder das armas.
Excelentíssima Senhora Chanceler,
Não pretendo esclarecer a fundo a questão do Holocausto. Mas não será falta de juízo pensar na possibilidade de algumas potências vencedoras da 2ª Guerra Mundial pretenderem arranjar um subterfúgio para humilhar continuamente o povo do país derrotado, minar a sua motivação e vitalidade, impedir a sua evolução e a sua merecida soberania? Além do povo alemão, os povos do Oriente Próximo e do Oriente Médio, e toda a Humanidade, ficaram prejudicados com a tematização do Holocausto.
Em conseqüência de terem transferido os sobreviventes do Holocausto para a Palestina, ocasionou-se uma ameaça constante no Oriente Médio para retirar as hipóteses de progresso e desenvolvimento das pessoas na região. A consciência da comunidade mundial sofre com os atos criminosos diários do ocupante sionista, como a destruição das casas e dos campos, a matança de crianças, os atos terroristas, os bombardeios etc..
Excelência,
Já tomou conhecimento do fato de que o governo sionista não tolera ao seu lado o regime democraticamente eleito pelo povo palestino, e que várias vezes provou não conhecer limites à sua agressão a países vizinhos?
Posto isso, resta saber se as potências vencedoras, especialmente a Grã-Bretanha, se tinham um sentimento de culpa em relação aos sobreviventes do Holocausto, por que não os instalaram em seus próprios países? Por que obrigaram, através de debates anti-semitas, os sobreviventes do Holocausto a emigrar para o país de outro povo? Sob o pretexto de abrigarem os sobreviventes do Holocausto, por que induziram os judeus de todo o mundo a emigrarem para a Palestina, de tal forma que a maioria dos habitantes da Palestina ocupada não é de judeus europeus? Quando a opressão e a eventual morte de pessoas é condenada numa parte do mundo, é possível apoiar a opressão, as matanças, a ocupação e o terror em outra região?
Excelência,
Seria preciso descobrir onde, nos territórios ocupados, os sionistas gastam os milhões de dólares que anualmente recebem dos cofres estatais dos países ocidentais. Esses dinheiros são gastos no desenvolvimento, na paz e no bem-estar das pessoas, ou na guerra contra os palestinos e na agressão contra os países vizinhos?
Será que o arsenal nuclear, em Israel, existe para defender os sobreviventes do Holocausto, ou representa um perigo constante para os povos da região, sendo um instrumento de ameaça, de invasão e defesa dos interesses de algumas potências no Ocidente?
Infelizmente, a influência dos sionistas na economia, nos media, e em alguns círculos políticos, colocou em perigo os interesses de muitos povos europeus, roubando-lhes muitas possibilidades e oportunidades. O pretexto para esta situação é o Holocausto.
Qual seria o papel e a situação de alguns países europeus, se não tivessem sido humilhados ao longo de sessenta anos?
Creio que concorda comigo que o desabrochar e o desenvolvimento de um povo está em estreita ligação com a sua liberdade, com o seu orgulho nacional e a auto-estima.
Felizmente, apesar de todas as humilhações e restrições, o povo alemão avançou muito no caminho do progresso, sendo hoje a Alemanha uma das potências econômicas da Europa, desempenhando um papel efetivo nas interelações internacionais. Mas imagine-se qual seria o papel que a Alemanha desempenharia junto das pessoas que amam a paz, junto dos muçulmanos de todo o mundo e dos europeus, e que influência ela teria sobre a paz no mundo, se não tivesse havido as mencionadas humilhações, se os seus governos se tivessem defendido da chantagem sionista e se não tivessem apoiado o maior inimigo da Humanidade.
Constato com pesar que nas interações globais, o papel da Europa está um tanto enfraquecido, de forma que em grandes desafios não conseguiu resolver os problemas sozinha. Também isto é compreensível porque as grandes potências extra-européias querem provar que a Europa não sabe ser auto-suficiente; elas criaram a impressão de que a Europa, sem a sua ajuda e ingerência, nada consegue.
Após a 2ª Guerra Mundial, também o nosso povo sofreu com a ingerência de algumas das potências vencedoras. Ao longo de muitos anos intrometeram-se em todos os nossos assuntos e não admitiam que o nosso povo continuasse a desenvolver-se e a progredir. Estas potências estavam interessadas na grande riqueza do nosso povo, sobretudo nas nossas fontes de energia. Para conseguirem os seus objetivos, derrubaram um governo legítimo e apoiaram um regime ditatorial até ao fim. E na guerra de Saddam Hussein contra nós, apoiaram Saddam e ultrapassaram de longe as fronteiras da humanidade.
O nosso povo também sofreu com a ingerência dos que hoje levantam a voz em defesa dos Direitos Humanos. Ainda hoje muitos dos meus compatriotas sofrem das feridas dessa guerra.
A maioria das agressões provém dos que, após a 2ª Guerra Mundial, se arvoraram em vencedores e tudo se permitirão, e no fim da Guerra Fria o egoísmo e o expansionismo dessas potências foi-se intensificando e crescendo cada vez mais.
Somos de opinião que grande parte das pessoas e até organizações internacionais estão sob a influência da moral e atitude das potências vencedoras.
Na Assembléia Geral das Nações Unidas apresentei a posição do povo e do governo da República Islâmica do Irã. Será que, por exemplo, as normas e o direito de veto existentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas, são justas? Não será a hora de, através da cooperação dos governos independentes, esta situação, inaceitável para a consciência coletiva da Humanidade, que contraria a razão e a natureza humana, ser alterada? Ou pelo menos, para que haja mais justiça, mais países passem a ter o direito de veto?
Excelentíssima Senhora Chanceler,
Conhece as penas do mundo atual. Hoje, o sofrimento do povo iraquiano, cujo país está ocupado, que vive na incerteza e no terror cotidiano, é o sofrimento de toda a Humanidade. A constante intromissão de alguns países, obcecados pelo poder, nos assuntos internos de outros Estados, a renúncia dos povos ao acesso de tecnologias modernas, a constante ameaça com arsenais químicos, nucleares e de extermínio maciço, a rejeição de governos democráticos e de governos na América Latina, o apoio dado a golpistas e a ditadores, a proscrição de povos africanos, o abuso do vácuo do poder na África, a exploração dos interesses nacionais fazem parte dos atuais problemas do mundo.
Na minha carta ao Sr. Bush, Presidente dos Estados Unidos da América, elaborei uma longa lista dos problemas do nosso tempo.
Excelência,
Qual é a origem destes males e quanto tempo podem ainda durar? Não pensa também que os motivos destes males são conseqüência do fato de alguns dirigentes e algumas potências terem se afastado dos ensinamentos dos profetas, Abraão, Moisés, Jesus e Maomé, o último profeta de Deus? Em todas as religiões monoteístas, em que ambos acreditamos, existem estes ensinamentos:
 Deus é criador e senhor de tudo. Ele criou os homens livres e não permite que adorem outros deuses.
▪ Manda-nos adorar apenas a Ele e rejeitar tiranos e obcecados pelo poder.
▪ Manda-nos ser virtuosos, amar o próximo e ajudar os servos de Deus, ser misericordiosos, defender os que estão privados dos seus direitos e combater os déspotas.
▪ Deus dá dignidade humana às pessoas e não as quer ver humilhadas.
▪ Ele enviou os seus profetas com argumentos claros, com livros e consciência de justiça, e mandou as suas criaturas fazer justiça.
Baseados nos princípios comuns acima referidos, estamos convencidos de que:
▪ A verdadeira paz só poderá ser criada se assentar na adoração a Deus e na justiça.
▪ A paz, a tranqüilidade e a dignidade humana fazem parte dos direitos de todos os povos.
▪ A procura do progresso e do desenvolvimento, e a criação de existências, de mãos dadas com a espiritualidade, bondade e bem-estar, fazem parte dos direitos de todos os povos.
 Vós e nós, apoiados nos fundamentos das religiões monoteístas, podemos criar um novo movimento para concretizar estes grandes ideais humanos.
O nosso povo acredita nestes fundamentos e compromete-se a cumpri-los. A História demonstra que não é da natureza do povo iraniano atacar outros povos e países. Mas este povo também não tolera a opressão, nem a agressão. O mundo observou os oito anos de guerra contra nós.
Creio que ambos somos vítimas de opressão; aqueles países não respeitam os nossos direitos e exigem que prescindamos deles.
Fiquei muito satisfeito por saber que a Senhora Chanceler também fala sem rodeios e que é contra a guerra.
Excelentíssima Senhora Chanceler,
A natureza humana que procura Deus e a justiça no mundo foi despertada.
A tendência para o monoteísmo e a adoração a Deus está constantemente a aumentar.
Os povos já não toleram a opressão, humilhação e a privação dos seus direitos.
A situação atual do mundo não se diferencia da situação de ontem.
A duplicidade ou multiplicidade de critérios nas relações entre os povos, já não durarão muito mais tempo.
Baseados nas suas nobres convicções, o Irã e a Alemanha poderão desempenhar, lado a lado, um papel importante internacionalmente.
Esta cooperação poderá fortalecer o papel da Europa na cena internacional e servir de exemplo para a cooperação entre os dois povos e os dois governos.
A cooperação do Irã e da Alemanha, dois povos amantes da paz, fortes e orientados para a cultura é, sem dúvida alguma, do interesse da Europa. Temos de acabar com os atuais males das relações internacionais, principalmente das interações entre os vencedores e os vencidos da 2ª Guerra Mundial. Muitos povos e governos vão acompanhar-nos neste caminho.
Temos de aniquilar a sombra pesada da 2ª Guerra Mundial e ajudar a comunidade mundial na promoção da segurança, da liberdade e da paz.
O povo iraniano e o povo alemão são dois grandes povos geradores de cultura, e precursores na Ciência, Literatura, Arte e Filosofia. Ambos são crentes e seguem os ensinamentos dos profetas de Deus. Têm ambos uma longa tradição em intercâmbio científico, cultural e comercial.
Sem dúvida, através da cooperação dos dois governos e o apoio dos dois grandes povos, será possível dar-se grandes passos na eliminação dos males do mundo.
Decisões corajosas são a base para a luta contra o mal, a injustiça, a humilhação, e para a defesa dos direitos dos povos.
Pelo que sei do povo alemão, ele já avança nesse caminho, tentando recuperar a sua soberania e emprenhar o seu elevado estatuto a favor da paz mundial. O nosso povo também pensa assim.
Através de uma ajuda mútua podemos convencer algumas potências de que o respeito pelos povos e os seus direitos é benéfico para toda a Humanidade. Os nossos dois povos e governos podem desempenhar um papel fundamental no restabelecimento da paz, da segurança e na defesa da dignidade humana, segundo os critérios dos dois países e os critérios internacionais.
Desejo-lhe a si, ao governo e ao povo alemão todo o êxito.
Saúdo os que se orientam pela Justiça,
Mahmoud Ahmadinejad

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Frau Merkel e sua mente empírica

Formada em física, a chanceler está apegada a um dogma: sem moeda única, haverá a volta às rivalidades destruidoras


Heil Angela! Manifestantes comparam líder alemã a Hitler - Yannis Behrakis/Reuters
Yannis Behrakis/Reuters - Heil Angela! Manifestantes comparam líder alemã a Hitler
Não é uma bilionária nem uma celebridade da mídia social, tampouco uma autora de best sellers. Numa época de espalhafato, é particularmente recatada. Segundo ela própria admite, quando jovem era um tanto desajeitada. Mas Angela Merkel, chanceler da Alemanha nos últimos 8 anos, tornou-se com toda a discrição a mulher mais poderosa do mundo.

Passei um dia com Frau Merkel na primavera de 2005, num piquenique debaixo de uma árvore num tranquilo ambiente rural, a uma hora e meia de carro de Berlim. Na época, ela era presidente da União Democrática Cristã (CDU) e se candidatara às eleições contra o social-democrata Gerhard Schroeder. Ela me telefonara semanas antes - naquele tempo, eu dirigia o Aspen Institute Berlin - convidando-me para participar de um grupo de especialistas em política externa que se reuniria para discutir a situação da Alemanha, da Europa e do mundo.

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Agência Assaz Atroz (PressAA)

Ahmadinejad: “O Irã é a única chance de sucesso que Obama ainda pode tentar”



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Detido em Budapeste o suposto [?] nazista László Csatáry


Budapeste, na Hungria
Budapeste: segundo um comunicado da Promotoria, o detido já foi interrogado, e as autoridades judiciais húngaras começaram o procedimento para que seja posto sob prisão domiciliar

O Centro Simon Wiesenthal (CSW) de Jerusalém responsabiliza Csatáry pelo envio de mais de 15 mil judeus a campos de extermínio durante a Segunda Guerra Mundial.

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Criminoso nazista mais procurado do mundo pode ter sido achado [?] em Budapeste


O criminoso nazista mais procurado do mundo,  Ladislaus Csizsik-Csatary, também conhecido como László Csatáry, 97, pode ter sido encontrado em Budapeste, na Hungria. Ele é acusado de ter participado da morte de mais de 15 mil judeus durante a Segunda Guerra Mundial (1939-45).
"Confirmo que Laszlo Csatary foi identificado em Budapeste", anunciou neste domingo (15) o diretor do escritório do Centro Wiesenthal em Israel, Efraim Zuroff, às agências internacionais de notícias.

(...)

Informante ganhou US$ 25 mil

Segundo o diretor do Centro Wiesenthal em Israel, as informações sobre o atual paradeiro de Csatary foram dadas por um informante em troca de dinheiro.
"Há 10 meses, um informante nos deu elementos que nos permitiram localizar Laszlo Csatary em Budapeste. Este informante recebeu US$ 25 mil, que prometemos em troca de informações que permitam encontrar criminosos nazistas", disse Zuroff.

Fonte: AFP e Efe/Uol
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A Lenda dos Túneis Nazistas em Blumenau - SC



A lenda conta que entre 1940 e 1945 foram construídos túneis subterrâneos na cidade de Blumenau/SC. 


Blumenau é uma cidade que foi fundada por imigrantes alemães, em 2 de setembro de 1850.



Muitos dizem que os túneis serviriam para o escoamento da água das enchentes, outros dizem que era para uma ligeira fuga de Adolf Hitler quando ele viesse com o 3º Reich dominar o Brasil.



Um dos pontos ligados seria o Teatro Carlos Gomes, que fica situado no centro da cidade



O fato é que o teatro foi inaugurado no ano de 1939, mesmo ano em que iniciou-se a 2ª Guerra Mundial (1939 - 1945) e com recursos do governo alemão.


É importante lembrar que o teatro possui uma fachada em formato de um cap nazista.



Na ponta desse cap, há uma pequena varanda onde dizem que quando Hitler ganhasse a guerra, iria visitar todos os pontos de colonização alemã no mundo e fazer seu discurso lá de cima.



Mas voltando a lenda, os túneis serviriam para uma possível fuga de Hitler em caso de ataque quando estivesse visitando a cidade.


Esses túneis ligariam vários pontos do cidade, partindo do Colégio Pedro Segundo, passando pelo Colégio Sagrada Família e pelo Colégio Bom Jesus e finalmente chegando ao Teatro Carlos Gomes. Haveria também alguma saída dos túneis para o Rio Itajaí Açu.



As imagens abaixo mostram fotos da época em Blumenau, onde ocorriam desfiles nazistas durante a época da guerra:





O vídeo a seguir foi feito pela RBS, afiliada da Rede Globo em Santa Catarina. Trata-se sobre uma matéria dos túneis onde até mesmo foram investigar a galeria que há abaixo do Castelinho da Moellmann, onde hoje há as lojas Havan:

(Para assistir ao vídeo, clique no título)

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Envio crônica que, apesar de estar escrita há uma década, continua sendo muito atual.
Atenciosamente,
Urda.       

                                   AS VINHAS DA IRA

Urda Alice Klueger*


O grande escritor estadunidense John Steinbeck, no seu incomparável livro “As vinhas da ira”, já em 1939 contou, nos menores detalhes, a história do nosso MST (há um filme, também). Vejamos o que diz ele no capítulo 4 desse alentado livro:
                                   
“(...) Nosso avô tomou conta destas terras e ele teve que lutar com os índios e expulsá-los daqui. E nossos pais nasceram aqui e tiveram que matar as cobras e arrancar as ervas daninhas. Depois vinha um ano ruim, e eles tiveram que fazer empréstimos. (...) E nosso filhos também aqui nasceram.(...) Um banco não é como um homem. Um banco é um monstro. (...) Queremos morrer aqui quando chegar a nossa vez de morrer. É isto que dá direito de propriedade, e não simples papéis, documentos escritos, cheios de números. (...) Os homens fizeram os bancos, mas não os sabem controlar. (...) Talvez a gente possa matar os bancos, eles são piores que os índios e as serpentes. (...) Nós podemos pegar nas nossas armas, como nossos avós fizeram quando vinham os índios. Podemos, sim.(...) Vocês serão presos se insistirem em ficar, serão mortos...(...) Mas para onde podemos ir? (...)”

Para quem se interessou, o meu exemplar tem 565 páginas em letras miudinhas. E sei que criou um escândalo nl.os Estados Unidos, quando foi publicado. Talvez porque contasse a verdade dos pobres, aquela que convinha à elite esconder. Porque não fica bem o mundo saber que lá no centro do poder também há gente tão sem terra quanto aqui. E nem fica muito bem a tantos de nós, descendentes de imigrantes, admitirmos que descendemos dos Sem-Terra da Europa. E então, tantos de nós, achando-nos seres superiores a estas coisas de pobreza, julgamo-nos no direito de criticar e condenar a esta gente cuja única esperança é a organização, a esta gente que perdeu sua terra, e que estaria morta ou mendigando, não houvesse  o MST a aglutiná-la e a lhe dar forças para sobreviver. E cansamos de ver os nossos pares chamando a gente do MST de malandra, vadia, e por aí afora.

Temos, agora, aqui no Vale do Itajaí, o nosso primeiro acampamento do MST. Já estive lá, já conheci as pessoas, já vi a extrema pobreza material em que vivem, mas também vi o tamanho da esperança que têm. Aconselho aos que criticam irem lá darem uma olhadinha. Não entro nos detalhes de como um acampamento é bem organizado porque não é esta a intenção desta crônica – queria, aqui, falar de um deles, uma daquelas pobres almas que um banco, um dia, enxotou da terra para a beirada de uma cidade, bem igualzinho ao que acontece em “As vinhas da ira”.  Trata-se do seu João, também conhecido como seu Gaúcho. Tentando sobreviver, um dia ele chegou às beiradas de Gaspar com uma pequena família, e, com certeza, também como no livro citado, foi a falta de ter como sobreviver que implodiu a sua pequena família, que fez com que sua esposa fosse embora. O fato é que seu João ficou sozinho com dois filhos pequenos, e teve o cuidado de obter a guarda deles. Viviam do jeito que dava, até que, lá por março deste ano, seu João teve o azar de ser atropelado – e acabou ficando três meses fora de combate, de cama. Pai preocupado, na ocasião pediu ele à Justiça que cuidasse das suas crianças – e foram elas recolhidas a um abrigo, lá em Gaspar.

Mas o seu João se restabeleceu, e foi buscá-las. E pensam vocês que devolveram as crianças a ele? Devolveram nada! E apenas começara a Rua da Amargura do seu João. Por sorte, logo em seguida, foi ele achado por seus pares, aqueles iguaizinhos aos personagens de “As vinhas da ira”, e levado para o acampamento do MST. Hoje, ele é um dos líderes do acampamento, onde ajuda a organizar a vida das cem famílias que lá estão – mas é ele como uma árvore sem raízes, é um pai sem as suas crianças. E onde estão elas? Estão num abrigo lá em Gaspar, e sei que lá elas ficam pedindo por ele, e uma ainda é bem pequenina, tem só três anos. As pessoas que estão entre o pai e os filhos dizem ao pai que é melhor as crianças ficarem no abrigo, porque lá “tem conforto, têm televisão...” – e o amor, onde fica? As crianças do seu João têm mais é que ficar com ele. E está aí o Natal, e essa pequena família vai estar separada. Onde está a Justiça? O que dá a ela o direito de tirar de um pai as crianças que ele ama?

Quem ler “As vinhas da ira”, com certeza se emocionará até as lágrimas no epílogo, diante da extrema solidariedade existente entre a gente miserável que vive a história do livro. Penso que não será menor a solidariedade que as crianças do seu João receberão no organizado acampamento do MST aqui vizinho. Só falta a Justiça ser justa.

Blumenau, 15 de Dezembro de 2002.

*Urda Alice KluegerEscritora, historiadora, doutoranda em Geografia pela UFPR.  Colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz.

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Alta do dólar, pessimismo econômico e pajelanças da especulação


Há um pessimismo generalizado, entre os comentaristas econômicos dos jornalões brasileiros, em relação ao desempenho da economia. Ele faz parte da partidarização, apontada em entrevista a O Estado de S. Paulopelo economista Luiz Gonzaga Belluzzo, do comportamento desses analistas que, segundo ele, perdem-se em pajelanças e se afastam da necessária objetividade de suas avaliações da economia do país.

Por José Carlos Ruy

(...)

Apesar do quadro difícil, o ministro Guido Mantega acredita que a economia brasileira evolui “razoavelmente bem”, como disse na sexta-feira (16), considerando sem fundamento o pessimismo manifestado em muitas análises que apostam em um PIB estagnado no 2º semestre e num crescimento anual de apenas 1% em 2014. “Não tem fundamento nenhum”, disse, enfático. Segundo ele, os investimentos vão sendo retomados e melhorou a confiança e ânimo dos empresários. “O grande evento deste segundo semestre será as concessões, que irão dinamizar a economia brasileira”, disse, citando os leilões de rodovias, aeroportos, portos, petróleo e energia.

Esse otimismo é partilhado pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade. Para ele, todos os setores da indústria estão com visão mais otimista sobre o crescimento e a rentabilidade dos negócios, e há alguns segmentos que chegam a projetar um crescimento de até 14% em 2013.

Segundo Mantega, embora a volatilidade da situação atual do dólar não permita muitas previsões, a curto e médio prazos a tendência é de desvalorização do real e de outras moedas emergentes ante ao dólar. Mas nem tudo está perdido, pois o real desvalorizado representa um estímulo para o aumento da competitividade da indústria brasileira. “Não sei se vai permanecer sequer este câmbio porque estamos num momento de volatilidade. Enquanto o Fed não deixa muito claro aquilo que vai fazer em relação aos estímulos monetários, o mercado vai especulando, vai, digamos, mudando de posições”.

Ele garante que a situação do dólar, embora estressada, está sob controle. E mandou um recado aos especuladores: “Eu só queria dizer que câmbio do Brasil é flutuante. Ele flutua para os dois lados, tanto para a desvalorização como poderá flutuar para a valorização (do real). Não se esqueçam que isso já aconteceu recentemente. É preciso tomar cuidado para não se entusiasmar e achar – como tenho visto alguns analistas – que esse câmbio vai muito longe”. Segundo ele, há um componente especulativo na alta do dólar, apesar de haver também um ajustamento do valor da moeda. “Esse é um movimento de ajustamento, mas que tem alguns componentes especulativos. Você sabe que vai diminuir o estímulo monetário americano, você não sabe quando nem como”, disse. E citou o colchão de segurança que o Brasil tem para enfrentar as dificuldades, e a especulação: “Não há nenhum temor de que possa haver algum problema maior, a situação está sob controle”, disse. E o Brasil tem US$ 370 bilhões em reservas caso seja necessária uma intervenção mais forte no câmbio.

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Coluna Econômica - 22/8/2013


A lógica da alta do dólar é a seguinte.

Com a crise financeira, o FED (Banco Central norte-americano) inaugurou uma era de ampla liquidez, injetando dólares a rodo na economia. Nos EUA, o excesso de dólares provocou uma queda nas taxas de juros de curto prazo. Com a economia norte-americana estagnada, os dólares ficaram empoçados nos bancos. E os investidores foram atrás de outras oportunidades de ganhos, vindo aportar em economias emergentes.

Esse movimento acabou realimentando os circuitos especulativos e promovendo a apreciação das moedas nacionais – especialmente do real.

***

A falta de coragem de enfrentar essa apreciação, o medo de uma desvalorização do real pressionar mais a inflação, fez com que a política monetária fosse condescendente com o câmbio, mantendo a herança maldita de apreciação que vem desde o governo Fernando Henrique Cardoso.

(...)

***

Há dois pontos a se considerar para não repetir a escrita.

O primeiro, é que o FED estuda maneiras de promover o enxugamento dos dólares sem influenciar em demasia as taxas de juros de curto prazo. 

A segunda, é saber se, desta vez, o governo Dilma aproveitará esse movimento para manter, vez por todas, o câmbio em uma posição competitiva ou pensará nas eleições de 2014.

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Leia também...

SAIBA PORQUE A DESVALORIZAÇÃO DO REAL NÃO ATINGIA A PATOTA DE FHC

A desvalorização do real também faz parte do repertório de escândalo da gestão tucana. FHC segurou de forma irresponsável a paridade entre o real e o dólar, para assegurar sua reeleição em 1998, mesmo às custas da queima de bilhões e bilhões de dólares das reservas brasileiras. Comprovou-se o vazamento de informações do Banco Central. 

O PT divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas. Há indícios, publicados pela imprensa, de que havia um esquema dentro do BC para a venda de informações privilegiadas sobre câmbio e juros a determinados bancos ligados à patota de FHC. 

No bojo da desvalorização cambial, surgiu o escandaloso caso dos bancos Marka e FonteCindam, “graciosamente” socorridos pelo Banco Central com 1 bilhão e 600 milhões de reais. Houve favorecimento descarado, com empréstimos em dólar a preços mais baixos do que os praticados pelo mercado. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia.

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Para orkuteiros

Comunidade:

147 membros

FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava "ou eu ou o caos". Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas.
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Médicos cubanos deixam 14 mil usuários sem assistência em Odemira, Portugal


«A situação é tão mais grave porquanto “oficialmente” o problema não existe, uma vez que há médicos cubanos em Portugal a prestar provas e a aguardar certificações, enquanto os utentes desesperam, mantendo-se no limite mínimo os serviços em Odemira, sem médico os serviços de saúde em S.Teotónio e Sabóia, e, apenas com um médico em Vila Nova de Milfontes, para além de outras extensões encerradas, como S. Martinho e Luzianes-Gare».

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Recebido por e-mail:

Enquanto a choldra estúpida brasileira ladra contra a vinda de médicos cubanos para onde a máfia de branco não quer ir, Portugal não quer que eles vão embora:

Alguns desses estúpidos ladram que esses médicos são guerrilheiros disfarçados.

Nem sessões de descarrego na igreja do Edir Macedo, onde elas são ministradas com caibros de peroba dadosde quina, curam esses estúpidos.

Para eles, só os redentores AK-47.


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Silvio de Barros Pinheiro

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MAIS MÉDICOS: CUBANOS CHEGAM JÁ !


“Mais Médicos” é o Bolsa Família da Saúde. Padilha vem aí, Alckmin !

Conversa Afiada reproduz informação da Carta Maior: 



EXCLUSIVO: CHEGAM 400 MÉDICOS CUBANOS


Nesta quarta-feira, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anuncia a formalização do acordo com Cuba para a vinda de 400 médicos ao Brasil. Outros 1.500 profissionais  cubanos  devem desembarcar um pouco mais adiante. A decisão reflete um novo momento do programa ‘Mais Médicos’ que ,progressivamente, furou o bloqueio duplo da má vontade conservadora e do elitismo corporativista. 

Lançado em oito de julho, a iniciativa ataca fatores emergenciais e estruturais que multiplicam áreas desassistidas no país. O Brasil tem apenas 1,8 médicos por mil habitantes; a Argentina tem 3. O governo quer elevar o índice brasileiro para 2,5 por mil. Precisará de mais  168.424 médicos. As escolas brasileiras formam cerca de 18 mil médicos por ano. Mais de 3.500 municípios aderiram ao programa. 

O ministro Padilha pretende acudir a emergência com a vinda imediata de profissionais estrangeiros; e corrigir a usina estrutural desse hiato incorporando as escolas de medicina à política da saúde pública no Brasil. De dois modos: incentivando a formação do clínico-geral e transformando a residência médica em prestação de serviço remunerada no SUS. 

O acordo com Cuba, bombardeado originalmente, foi revalidado pelo próprio 
boicote corporativista, que tornou explícita a indiferença das elites em relação aos segmentos mais vulneráveis da população. Foi obra da paciência política do governo. 

Hoje, mais de 54% dos brasileiros declaram-se favoráveis à vinda de estrangeiros para socorrer as regiões distantes e periferias conflagradas. Mais que uma vitória isolada, o 
Mais Médicosdescortina uma nova família de políticas públicas, que convoca a universidade se incorporar ao do passo seguinte do  desenvolvimento brasileiro.

PS: 
como se percebe, o Bessinha presta singela homenagem à Privataria Tucana e a trensalão de idêntica procedência. Esse Bessinha … PHA
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No blog da redecastorphoto...


MK Bhadrakumar, Indian Punchline
Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu


Violência das forças armadas contra manifestantes no Egito

Será que a União Europeia morderá o tanto que está ladrando? Se se lê o jornal egípcio Al-Ahram, está ali bem claro que o chefão egípcio, general Abdel Fattah al-Sisi, já concluiu que a União Europeia não passará de atos pro forma em que manifestará preocupação com o golpe e a repressão; só isso e não irá além disso. Em resumo, a agência Itar-Tass entrevistou os sujeitos errados, dos quais ouviu que países europeus decretarão (decretariam!) um embargo de armas  contra o Egito.


(Para ler artigo completo, clique no título)

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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Para entender melhor os insinuantes movimentos do câmbio , leia crônica do Nassif --- Para entender um pouco mais sobre babaquice, leia A Arte de Ser Babaca

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Para Entender 
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Coluna Econômica - 23/8/2013

O que está ocorrendo agora nada tem a ver com eventual inadimplência de países emergentes. Trata-se de um ensaio, tendo em vista a expectativa do FED (o Banco Central dos EUA) retirar os chamados estímulos monetários.

Esses estímulos consistem no resgate periódico de títulos da dívida dos EUA. Em vez de rolar a dívida, paga-se em dólares, inundando o sistema financeiro internacional com a moeda  e mantendo as taxas de juros (em dólares) em níveis historicamente baixos.

Deflagra-se então um movimento de saída de recursos dos EUA, especialmente dos grandes fundos de investimento e, principalmente, de pensão, cujos cálculos atuariais embutem taxas mínimas de remuneração, para dar conta dos compromissos futuros, não atendidas pelos juros em dólares.

Ao mesmo tempo, essa revoada de dólares provoca a valorização de todos os ativos expressos em outras moedas, dentre os quais o real foi dos mais expressivos.

***

O fim dos estímulos monetários reverte o processo. Haverá um aumento das taxas de juros nos EUA, um refluxo dos investimentos norte-americanos, de volta para o país. Essa reacomodação da poupança global provocará uma desvalorização nas moedas e nos ativos dos emergentes.

***

É o chamado jogo do mico-preto. Quando se inicia o processo de desvalorização do real, que sai por último paga a conta.

O cálculo é simples:

  • O investidor tem, suponhamos, R$ 100 milhões aplicados aqui.
  • Com o dólar a R$ 2,20, fará a conversão e ficará com US$ 45,5 milhões.
  • Com o dólar a R$ 2,40, seus R$ 100 milhões valerão apenas US$ 41,7 milhões.

***

Esse é o mote inicial da corrida.

O mote final será o segundo tempo do jogo, quando se concretizar, de fato, o fim dos estímulos monetários e a fuga de dólares se tornar maciça.

Nesse momento, os emergentes terão dificuldades em financiar seus déficits em contas correntes. As empresas enfrentarão dificuldade para rolar suas dívidas em dólares. Escassearão as linhas de crédito às exportações e importações. A estilingada do dólar pressionará os preços e o Banco Central aumentará os juros.

Depois, será questão de tempo para a moeda se acomodar em um novo patamar e se administrar os prejuízos: empresas endividadas em dólares e inflação pressionada.

***

Há trunfos para tornar a transição menos traumáticas que em outros momentos de cataclisma global.

A primeira, a existência de reservas cambiais para garantir a oferta imediata de dólares.

A médio prazo, o plano de investimentos em infraestrutura que, se bem estruturado, significará investimentos consideráveis nos próximos anos.

A relativa estagnação da economia poderá amortecer os impactos sobre os preços.

Por outro lado, colidirá com os aumentos reais de salários dos últimos anos. As empresas exportadoras se beneficiarão do reajuste cambial e da recuperação da economia norte-americana. Aquelas que operam no mercado interno - especialmente o setor de serviços e comércio - não.


 
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De...


...para a PressAA



LUIS LAFAM


Talvez à primeira vista este pareça um tema um tanto estranho, mas creio que merece ser considerado, uma vez que acredito ser a babaquice um dos problemas centrais da existência humana, tanto do ponto de vista individual quanto  do coletivo. Uma espécie de transtorno de identidade e existencial, de natureza psicológica e, portanto, provavelmente, espiritual. Está por trás dos grandes conflitos e mazelas pessoais e sociais, afetando a vida pública e privada de praticamente todas s grupos, sociedades, nações e Estados. A babaquice pode ser considerada a principal responsável por tantos desajustes e doenças clínicas e psíquicas,  pelas desarmonias e injustiças socias, pelo manejo burro, cruel e destrutivo da Natureza e de seus recursos. A babaquice campeia entre a humanidade e creio que também tenha a ver com as toneladas de antidistônicos, tranqüilizantes e anti-depressivos consumidas anualmente no Mundo.

Aí alguém desavisado pode se perguntar: "Por que a ARTE de ser babaca ?" Bem, não é preciso ter nenhuma faculdade em especial para ser babaca, na realidade creio que é a ausência de outros bons atributos que tornam alguém um babaca mais grave ou menos. Tudo bem, não se produz nenhum objeto de Arte a não ser situações chatas, bizarras e constrangedoras. De qualquer forma, essa idéia de comparar o modo de ser dos babacas a uma Arte talvez encontre respaldo no fato de muitos e muitos artistas serem babacas, terrivelmente vaidosos, egocêntricos. Criaturas que vivem só desfrutando os sentidos e as coisas como a Cigarra da parábola com a Formiga. É Verdade que quase todos artista é tão neurótico e desajustado, como bem demonstrou principalmente a Psicanálise, que as melhores produções artísticas emergem de conflitos emocionais, de ansiedade e depressivos, crises existenciais, sofrimento... O que, cá entre nós, não deixa lá de ser também uma babaquice, embora quando a pessoa seja desajustada, porém, dedicada à Ciência, podem surgir alguns benefícios para a humanidade. Também ocorrem algumas desgraças, como a descoberta e, depois,a utilização da Energia nuclear: pacífica ou militar, é uma desgraça para a Natureza e o homem, que não tinha estatura moral e espiritual para ter desvendado esse mistério da Natureza.

E se você reparar como certos grupos de artistas, principalmente muitos músicos e atores/atrizess da Televisão, são de uma vaidade,  de um pedantismo hilariantes, vai se assustar. Eles têm um ar de exagerada auto-satisfação. Parecem sr o Messias ainda tão aguardado pelos nossos amados irmãos hebreus. Sentem-se tão poderosos e importantes. Falam tanto de si e do seu trabalho, que na sua esfera mental não tem espaço para mais nada. Lembro-me de que quando eu era criança, vi um filminho, cuja cena que narrarei a seguir me marcou profundamente. Um desses artistas estava viajando de avião e durante todo o percurso,  conversando com um pobre passageiro mortal sentado ao seu lado, só falou de si próprio. Quando a aeronave começava a se preparar para a aterragem, ele disse: "Puxa, até agora só falamos de mim. Vamos falar um poco de você. O que achou de mim pessoalmente ? "

Muito bem, mas aí você talvez apresente outra observação. Tipo: "Ah, tá certo, mas e a maioria dos esportistas ? Principalmente as estrelas do futebol ?" Está certo, dou-lhe toda razão. O cenário esportivo, mormente o futebolístico, está repleto de babacas. Tudo bem, tem até aqueles prestidigitadores que jogam e jogam muito. Mas é indisfarçável a máscara que vai lhes impregnando na face. Creio que o grande Romário é uma exceção, a Vida lhe deu uma Lição, como dá a todos, mas ele soube aprender e muito bem. Cresceu demais. Tem uns que, todavia, que abraçam os companheiros, na comemoração de m gol o passe perfeito, sem nem olhar na cara do mesmo. Sentem-se reis que podem ter seus "aqueles dias" e dispensaram retumbantemente a imprensa. A mesma imprensa que em seus dias iniciais os craques dariam tudo para ser o centro da atenção dela. Você está com toda a razão, mas creio que não teria nada a ver pensar numa modalidade esportiva como o babaquetismo ou coisa no gênero. E se fosse um esporte, alguns poderiam até optar por praticá-lo amadoristicamente, como lazer. Garanto que não daria certo. Nem nas Olimpíadas caberia uma modalidade desse tipo.

Bem, o que pretendo dizer é que poderíamos falar durante meses, escrever Enciclopédias sobre a humanidade e as suas várias babaquices, sem falar em termos históricos. Babacas não faltam em nossa cruenta e assustadora história humana. Até Voltaire já dizia que não se pode estudar a história da humanidade sem nutrir por ela um grande horror. Guerras, perseguições, extinções de espécies humanas, animais e vegetais. Ditaduras corruptas. Imposições religiosas. Mentiras. Desinformações. Torturas. Censura. Não tem mais fim...

Acredito que a totalidade de nós é ou já foi babaca, com exceção daqueles seres iluminados, a encanação divina, como os Senhor Jesus, Buda, Krshna, Lao-Tse e outros que literalmente já nasceram perfeitos. Tudo bem, não digo que um babaca não possa se recuperar. Mas não é passando a mão na cabeça deles que se vai realizar qualquer melhoria. Tem gente que vai crescer, amadurecer e envelhecer como babaca, sem jamais aproveitar as milhares de oportunidades que a Vida dá, como bons Mestres, Livros, alguns Filmes, enfim, tem muita gente que conseguiu se livrar desse ranço asqueroso da babaquice e está por daí, procurando ajudar os babacas, mas como estes são babacas, o seu aproveitamento é muito pequeno.

Penso muito nos babacas que não contentes em serem a porcaria que são, ainda querem que todos saibam e, para tanto, enchem o saco de todo mundo e comprometem a Ordem e a Paz públicas. Sei que há um enorme gradiente de babaquice, não é uma coisa só. Tem pessoas que são mais e as que são menos. Estas estão muito perto da conversão e, assim, da salvação.

São babacas que ao solicitarem um produto o serviço num estabelecimento comercial ou veículo de transporte público, não sabem começar dizendo "Bom dia (boa tarde, boa noite)" e nem, depois de atendidos, "obrigado/a". Falam alto em ambientes públicos ou abertos ao público, berrando ao celular, ouvindo suas musiquinhas bregas. Tem aqueles ridículos que vêm com seus carros velhos e podres, de vez quando um modelo melhor e mais novo, com músicas escrotas, uma péssima qualidade acústica, o tom grave todo estourado, vibrando e distorcendo mais anda a cantiga do Inferno. Babacas que zombam  e gargalham de alguém diferente, seja uma pessoa excêntrica que está na sua, seja um homem afeminado, uma mulher viril ou obesa. Sem falar nos babacas que têm a agravante de serem covardes: nem ridicularizam, mas tentando sufocar os mesmos instintos que censuram nos outros dentro de si, partem para uma agressão física. São corajosos só quando estão em grupo e são maioria.

Babacas, babacas. Quantos babacas. Egocêntricos. Estelionatários. Pessoas com uma trave no olho querendo  tirar uma remela nos olhos do outro. Babacas que não têm a mínima preocupação se estão perturbando os outros, se são chatos, espaçosos e inconvenientes. Babacas que acham que o homem tem mais é que destruir mesmo a Natureza,  para ganhar um dinheiro tão sujo quanto o de tráfico de drogas, exploração da prostituição infantil e roubo de cargas. Babacas que matam um outro porque este está usando uma camiseta de um time de futebol que não o seu. Babacas que ficam soltando rojões a intervalos irregulares, pensando que conseguem imitar os torturadores chineses, madrugada adentro, muito depois de encerradas as comemorações normais da obtenção de um título estadual, nacional ou da Libertadores, como se todo o restante da Cidade tivesse a ver com a sua psicopatologia. Babacas que atiram lixo  nas ruas e nos Rios e Lagos. Babacas que desviam a verba pública para o seu próprio bolso.

Enfim, são tantos babacas e tanta babaquice, que só mesmo a Misericórdia do/a Sr./a Deus/a para que os não babacas e os menos babacas possam agüentar essa Arte... Abraços e beijos. Shalom Aleihem!


Mais Artigos...
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Dilma se prepara para ir aos EUA em outubro... Porém, a fim de que a presidenta nem toque no assunto Obama/Snowden/Putin quando lá estiver, Tio Sam enviou um mensageiro com a missão de dar satisfações sobre escândalo de espionagem em que o Brasil foi um dos países mais bisbilhotado, devido ao seu crescente prestígio no cenário mundial...

O mensageiro chegou aqui com ares de bom moço. Porém, visto que o seu papo cerca-lourenço não convenceu, "o secretário americano não deu nenhuma indicação de que os projetos de espionagem vão acabar. Pelo contrário, John Kerry disse que as ações de coleta de informações no exterior são realizadas para prevenir atos terroristas que protegem outros países além dos Estados Unidos, inclusive o próprio Brasil."

Escândalo de espionagem ameaça boas relações entre Brasil e EUA
John Kerry foi cobrado sobre o fim das ações de espionagem dos EUA. Mas secretário de Estado dos EUA insistiu na manutenção do programa._____________________________________________________De volta aos EUA, Kerry ligou para os parceiros do M16:

John Kerry dá dor de cabeça a serviço secreto britânico



Enquanto isso...

GRã BRETANHA/ESPIONAGEM: Grã-Bretanha teria base de espionagem secreta no Oriente Médio

Entrementes, entre mentes doentias, Komila Nakova, em missão no Oriente Médio, intercepta a mensagem de Kerry e liga imediatamente para a nossa redação:


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Flash-Back


Jornalista brasileira consegue “furar o cerco” da Scotland Yard e entrevista Julian Assange refugiado na Embaixada do Equador, em Londres.

Além de entrevistar, ela observa que...


“Nos dias seguintes, parte da equipe do WikiLeaks já se reunia na embaixada, retomando o ritmo de trabalho – a organização jamais teve uma sede. Ali, continuou produzindo vazamentos saborosos. Em 5 de julho, começou a publicar os Arquivos da Síria, mais de 2 milhões de e-mails internos do governo sírio. A partir deles, jornais do Líbano, Egito, Alemanha e Itália, além da agência americana Associated Press, revelaram negócios de empresas europeias com o regime amplamente criticado pelo massacre de oposicionistas.”


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Vladimir Putin afirmou que Snowden só poderia ficar na Rússia se parasse de vazar informações prejudiciais ao governo dos Estados Unidos
 

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After a few months...

Brasil entra na ciberguerra


No seu blog, no "Guardian",Glenn [Greenwald, que tem como companheiro David Miranda, brasileiro, detido no aeroporto de Londres, “suspeito”, pela suspeita Scotland Yard, de ser terrorista a serviço de... de... De quem, mesmo?!] diz que tratou-se de um ataque à liberdade de imprensa e uma mensagem de intimidação pela divulgação da espionagem.

"Mas a última coisa que este ato vai provocar é nos intimidar ou nos deter de fazer nosso trabalho como jornalistas. Pelo contrário: irá nos encorajar mais para continuar denunciando", afirmou no blog.



AA: Glenn, ansioso, corre para os braços do seu companheirinho David, que regressa de Londres, onde passou sufoco nas garras da Scotland Yard, como Snowden sob a KGB... - Foto extraída de Folha de São Paulo - Mundo - "Queriam saber se eu tinha acesso aos dados de Snowden", diz Miranda
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WikiLeaks: condenado, soldado Bradley Manning quer virar Chelsea

Soldado dos EUA envolvido com WikiLeaks quer viver como mulher
Soldado dos Estados Unidos Bradley Manning, condenado por fornecer documentos secretos para o WikiLeaks, retratado vestido de mulher nesta foto de 2010 obtida em 14/08/2013. Manning, soldado dos EUA condenado a 35 anos de prisão, disse nesta quinta-feira que é do sexo feminino e quer viver como uma mulher chamada Chelsea. Foto: U / Reuters
Soldado dos Estados Unidos Bradley Manning, condenado por 
fornecer documentos secretos para o WikiLeaks, retratado 
vestido de mulher nesta foto de 2010 obtida em 14/08/2013. 
Manning, soldado dos EUA condenado a 35 anos de prisão, 
disse nesta quinta-feira que é do sexo feminino e quer viver 
como uma mulher chamada Chelsea.
Foto: U / Reuters



























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Brasil Já Vai a Guerra

Juca Chaves

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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Olha lá! É um mensalão?! Não! Chacinas?! Não! Privatizações?! Não! É a canalha se escondendo por detrás da própria lama! A fim de roubar a lama petrolífera

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AIPC: Charge confeccionada a partir da ilustração do artigo "Por que a Polícia Federal praticamente parou? Parou por quê?"
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Ontem, a Agência Nacional do Petróleo, cumprindo sua vocação de berço de ser um agente de destruição da petrobras, aprontou mais uma.


Quer limitar, nos novos gasodutos a serem construídos no Brasil, a participação da Petrobras.

O argumento é que não é bom que a mesma empresa produza e transporte o gás, porque isso contraria “a competição”.

Por isso, a ANP prepara uma resolução que impede o produtor de ser o trasnportador.

E quem é o produtor de 90% do gás brasileiro?

Adivinhou.

E quem tem quase toda a malha de gasodutos do país?

Adivinhou de novo, não é?

Não se está falando aqui de um frota de caminhões-tanque ou de uns tubinhos de encanamento de gás, daqueles pintados de amarelo que a gente vê nos prédios.

Estamos falando de dutos de alto valor logístico, capazes de definir políticas de implantação de indústrias e de jogar um papel muito pesado na definição de preços.

E de altos investimentos, com capacidade de gerar toda uma cadeia de produção industrial que pode – como faz a Petrobras – gerar encomendas milionárias para a industria brasileira ou… no exterior.

E lembremos que, com o início da exploração do pré-sal, não apenas a produção de petróleo dará um salto imenso mas, com ela, a do gás.

A ANP é o que foi criada para ser: a entregadora do petróleo brasileiro.

Por isso, quando não pode escancarar o portão, começa a tentar abrir todas as portas e portinholas que puder.

As multinacionais estão de olho neste filé e já entraram, com Fernando Henrique Cardoso, no gasoduto Brasil-Bolívia.

A BP – aquela feita com o golpe no Irã – tem 29% do controle.

E há muito tempo quer mais.

Leia este trecho do Relatório Reservado, de julho de 2000:

De um lado, Shell. Do outro, British Petroleum. Pode até dar zebra, mas é quase certo que uma das duas multinacionais seja o futuro controlador dos negócios de transporte e distribuição de gás da Enron no Brasil, Argentina e Bolívia. Outros pretendentes também procuraram oficialmente o grupo americano, porém, um detalhe crucial levou à bipolarização da disputa: apenas Shell e BP topam comprar o pacote completo, que inclui participações nos dois lados do Gasoduto Bolívia-Brasil, na Transredes, na Térmica de Cuiabá, na Elektro, na CEG, na Rio Gás e na Gaspart, além de 35% na argentina Transportadora Gas del Sur. Este é o grande diferencial. Em todas as outras negociações, os candidatos queriam apenas um ou outro ativo. O curioso é que Shell e BP pensam exatamente da mesma forma. Se pudessem escolher, também comprariam apenas os negócios no setor de gás. Como a Enron não quer saber de uma venda self-service, os dois grupos europeus pagam o pedágio. Aceitam ficar com as participações no setor de energia para colocar a mão em negócios estratégicos na área de gás, como o Gasoduto Bolívia-Brasil e a CEG. Mas o que Shell e BP fariam com as empresas elétricas? A estratégia da dupla é praticamente a mesma. As duas companhias já negociam com empresas de energia a formação de um consórcio que assumiria a operação da Elektro e da Térmica de Cuiabá. Isso para não falar que, no limite, não está descartada a própria venda futura destas empresas. Para a Shell, comprar as participações da Enron seria um negócio e tanto, sobretudo para a sua atuação no Brasil. Triplicaria os 17% que tem na Gás Transboliviano, passando a ser a maior acionista da companhia. No lado brasileiro, passaria de 4% para 12% no capital da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil, ficando individualmente atrás apenas da Gaspetro. E, de quebra, entraria no capital de nada menos do que nove distribuidoras de gás, sendo duas no Sul e cinco no Nordeste, além da CEG e Rio Gás, no Rio de Janeiro.

Tão ingênua, essa ANP…

Por: Fernando Brito


Leia também...

« 

Artigo Relacionado, em postagem Assaz Atroz:

Haddad e Paes no Rio e São Paulo para os homens de boa vontade -- Vadias vandálicas vazam a vulva


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(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)

FRAUDES MILIONÁRIAS NO METRÔ E TRENS DE SP E DO DF

PROPINODUTO DENUNCIADO PELA SIEMENS PASSA PELA CASA CIVIL DO GOVERNO DE SP

Jornal da Band
VÍDEO - Cartel: desvio passaria pela Casa Civil do governo de SP

EM COTIA, ALUNOS SEM PROFESSORES EM ESCOLA ESTADUAL
SPTV - 23/08/2013
Alunos são dispensados por falta de professor em Cotia

NACIONAL
PESQUISA IBOPE
Estadão
Avaliação positiva do governo Dilma sobe 7 pontos; Sudeste puxa melhora

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PRESSÃO ALTA
Estadão
Pressionado por Serra, Aécio reforça elo com FHC

AA: "Isso tá cheirando a chantagem" 

(Para ler as notícias do RodapéNews, clique AQUI)

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Wagner (CTB): “mídia é uma das nossas maiores preocupações”

Enviado por Miguel do Rosário - 23/08/2013

“O problema da mídia é uma das nossas maiores preocupações”, afirmou Wagner Gomes, presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), em entrevista exclusiva ao blog O Cafezinho.
“A grande mídia domina a opinião pública e ainda não temos instrumentos para se contrapor a isso. Essa é uma das questões que estão em nossa pauta, para ver como democratizar os meios de comunicação, permitindo à sociedade ouvir os dois lados”, afirma Gomes.
Os dois lados, naturalmente, são as duas grandes classes econômicas: trabalhadores e patrões. Pobres e ricos.
A CTB está, nesse momento, realizando o seu 3º Congresso.
(...)
“A Petrobrás tem 140 mil funcionários, dos quais 100 mil trabalham via empresas terceirizadas, ganhando bem menos que os registrados pela Petrobrás”.
“Esta será uma das maiores batalhas do movimento sindical. Faremos uma grande mobilização para que o Congresso não vote este projeto”.
(...)
“O governo pode contar com a gente para aprofundar as mudanças. Presidenta Dilma, conte com a CTB para isso. Nossa postura é de intransigência em defesa dos trabalhadores. [...] Mas nós temos lado, que é junto do projeto iniciado a partir de 2003. Como temos lado, cobramos com muita força. É por isso que dizemos: os tucanos não voltarão a governar o país. Nossa defesa deste projeto é intransigente”, afirmou.
“Dilma, vá para cima deles. Faça as mudanças, que terá o apoio do movimento sindical. Vamos continuar cobrando”, afirmou.
(Para ler entrevista completa, clique no título)
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De cara limpa, Aécio ameniza críticas contra Lula



“Eu tche considero pra caramba. Você é meu irmãuzinho.”

Com informações de Marcelo Portela

Depois de classificar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como “chefe de facção”, o senador Aécio Neves (PSDB/MG) preferiu abrandar as declarações contra o ex-presidente. Na sexta-feira, dia 28, durante uma das viagens que faz para apoiar correligionários nas eleições municipais, o tucano afirmou que o ex-presidente age como “líder de facção” quando defende os réus no processo do “mensalão” e ataca adversários. No sábado, dia 29, porém, Aécio disse que se referia a uma “facção política” e negou que a declaração tivesse alguma referência com grupos criminosos [Nota do LimpinhoAaahh, tá! De facção criminosa ele e seus colegas privatas entendem bem].

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Atualizado em 16/8/2009 


Ácidos Leves: - Porra, cara, como tu és canalha! 


Serrassuga: - Obrigado, querido, mas devo lhe adiantar que você ainda não viu nada! Isso é apenas uma amostra grátis. Até as eleições vamos provar que somos os mais cretinos, os mais estúpidos, os mais golpistas, os mais-mais do PIG! 

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Comentários para este artigo...


Comentário de Cristovam Nunes 

É, Cuba é tão boa, que quando o pai pergunta ao filho o que ele quer ser quando crescer, ele responde: Estrangeiro.
Dizem que em Cuba, quando o fidel fazia um daqueles discursos intermináveis, em certo deles ele dizia:
Olha! as coisas não estão boas e é preciso exigir mais dos compatriotas
- Na multidão alguem respondeu nós trabalharemos o dobro
Mas veja, vai ser diminuída as rações e as escolas terão apenas uma refeição
- Não hay problema trabalharemos o trípolo
Entendem companheiros, não podemos construir mais hospitais e muitos sofrerão mais para ser atendidos
- Ta certo! trabalharemos quatro vezes mais
Fidel intrigado, perguntou pro coronel ao seu lado, quem aquele que está disposto a trabalhar tanto? O coronel respondeu: o coveiro mi comandante.
Falou...
Comentário de Francisco Constantino Simão 
Fernando...!!!  Parabéns...Otimo artigo...Estive em Cuba por diversas vezes e é um país se não fosse o maldito embargo dos imperialistas, seria um país maravilhoso e sendo como esta já da exemplos surpreendente ao mundo, principalmente em educação, saúde e segurança...
Comentário de Fernando Soares Campos 
Isso mesmo, Constantino, tenho certeza de que o "humorista" Cristovam, aí em cima, sabe muito bem disso, mas prefere ser engraçadinho e participar do time dos deficientes cognitivos. Abraços.
Comentário de Francisco Constantino Simão 
Pois é Fernando, tem gente que gosta de falar o que ouve, mas não tem coragem de confirmar com seus próprios olhos... Eu estou pretendendo montar uma pequena industria em Cuba e estou tendo todo o apoio do gaverno, o meu produto será de exportação somente para Brasil, Argentina, Venezuela e Colombia por enquanto.... A receptividade do povo e dos orgãos governamentais é de uma atenção muito acolhida...Abraços
Comentário de Cristovam Nunes 
Francisco,
Admirando a sua coragem, mas me desculpando pelo  merchandising, você vai exportar que produto?

Falou...
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No Cafezinho do Miguel do Rosário:

23 de agosto de 2013

Médicos de Cuba, bienvenidos camaradas!

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23 de agosto de 2013

Agenda: ministra da Casa Civil e escritor Fernando Morais

Agenda presidencialA presidenta Dilma Rousseff se reúne, nesta sexta-feira (23), às 11h, com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Às 15h, ela recebe o escritor Fernando Morais.

Precisamos dar aos nossos jovens e adultos oportunidades de trabalho qualificado, afirma Dilma



Motorista de 51 anos conta ao Blog do Planalto como o Fies o ajudou a chegar à universidade



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De...

...para a PressAA...

Sábado, 24 de agosto de 2013


Dilma Rousseff se reúne com o líder do Psol no Senado, Randolfe Rodrigues. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Dilma recebe o senador Randolfe Rodrigues

A presidenta Dilma Rousseff recebeu nesta segunda-feira (1), no Palácio do Planalto, o líder do Psol no Senado, Randolfe Rodrigues, para debater a proposta de reforma política. Após o encontro, o senador disse ser favorável à convocação do plebiscito e sugeriu, entre outros pontos, o fim do financiamento privado de campanha. O senador pediu ainda a aprovação do Plano Nacional de Educação e a utilização de 100% dos royalties do petróleo para financiar o setor.


Ainda no Boletim do Renatim...



Por Emanuel Cancella*

Com aval de todos os partidos da base do governo – inclusive PT, PC do B, PSB e PMDB - o leilão de Libra, o maior campo de petróleo do mundo, marcado para dia 21 de outubro, representa uma entrega sem precedentes do patrimônio público. Leia mais.






PSOL é autoritário e fecha a Câmara do Rio

 Por Davis Sena Filho — Blog Palavra Livre
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Mas...

Tentemos entender por que a mídia empresarial, o PIG, vem dando tanto destaque a vândalos e bandidos em geral, todos a serviço de entidades diversas, inclusive dela própria, incentivando a anarquia, a baderna, o caos...

O povo foi às ruas reivindicar R$ 0,20 de redução nas tarifas de transporte coletivo, daí passando e exigir melhores condições de saúde, segurança pública, fim da roleta nas urnas eletrônicas, "abaixo a corrupção", "cadê Amarildo?!", "quem botou o ovo em pé: Cabral, Pieroot, Arlequim ou Colombina?!", "A mãe de quem?!"... Até que as cifras dos manifestantes atingiram astronômicos R$ 600 milhões surripiados pela maior rede de televisão do País (mas essa informação foi negada ao grande público: os beneficiários do Bolsa Família e salários-mínimos em geral). 

Enquanto a Pátria mãe tão distraída com o julgamento do "mensalão", com espetaculares escândalos de espionagem internacional, com o Movimento Passe Livre, com a "privatização" do Maraca, com a vinda ou não de médicos cubanos, com a redução da maioridade penal, além de terem arranjado crimes hediondos, como uma "criança que chacina a própria família" e depois "se suicida", oferecem ainda o conforto espiritual de se ver um pobre pedreiro favelado "desaparecido", e sua família sendo usada para intimidações, terror... 

Em meio a essas questões, a mídia alternativa, principalmente a chamada blogosfera progressista, consegue uma aparente vitória, desmascarando de vez o que sobrou da corruptália tucana e seus aliados (muitos deles já haviam abandonado o porão há muito tempo). Tudo indica que a máfia tucana, até então protegida pelos Barões do Café-Soçaite Midiático, está, finalmente, desmascarada para o grande público... Apesar de que eles não entregarão os pontos facilmente, ainda têm muita gente com o rabo preso...
24 de agosto de 2013

Se o ex-governador José Serra não existisse, o diabo seria obrigado a inventá-lo às pressas. O Brasil seria bom demais sem ele. O cabra inferniza até a vida da oposição. Quando Aécio Neves achava que, finalmente, poderia respirar tranquilo, sem a concorrência sempre desleal e traiçoeira do conde drácula, eis que Serra levanta de seu caixão e volta a assombrar.

(Leia completo, clique no título)

* * *

Em meio às manifestações, apareceu também gente gritando e esperneando pelos royalties do petróleo. 

Royalties? Que royalties que nada, mané! O buraco de prospecção é bem mais embaixo, pra lá do pré-sal. Se a gente não abrir os olhos, ninguém vai ter gás para sair às ruas exigindo royalties, pois o petróleo já não será nosso. 

* * *

Entrementes, entre mentes doentias e o julgamento de um dos "mensalões", a nação brasileira nem percebe que as bilionárias do petróleo estão esfregando as mãos, não vêem a hora de concretizarem tenebrosas transações... 

No último mês de junho deste ano de 2013 novamente multidões de jovens saíram às ruas, mas o que se chamou de Movimento Difuso em verdade se revelou total ausência de consciência e desconhecimento. Culpou-se o governo por não tomar medidas de que era autor e não conseguia realizá-las por intercedência de seus opositores. Acusou-se por aplicar verbas públicas em empreendimentos arcados pelos gestores das Copas do Mundo em todos os países onde se realiza o evento. E se protestou contra projetos do qual não se fazia a menor ideia do que se tratava.

Esse desvio de comportamento que não corresponde à tradição dos movimentos populares brasileiros em muito preocupou os integrantes do MVC – Movimento pela Vergonha na Cara, criado para defender o maior patrimônio de nossas gerações futuras num mundo que presumivelmente por muitos anos dependerá do petróleo como fonte energética e matéria prima de imensurável quantidade de produtos.

Coincidindo a estes fatos, dois outros preocupam sobremaneira o MVC – Movimento pela Vergonha na Cara: o leilão do campo Libra do Pré Sal e o recrudescimento das pressões dos maiores especuladores de petróleo do mundo: os Estados Unidos.

(Recebido por e-mail, não encontramos a íntegra do texto disponível na internet)

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Movimento pela Vergonha na Cara faz Carta Aberta a William Waack


Não passou em branco o desprezo nem as opiniões entreguistas do jornalista William Waack sobre o pré-sal. Em uma “carta aberta” dirigida nesta sexta-feira (16) ao apresentador da TV Globo e da Globo News, o Movimento pela Vergonha na Cara (MVC) dispara contra Waack.

Os protestos tiveram como base um depoimento dado no mesmo dia pelo jornalista no programa Entre Aspas, da Globo News. Segundo a carta aberta, Waack declarou no ar que “a reserva petrolífera do pré-sal não terá relevância alguma ao futuro do país, em razão do desenvolvimento de energias alternativas.”

A resposta do Movimento pela Vergonha na Cara foi contundente. Entre outras “qualificações”, o jornalista global é acusado de ser “um dos mais esforçados porta-vozes da UGP — União dos Gigolôs da Pátria”, “um dos que sobrevive através de mentiras desenvolvidas para enganar ao povo brasileiro e incentivar a prostituição do país aos interesses internacionais”, “capacho dos interesses externos e prepotentemente contrário aos interesses do futuro do povo brasileiro”, “sabujo dos interesses do capital estrangeiro”.


(Para ler completo, clique no título)

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 Pose

Vamos passear depois do tiroteio
Vamos dançar num cemitério de automóveis
Colher as flores que nascerem no asfalto
Vamos todo mundo...tudo que se possa imaginar
Vamos duvidar de tudo o que é certo
Vamos namorar à luz do pólo petroquímico
Voltar pra casa num navio fantasma
Vamos todo mundo... ninguém pode faltar
Se faltar calor, a gente esquenta
Se ficar pequeno, a gente aumenta
E se não for possível, a gente tenta
Vamos velejar no mar de lama
Se faltar o vento, a gente inventa
Vamos remar contra a corrente
Desafinado coro dos contentes
Vamos velejar num mar de lama
Se faltar o vento a gente inventa
Vamos remar contra a corrente
Desafinado coro dos contentes.

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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A invasão de médicos cubanos vai gerar desemprego! --- Tudo estará morto e enterrado, seu porcão ganancioso!

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Por Ana Helena Tavares(*)
Era uma vez um estudante de medicina, que sonhava montar um consultório na Rua Voluntários da Pátria, em Botafogo, RJ. Era um jovem bem nascido, sempre bem vestido e que se dizia bem resolvido.
Ele havia estudado, em seu ensino médio, algo sobre a Guerra do Paraguai, mas nada que lhe explicasse que, naquela época, o Brasil mandou escravos negros para o país vizinho prometendo-lhes, em troca, a alforria. Despreparados para o combate, muitos morreram lá. Dos que voltaram, alguns receberam a liberdade, outros não. Esses eram os “voluntários da pátria”.
Sem nunca ter se preocupado com a História de seu país, entrou para uma universidade pública para cursar medicina, mesmo podendo pagar uma particular. Afinal, o Estado tem que servir a gente como ele, o que não quer dizer que tenha que ficar dando bolsa aos mais humildes. “Um absurdo esse assistencialismo!”, ele sempre repetiu.
O que ele não imaginava é que estaria prestes a se formar bem na hora em que o governo resolveu criar um tal de “Mais médicos”. Alvoroço no meio acadêmico. “A formação de vocês tem que se basear nos serviços que prestarão à saúde privada. O negócio é ficarem dizendo que tudo é virose e atendendo à indústria de antibióticos. Palhaçada colocá-los em lugares ermos.”, confidenciou a ele um professor.
Convidado a servir à população de pequenas cidades no interior do Brasil, ganhando para isso um salário com o qual muitos brasileiros nem sonham, esperneou alegando que é preciso lutar por melhorias das condições de trabalho antes de colocar médicos para operar sem equipamentos adequados.
Tanto ele, como muitos de seus colegas, bateram o pé e disseram um redondo “não!” ao programa do governo. Disseram “não!” ao juramento de servir ao povo e preferiram jurar que é possível lutar por melhorias no interior do Brasil morando num confortável apartamento em Botafogo.
Não querem ir e não querem que ninguém mais vá. Nosso médico é daqueles que espalham que comunista come criancinha e não tem a dignidade de admitir quantos pobres já foram salvos pelos médicos cubanos ao redor do mundo. Afinal, pobre tem que morrer à míngua.
Enquanto isso, inúmeros professores aceitam trabalhar em lugares onde não há giz nas salas nem calçamento nas ruas. “Ah, mas uma aula mal dada é menos perigosa do que uma operação mal feita”, alega o nosso médico.
Imaginem o perigo de uma aula dada pelo atual presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, que afirmou: “Vou orientar meus médicos a não socorrerem erros dos colegas cubanos.” (vide aqui)
Enquanto aguardo o dia em que seja criado no Brasil o “Mais jornalistas”, para que sejam feitas mais reportagens que mostrem a realidade dos rincões de nosso país e também a realidade de um país embargado como Cuba, que prioriza a medicina preventiva, só posso lamentar que o nosso médico não tenha tido aula com o Dr. Adib Jatene:
“O sujeito não estuda medicina para conquistar posição social, acumular patrimônio, isso até pode acontecer. Ele estuda medicina para ajudar as pessoas que estão sofrendo a se sentir melhor. Esse é o objetivo da profissão. É isso que faz a profissão respeitável”, sentenciou Jatene. (vide aqui)
Como professor, também poderia ter tido o Zé Simão: “Se eu estivesse doente, no interior do Ceará, eu queria um médico humano. Tanto faz cubano, paulistano ou marciano”
Eis o ponto. Precisamos muito mais de humanidade do que de tecnologia. Precisamos também de humildade, aquela palavra que vem do latim “humus” e que, numa tradução livre, pode ser entendida como “filhos da terra”. Ou seja, o homem humilde, em sua origem, é aquele que jamais se esquece de onde veio – da terra – e para onde voltará – para a terra.
O nosso médico, filho de um cearense, sempre teve vergonha do pai. Sonhou tanto em montar um consultório num endereço nobre que conseguiu. No entanto, escravizado pelo corporativismo, nunca percebeu que, no nome da rua, havia uma promessa de liberdade.
*Ana Helena Tavares, jornalista, editora do site “Quem tem medo da democracia?”. Colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz

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Os médicos cubanos estão chegando para tratar do povo que os brasileiros se recusaram a tratar: alvíssaras!

Enfim, caiu a ficha: palmas para Ela, que saiu de uma defensiva até compreensível e optou com coragem e determinação pelos milhões de brasileirinhos que nunca viram um médico na vida, mas que, apesar dos chiliques da direita reacionária, também são filhos de Deus.

Nenhum dos  371.788 profissionais  formados nas 200 faculdades conectadas à lucrativa indústria da doença vai ter como se sentir preterido. A todos indistintamente foi oferecida a oportunidade de exercer a medicina como nos bons tempos, quando o médico tinha paciência para ouvir o paciente e uma boa conversa era meio caminho andado.

CLIQUE AQUI, LEIA MATÉRIA COMPLETA NO BLOG DO PORFÍRIO

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Recebido por e-mail da nossa colaboradora-correspondente Urda Alice Klueger:


Precisamos dos cubanos?


Os cubanos podem até não salvar todas as vidas, mas, não duvido, eles serão capazes de segurar a mão do que padece e dizer: “não tema, eu estou aqui”. Porque são feitos de outro barro. Socialista.


médico cubano: está onde ninguém quer ir

Eu aprendi com Enrique Dussel que talvez o único imperativo ético universal seja a vida. Mas, não uma vida qualquer. A vida daquele que é vítima do sistema que o oprime e o envilece. É esse ser que temos de defender com unhas e dentes, para o que vier. Todos os dias, nos deparamos com ele, na televisão, na rua de casa, no mercado, ao virar a esquina. O caído, o desgraçado, o fugitivo, o assustado. A maioria das pessoas faz como naquela linda parábola de Jesus: olha, e passa adiante. Poucos são os que se curvam e acolhem o que está no chão. E é bom que se diga que os empobrecidos da terra não o são por sua culpa. A maioria está nessa condição porque alguém está lhe sugando a vida. Alguém está enriquecendo a custa do outro. É a máxima do capitalismo. Só que é mais fácil permanecer com o véu da alienação. Conhecer dói.

Noite após noite a televisão – esse olho insone  - joga na nossa cara a dor do mundo. Mas, de maneira espetacular, consegue virar o jogo. Os meninos negros, que são assassinados como moscas nas periferias das grandes cidades, não aparecem como vítimas. Eles são os “monstros” que andam por aí a fazer maldade. Ninguém diz o porquê deles ficaram assim, se é que ficaram mesmo. E os bons cristãos fazem o “pelo sinal” e agradecem pela polícia nos livrar dessa “corja”.  Também vemos os “terroristas”, que podem ser os palestinos, os sírios, os iraquianos, os afegãos, sempre serão aqueles que estarão vinculados a algum plano do império estadunidense para vivenciar a “plena democracia”. Não importa se para isso for necessário promover farsas macabras como a do 11 de setembro ou o assassinato de crianças inocentes com armas químicas. Tudo vale a pena porque a “democracia” não é pequena. E a classe média, aquecida em seus cobertores, esfrega as mãos e agradece pelo império fazer a defesa de seu castelo de sonhos, “o mundo livre”

(Para ler crônica completa, clique no título)

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A força do hábito!

ANTONIO OZAÍ DA SILVA


“… o longo hábito de não pensar que uma coisa seja errada lhe dá o aspecto superficial de sercerta, e ergue de início um temível brado em defesa do costume. Mas o tumulto não tarda em arrefecer. O tempo cria mais convertidos do que a razão” (Thomas Paine)[1]

(...)

O caos gera insegurança, a revolução dos hábitos, costumes e tradições necessita reinstituir a segurança do ser no mundo. Não é possível simplesmente rejeitar o passado, apagar de forma voluntarista as crenças e valores que constituíram os seres humanos construtores da nova ordem. As soluções autoritárias mostram-se insuficientes. O sacrifício de vidas, o sangue humano que fertiliza o solo das utopias autoritárias é jorrado em vão. O holocausto exigido pela Revolução revela-se incapaz de cumprir a promessa do paraíso na terra!
Por outro lado, a necessidade de segurança expressa a contradição dos processos revolucionários. A partir de certo estágio, a revolução torna-se conservadora, institucionaliza-se e consolida novos hábitos. A ordem deve reinar novamente! O futuro precisa ser protelado em nome das necessidades prementes. Claro, persiste a retórica revolucionária, necessária para legitimar ideologicamente a nova ordem instituída. Mas a prática cotidiana se impõe e a rotina social e política burocratiza-se. Eis o dilema dos arquitetos de novas sociedades, construtores utópicos dos novos mundos.
É também um dilema individual. Nos debatemos entre o desejo e o medo de realizá-lo, entre a realidade e a possibilidade. Almejamos o novo, mas precisamos desesperadamente nos sentir seguros. Queremos navegar por novos mares e caminhar por novos territórios, mas nos apegamos ao porto seguro. Queremos o futuro, mas nos prendemos ao passado e ao presente. Somos inconformistas, mas a necessidade de segurança nos lança nas malhas do conformismo. Nos atiramos com toda a força nas veredas das rupturas, mas a força do hábito se impõe. Somo seres divididos, angustiados diante das incertezas; seres em dúvida, sem certezas absolutas, cindidos entre a ruptura e a tradição, a busca do novo e o apego aos velhos hábitos incrustados em nosso ser. Sorte tem os conformistas, sempre tão seguros e plenos de certezas. Sorte dos inconformistas que se protegem em fortalezas imaginárias e parecem imunes à realidade, necessariamente contraditória.

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De...

...para a PressAA...

Para construir moradia em “vazios urbanos”, Alckmin desapropria imóveis habitados


Mesa composta por Suely Mandelbaum, Marcelo Sampaio, Carlos Giannazi, Nelson da Cruz e Gegê. Foto: Fabricio Muriana
Mesa: Suely Mandelbaum, Marcelo Sampaio, Carlos Giannazi, Nelson da Cruz e Gegê. Foto: Fabricio Muriana.
Por Fabrício Muriana e Sabrina Duran
Aconteceu na última sexta-feira, 16/8, na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), audiência pública convocada pelo deputado Carlos Giannazi (Psol) para discutir o decreto 59.273, de 07/06/2013, no qual o governador Geraldo Alckmin desapropria 890 imóveis para a parceria público-privada (PPP) da Agência Casa Paulista, ligada à Secretaria de Estado de Habitação de São Paulo (SEHAB). A PPP prevê a criação de 20 mil unidades habitacionais na região central de São Paulo.
Ao longo da audiência, com o microfone aberto à sociedade civil, repetiram-se histórias de absoluto desconhecimento de proprietários de imóveis sobre as desapropriações às quais serão submetidos. A principal reclamação apresentada por eles é que a SEHAB não os consultou sobre esta medida.
O Instituto Urbem, empresa que ganhou a concorrência para desenvolver o projeto urbanístico para os seis lotes que integram a PPP da Casa Paulista, afirma que destacou 73 profissionais para mapear as condições da população e a situação fundiária. Entretanto, nenhum dono de imóvel que será desapropriado e que estava presente na audiência ouviu falar do estudo e nem da PPP. O projeto urbanístico do Urbem servirá de base para a licitação das empresas que demolirão e construirão as novas moradias.

(Para ler reportagem completa, clique no título)
Leia também...
Violência no Campo
Polícia encontra corpo de Welbert Cabral Costa em fazenda de grupo ligado a Daniel Dantas 
Cadáver do trabalhador estava dentro da Fazenda Vale do Triunfo a cerca 20km de onde fora assassinado. Equipe policial encontrou a vítima, após uma denúncia anônima.
Setor Têxtil
Especial Le Lis Blanc: proprietária da marca terá que pagar R$ 1 milhão em indenizações 
Valor corresponde a termo de ajustamento de conduta firmado com Ministério Público do Trabalho, após resgate de 28 pessoas. Confira abaixo todas reportagens sobre o assunto.
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De...


...para a PressAA...
Ex-presidente da Câmara dos Deputados e atual líder do governo na Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP) quer impedir a presença de jornalistas no Plenário. A ideia foi externada nessa quarta, 21, data em que lideranças políticas se reuniram para discutir mudanças do acesso de visitantes à sede do Legislativo Federal.
De acordo com o petista, repórteres podem atrapalhar o trabalho dos deputados. “No plenário, a não ser parlamentar e assessor, não pode entrar ninguém. Isso é em qualquer Parlamento do planeta. Inclui a própria imprensa. A imprensa não pode, como às vezes acontece, entrevistar um líder ao lado do microfone”, defende o político, segundo informações da Agência Estado.

DEPUTADO X JORNALISTAS
Petista quer barrar imprensa no plenário

http://www.mailingplus.com.br/deliverer_homolog/arq/cli/arq_3197_133705.jpg
Chinaglia não quer que jornalistas fiquem no Plenário da Câmara (Imagem: Wilson Dias/ABr) 


(Para ler nota completa, clique no título)

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Pig

Dave Matthews Band




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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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PressAA



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Dirceu vai em cana?! Ruborizem! Mas... de forma politicamente correta! --- Ih! Deu branco! Amarelou geral! Mas teve quem ficasse roxo de raiva!

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24 de agosto de 2013 
“Somos médicos por vocação, não nos interessa um salário, fazemos por amor”, afirmou Nelson Rodrigues, 45.
“Nossa motivação é a solidariedade”, assegurou Milagros Cardenas Lopes, 61
“Viemos para ajudar, colaborar, complementar com os médicos brasileiros”, destacou Cardenas em resposta à suspeita de trabalho escravo. “O salário é suficiente”, complementou Natasha Romero Sanches, 44.
Poucas frases, mas que soam  como se estivessem sendo ditas por seres de outro planeta no Brasil que vivemos.
O que disseram os primeiros médicos cubanos do  grupo, que vem para servir onde médicos brasileiros não querem ir, deveria fazer certos dirigentes da medicina brasileira reduzirem à pequenez de seus sentimentos e à brutalidade de suas vidas, de onde se foi, há muito tempo, qualquer amor à igualdade essencial entre todos os seres humanos.
Porque gente que não se emociona com o sofrimento e a carência de seus semelhantes, gente que se formou, muitas vezes, em escolas de medicina pagas com o imposto que brasileiros miseráveis recolheram sobre sua farinha, seu feijão, sua rala ração, gente que já viu seus concidadãos madrugando em filas, no sereno, para obter um simples atendimento, gente assim não é civilizada, não importa quão bem tratadas sejam suas unhas, penteados os seus cabelos e reluzentes seus carros.
Perto desta negra aí da foto, que para vocês só poderia servir para lavar suas roupas e pajear seus ricos filhinhos, criados para herdar o “negócio” dos pais, vocês nao passam de selvagens, de brutos.
Vocês podem saber quais são as mais recentes drogas, aprendidas nos congressos em locais turísticos, custeados por laboratórios que lhes dão as migalhas do lucro bilionário que têm ao vender remédios. Vocês podem conhecer o último e caro exame de medicina nuclear disponível na praça a quem pode pagar. Vocês podem ser ricos, ou acharem que são, porque de verdade não passam de uma subnobreza deplorável, que acha o máximo ir a Miami.
Mas vocês são lixo perto dessa negra, a Doutora – sim, Doutora, negra, negrinha assim! – Natasha, eu lhes garanto.
Sabem por que? Porque ela é capaz de achar que o que faz é mais importante do que aquilo que ganha, desde que isso seja o suficiente para viver com dignidade material. Porque a dignidade moral ela a tem, em quantidade suficiente para saber que é uma médica, por cem, mil ou um milhão de dólares.
Isso, doutores, os senhores já perderam. E talvez nunca mais voltem a ter, porque isso não se compra, não se vende, não se aluga, como muitos dos senhores, para manter o status de pertencerem ao corpo clínico de um hospital, fazem com seus colegas, para que deem o plantão em seus lugares.
Os senhores não são capazes de fazer um milésimo do que ela faz pelos seres humanos, desembarcando sob sua hostilidade num país estrangeiro, para tratar de gente pobre que os senhores não se dispõem a cuidar nem querem deixar que se cuide.
Os senhores não gritaram, não xingaram nem ameaçaram com polícia aos Roger Abdelmassih, o estuprador, nem contra o infeliz que extorquiu R$ 1.200 para fazer o parto de uma adolescente pobre, nem contra os doutores dos dedos de silicone, nem contra os espertalhões da maternidade paulista cuja única atividade era bater o ponto.
Eles não os ameaçaram, ameaçaram apenas aos pobres do Brasil.
Estes aí, sim, estes os ameaçam. Ameaçam a aceitação do que vocês se tornaram, porque deixaram que a aspiração normal e justa de receber por seu trabalho se tornasse maior do que a finalidade deste próprio trabalho, porque o trabalho é um bem social e coletivo, ou então vira mero negócio mercantil.
É isto que estes médicos cubanos representam de ameaça: reduzir o egoísmo, o consumismo, o mercantilismo ao seu tamanho, a algo que não é e nem pode ser o tamanho da civilização humana.
Aliás, é isso que Cuba, há quase 55 anos, representa.
Um país minúsculo, cheio de carências, que é capaz de dar a mão dos médicos a este gigante brasileiro.
E daí que eles exportem médicos como fonte de receita? Nós não exportamos nossos meninos para jogar futebol? O que deu mais trabalho, mais investimento, o que agregou mais valor a um país: escolas de medicina ou esteiras rolantes para exportar seus minérios?
É por isso que o velhíssimo Fidel Castro encarna muito mais a juventude que estes yuppies coxinhas, cuja vida sem causa  cabe toda dentro de um cartão de crédito.
Eu agradeço à Doutora Natasha.
Ela me lembrou, singelamente, que o coração é algo muito maior do que aquele volume que aparece, sombrio, nas tantas ressonâncias, tomografias e cateterismos porque passei nos últimos meses.
Ele é o centro do progresso humano, mais do que o cérebro, porque é ele quem dá o norte, o sentido, o rumo dos pensamentos e da vida.
Porque, do contrário, o saber vira arrogância e os sentimentos, indiferença.
E o coração, como na música de Mercedes Sosa, é apenas una mala palabra.
Por: Fernando Brito

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Uma pessoa ou entidade negra afirmar politicamente a própria identidade para se contrapor ao preconceito ou reivindicar direitos negados em função da negritude é uma coisa. Outra totalmente diferente é ressaltar a negritude de alguém para tecer comentários técnicos, políticos ou éticos sobre essa pessoa. Isso é um erro.
Acho que o texto poderia simplesmente ressaltar a maior equidade cubana entre a composição social do país e o corpo médico em contraposição ao que acontece no Brasil, onde só depois das cotas estamos começando a ver um maior contingente de negros formados em medicina, mas há aí muitas outras variáveis quanto ao cenário daqui e o de lá.
Acho que será interessante para amplos setores pobres e marginalizados se reconhecerem nos médicos que irão atendê-los, mas o modo como o texto trata disso é simplório e mal disfarça um elitismo próprio atribuído a um outro.
Vejo com bons olhos a importação de médicos, ainda que tenha muitas críticas à forma como ele foi pensado e o quanto esconde déficits na saúde pública, mas estou assustado - não surpreso - com a reação da "classe médica". O presidente do CRM-MG quase sugeriu omissão de socorro aos pacientes que forem mal atendidos pelos estrangeiros (já pressupondo levianamente um mal atendimento).
O programa "Mais Médicos" está expondo várias contradições do Estado e das políticas públicas no Brasil, mas está expondo ainda mais o poder do mercado sobre direitos sociais básicos, como a saúde e os problemas éticos decorrentes na formação dos médicos brasileiros. No mais, acredito na solidariedade assumida nos discursos dos médicos cubanos, mas como funcionários do Estado, que estabelece uma série de condições para enviá-los e mantê-los, sei que tais discursos estão afinados com os interesses desse Estado.
O que importa é que as populações desassistidas pelo Estado brasileiro e pela classe médica tenham mais acesso aos serviços de saúde. Depois do "Mais Médicos", espero que tenhamos "Mais hospitais""Mais infra-estrutura" e "Menos Filas".  Espero também que o Estado cuide da saúde integral da população e não apenas das suas doenças. Alimentação, transporte, saneamento, educação e renda é tudo em conjunto uma questão de saúde pública. Mais médicos sim, mas com seriedade no debate, sem simplificações, má fé ou ingenuidade.
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A equipe que faz esta nossa Agência Assaz Atroz acredita que, se Paulo Henrique Amorim leu o artigo que se segue, deve ter dado um branco (epa!) nesse crioulo doido da Record!

"Negro de alma branca" e os demônios de cada um de nós






Quem são e o que pensam os médicos cubanos

Luiz Carlos Pinto - Especial para a Carta Maior 

Recife – Millar Castillo, Milagros Gardenas, Natasha Sanches, Wilma Salmora Louis, Rodovaldo Santos e até um Nelson Rodrigues. Os primeiros profissionais da saúde cubanos a pisar em solo brasileiro para trabalhar no programa Mais Médicos, do governo federal, possuem um perfil muito definido. Os médicos que atenderão amplas parcelas da população pobre brasileira têm entre 41 e 50 anos, possuem filhos adultos empregados ou fazendo algum curso superior em uma das instituições de ensino cubanas, mais de 16 anos de carreira médica, mestrado ou pós-graduação concluídos – inclusive na área de administração hospitalar –, experiência em zonas de conflito ou de países com baixos índices de desenvolvimento humano (IDH) na América Latina, África e Ásia. São características de um perfil que também contraria certa expectativa por médicos jovens, filhos ou netos de outros profissionais da saúde – uma tradição presente na cultura brasileira, por exemplo. Nenhum dos doutores com os quais Carta Maior conversou é filho ou neto de médicos. 

(...)

Bandeira na mão - Durante todo o tempo em que permaneceu no aeroporto de Recife para a entrevista coletiva com a imprensa, no último sábado (23), a médica da família Milagres Cardena (24 anos de profissão) não soltou a bandeira de um metro e meio por 50 cm de seu país, que trazia estendida à frente do corpo por onde passasse. Na mão esquerda, segurava uma bandeirola do Brasil, e tinha na ponta da língua uma afirmação que parece condensar o sentimento comum dos colegas de vôo. “Viemos para ajudar, colaborar, complementar, aprender com os médicos brasileiros no atendimento básico da população carente desse grande país”.
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De André Lux, colaborador-correspondente da PressAA:



Veja já foi favorável à vinda de médicos cubanos..

Quando FHC era presidente e Serra ministro, Veja apoiava médicos cubanos

(Para ler completo, clique no título)
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(informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)
De: Paulo Dantas

PROPINODUTO TUCANO DENUNCIADO PELA SIEMENS É O MESMO QUE FOI INVESTIGADO PELA PF NA OPERAÇÃO CASTELO DE AREIA

BANQUEIRO DO PROPINODUTO TUCANO VENDE "AP LUXUOSO", COM PREÇO BEM ABAIXO DO MERCADO, PARA FHC

Nassif (do Jornal GGN)


O dono do banco onde estava a conta “Marília” – que abastecia o propinoduto da Siemens, no cartel dos trens de São Paulo – é a mesma pessoa que vendeu o apartamento adquirido pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, logo que deixou a presidência. E é um veterano conselheiro de políticos. Trata-se do banqueiro Edmundo Safdié. Em 2006, tornou-se réu, acusado de lavagem de dinheiro do ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, incurso na Ação Pena Pública no. 2004.61.81.004588-1, que tramita em segredo de Justiça. 

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Sem licitação, Alckmin compra armas de destruição em massa

publicado em 25 de agosto de 2013 

Deu (no bom sentido) no Diário Oficial do Estado de São Paulo:




Leia também:


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Deu no jornal O Estado de São Paulo, o Estacão, que está morrendo de pena do povo carioca; e está dando no 2 + 4 + 7 = 13, azar o seu:



CONTRA DESGASTES, CABRAL GASTA 240% MAIS COM MÍDIA

:
Com popularidade em rasos 12% [segundo fontes fidedignas de pena] (CNI/Ibope), governador triplica verba para divulgar obras; até o fim de julho, os empenhos apenas para propaganda [sem obra?!] somavam R$ 76,9 milhões; desde 2007, o governo Cabral, eleito com discurso de crítica ao excesso de anúncios oficiais, empenhou quase R$ 1 bilhão para agências de publicidade; assessoria afirma que aumento é normal
24 DE AGOSTO DE 2013 

Rio247- A onda de protestos no Rio de Janeiro que aniquilou a popularidade do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB) [só não aniquilou Alckmin] acabou por fermentar as verbas estaduais com propaganda. Em julho, o governo empenhou um total de R$ 27,9 milhões para publicidade. É mais de 240% além da média dos gastos dos seis meses anteriores para o mesmo fim, mostra levantamento do jornal O Estado de S. Paulo [morrendo de pena do povo carioca]  na execução orçamentária do Tesouro Fluminense.
Em reportagem veiculada na edição deste sábado (24), o Estado relata que no mês seguinte aos protestos de junho, que derrubou a popularidade de Cabral a rasos 12% (CNI/Ibope), o dinheiro público reservado a divulgar suas ações mais que dobrou. Até o fim de julho, os empenhos apenas para propaganda somavam R$ 76,9 milhões.
(Clique no título para ler sacanagem completa)
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Propaganda eleitoral, 2010, no Estacão:




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Política [Vale-Tudo para vencer Dilma]:

Mauricio Dias: Marina sai do páreo, Serra entra

publicado em 23 de agosto de 2013

Mauricio Dias: Talvez o ex-governador deixe de ser tucano; já a candidatura da ex-ministra parece impossível

por Mauricio Dias, em CartaCapital, encaminhado via e-mail por Julio Cesar Macedo Amorim

Parece definida a situação de Marina Silva em relação à eleição presidencial de 2014. Como não há mais tempo hábil para cumprir as exigências legais para a Rede Sustentabilidade formalizar o registro junto ao TSE, ela não tem opção. Fica fora da competição ou, até o dia 4 de outubro, põe o pé no estribo do primeiro bonde que passar. No entanto, Marina tornou proibido falar em “plano B”.

Não há espaço para ela no PSOL. Não há como retornar ao PV, com o qual rompeu após disputar a eleição de 2010 e “arrancar” quase 20 milhões de votos. Talvez ela seja bem recebida no PPS, que tem como preferência, no entnato, a adesão de José Serra, caso ele decida dar adeus ao PSDB.

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Alckmin joga no lixo maquete da ponte Santos-Guarujá que Serra inaugurou



Antes da bolinha de papel, a maquete da ponte. Ele é um jenio

O Estadão é o mais despudorado do PiG (*), segundo notável trabalho de Maria Inês Nassif, que estudou “o papel sujo do PiG na eleição de 2002, sempre a serviço do Cerra e dos bancos”.

O Estadão partiu dessa para melhor – o Estadão não noticia fatos.

O Estadão editorializa fatos.

O Estadão não trabalha com fatos.

A matéria prima do Estadão é celulose e opinião – o Golpe.

No mesmo trabalho, Nassif mostra que a Folha (**) é especialista em “sensacionalização da declaração” – desde que em beneficio do Cerra ou dos bancos.

Hoje, diz o Estadão, escondido num obscuro caderno “Metrópole”: Alckmin congela R$ 3,6 bi em obras (do Cerra – PHA), incluindo a duplicação da Tamoios”.

Quer dizer, enquanto a JK de saias, a presidenta pisa no acelerador e vai gastar R$ 40 bi só no PAC – II, os tucanos de São Paulo andam pra trás.

Se somar o PAC I ao PAC II, a presidenta vai ter uma obra para inaugurar toda terça-feira.

A duplicação da rodovia dos Tamoios o próprio Alckmin prometeu na campanha eleitoral.

O mais interessante, porém, amigo navegante, é o destino que Alckmin deu à ponte Santos-Guarujá: a lata do lixo.

O projeto foi anunciado há 47 anos, confessa o Estadão.

Apesar disso, em março do ano passado, o Padim Pade Cerra produziu um marco na história do marketing eleitoral (em que ele e o Gonzalez são especialistas): inaugurou uma maquete.

A maquete da ponte.

Alckmin dá a Cerra o que recebeu de Cerra.

A “reavaliação de contratos e prioridades”.

Ou seja, o Alckmin vai tirar o Paulo Preto das costas dele.

Toma que o Paulo Preto é teu (e do Aloysio 300 mil).

Quando tomou posse, o Governador Cerra (que não fez uma obra de cimento e tijolo em todo o Governo) anunciou que ia rever os contratos e as prioridades do antecessor, o Alckmin.

Quem com tucano fere, com tucano será ferido.

A presidenta poderia aproveitar o embalo e cancelar a obra daquele cano que o Cerra ia construir de Sergipe ao Ceará.

Amigo navegante, não fosse o PiG (*), esse tucanos de São Paulo não passavam de Resende.


Paulo Henrique Amorim

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Transparência é sine qua non em todo negócio público. Uma das formas de garanti-la é a licitação, quase sempre obrigatória. Mesmo nas situações excepcionais em que é dispensável, o contrato da minuta tem de estar disponível, on-line, para consulta. O descumprimento dessas normas tem de ser denunciado, é óbvio.

Rápida busca no Google revela que denúncias nesse setor (às vezes improcedentes) geralmente ganham destaque na velha mídia quando envolve pessoas e órgãos ligados ao governo federal ou aos aliados da base de sustentação do presidente Lula.

Essa mesma mídia, no entanto, silencia sobre as benesses que recebe da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo (SEE-SP), via Fundação para Desenvolvimento da Educação (FDE), pela venda de apostilas, jornais, revistas, livros.

“Desde 2004, especialmente de 2007/2008 em diante, a FDE pagou no mínimo R$ 250 milhões (R$ 248.653.370,27) [valores não corrigidos] à Abril, Folha, Estadão, Globo/Fundação Roberto Marinho”, denuncia NaMaria, do NaMaria News , ao Viomundo. “A maioria sem licitação.”

“As vendas maciças desse papelório à FDE coincidem com o apoio crescente da mídia à candidatura José Serra e apoio ao PDSB”, observa NaMaria. “As publicações são apenas cortina de fumaça. Uma desculpa perfeita, pois com dinheiro do FNDE podem-se comprar tais coisas. Porém, o que a FDE comprou, de verdade, foi a palavra nesses espaços.”

“Em São Paulo, à custa da educação pública estão se construindo inúteis ‘escolas de papel’”, nota NaMaria. “Afinal, esse papelório é dispensável e o destino, o lixo. Quem não se lembra dos Cadernos do Aluno, caríssimos, feitos em editoras como a Plural (da Folha), Ibep, Posigraf, FTD, que foram encontrados em caçambas de lixo, e dos que tinham o mapa da América do Sul com dois Paraguais?”

“Quase todo o dinheiro da compra de jornais, revistas, apostilas, inclusive daquelas mochilas que o Serra alardeia nas propagandas, vem do FNDE”, revela NaMaria. “Mas a SEE-SP e a FDE omitem, fazem bonito com os donos da mídia com o chapéu do governo federal. As compras estão dentro da lei, mas será que são relevantes?”

Por exemplo, para a Editora Abril/FundaçãoVictor Civita foram entregues R$ 52.014.101,20 para comprar 4.543.401 exemplares de diferentes publicações. Com esse dinheiro, poderiam ser construídas quase 13 escolas ou 152 salas de aula novinhas, com capacidade para mais de 15 mil alunos nos três períodos – considerando que uma escola com 12 salas custe R$ 4,1 milhões e cada sala cerca de R$340 mil.

FNDE é o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, vinculado ao Ministério da Educação e Cultura (MEC). A FDE-SP, criada para cuidar da construção e infraestrutura escolar, cresceu demais, adquiriu poderes imensos, virou um buraco negro. Exceto a folha de pagamento, passa por aí desde o dinheiro para a compra de papel higiênico (suprimentos), merenda, material didático, mobiliário escolar, kits escolares (mochila, cadernos etc.), projetos pedagógicos, capacitações até o destinado para aquisição de computadores e softwares.

“A FDE sequer publica no Diário Oficial (DO) a justificativa de suas compras que dispensam de licitação”, condena NaMaria. “Até hoje encontrei poucas. Por exemplo: assinaturas do Diário Oficial, feitas pelas Diretorias de Ensino, locações de imóveis, serviços emergenciais de limpeza escolar. Mesmo assim incompletas. Outras secretarias até publicam, a Educação, não. Não é piada?”

O NaMaria News existe há um ano e meio. A “dona” é uma web-pesquisadora muito dedicada e competente, com faro finíssimo para descobrir desmandos na educação pública, principalmente os praticados pelo PSDB de São Paulo. A veracidade e excelência do seu trabalho são tamanhas que NaMaria hoje é referência.

NaMaria é uma só. Mas, por meio das redes, vira uma legião capaz de chegar a qualquer canto do Brasil. Por isso, neste segundo turno da eleição presidencial, o Viomundo entrevistou-a, para entender melhor os meandros dos negócios dos tucanos na área educacional.

Afinal, a Secretaria da Educação Estadual de São Paulo é uma das maiores empresas públicas do mundo: tem 4.449.689 de alunos (matrículas 2009), 278.443 professores ativos e execução orçamentária recorde em 2009 de R$ 1.9 bilhão.

Para ler a íntegra da reportagem, clique aqui.

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É Bom para o Moral

Rita Cadillac


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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
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PressAA



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Os pequenos grandes crimes da Gata Pith --- Contra o ódio, o rancor e o medo de médicos cubanos, recomendamos um Pacto com Baco

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Ao final de sua missão no Oriente Médio, pedimos a Komila Nakova que desse um saltinho até Londres e tentasse entrevistar Assange, a fim de colher informações sobre seus planos: se ele vai ficar nessa de come e dorme à custa do povo equatoriano, ou se pretende se entregar, ser condenado, fazer cirurgia transsexual e rodar bolsinha nos corredores de uma prisão de segurança máxima nos EUA.

Komila topou...


Two days after...




A few weeks later...


Nossos patrocinadores...




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De: Vila Vudu...

patsaboia

Frouxo com o caubói e valente com o índio?

26 de agosto de 2013
A cena inesquecível é do genial Érico Veríssimo.
O capitão Rodrigo Cambará entre num bolicho (venda, no Sul) e diz:
- Buenas, e me espalho. Nos pequenos dou de prancha (lado do facão) e nos grandes dou de talho.
A diplomacia brasileira andava invertendo o capitão Rodrigo.
Ficou tatibitati no episódio das escutas dos Estados Unidos e na absurda negativa de pouso para o avião presidencial de Evo Morales na Europa – em ambas as situações obrigando a Presidenta Dilma Rousseff a ter de intervir, pessoalmente – e com 20 dedos em cada mão ao reagir à detenção absurda do brasileiro David Miranda, sem qualquer acusação, no aeroporto de Heathrow, em Londres.
Agora, neste caso do senador boliviano, isso adquiriu ares de desafio.
Primeiro, pela rapidez com que concedeu asilo a Roger Pinto Molina. Apenas poucos dias depois de Molina pedir abrigo; e na mesma semana em que fez o pedido de asilo, este foi concedido. Rápido demais para quem, como relatava a BBC, respondia a mais de 20 processos, vários deles por corrupção e suspeito, ainda, de participar de uma armação para inocentar o ex-prefeito de Porvenir, Leopoldo Fernandez pela morte de 11 agricultores. Porvenir fica em Pando, base eleitoral de Molina.
A Bolívia, que não é mais “casa da sogra” (e o episódio dos torcedores presos por lá pela morte do de um rapaz num jogo de futebol mostra isso), estava exercendo seu direito legal de negar e negociar um salvo-conduto para que Molina deixasse a embaixada.
A nota da Chancelaria Boliviana é vergonhosa para nossos país:
A Bolívia faz saber, através de um comunicado de imprensa, que o Sr. Pinto deixou o país indo ilegalmente para o Brasil, tornando-se um fugitivo da justiça na Bolívia, e que o Sr. Pinto violou as normas nacionais e as normas internacionais.
Dizemos que violou o direito internacional, porque ele viajou sem o salvo-conduto. Temos duas convenções, a Convenção Americana e a Convenção das Nações Unidas que foram violadas neste vôo do Sr. Pinto.
Quando dizemos também que violou o direito internacional, é porque ele pesam contra quatro mandados de prisão e fiança que o impediam  de deixar o país, conforme definido no Código de Processo Penal.
O Brasil não seguiu a Convenção de Caracas sobre Asilo Diplomático de 1954, que no artigo 3 º, afirma que não se pode conceder asilo a pessoas que estão indiciadas ou sendo julgadas  como  criminosos comuns  ou que são condenadas por tais crimes. O Sr. Pinto tem contra ele processos penais por crimes de corrupção, e não é uma vítima de perseguição política. A prova disso é que os tribunais comuns proferiram um veredicto de culpado no caso da Universidade de Zofra que trata  de 11 milhões de bolivianos em dano econômico.

Esses processos que tem o Sr. Pinto foram iniciados pelo Departamento de Governo de Pando, pela Controladoria Geral, do Ministerio Público. O  Ministério da Transparência, está facilitando  que estes processos estejam sendo seguidos por particulares, o que prova que a justiça funciona com completa independência, através do Ministério Público. Nenhum processo é o Poder Executivo.”

Fosse como fosse, um diplomata não pode “armar” irresponsavelmente com parlamentares uma fuga como essa. Menos ainda envolvendo uma guarnição de fuzileiros navais, certamente armados, que poderia ter resultado em uma grave situação se fossem abordados pela polícia boliviana.
Um funcionário público, sobretudo representando o país em missão no exterior, não pode quebrar a hierarquia e, ainda assim, não enfrentar a responsabilidade por seus atos.
E o Itamaraty não podia ter resistido, como resistiu, a que ele fosse punido na forma legal e administrativa.
O ex-ministro Patriota, ao contrário de Cambará, gostava de dar de prancha, pranchinha, nos grandes. Mas Patriota queria dar de talho, e fora da lei, nos pequenos.

Por: Fernando Brito
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Expor sua idéia sim, mas com tamanho ódio e rancor é assustador. E o que é pior retira do texto as características mais importante que ele deveria ter: lucidez e imparcialidade.

José Marcos dos Santos Cardoso (Baco)
OAB/BA 25.407
Eng. Agrônomo CREA 24.441/D
Rua Guadalajara, 321, Centro. Barreiras - Ba. CEP: 47.800-020.
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Skype: zebaco_ba

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Pacto Com Baco

Taryn Szpilman

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De André Lux...


Médicos brasileiros envergonham o País



Em nenhum país do mundo, os médicos cubanos estão sendo tratados como no Brasil. Aqui, são chamados de "escravos" por colunistas da imprensa brasileira (leia mais aqui) e hostilizados por médicos tupiniquins, como se estivessem roubando seus empregos e suas oportunidades. Foi o que aconteceu ontem em Fortaleza, quando o médico cubano negro foi cercado e vaiado por jovens profissionais brasileiras.


Detalhe: os cubanos, assim como os demais profissionais estrangeiros, irão atuar nos 701 municípios que não atraíram o interesse de nenhum médico brasileiro, a despeito da bolsa de R$ 10 mil oferecida pelo governo brasileiro.

Ou seja: não estão tirando oportunidades de ninguém. Mas, ainda assim, são hostilizadas por uma classe que, com suas atitudes, destrói a própria imagem. Preocupado com a tensão e com as ameaças dos médicos, o ministro Alexandre Padilha avisou ontem que o "Brasil não vai tolerar a xenofobia" (leia mais aqui).

Ontem, o governo também publicou um decreto limitando a atuação dos profissionais estrangeiros ao âmbito do programa Mais Médicos – mais um sinal de que nenhum médico brasileiro terá seu emprego "roubado" por cubanos, espanhóis, argentinos ou portugueses. Ainda assim, cabe a pergunta.

Com quem fica a população: com o negro cubano que vai aos rincões salvar vidas ou com os médicas que decidiram vaiá-lo?


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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons


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PressAA



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O discurso unificador e o mote da campanha do PT para 2014 --- Os certinhos do Lalau: Os mais-mais da canalhice

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Coluna Econômica - 28/8/2013


Quando ocorreram as manifestações de rua de junho – impulsionadas pelas redes sociais – houve pânico à direita e à esquerda. Inicialmente, o PT foi tomado de sobressalto. Julgou-se que perderia a liderança das manifestações de rua e a ascendência sobre o público mais jovem.

Hoje se entende que o início das manifestações não obedeceu a um comando único, mas foi fruto de uma ansiedade coletiva por maior participação popular. E o partido que não atentar para esse sentimento, dança.

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Dentro do partido, a visão é a de que as manifestações já trouxeram consequências positivas. Do lado do governo federal, aceleraram o Mais Médicos; do lado da prefeitura de São Paulo, a ampliação dos corredores de ônibus. No Congresso, em apenas uma semana o Senado aprovou projetos de lei ampliando a participação popular na feitura de leis. No governo Dilma, devolveu-se protagonismo à Secretaria de Governo, incumbida das relações com movimentos sociais e sindicatos.

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No momento, o PT está envolvido com as próximas eleições partidárias. Até ontem, havia 300 mil filiados habilitados a votar. As condições para tal era ter participado ao menos de  uma atividade partidária e estar em dia com o pagamento.

Passadas as eleições internas, o foco do partido será 2014.

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A estratégia do partido estará voltada preferencialmente para Minas.

Não há maiores preocupações em relação a Marina Silva. Avalia-se que dificilmente conseguirá quórum para registrar o partido.

De fato, ontem mesmo o grupo de Marina pressionou o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para tentar o registro mesmo sem dispor do total das assinaturas. Juízes do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo anotaram, no partido de Marina, um ritmo de inscrições inferior até a de pré-partidos inexpressivos. O partido de Paulinho, da Força Sindical, tem conseguido mais assinaturas que o dela.

Para conseguir o registro, Marina teria que se valer de uma virada de mesa incabível no atual momento político.

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Do lado de Eduardo Campos, observa-se uma enorme indecisão. A aposta de Campos seria em um desarranjo forte da economia. A desvalorização do real adiou qualquer previsão de estouro nas contas externas. Além disso, não tem o apoio das principais lideranças de seu partido.

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Aécio é o adversário – considera-se no PT – mas tomado de indecisões. Nota-se uma enorme dificuldade em opinar sobre temas do momento ou apresentar um discurso novo.

É em cima desse cenário que o PT pretende desenvolver seu discurso. A ideia será apresentar os avanços anotados nas três gestões petistas – duas de Lula e uma de Dilma – e pedir o apoio para a consolidação do avanço em uma quarta gestão.

Mas admite que falta um discurso unificador. Nas campanhas de Lula havia a inclusão social como mote central. Agora, ainda não surgiu uma bandeira alternativa.
Para Minas, haverá foco especial, no tema da redução da conta de luz. Em outubro, o partido planeja um amplo plebiscito em 500 cidades de Minas, indagando se a população apoia  ou não a redução da conta. Junto, material mostrando que, no caso de Minas, o maior peso na conta é o ICMS estadual.

A intenção é contrabalançar a propaganda interna, que atribuiu a não redução da tarifa em Minas à não renovação das concessões elétricas da Cemig.



 "Todos os direitos reservados, sendo proibida a reprodução total ou parcial por meio impresso"

Visite o BLOG e confira outras crônicas

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Indicado pela nossa colaboradora-correspondente Urda Alice Klueger:




Não foi por explosão espontânea que os médicos cearenses chamaram seus colegas cubanos de "escravos, escravos!"[Link brinde da PressAA] o ódio, a violência e o preconceito demonstrados na noite da segunda-feira 26 foram atitudes disseminadas, a partir do conforto das redações da mídia tradicional, por três colunistas: Reinaldo Azedo, Eliane Cantanhêde e Augusto Nunes; assim como não existiria o nazismo sem o Mein Kampf, de Hitler, o corredor polonês de Fortaleza não ocorreria sem os jornalistas que gravaram no imaginário dos médicos o rebaixamento completo dos cubanos

247 – O que move o mundo são as ideias. Para frente ou para trás. A instalação do nazismo, na Alemanha dos anos 1930, foi precedida pela publicação do ideário de Adolf Hitler, o livro Mein Kempf. Na China comunista, Mao Tsé-Tung tinha o seu Livro Vermelho, de leitura obrigatória nas escolas. De ambos nasceram ideologias totalitárias, cegas aos direitos humanos, avessas à diversidade, pregadoras da violência.
Hoje, no Brasil, o conjunto dos ideais disseminados por alguns dos mais conhecidos colunistas da mídia tradicional aponta para um caminho análogo, sem volta, de interdição do debate, aviltamento do adversário, exclusão do diferente. Corteja o totalitarismo já superado pela sociedade brasileira.
"Escravos, escravos!". A palavra de ordem dos médicos cearenses contra seus colegas cubanos, que se preparavam para receber as primeiras noções sobre que Brasil é esse que eles vieram apoiar, não foi gritada por acaso. Essa figura foi gravada no imaginário coletivo dos médicos cearenses – e pode estar se multiplicando em outras regiões brasileiras – por três, em particular, colunistas adulados na mídia tradicional.
(Para ler reportagem completa, clique no título)
Entre os comentários...

  1. Sulista 28.08.2013 às 17:04
    Gente não esqueçamos a moça CUBANA QUE RECENTEMENTE ESTEVENO BRASIL. Infelizmente esqueci do seu nome!!!!!!!!!!! E o que foi que os CORRU"PT"OS fizeram com ela assim que pôs os pés no Brasil e se não me engano foi em um Aeroporto no nordeste!!!!!!!!Meu manifesto é pelo : FORA MALDITA QUADRILHA COMUNISTA CORRU"PT"A E SEUS 39 CABIDES!!!!!!!!!!!!!!!!!
  1. Marcos 28.08.2013 às 17:01
    Ihihihihihih...E pensar que a Medicina de Cuba é uma das mais avançadas do mundo. Eu ja sabia que brasileiro é bem arrogante, mas não sabia que era tanto! Logo os médicos brasileiros, que estudam mal, trabalham mal e claro, ganham mal também. E nossas vidas nas mãos desses racistas...
  1. Luiz 28.08.2013 às 16:39
    Será que esses PALHAÇOS que foram vaiar os MÉDICOS CUBANOS ouviram esses TRÊS IMBECIS!!!!!!!
  1. Vingador Nordestino 28.08.2013 às 14:11
    Rezo pelo dia em que esses três pseudo jornalistas, e gente como Merval Pereira, Jô Soares, Marinhos, e tantos outros sintam o sangue escorrer pelo corpo inerte no paredão de fuzilamento.
  1. Vingador 28.08.2013 às 13:40
    Vou pegar ao menos um destes hipócritas. Fico com o Reinaldo Azevedo. Quem conhece bem o Reinaldo Azevedo é: Luiz Nassif, Reinaldo Azevedo, a cara de Veja (...) Uma revista é o que ela publica, não o que a publicidade imagina. Azevedo foi um jornalista apagado até os 40 anos de idade. Depois, entrou para a revista Primeira Leitura, que cerrou as portas quando foi denunciado o esquema de patrocínios políticos que a mantinha. Foi, então, contratado por Mario Sabino para se tornar o blogueiro da Veja, incumbido dos ataques aos adversários e da bajulação aos aliados e à empresa. Pratica ambos com notável desenvoltura. Quando Barack Obama despontou nas pesquisas, escreveu comentário preconceituoso contra ele. No final de semana a edição da revista elogiava o candidato. Sua reação foi um e-mail temeroso a Sabino, perguntando das conseqüências do escorregão. Acalmou-se quando recebeu o “nihil obstat”. Passou recibo no Blog, divulgando o e-mail súplice e a absolvição generosa. Tenta reproduzir o ideal “yuppie” do grupo, como apregoar que sempre foi bem sucedido (até os 40 anos era jornalista apagado; até dois anos atrás, jornalista desempregado), gostar de uísque escocês e separar parte de suas cinco horas de sono para “fazer amor”. Aprecia quando comentários supostamente assinados por leitores (grande parte dos comentários é de "anônimos", que tanto podem ser leitores quanto o próprio blogueiro) realçam sua inteligência e charme. Gosta de ser chamado de "meu Rei" e "tio Rei" pelos leitores. Esbanja preconceito contra negros, mulheres, abusa de um linguajar chulo, não tem limites para caluniar ou difamar críticos da revista. Seu blog participa do circuito de blogs que fazem eco às "denúncias" lançadas pelo lobby de Daniel Dantas. É reconhecidamente pessoa desequilibrada, com pendores homofóbicos. Tem obsessão por insinuações sexuais contra adversários e é especialmente agressivo com mulheres. Consegue saltar, sem nenhum filtro, da agressão mais escatológica contra os "inimigos" à bajulação mais rasteira às chefias. Em qualquer publicação, independentemente do porte, seu desequilíbrio seria contido dentro de limites editoriais. Na Veja de Eurípedes-Sabino não só tem autorização para fazer o que quiser – até sugerir "boquetes" ao presidente – como é estimulado a isso." Veja o artigo completo aqui: http://zequinhabarreto.org.br/?p=309


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Jabor tem razão: os canalhas são ousados. Mas não corajosos


Dias atrás, Míriam Leitão defendeu Joaquim Barbosa de um ataque – inusualmente corajoso, aliás – de Noblat. (Noblat é experiente o bastante para saber que mais um prova de independência dessas e sua vida na Globo fica dramaticamente ameaçada.)
Míriam sabia que os Marinhos ficariam felizes com sua defesa de JB. Logo, coragem só teria havido se ela reforçasse os pontos levantados por Noblat contra as grosserias de JB.
O que Míriam fez é um exemplo acabado  de “jornalismo chapa branca”. Mas, como numa ação de merchandising, o leitor pode ser enganado e achar que ela demonstrou grande coragem.
Em junho, Jabor fez uma ação memorável de jornalismo chapa branca. Atacou ferozmente os protestos, por dar como certo que os Marinhos eram contra.
Quando ele viu que não, voltou pateticamente atrás. 
Por: Fernando Brito

(Para ler artigo completo, clique no título)

Leia também...

Até Noblat passou a defender médicos cubanos! A coisa tá feia…



O blogueiro Ricardo Noblat está sendo massacrado por seu leitores em O Globo.
Seja por convicção ou por ter percebido que se forma uma imensa maré de opinião pública, Noblat resolveu enfrentar o público udenista de seu blog e declarar-se a favor da importação de médicos cubanos.
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Por Alberto Dines / Observatório da Imprensa
Há quase dois meses discute-se a implementação do programa “Mais Médicos” para atender as exigências dos manifestantes de junho. Vacilante, o governo foi apresentando uma sucessão de idéias incompletas que as corporações médica e acadêmica foram torpedeando implacavelmente. Com o decidido apoio da corporação jornalística.
O projeto sobrevivente e o mais consistente, apresentado pela própria presidente Dilma Rousseff em seguida às manifestações, previa a importação de médicos do exterior. Inclusive cubanos. Não era novidade: médicos desse país já prestaram serviço em diversos pontos do Brasil, com excelentes resultados.
À medida que a ideia se cristalizava, aumentava a histeria anticubana que se estendia a candidatos de outros países, especialmente Portugal e Espanha.
Acusações primárias se alternavam: ora dizia-se que os cubanos viriam como espiões ou agentes provocadores, ora que chegariam aqui na condição de escravos (ganhando salários irrisórios enquanto o governo de Havana ficaria com a parte do leão dos 10 mil reais mensais pagos pelo governo brasileiro). Alegou-se que cláusulas especiais foram impostas para evitar que os cubanos pedissem asilo político (por isso vinham sozinhos, sem a família). Nenhum editor deu-se ao trabalho de esclarecer, explicar vantagens e desvantagens.
(...)
Um jornalista que ouve o coração
Neste ambiente ríspido, desprovido de solidariedade, a coluna de Ricardo Noblat (segunda-feira, 26/8, O Globo, pág. 2) funciona como um alento e, talvez, como um divisor de águas.
O experiente repórter, editor e agora bem-sucedido blogueiro não se deixou enredar pelas armadilhas ideológicas, preferiu entregar-se aos valores morais, como se fazia antigamente quando os jornalistas naquelas redações barulhentas ouviam as batidas do coração e a pressão da consciência.
“Só vejo vantagens” – apesar do pragmatismo e objetividade do título, trata-se de uma calorosa convocação para que os jornalistas deixem as trincheiras partidárias que tanto prejudicam os seus dotes narrativos e se entreguem a devoções mais profundas, essenciais.
“Mais Médicos” é um programa da saúde pública. “Mais humanidade” pode ser um projeto de renovação jornalística.
(Para ler artigo completo, clique no título)
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Beto Almeida, Diretor da Telesur,
Patria Latina – Papo do Dia
Enviado pelo pessoal da Vila Vudu
O que brilha com luz própria, ninguém pode apagar
Seu brilho pode alcançar a escuridão de outras costas
Que pagará este pesar do tempo que se perdeu
Das vidas que nos custou e das que nos podem custar
O pagará a unidade dos povos em questão
E a quem negar esta razão, a história condenará
Canción por La Unidad Latinoamericana
por Pablo Milanés


Canción por la unidad latinoamericana

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De...

Boletim de Atualização - Nº 299 - 27/8/2013

...para a PressAA...


David Harvey mergulha no estudo das contradições do sistema e busca alternativas: desmercantilização, propriedade comum, renda básica permanente, gratuidades... Entrevista a Ronan Burtenshaw e Aubrey Robin (Outras Palavras)



Às vésperas da votação do Marco Civil, cresce pressão para quebrar neutralidade da rede. Implicaria discriminar conteúdos segundo capacidade financeira de quem os produz. Por Jonas Valente, em Carta Capital (Outras Mídias)



Bling Ring, de Sofia Coppola, expõe curiosa fronteira, onde superficialidade, transgressão e redes sociais se encontram. Mas cheira a conformismo... Por Laís Fontenelle (Outras Palavras)


NOVOS DILEMAS DA LIBERDADE EXPRESSÃO


Inscrita na Constituição, democratização da mídia é ignorada por emissoras e políticos. Tornou-se um dos pilares da concentração de riqueza e poder no país (C.H.) (Blog)


A Voz do Dono e o Dono da Voz


CINEMA E LITERATURA

Em produções memoráveis, cinema focou grandes conflitos sociais e humanos e como resultaram ou em libertação, ou em tragédia. Por Guilherme Antunes, em Cinetoscópio (Outras Mídias)



– Está tudo bem? O doutor tem alguma coisa – Não tenho nada, mas é contagioso”. Por Otávio Mazza, na seção literária Ler Primeiro (Outras Palavras)


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"Mais importante que ler é entender o que leu..."


Vozes do Bolsa Família


Vozes do Bolsa Família

 
LOJA CAROS AMIGOS

A luta de homens e mulheres que, cada qual à sua maneira e em seu tempo, desafiaram o poder em nome de um mundo melhor.

LIVROS

Os Últimos Escritos de Lenin
Che Guevara - Uma chama que continua ardendo
Banksy. Guerra e Spray
Carlos Marighella - O Inimigo Número Um Da Ditadura Militar
Fidel Castro 
Karl Marx - A história de sua vida

DVDs

Antonio Gramsci. Os Dias do Cárcere 
Olga
MILK. A voz da Igualdade
CHE 
CHE 2 - a Guerrilha
O Assassinato de Trotsky 
Jango
Marighella - retrato falado do guerrilheiro
Encontro com Milton Santos ou o mundo global visto do lado de cá 

Visite a Loja Caros Amigos clicando AQUI
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De...


...para a PressAA...

Mais que mil palavras. A fotografia tem papel claro e bem definido no jornalismo: transmitir informações. Para garantir que a mensagem seja corretamente interpretada, cabe ao repórter fotográfico alguns cuidados. “Não acredite que o bom resultado depende apenas de você”. O conselho é da analista de imagens da revista Quem, da Editora Globo, Anna Paula Ali.
Para o jornalista e repórter fotográfico independente Joaquim Eduardo Madruga, conhecido como Joka, o profissional precisa estar sempre bem informado e investir na leitura. Ele destaca o livro Clube do Bangue-Bangue. “A história fala sobre quatro fotógrafos que atuavam na África do Sul entre 1990 e 1994, durante o Apartheid, e mostra um pouco como eles agiam. É bem interessante”.
Aqui vão algumas dicas de boas práticas simples que podem ser usadas por profissionais ou por qualquer pessoa que se interesse pelo ramo e queira aperfeiçoar os cliques

NÃO FAÇA ISSO!
Evite erros no fotojornalismo



http://www.mailingplus.com.br/deliverer_homolog/arq/cli/arq_3197_133874.jpg


Não esqueça de ajustar a câmera
“Muitas vezes, o profissional sai de um evento e vai direto para outro. Mesmo com o tempo corrido, não pode esquecer de ajustar a câmera de acordo com a luz do ambiente”, indica Joka.

(...)

Não banalize seu trabalho 
Com as redes sociais, muitas pessoas postam fotos o tempo todo. Para Joka, o excesso de compartilhamentos pode contribuir para a banalização do trabalho. “É preciso saber dosar a quantidade de posts, pois acaba desvalorizando a profissão”.


(Para ler todas as dicas, clique no título)
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No blog daredecastorphoto...


[*] Spengler, Asia Times Online
Excerto traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

Vladimir Putin

O barulhão assustador que se está ouvindo, como eu já disse dia 15/8 na CNBC, é a implosão da influência norte-americana no Oriente Médio. O oferecimento que Vladimir Putin fez, dia 17/8, de ajuda militar ao exército egípcio, depois que o presidente Obama cancelara exercícios militares conjuntos com egípcios, mostra o ponto mais baixo da curva da importância dos EUA em todo o pós-Guerra Fria. Rússia, Arábia Saudita e China trabalham juntas para tentar minimizar o dano provocado pelos erros dos norte-americanos. É precisamente o que fazem, em silêncio, há mais de um ano.

O alarme soou para a democracia egípcia, quando a Fraternidade Muçulmana ergueu-se de seu passado tenebroso, mas nem assim a Washington oficial acordou. O Egito estava à beira de morrer de fome, quando os militares depuseram Mohamed Mursi. A maior parte dos pobres no Egito já estava há meses vivendo do pão subsidiado pelo estado, e até o fornecimento desse pão estava ameaçado. Os militares trouxeram US$12 bilhões de ajuda recebida dos estados do Golfo, o suficiente para evitar uma catástrofe humanitária. A realidade é essa. É a única coisa sobre a qual Rússia, Arábia Saudita e Israel concordam.

Zbigniew Brzezinski

A atitude errática, vacilante, dos EUA sobre o Egito, não é só erro estúpido, tolo, mas uma completa catástrofe institucional. O presidente Obama cercou-se de uma camarilha, com Susan Rice como Conselheira de Segurança Nacional, ladeada por Valerie Jarrett, milionária da indústria da construção de moradias públicas nascida no Irã. Comparada à equipe de Obama, o pessoal de Zbigniew Brzezinski eram colossos intelectuais no Conselho de Segurança Nacional de Jimmy Carter. Essa gente agora são amadores e ninguém jamais consegue prever o que inventarão, de hoje para amanhã. (...)

E tampouco interessa o que digam os especialistas do Partido Republicano. Poucos Republicanos eleitos discutirão com McCain, porque os eleitores já não suportam ouvir falar de Egito e já não confiam nos Republicanos, depois dos fracassos no Iraque e no Afeganistão.

Nenhum dos dois partidos tem capacidade institucional para deliberar inteligentemente sobre os interesses dos EUA. Dentre os veteranos dos governos Reagan e Bush há vários que compreendem com clareza o que se disputa no mundo, mas o Partido Republicano é incapaz de atuar sob orientação deles. Por isso o fracasso institucional nos EUA é tão profundo. Os deputados e senadores Republicanos vivem em pânico ante a possibilidade de serem derrotados por isolacionistas como o senador Rand Paul (R-KY) – e seguirão o quixotesco senador McCain.

E outras potências regionais e mundiais farão tudo que possam para conter o desmando e a confusão que reina nos EUA. (...)

Bashar al-Assad


A rede Russia Today noticiou, dia 7/8, que:






(Para ler artigo completo, clique no título)



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"Burro é quem não consulta"

Depois da Bíblia, o livro mais importante da sua biblioteca, numa super promoção:

DICIONÁRIO HOUAISS DA LÍNGUA PORTUGUESA

http://capas.catalogoeditorial.com.br/55455414g.jpg


O dicionário Houaiss foi desenvolvido por mais de 150 renomados profissionais, entre lexicógrafos, redatores, etimólogos, professores, datadores, revisores, etc. É concebido como obra máxima de referência da língua portuguesa, e considerado com um dos três dicionários mais completos do mundo. O padrão de excelência da pesquisa e o rigor da realização da obra, em todas as suas etapas, consagram o dicionário Houaiss como o maior, mais completo e moderno dicionário da língua portuguesa, recebendo elogios da revista Veja: “Um dos três mais completos do mundo”; do professor Pasquale Cipro Neto, colunista da Folha de São Paulo: “Verdadeiro monumento à língua portuguesa” e por especialistas reunidos pela revista Época:”O dicionário mais completo da língua portuguesa”.

Com mais de 228 mil verbetes, mais de 380 mil definições e mais de 3 mil páginas, o Dicionário Houaiss representa o que há mais de moderno em termos de dicionário do mundo todo. Impresso na Itália em papel especial, tem capa dura ultra resistente e 3 mil páginas impressas em duas cores.

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Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons
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PressAA


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De La Meca ao Itanhangá, que Deus, Allah, God ou seja lá como Ele se chame... tenha piedade de nós. Em uníssono: "Senhor, tende piedade de nós!"

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Em entrevista à 'Carta Maior', Pat Thaker, diretora de África e Oriente Médio da Unidade de Inteligência da revista 'The Economist', analisa as alternativas que se abrem para a Síria e a região em caso de uma intervenção militar ocidental. “Uma das opções que a Síria tem é envolver Israel no conflito lançando um míssil ou ativando a frente sul do Líbano por meio de seu aliado, Hezbollah. Também poderia lançar um ataque contra o sul da Turquia e Jordânia”, avalia Thaker. Por Marcelo Justo, de Londres 
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'Fuga do senador foi ação orquestrada'

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Uma diplomacia suspeita na proteção a um corrupto notório

Atitude irresponsável na Bolívia suscita dúvidas de toda natureza e não pode ficar impune


Tem que ser um pigmeu estúpido, desonesto e mal intencionado para aplaudir a suspeitosíssima "operação de guerra"  conduzida por um "diplomata" irresponsável (no mínimo) que deu fuga a um bandido do colarinho branco, condenado na Bolívia por corrupção e respondendo a outros 19 processos, inclusive pelo envolvimento no massacre de 11 agricultores indígenas em 11 de setembro de 2008.


20 processos esperam este corrupto na Bolívia, inclusive o massacre de 11 agricultores indígenas.

Pelo que sei desse senador bilionário, tenho todo direito de suspeitar que rolou muita grana ao ponto de levar um secretário de Embaixada a oferecer sua própria carreira para envolver o Brasil numa situação desconfortável e gerar um clima beligerante entre dois países irmãos.

E pelo que sei da política intervencionista e colonialista dos Estados Unidos, não me surpreenderia se essa "fuga" tenha sido planejada e monitorada por uma dessas dezenas agências e empresas terceirizadas de espionagem a serviço de Washington, que tem investido pesado contra o governo do indígena socialista Evo Morales.

Se fosse num país de olhos azuis eu duvido que esse "diplomata" ousasse tal operação. Mas como a Bolívia é uma das nações mais pobres do Continente, como não tem bala na agulha, consumou-se uma das mais insólitas violações das relações internacionais, decorridas algumas semanas de outra humilhação, quando governos da Europa quase provocam um acidente fatal com o avião que conduzia o presidente Evo Morales, sob o pretexto de que ele estaria transportando o norte-americano que revelou ao mundo a espionagem cibernética dos Estados Unidos 

CLIQUE AQUI, LEIA MATÉRIA COMPLETA NO BLOG DO PORFÍRIO

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A PONTA DO ICEBERG

(HD)-  Um agente da ABIN, identificado como Igor Pouchain Matela, foi preso no dia 18, em manifestação no Rio de Janeiro,  ao tentar  impedir a prisão de Carla Hirt que atirava pedras contra a polícia, e estava em sua companhia. A informação sugeriu novas indagações a propósito da infiltração, nas manifestações, de grupos organizados.
Tão grave quanto a presença de um agente federal de inteligência, teoricamente treinado para defender as instituições, estar presente em uma passeata que terminou de forma violenta, nas cercanias da residência de um governador, é o fato de a ABIN, em nota oficial, admitir que não tinha informações prévias da manifestação, e dela soube  pelos jornais.

Estranhamente, embora ocorrida em São Paulo, a manifestação de sexta-feira estava dirigida principalmente contra o Governador Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro. Compreende-se que o Governador Sérgio Cabral, com apenas 12% de aprovação nas últimas pesquisas, não esteja vivendo, neste momento, uma fase de grande simpao.tia por parte do público.

Mas, com certeza, não é mero fruto do acaso ter sido ele o primeiro dirigente político a merecer manifestações contrárias fora de seu estado, e ao mesmo tempo, ter sido o primeiro governador a  designar uma Comissão Especial para investigar os atos de vandalismo que têm ocorrido no Rio de Janeiro.

(Para ler artigo completo, clique no título)

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O representante especial conjunto da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi, disse nesta quarta-feira (28) que apesar das evidências sugerirem que “algum tipo de substância” foi utilizado no incidente que pode ter matado mais de mil pessoas na periferia de Damasco na semana passada, qualquer intervenção militar na Síria deve ter o apoio do Conselho de Segurança da ONU.
Lembrando os acontecimentos “dramáticos” no país nos últimos dias, Brahimi disse em Genebra, na Suíça, que o incidente no dia 21 de agosto em Ghouta, subúrbio de Damasco, “é escandaloso… inaceitável”. O enviado apelou mais uma vez aos sírios e à comunidade internacional para que desenvolvam a vontade política de realmente abordar e procurar uma solução para a crise, acrescentando que o incidente “confirma quão perigosa é a situação na Síria”.
Sobre a possibilidade de uma intervenção externa em resposta à possível utilização de armas químicas, Brahimi ressaltou que “o direito internacional é claro. A ação militar só deverá ser tomada após uma decisão do Conselho de Segurança da ONU”.

Sobre as notícias de que os Estados Unidos estariam prontos para realizar uma intervenção militar nesta quinta-feira (29), o enviado disse que sabe que “o presidente Obama e a administração norte-americana não são conhecidos por serem imprudentes. O que eles vão decidir eu não sei, mas o Conselho de Segurança tem que estar envolvido”. França e Reino Unido também manifestaram apoio à intervenção militar.
O enviado ressaltou que o incidente torna ainda mais urgente a criação de condições para uma segunda Conferência de Genebra – que tentaria alcançar uma solução política por meio de um acordo abrangente entre o Governo e a oposição para a implementação completa do comunicado de Genebra de 30 de junho de 2012. O documento, que estabeleceu passos-chave em um processo para acabar com a violência, pede pelo estabelecimento de um órgão de transição composto por membros do governo atual, da oposição e de outros grupos, com plenos poderes executivos, como parte dos princípios e diretrizes acordados para a transição política da Síria.
“Conversei com os americanos e com os russos e ambos reafirmaram interesse e comprometimento com a realização de uma segunda Conferência de Genebra”, afirmou Brahimi, acrescentando que “a Síria é sem dúvida a crise mais grave para a comunidade internacional”.
Desde o início do levante contra o presidente Bashar Al-Assad em março de 2011, cerca de 100 mil pessoas foram mortas, quase 2 milhões fugiram para países vizinhos e mais de 4 milhões foram deslocadas internamente. Ao menos 6,8 milhões de sírios necessitam de assistência humanitária urgente.
    Miguel AngeloZe Carlos e outros 89.209 recomendaram isso.
    • Miguel Angelo
    • Ze Carlos
    • Bruno Ramos
    • Alice Pagotto


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    O Brasil e a Área Econômica Chinesa*


    Arnaldo Carrilho**

    "Qual a situação de um país de estrutura
    capitalista dependente, onde a revolução
    nacional democrático-burguesa não conseguiu
    processar-se, que entrou na industrialização com
    restos de estruturas oligárquicas?... as opções
    poderiam ser outras... mais aderentes às
    necessidades reais do país (mesmo se pobres,
    bem mais pobres que as opções culturais da
    China...). O Brasil tinha chegado num bívio.
    Escolheu a finesse".

    Como nota prévia, quero pedir licença para ressaltar que dedico a presente
    dissertação à cineasta Keltum Alaoui Carrilho, minha mulher, e aos embaixadores Miguel
    Ozório de Almeida e Geraldo Holanda Cavalcanti. A primeira, pela capacidade de
    suportar, com rigoroso estoicismo, minha devoção ao trabalho e fazer do meu o seu
    entusiasmo. Aos dois notáveis diplomatas, que por sinal me antecederam na chefia de uma
    Repartição estratégica, lá se vai mais que um quarto de século, pela inspiração de seu
    exemplo em meu quotidiano.

     China, Chinas, Ásia, Extremo-Oriente - são matérias e referências que aguçam
    controvérsias, fecundam a imaginação, levam ao sonho, aos impulsos de exotismo, artigos,
    ensaios, livros e também a imprecisões excessivas e até impasses conceituais. A percepção
    ocidental, fundada em raciocínio analítico, esbarra com freqüência no pragmatismo
    seletivo da mente chinesa, armada sobre camadas de sínteses. Costumo simplificar esse
    contraste – gerador de incompreensões e rejeições perigosas – com o exemplo de nossos
    ouvidos defeituosos em relação aos semitons da música chinesa tradicional, matriz
    melódica da japonesa, coreana, vietnamita e as de outros povos da Ásia Oriental. Esse
    limite de acuidade em muito assemelha-se aos dos entendimentos culturais, políticos e
    sociais que o Ocidente, criador da razão dominadora, dispensa ao mundo sínico.
     Evidente que não tenho qualquer pretensão de ensinar ou definir o que é a China,
    inclusive porque a maioria das mulheres e dos homens aqui presentes amealham
    informações de peso a respeito, talvez mais que eu. Em meus 35 anos de formação
    profissional e carreira, creio ter aprendido que o pior inimigo dos diplomatas é a

    *Texto referente à palestra proferida no IEA no dia 25 de abril de 1995.
    ** Cônsul geral do Brasil em Hong Kong.

    (...)

    Reuni estas considerações factuais com apenas intenções de convite a refletirmos
    sobre o mundo chinês. Saído há pouco do agrarismo, suas estruturas estão conseguindo
    adaptar-se aos impactos da Era da Automação, daquelas smart machines de transferência
    instantânea de tecnologias de um país para outro. O desenvolvimento, que tomava décadas
    para afirmar-se, pode ser agora logrado em uma ou menos. Em toda a Ásia do Pacífico,
    exportam-se bens produzidos em virtude da importação de bens de capital e tecnologias.
    Essa auto-estrada de duas vias é a vantagem comparativa maior da região.

     É por isso que os países industrializados de hoje, à exceção de alguns, poderão não
    mais sê-lo amanhã. Dentro de mais um quarto de século, como disse antes, de acordo com
    as projeções do Banco Mundial, China e Formosa, somadas as riquezas e os desempenhos,
    retirarão o Brasil do undécimo lugar. A AEC indica o que nos é prioritário, seguido pelas
    treze economias restantes. É como entendo o conceito de parceria estratégica.

    Nos últimos 80 e poucos anos, as diplomacias tiveram a sua parte na matança de
    cerca de 200 milhões de pessoas, a maioria constituída de vítimas inocentes. Falharam em
    evitar conflitos destruidores, em nome de interesses nacionais. Não acredito que a
    prosperidade sócio-econômica estanque, de repente, as aberrações políticas de regimes que
    refogem ao ideário ocidental que desembocou na Revolução Americana e na Revolução
    Francesa. O que tomo por certo e definitivo é que o Ocidente não é mais o centro do
    mundo e tem, por isso, de conhecer mais o Oriente, para com ele conviver e dele usufruir
    muitas lições. Nestes tempos, as democracias vivem mais sob ameaças internas que
    externas. As perplexidades político-partidárias, face à globalização em curso, abrem
    espaços à corrupção, degenerando no que chamo de neo-política, i.e., na projeção
    individualista do democratismo e do economismo.

    Uma diplomacia enraizada na história de uma nação está obrigada a atuar de
    maneira por assim dizer permanente, o que não implica em paralisia, muito pelo contrário.
    Sua continuidade é a maior segurança para torná-la instrumento das aspirações nacionais,
    nos termos preconizados por um José Honório Rodrigues. A divisão do mundo em blocos
    pode inspirar um quadro orwelliano de receios e incertezas, mas foi o próprio Orwell que
    nos assegurou que o passado, presente e futuro são segmentos imprescindíveis e
    componíveis. Walter Benjamin, aliás, adiantou-se ao escritor britânico, ao lançar a função
    das ruínas e amarguras do passado como pilares da frágil contrução que nos permite sonhar
    com o futuro. É a ponte do presente que devemos erguer, sem o que não passaremos de

    zombis da história.

    (Para ler texto completo, clique no título)

    (re)Leia também...

    Estamos de luto: O embaixador Arnaldo Carrilho partiu

    Estamos de luto, nosso amigo Arnaldo Carrilho partiu, foi chamado por Deus para assumir uma importante embaixada numa das mais  belas moradas do Pai. 

    Aguarde-nos, Arca d'Itam, breve chegaremos aí para auxiliá-lo nessa empreitada divina. Aspiramos ao cargo de Mensageiro da Luz, portanto, assim como você, um dia também chegaremos lá.

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    Quinta-feira, 1 de outubro de 2009

    Arnaldo Carrilho: "Embargos e sanções atingem somente as multidões dos países embargados e sancionados"


    O Embaixador Arnaldo Carrilho(*), leitor assíduo desta nossa Agência Assaz Atroz, nos autorizou a publicação de seus esclarecedores comentários ao artigo “Os 60 anos da revolução chinesa”, de Aldo Rebelo, publicado no jornal Folha de S. Paulo.

    Arnaldo Carrilho

    Pois estou na China – olhem só o privilégio – onde vim para exames médicos, faz quatro dias. A saúde está meio assim-assim, e as condições médicas e farmacológicas de Pionguiangue não permitem atendimento adequado, em razão do assédio-cerco do embargo estadunidense e das sanções onuseanas à RPDC [República Popular Democrática da Coreia].

    Estou, como sempre, com o presidente Lula e o chanceler Celso Amorim: embargos e sanções não servem aos objetivos estratégicos das grandes potências e atingem somente as multidões dos países embargados e sancionados.

    Elas reagem de formas diversas às repressões: na RPDC, onde faltam tantas coisas, a começar pela eletricidade, interrompida a qualquer momento, mesmo no bairro diplomático. Os coreanos atribuem ao imperialismo essa grande deficiência. Os meios de transporte público, com ônibus e bondes aos pedaços, importados dos membros do Comecon-Pacto de Varsóvia antes de 1989, assim se apresentam por causa do imperialismo.

    A inexistência de elevadores em funcionamento em edifícios de mais de quatro andares (a maioria dos residenciais têm 10 a 12) é também atribuída ao imperialismo, assim como o racionamento alimentar, equivalente a 200 gramas de arroz a cada refeição por habitante adulto (a mesa das crianças é mais farta, e há leite para todas).

    O pior é que é mesmo, mas, tal como em Cuba, na RPDC mais ainda, a multidão se une mais vigorosamente, a solidariedade é mais intensa ainda. Importante frisar que, nos dois países citados, os regimes se mantêm intactos, e não houve meios de derrubá-los por ataques armados e punições sancionais.

    Pois bem, hoje não é dia de Coreia, país que perderia 2,6 milhões de habitantes em 1950-53, dos 11 totais, mas da China.

    Pena que a Net e a Sky brasileiras, por causa do seu dono, o ex-australiano Rupert Murdoch, que jamais admitiria a retransmissão de emissoras como a Al-Jazeera ou as 11 CCTVs, dentre outras, como a SBS e a PBS, exemplos do que não temos nem conhecemos ainda, TVs públicas verdadeiras, a australiana mais que a estadunidense.

    Pena porque vocês não estão vendo ao que agora assisto, às 07h00 pequinenses, i.e., à chegada do povão aos locais da grande parada comemorativa, organizadíssima, e às providências em ato.
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    (*) O Embaixador Arnaldo Carrilho teve sua carreira iniciada em 1962. Recentemente entregou credenciais ao governo de Kim Jong, passando a exercer as funções inerentes ao cargo de embaixador do Brasil na Coreia do Norte, depois de ter representado nosso país, entre 2006 e 2007, na Cisjordânia controlada pela Autoridade Nacional Palestina. Já serviu em 14 países, passou 10 anos em postos na Europa e outros 12 em países árabes, China e Tailândia. Arnaldo Carrilho já inaugurou embaixadas brasileiras na Arábia Saudita e Alemanha Oriental e foi designado como Embaixador Extraordinário junto à Cúpula América do Sul-Países Árabes, que aconteceu em 2008.

    Arnaldo Carrilho - morreu em 26 de junho de 2013, aos 76 anos, em decorrência de uma insuficiência renal aguda e complicações decorrentes de problemas cardíacos. 20 dias antes de sua morte, havia viajado para Teerã a fim de discutir as questões políticas ligadas ao conflito armado com a Síria.

    (Para ler artigos completos, clique nos títulos)

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    No blog da redecastorphoto...


    E o que significa “ataques limitados”

    27/8/2013, [*] Tony Cartalucci, The Land Destroyer
    Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu

    Mapa político da Síria mostrando os alvos que serão atacados pelos
    terroristas ocidentais (clique no mapa para visualizar melhor)

    Os EUA acusaram o governo sírio de ter atrasado a chegada dos inspetores da ONU ao local do alegado ataque com armas químicas em Damasco. Mas, agora, segundo a Reuters, os EUA parecem estar-se preparando para atacar militarmente a Síria, mesmo antes da conclusão das investigações que estão em andamento e antes de que se conheçam provas que ou confirmem ou desmintam as alegações, até aqui sem qualquer fundamento, dos norte-americanos.

    (Para ler artigo completo, clique no título)

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    29/8/2013[*] MK Bhadrakumar, Indian Punchline
    Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu
    Hassan Rouhani e Vladimir Putin em Xangai, China em reunião da SCO (9/8/2013)
    Foi iniciativa do presidente Vladimir Putin da Rússia, que deveria ter sido tomada há, pelo menos, 72 horas – a conversa telefônicaontem, com o presidente do Irã, Hassan Rouhani. 
    Mas, OK. O importante é que houve a conversa. A versão iraniana deixa bem claro que o assunto foi Síria. Não basta que a Rússia consulte líderes ocidentais (exceto Barack Obama, é claro) sobre a Síria. O Kremlin não deveria consultar as capitais dos BRICS, também? 
    Mas, é claro, a Rússia tem mais em comum com o Irã. Perda de tempo argumentar que a Rússia não seria ideológica. O que interessa é que os EUA continuam ideológicos (embora já sem Guerra Fria), e a Rússia plantou-se firmemente em seu espaço na Eurásia e não se aventurou para longe de lá. 
    Que ninguém se engane: o movimento dos EUA por “mudança de regime” é parte constitutiva essencial do projeto para atacar o Irã e eliminar a única potência regional que manifestou a audácia de resistir contra a hegemonia ocidental e israelense no Oriente Médio. Mas Moscou deixou que a questão nuclear iraniana virasse moeda de troca e barganha no “reset” EUA-Rússia (“reset” o qual, ironicamente, já está totalmente em ruínas). 
    Será que alguma coisa realmente mudou na era pós-Guerra Fria? Iugoslávia, Afeganistão, Iraque, Líbia – a lista tornou-se sem fim. A OTAN já levantou a cabeça sobre o muro, também no caso da Síria. 
    Mais uma mais, só depois de iniciada a mobilização para ataque militar contra a Síria, Obama começou a telefonar aos seus aliados da Guerra Fria na Europa e no Golfo Persa e nomeou o comandante do Estado-Maior das forças dos EUA, Martin Dempsey, para reunir-se com os comandantes árabes e da Turquia e construir a “coalizão de vontades”. (Esqueçam a “briga em família” sobre o Egito). É viável alguma opção por ser “desideologizado”? 
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    [*] MK Bhadrakumar foi diplomata de carreira do Serviço Exterior da Índia. Prestou serviços na União Soviética, Coreia do Sul, Sri Lanka, Alemanha, Afeganistão, Paquistão, Uzbequistão e Turquia. É especialista em questões do Irã, Afeganistão e Paquistão e escreve sobre temas de energia e segurança para várias publicações, dentre as quais The HinduAsia Times Online e Indian Punchline. É o filho mais velho de MK Kumaran (1915–1994), famoso escritor, jornalista, tradutor e militante de Kerala.

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    A China está furiosa!

    29/8/2013, China Daily, Pequim (editorial)

    No excuse for strikes

    Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu


    Com os EUA e seus aliados ocidentais já tendo declarado que acreditam que o governo sírio teria usado armas químicas nos arredores de Damasco, crescem as especulações de que os EUA atacarão militarmente a Síria.

    (Para ler artigo completo, clique no título)

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    Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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    PressAA


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    A coragem dos covardes e a covardia dos corajosos --- Luz para o Inferno: Oremos...

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    (Mensagem extraída de kdfrases.com)



    Obama numa sinuca de bico

    30 de agosto de 2013 02:09
    Baby Siqueira Abrão
    Ontem David Cameron, primeiro-ministro britânico, frustrou Obama ao afirmar que só entraria na canoa furada do ataque militar à Síria caso a ONU provasse que o gás sarin tivesse sido mesmo usado pelo governo sírio.
    Depois, a Comissão de Investigação da ONU, em função das novas provas enviadas pelo governo sírio e pela Rússia, pediu mais 4 dias para escrever suas conclusões.
    Então a mídia independente começou a postar informações -- e até mesmo um vídeo, que enviei a vocês -- sobre o papel de EUA-Israel Terrorismo S/A no recente ataque com gás sarin em Damasco.
    Ontem as redes sociais se mobilizaram e convocaram um dia mundial de protesto em 31 de agosto, contra a guerra na Síria e contra as guerras em geral.
    Também ontem os britânicos foram às ruas com cartazes e faixas para deixar bem claro que não querem saber de ataque militar à Síria.
    Hoje o Parlamento britânico votou contra a proposta de Cameron de unir-se aos EUA na guerra contra a Síria.
    E finalmente Cameron capitulou, dizendo estar mais do que claro que povo e Parlamento de seu país desaprovam essa guerra.
    Obama já disse que, se preciso, os EUA atacarão a Síria sozinhos. Duvido. Há implicações sérias, como as advertências da Rússia, que será apoiada pela China -- cujo governo já se posicionou contra o ataque à Síria. Tirando os sionistas e Obama, ninguém mais quer saber de guerras. Mas, se EUA-Israel a provocarem, pagarão muito caro. Rússia e China não são bobas. Não querem mais bases estadunidenses às suas portas.
    O mais gostoso da história: os sionistas estão p* da vida. Seu plano de anexar a Síria para a formação do Grande Israel está fazendo água cada vez mais rapidamente.
    Por fim, me ensinaram um novo modo de dizer o nome de Obama: Barraco Oba-oba-ma. Muito oba-oba pra armar um barraco, e mais nada.
    Pequena informação: estou lendo sobre o Talibã e seus primórdios. Uma coisa me chamou a atenção: o uso de armas e equipamentos de rádio e comunicação em aldeias nos confins do Afeganistão e do Paquistão. Concedamos que Osama Bin Laden tenha financiado a compra. Resta saber quem vendeu a aparelhagem toda. E quem treinou aldeãos a instalá-las e a usá-las.

    Pergunto: será que o Talibã também foi invenção da CIA, sob inspiração dos neocons sionistas? Lembrem-se que a Al-Qaeda foi inventada pela CIA, como a própria Hillary Clinton confessou em entrevista à BBC (tenho uma cópia).
    Durma-se com um barulho desses...
    Continuemos atentos. E solidários ao povo sírio.

    --

    Baby Siqueira Abrão
    Brazilian journalist - Middle East correspondent

    Skype ID: alo.baby
    P. O. Box 1028, Ramallah, West Bank

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    " THE GUARDIAN" ---LONDRES, 29/8/2013
      
    DAVID CAMERON, PRIMEIRO-MINISTRO BRITÂNICO, PERDE VOTAÇÃO NO PARLAMENTO SOBRE AÇÃO MILITAR CONTRA SÍRIA.

       REPASSEM

       Tradução do Inglês: Giovanni G. Vieira

    Comentário do tradutor: Por esta razão o presidente americano "Barraco" Obama Oba Oba já  declarou  que se preciso for os Estados vão agir sozinhos. Obama Oba Oba está ficando isolado em      seu delírio de invadir e saquear a Síria. 

    Obama Oba Oba tem de aprender que a Síria e seu povo não aceitam  viver sob o jugo do imperialismo liderado pelos Estados Unidos. e que o povo sírio não é  produto de SENZALA!!!

    Obama Oba Oba, David Cameron, François Hollande e a quadrilha da OTAN não sairão impunes de mais uma agressão militar colonialista/imperialista/fascista contra a Síria e seu povo!!! 

       Ciao,
       Giovanni

       ------------------------------------------*****------------------------------------------

    O primeiro-ministro britânico, David Cameron, perdeu por 13 votos a votação no Parlamento sobre  sua  proposta para ação militar contra a Síria. 

    Uma derrota surpreendente para um governo que vinha há dias buscando unir os Estados Unidos em possíveis ataques para punir o presidente Bashar Assad por um suposto ataque com armas químicas.

    A votação não foi vinculante, mas na prática a rejeição da proposta do governo Cameron sobre a intervenção militar contra a Síria significa que as mãos do primeiro-ministro estão atadas. Em uma declaração concisa ao Parlamento, David Cameron disse qyue estava claro para ele que o povo britânico não quer a ação militar contra a Síria.

    Recebidos por e-mail da lista de Hélder Câmara


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    A obviedade de que o uso de armas químicas pelo governo sírio iria contra seus próprios interesses não prova por si só que não fizeram tal uso. Governos e exércitos fazem coisas estúpidas. O problema é que as evidências até agora do uso dessas armas são de segunda mão e vêm de fontes tendenciosas. Por Patrick Cockburn, do 'The Independent'

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    No blog da redecastorphoto...


    [*] MK BhadrakumarStrategic Culture

    Iran Can Finesse Obama’s Legacy

    Traduzido por Resistir e adaptado para o português do Brasil pelo pessoal da Vila Vudu

    Heil, Obama!
    O presidente Barack Obama está fixando um novo precedente na história dos EUA como potência imperialista. Ele já praticamente pediu desculpas, antes de ordenar um ataque militar contra um país soberano com o qual os EUA não estão em guerra e que não ofendeu, nem remotamente, interesses e preocupações vitais dos EUA.

    A administração Obama divulga antecipadamente que os EUA farão um ataque militar “limitado” à Síria. Quis informar, até, para quando se pode esperar o referido ataque – mais provavelmente na 5ª-feira. Quem agora duvidará de que Obama seria estadista humano e respeitoso?

    Bashar al-Assad
    Por ataque “limitado”, Obama quer dizer que não atacará diretamente arsenais de armas químicas, mas só os “sistemas de entrega”; significa que só atacará a Força Aérea Síria e as unidades do Exército capazes de efetuar um ataque com armas químicas. E quem esteja no comando das forças armadas do país e, portanto, nos sistemas de “comando e controle” das forças armadas sírias, também serão alvejados.

    Em suma, o plano, por trás do ataque “limitado”, é degradar as forças armadas sírias. O objetivo político é claro. A administração Obama insiste em que não se trata de ataque para “mudança de regime”. Significa que os EUA e seus aliados teriam esperança de que, submetidas à imensa pressão da morte e da destruição, as forças armadas sírias automaticamente se porão, afinal, a questionar a qualidade da liderança do presidente Bashar Al-Assad, o que, por sua vez, pode levar a golpe contra ele, o que não seria “mudança de regime”, mas, mesmo assim, seria “mudança de regime” bem satisfatória.

    Donald Rumsfeld
    A experiência do Iraque ensinou aos EUA sobre a importância crucial de manter intactas tanto quanto possível as estruturas e instituições do Estado – leia-se, as forças armadas, o establishment de segurança e a burocracia – em países nos quais o regime mude de mãos de acordo com a vontade dos EUA.

    O risco envolvido é grande porque, implícita nessa situação está tanto o “sabido” (o que se sabe que se sabe) como o “não sabido não sabido” (o que não se sabe que não se sabe e é, portanto, desconhecido), como advertiu certa vez o antigo Secretário da Defesa, Donald Rumsfeld. Para citar a declaração à imprensa de Rumsfeld em fevereiro de 2002: “Há saberes conhecidos; é o que sabemos que sabemos. Há incógnitas conhecidas, isto é, há coisas que agora sabemos que não sabemos. Mas também há incógnitas que não vemos; é o que não sabemos que não sabemos”.

    Rumsfeld falava então no contexto do Iraque e prognosticava que os principais perigos da confrontação vinham das “incógnitas que não vemos”, que eram ameaças de Saddam e completamente imprevisíveis.



    (Para ler completo, clique no título)

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    Um jovem de 29 anos, Edward Snowden, empurrou Barack Obama contra as cordas na crise que já é a pior de sua presidência, com múltiplas implicações políticas e diplomáticas que permitem prever dificuldades ainda maiores para o governo nas próximas semanas.
    A reportagem é de Antonio Caño, publicada no jornal El País e reproduzida no Portal Uol, 12-06-2013.
    Snowden, o responsável pelos vazamentos sobre a vigilância secreta das comunicações, está agora em algum lugar, possivelmente Hong Kong, à espera de encontrar um refúgio seguro ou de que as autoridades americanas e chinesas decidam seu futuro.
    A identificação de Snowden, um subcontratado da CIA para serviços de espionagem informática, deixou paralisada toda a classe dirigente, não só a Casa Branca como o resto da administração e até o Congresso, onde só vozes secundárias manifestaram opiniões claras. O governo se limitou a uma breve nota do diretor de Inteligência Nacional, anunciando uma investigação sobre o ocorrido, sem mais detalhes sobre seu alcance ou suas intenções.
    Obama, na defensiva desde a semana passada, quando foram divulgados os programas secretos de espionagem maciça, encontra-se diante de uma situação impossível: atuar contra Snowden, tentando sua captura e processamento judicial, representa abrir uma guerra contra quem poderá em breve ser reconhecido como herói; passar por cima de um vazamento de semelhante relevância, porém, não parece uma opção viável.
    Já catalogado como um mero continuísta da política antiterrorista de seu antecessor, Obama pode agora complicar ainda mais sua posição, seja como o perseguidor de um paladino da transparência ou como o mandatário negligente de quem os segredos de Estado escapam impunemente.
    Um homem com um computador e os acessos adequados pôs em xeque, definitivamente, os serviços secretos, a classe política e, em certa medida, os poderosos meios de comunicação americanos, todos eles à deriva depois da audácia de Snowden, do jornal que lhe deu cobertura, The Guardian, e do principal autor dessas informações, Glenn Greenwald, um advogado e blogueiro especializado em direito civil que, desde o ano passado, é colunista do jornal britânico.
    Ainda há muitas interrogações nessa história: por que The Guardian revelou o nome de sua fonte? Por que agora? Snowden tinha propósitos diferentes dos confessados? Por que abandonou sua vida de luxo no Havaí para fugir para Hong Kong? E por que exatamente Hong Kong? Mas essas perguntas têm por enquanto menor importância em comparação com a magnitude dos segredos que Snowden revelou e com o próprio fato de que um subcontratado de segundo nível seja capaz de invadir esses segredos.
    Com seu gesto, um tanto suicida porque é possível que tenha que passar o resto da vida fugindo da justiça americana, Snowden pôs em evidência, ao mesmo tempo, o abuso de poder de um governo que atua às costas dos cidadãos, o prolongamento das estruturas e métodos de segurança implantados pelo governo anterior, a indisciplina dentro do serviço secreto e a vulnerabilidade destes. É preciso lembrar que neste momento já está em andamento um julgamento contra o soldado Bradley Manning por vazar segredos para o WikiLeaks.
    O caso Snowden é um pouco diferente do de Manning, embora ambos confessem que agiram em benefício da saúde da democracia e dos interesses dos cidadãos americanos. "Quando você percebe que o mundo que ajudou a criar será pior para a próxima geração e para as seguintes, e que se ampliam as capacidades dessa arquitetura de opressão, compreende que é preciso aceitar qualquer risco sem se importar com as consequências", afirma Snowden em um vídeo publicado por "The Guardian".
    The Washington Post também entrou em contato com ele nos últimos dias, que havia adotado o codinome Verax, mas o jornal informou na segunda-feira que uma pessoa registrada como Snowden tinha deixado o hotel em Hong Kong em que estava hospedada até agora.
    O passado de Snowden reflete sua paixão pela intriga e o heroísmo. Alistou-se no exército em 2003 para participar da guerra do Iraque, mas o abandonou pouco depois, segundo ele, decepcionado pelas prioridades e a filosofia militar. Outros meios souberam que teve baixa depois de quebrar as duas pernas em um treinamento.
    Começou a partir daí uma peregrinação entre várias empresas privadas que ajudam o governo americano em trabalhos de espionagem --um fenômeno característico da segurança na última década. A última delas, em cuja folha estava atualmente, é a Booz Allen Hamilton, que no ano passado cobrou do governo US$ 1,3 bilhão por ajuda em missões de inteligência.
    Antes havia trabalhado como infiltrado da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) na Universidade de Maryland e como especialista em informática da CIA na Suíça e no Japão. Até meados de maio, quando deixou o cargo com a desculpa de um problema pessoal e se transferiu para Hong Kong, estava baseado no Havaí, com um salário de US$ 200 mil anuais. Sua mãe, que sofre de epilepsia, é auxiliar de um tribunal federal em Maryland.
    O único vínculo político que se conhece dele, descoberto na segunda-feira por "The Washington Post", é que no ano passado contribuiu com US$ 250 para a campanha presidencial de Ron Paul, um congressista de ideologia libertária que participou das primárias do Partido Republicano com um programa radicalmente anti-Estado. O filho de Ron Paul,Rand Paul, também congressista republicano, anunciou sua intenção de processar o governo pelos programas descobertos por Snowden.
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    pequenas revoltas grandes Bastilhas CONCLUSÃO
    Homero Mattos Jr
    Estou pensando no jornalista que organizava a campanha de assinaturas pela anistia de prisioneiros políticos. Ele sabia perfeitamente que essa campanha não ajudaria os prisioneiros. O verdadeiro objetivo não era libertá-los, mas mostrar que ainda existiam pessoas que não tinham medo. Aquilo que fazia tinha aparência de um espetáculo, mas não havia outra escolha. Entre a ação e o espetáculo, ele não tinha escolha. Havia apenas uma opção: dar o espetáculo ou nada fazer. Existem situações em que o homem é condenado a dar um espetáculo. Seu combate contra o poder silencioso é o combate de um grupo teatral que enfrenta um exército.
    Milan Kundera

    A insustentável leveza do ser [1]



    Até os dias de hoje, todas as pessoas a ocupar cargo de poder no Brasil, seja púbico ou privado, foram ensinadas a olhar para as revoltas populares ocorridas durante o Primeiro e o Segundo Reinado como levantes (reparem nos termos) “nativistas” que acabaram “pacificados”... de modo a garantir-se, assim, a união de todos os brasileiros...

    E, de fato, entre outras tantas revoltas populares do Brasil imperial, a Cabanada-AL; a Sabinada-BA; a Balaiada-MA; a Praieira-PE; a do Quebra-Quilos-PB; a do Vintém-RJ... foram “pacificadas” meeeesmo. No sentido mais eterno da palavra descanso e tal como o estão a gozar as vítimas do Brasil de todos os cê’s cruz credo: CanudosContestadoCandeláriaCarandiruColumbiara, (Eldorado dos) Carajás....

    Em suas aulas-espetáculo, referindo-se à Revolta de CanudosAriano Suassuna costuma dizer:  “-Todas as vezes em que o Brasil real tentou enfrentar o Brasil oficial ele foi impedido”.

    Sim, foi. “Pacificado”...

    E de todas essas “vezes”, a mais rica em termos de afirmação da identidade popular brasileira foi, possivelmente, a que ocorreu entre a posse do segundo Getúlio Vargas (1951) e a derrubada de João Goulart (1964). Pois foi neste período (a guardar muitas semelhanças com o atual processo de aumento da participação popular na vida produtiva do País) que, apesar de notáveis realizações brasileiras em áreas como Arquitetura, Música, Cinema, Física, Economia, Teatro, Literatura, Esportes, Artes Plásticas... foi imposta mais uma “pacificação” em nossa História.  Após uma década de sistemático bombardeio midiático denunciando ameaças à “segurança nacional” por conta de “baderna”, “corrupção”, “descontrole econômico”, “descalabros de todo tipo” (“nunca vistos”)...

    Em um Brasil onde em vez de ser respeitada a opinião pública é construída a partir dos interesses de uma oligarquia detentora de meios de comunicação voltados para criação de 'heróis' sem heroísmo, de 'lutadores' sem tradição de luta, de 'líderes populares' sem popularidade... importa à moçada hoje engajada em revolucionar os usos e costumes políticos do Brasil, interrogar-se sobre QUEM FAZ (nos termos de Ariano Suassuna) O BRASIL OFICIAL?

    Desconfia-se que para os sucessores dos senhores-de-engenho do Brasil Colônia e dos coronéis da República Velha -fiéis seguidores da secular tradição brasileira de abortar qualquer tentativa de emancipação política por parte das classes subalternas, interessa celebrar o casamento entre financiadores que não medem sacrifícios para atingir seus objetivos e políticos dispostos a sacrificar qualquer coisa para não verem a si mesmos sacrificados.[2]

    Talvez o projeto Eleições Limpas elaborado pela OAB[3] seja um começo para a definitiva reversão das iniquidades brasileiras.

    Importa juntar os cacos dos filhos do Brasil[4] estilhaçados por aí, no apartamento de uma não-sociedade há 500 anos vil, mercê de uma classe dominante espoliadora, rastaquera, estúpida e -no sentido mais falhado da palavra chabú- insistentemente fracassada em seu dever de colaborar na construção de uma sociedade mais amorosa, mais humana e justa. Para todos. Cubanos inclusive.

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    [1]    p. 270 40ª. Edição ed. Nova Fronteira  Rio de Janeiro, RJ 1986





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    De...
    Boletim de Atualização - Nº 300 - 29/8/2013

    ...para a PressAA...

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    Contrariando recomendações da ONU, deputado tenta liberar tecnologia que permite a transnacionais decidir (e vender) o que agricultores plantarão. Por Julian Perez-Cassarino e Luciana Jacob (Outras Palavras)
    Não se pode negar atendimento médico à população desassistida alegando que "falta infraestrutura". Mas doutores estrangeiros são saída de emergência -- não solução. Andressa Palanda (Blog)
    Se ser ‘Ceará Moleque’ é vaiar médicos estrangeiros, afasto-me por inteiro de sua valia como modo de expressão, porque isto me cheira a fascismo. Por Rosemberg Cariry (Blog)
    De que modo cetos equipamentos e sistemas (como Windows-8) bisbilhotam usuários. Por que tráfego global é concentrado nos EUA. Como Marco Civil pode inibir vigilância. No NDIS (Outras Mídias)
    Edward Snowden denuncia: serviço secreto começou a vazar seu próprios segredos, para jogar opinião pública contra quem denuncia vigilância. Por Cauê Seignemartin Ameni (Blog)
    Estudos da FGV demonstram: numa cidade como S.Paulo, imposto de R$0,50 sobre cada litro da gasolina baratearia a passagem em 40%. Por Oded Grajew, no Rede Nossa São Paulo (Outras Mídias)
    Registros produzidos por condutores mostram que empresa ignora problemas de segurança em composições da mesma frota cujo trem descarrilou no início de agosto. Por Tadeu Breda (Blog)

    Governo prepara-se para lançar Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo). Iniciativa é ainda tímida, mas já desperta ira dos monocultores. Por Najar Tubino, em Carta Maior (Outras Mídias)
    Em cinco dias, mais de 150 atrações. Mostra-seminário quer ser travessia das várias culturas e linguagens da cidade. Outras Palavras vai participar de cobertura colaborativa (Blog)
    Ao quebrar tabus, arte instiga sociedade a perceber que nada deve ser inquestionável. Obras sugeridas sofreram boicotes e censuras, mas abriram debates necessários. Por Rafael Lopes, em Cinetoscópio (Outras Mídias)


    Leia a crítica aqui. Luz de Inverno é o mais perto que o cinema chegou de encontrar uma resposta para os mistérios da fé. Crer ou não crer? Como fazer isso num momento crítico, onde a humanidade parece não ter salvação? Fim dos tempos? Não, é dúvida na fé. O padre que questiona a própria fé é a forma que Ingmar Bergman encontrou para interpretar um dos maiores mistérios da humanidade. De onde vem o conceito de fé e de que maneira ela blinda o ser humano de seus temores são os assuntos mais intensos, retratados de maneira intimista e esclarecedora por um dos mais brilhantes cineastas da história. O tema tratado com certa audácia, em tempos em que turbulências diplomáticas ameaçavam a mais bela criação divina, nosso mundo, constrói com impressionante maturidade algo que deveria ficar como mensagem universal: fé é muito diferente de religião. Acreditar nessa fé é o caminho mais seguro do que seguir doutrinas interpretativas que em muitas vezes desviam da própria proposta. É reinterpretar o primeiro mandamento, tendo em mente a liberdade e o livre arbítrio (garantidos por Deus na bíblia) dessa crença se revelar da maneira que for, mas se revelando.





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    Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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    Entre Hipócrates e hipócritas existem muito mais diferenças do que se possa imaginar através de mera paronímia --- Especiarias: Os mais-menos fomentadores de opinião

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    Hipócrates
    Mensagens extraídas de kdfrases

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    Laura Greenhalgh

    Doutor Preto

    31 de agosto de 2013 

    Laura Greenhalgh

    Espetáculo patético. Médicos estrangeiros são obrigados a cruzar um corredor polonês de manifestantes em jalecos brancos gritando slogans que julgam ser de grande elevação espiritual - "Revalida!", "volta pra casa", "escravo, escravo...". A nau dos insensatos parecia ecoar no dia seguinte, na imagem publicada de um médico cubano, negro, visivelmente constrangido pelo protesto de que era alvo, em Fortaleza. E as insanidades prosseguiram: da tuiteira que indaga como lidar com médicas parecidas a domésticas a comentaristas tratando os vaiados como "agentes cubanos". É triste, bate até um desalento. Não funciona dizer que é culpa do governo, saída fácil a escamotear o pior. Trata-se de preconceito.

    Sabemos não é de hoje que a medicina no Brasil se fez uma profissão tão branca quanto a roupa que distingue seus profissionais - apenas 1,5% deles se declaram negros, segundo o IBGE. Dado estatístico, de uma constatação empírica - afinal, quantos clínicos ou cirurgiões negros você conhece? Não é de hoje que este país sofre da má distribuição de seus médicos, o que faz com que vastidões continuem desassistidas para o atendimento básico, o que dizer então dos casos em que se requer atendimento especializado. Como não é de hoje que, embora tenhamos o SUS, predomina em nossas vidas, bem como em nossas expectativas de futuro, a visão mercadológica da medicina, no sentido de que o melhor estará sempre reservado a quem pode bancar. Mas, ainda que saibamos de tudo, vale indagar se os atores do protesto terão vaiado apenas os profissionais de fora, inscritos no programa oficial.

    Saiu vaiada a medicina social brasileira. Como saíram vaiados profissionais que deram e dão duro para fazer com que a saúde seja um direito de todos neste país. Hoje pretendo usar este espaço para lembrar de um deles, por coincidência negro e, mais coincidência ainda, neto de escravos.

    Chamava-se Justiniano Clímaco da Silva, mas a clientela o tratava como "Doutor Preto". Fez história no Paraná, precisamente em Londrina, onde trabalhou até morrer, em 2000, aos 93 anos. Destacou-se numa cidade muito pobre até idos de 1930, depois enriquecida pela cafeicultura - cidade em cujos anais consta a saga vitoriosa dos colonos brancos, de origem europeia, nem tanto a força de trabalho dos negros libertos. E não foram poucos - no século 19, os escravos representavam 25% da população do Estado.

    Pois bem, Justiniano Clímaco nasceu preto e pobre em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, em 1908. Filho de carpinteiro e criada doméstica, cismou de imitar o Dr. Bião, médico da cidade. Queria ser como ele. Então virou preto, pobre e pretensioso. Tanto fez que lhe arrumaram estudos num seminário e cama na casa de uma tia em Salvador. Daí, preto, pobre, pretensioso e persistente, não virou padre, mas bacharel em Ciências e Letras. Depois virou professor do ginásio, deu aulas de matemática e latim, o que pagaria o preparatório para a Faculdade de Medicina da Bahia. Entrou. Fez o curso. Formou-se em 1933 numa classe com 95 alunos, contabilizados aí uma única mulher e ele, o único negro. Topou com a notícia de que a Companhia de Terras Norte do Paraná, firma inglesa que loteava uma vasta área do Estado, recrutava braços para a lavoura, apesar do avanço do tifo e da febre amarela. Pensou: se tem doença, precisa de médico. É lá que eu vou.

    Assim começa a maior viração do Doutor Preto, 50 anos de clínica, mais de 30 mil pacientes, fundador de hospitais na região e tema de trabalho acadêmico de Maria Nilza da Silva, da Universidade Estadual de Londrina (UEL). A pesquisa da socióloga, da qual participou a aluna Mariana Panta, dá conta de um "escravo da medicina", usando expressão do médico cubano vaiado em Fortaleza. Justiniano Clímaco chegou em 1938 a uma Londrina sem luz elétrica para acionar o infravermelho que trouxe de Salvador. Fervia e flambava os próprios instrumentos, não tinha raio X, anestesiava os pacientes com máscaras de clorofórmio, rastreava tumores por apalpação, ouvia pulmões e corações longamente. Dizia: "Clínica geral tem que ser feita assim: sem pressa". Foi pioneiro no uso da penicilina ao tratar doenças sexualmente transmitidas, que proliferavam numa fronteira agrícola com gente de tudo quanto é lugar. Com o tempo, arrumou um Ford 28 para atender na roça e levar casos graves até Curitiba - 400 quilômetros por terra, dois dias de viagem.

    Cobrava de quem tinha para pagar. E aceitava uma leitoinha, ou um queijo caseiro, por serviços prestados. Da clínica que abriu inicialmente, Casa de Saúde Santa Cecília, passou a se articular com os mais influentes para criar instituições como a Santa Casa de Londrina e a Sociedade Médica de Maringá. Chegou a arrancar do presidente Dutra os tostões necessários para um hospital de tuberculosos em Apucarana, depois transferido para Londrina. Hoje ali funciona o Hospital Universitário, centro de referência médica do norte do Paraná. Um belo dia Doutor Preto achou que seria bom provar do poder. Disputou uma vaga como deputado estadual, foi o quinto mais votado, mas odiou os anos na política, vividos solitariamente numa pensão em Curitiba. Queria voltar para a clientela. E dela não mais se separou.

    Voltou também para a garotada do ginásio, ele que se tornara poliglota - falava além de grego e latim, alemão e francês. Perguntavam-lhe por que dar aulas, afinal, já suava o jaleco. "Docendo discitur", respondia. Ensinando é que se aprende. Só um dia perdeu as estribeiras com paciente.

    O sujeito marrento o interpelou no corredor do hospital, perguntando pelo Doutor Clímaco. Ouviu um naturalíssimo "sou eu". E rebateu com um insultuoso "não vem não, negão, vai logo chamar o médico". Preconceito não só fere, como turva os sentidos. Justiniano Clímaco agarrou o homem e jogou-o no rua. Sem consulta. Fez cardiologista seu único filho, adotivo, e doou tudo para a cidade, inclusive a maleta de médico. A casa onde morou até morrer foi derrubada, mas seu nome continua de pé numa unidade básica de saúde. Neto de escravos, Doutor Preto teria algo a dizer aos médicos brasileiros que hoje vaiam médicos cubanos.

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    Hooligans com avental vaiam os médicos cubano. Senhores Promotores de Justiça: Não era que no Brasil havia uma lei contra o racismo? Estamos esperando que se organize um KKK?
    Os Filhos de Hipócrates

    Carlos A. Lungarzo

    Hipócrates de Cós (século V antes de Cristoé o “pai” da medicina ocidental. A ele se atribui o juramento onde promete que exercerá a profissão com base em regras éticas e no amor ao próximo. Isto aconteceu há 25 séculos, nada menos! Por isso, ao dizer que o Brasil está no século XVIII (quando, por exemplo, se persegue gays, ateus, negros e grávidas) comete-se um erro. Em matéria de moral médica estamos antes do ano ―400.

    Sabemos que as leis brasileiras consideram crime a omissão de socorro. Mas, as poderosas corporações médicas vão além:

    Eles querem que a justiça brasileira proíba ao governo de importar médicos estrangeiros, para os lugares onde os abastados médicos brasileiros não querem iras regiões pobres do país. Eles não apenas omitem socorro. Eles querem proibir a atenção médica para os pobres.

    Observemos o seguinte:

    1.   Os médicos estrangeiros não disputam “mercadoria” com os poderosos vendedores de saúde que estão nos centros ricos do país. Os milhões de miseráveis que não têm assistência médica mal podem comprar uma aspirina. Então, os médicos estrangeiros não estão tirando um tostão dos chefões da saúde.

    2.   Inicialmente, as corporações médicas diziam que a importação tiraria o trabalho dos médicos brasileiros. Então, por que será que esses médicos não querem se inscrever para servir em lugares pobres?

    3.   Isto significa que o objetivo das corporações nem sequer é o lucro predatório, que já seria algo brutal, tratando-se de saúde. Eles querem que não apareçam novos médicos que escapem a seu controle e que o brasileiro não possa perceber que existem formas de medicina que não são apenas máquinas de fazer dinheiro, mas têm uma missão social e humanitária.

    4.   Mesmo num país totalmente corporativista, onde o 80% da população jamais é ouvida, a corporação médica chama a atenção por seu corporativismo superlativamente fechado. Elas são instituições para as quais a vida humana vale tanto como um pedaço de picanha para o dono de um açougue, ou talvez menos, e representam uma elite, que são os médicos. Uma prova disso é que, salvo pouquíssimos jovens de grande talento, os que entram nas grandes faculdades de medicina são filhos de famílias abastadas. A classe média baixa não encontra cursos onde o vestibular seja menos discriminatório, porque nem todas as universidades podem bancar um custoso programa de medicina.

    Os argumentos que se usam para impedir a entrada de médicos estrangeiros são um sarcasmo aos poderes públicos. Pretendem dizer que importar médicos é inconstitucional. O cúmulo foi a afirmação de um dos chefões da saúde, que disse que os contratos internacionais dos cubanos, fiscalizados pela OMS e ajustados à legislação internacional, poderia colocar esses médicos em condição de “trabalhadores escravos”.

    Os que difundem fábulas, tentando mostrar que a importação de médicos é um ato ilegal, especulam com a desinformação popular. No mapa seguinte, vemos que países com a melhor medicina do mundo (por exemplo, UK), aceitam grandes proporções de médicos formados no exterior.



    A medida de importar médicos deve ser aplaudida, mas também deve ter-se em conta que estamos “um pouco” atrasados com respeito a outros países, como a Grã Bretanha que começou a importar médicos estrangeiros desde há mais de 100 anos.

    Também deve-se lamentar a fraqueza com que o governo lida com a pressão, a sabotagem e as ameaças das corporações médicas. A atenção médica está entre os chamados de “serviços essenciais”. Alguém duvida disso? Portanto, o estado tem não apenas o direito, mas também o dever de punir os médicos que fazem greves políticas para desestabilizar o programa Mais Médicos. Também deve-se reprimir a sabotagem dos conselhos regionais que já estão ameaçando usar a polícia contra os médicos cubanos. Um absurdo! No mínimo, o governo deve garantir a integridade física dos cubanos, reforçando a vigilância policial nos locais onde eles trabalhem.

    Aliás, as frases demagógicas, como as ditas pela presidenta, louvando o suposto compromisso dos médicos nacionais com a qualidade, impedem que o povo veja a realidade: que a saúde de qualidade é só para os ricos, e que as entidades médicas não estão nem aí para os milhares de brasileiros que são vítimas de abandono e de “erro médico”.

    O pior está na “indignação” dos ilustres hipocráticos por causa de que os diplomas dos estrangeiros não serão revalidados. Ora, o revalida colocaria os médicos importados nas mesmas condições que os médicos brasileiros. Então, gostaríamos de saber:

    A enorme quantidade de erros médicos que se cometem no Brasil é de autoria de profissionais estrangeiros que não revalidaram seu diploma?

    Neste blog (vide), mostra-se a gravidade dos erros médicos cometidos no Brasil que excedem longamente o de qualquer outro país da América Latina e da Europa. Isso, sem contar as numerosas mortes por negação voluntária de socorro. Além dos médicos cubanos, conhecedores de doenças tropicais que afetam a população pobre, o Brasil está recebendo experientes médicos portugueses, espanhóis e sul americanos, alguns deles até aposentados.

    Será que as corporações médicas brasileiras têm medo de que esses estrangeiros sejam realmente eficientes, bons profissionais e não cometam erros médicose então os pretextos usados pelas associações médicas, que sempre encobrem esses crimes, fiquem evidentes?

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    Carlos Alberto Lungarzo foi professor titular da UNICAMP até aposentadoria e milita em Anistia Internacional (AI) desde há muitos anos. Fez parte de AI do México, da Argentina e do Brasil, até que esta seção foi desativada. Atualmente é membro da seção dos Estados Unidos (AIUSA). Sua nova matrícula na Organização é de número 2152711. Colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz 

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    Crescimento nos primeiros anos de Dilma será o menor 

    04/01/2013

    Da Folha Online – São Paulo

    O Brasil deverá ser o país com menor crescimento na América do Sul no primeiro triênio da gestão da presidente Dilma Rousseff. A média de expansão esperada para a economia brasileira entre 2011 e 2013 é de 2,4%, número menor que o projetado para todos os demais países da região. Se isso se confirmar, será a primeira vez desde o governo Fernando Collor de Mello (1990-1992) - quando a economia contraiu 1,2% - que o Brasil perderá para todos os vizinhos no primeiro triênio de governo. 



    O desempenho médio do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil também deverá perder no triênio para o do México e de outros nove emergentes, só acima da Hungria, afetada pela crise do euro. 

    Os números levantados pela Folha são da consultoria britânica EIU (Economist Intelligence Unit). Projeções do Itaú Unibanco e do HSBC para as economias sul-americanas confirmam a tendência. 

    AMÉRICA DO SUL - As projeções indicam recuperação do Brasil em 2013, com crescimento entre 3% e 3,5%. Ainda assim, o desempenho do país deverá ser pior que o das economias mais dinâmicas da América do Sul. 

    Diferenças entre o tamanho das economias e seu nível de desenvolvimento podem ajudar a explicar taxas distintas de expansão. 

    Luiz Fernando de Paula, professor da UERJ, acredita, por exemplo, ser normal que Colômbia, Peru e Chile cresçam a taxas mais elevadas: "São países de dimensão pequena. A economia do Brasil é mais complexa". 

    Mas a trajetória recente de expansão do Brasil em comparação com a de seus vizinhos e de outros emergentes indica que o país enfrenta problemas domésticos que limitam sua expansão. "Nossa desaceleração é, de longe, maior que a dos vizinhos. Vários enfrentaram cenário de crise externa igual ao nosso e não pararam de crescer", diz Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco. 

    Ele ressalta que alguns países da região aproveitaram os anos de bonança dos altos preços de commodities para elevar sua taxa de investimento, o que aumenta a capacidade de crescimento. 


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    Assaz Atroz



    PIB do Brasil no 2º tri é um dos mais fortes do mundo; veja outros países

    http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/08/1334367-pib-do-brasil-no-2-trimestre-e-um-dos-mais-fortes-do-mundo-veja-outros-paises.shtml
    (AA: Título Original)
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    Recebido por e-mail da redecastorphoto:

    30/08/2013 - 10h38

    (AA: Título Modificado)

    Crescimento do Brasil no 2º tri é destaque entre economias globais; veja outros países



    DE SÃO PAULO

    Em contraste com o cenário mais moderado esperado até então para o ano de 2013, o forte crescimento do PIB do segundo trimestre coloca o Brasil na lista dos países com um dos maiores avanços no período.

    O bom desempenho em quase todos os setores --da agricultura à indústria-- garantiu um crescimento de 1,5% de abril a junho. Trata-se de um resultado superior às expectativas de mercado e provavelmente o melhor trimestre do ano, segundo a projeção dos analistas.

    A economia do país fica, assim, à frente de todos os resultados europeus já divulgados até agora.
    No bloco, Portugal teve o melhor desempenho, com evolução de 1,1%, bem acima da zona do euro (0,3%). O avanço, contudo, segue uma retração de 0,4% nos três primeiros meses do ano.
    Alemanha e Reino Unido, de maior peso para a região, tiveram um avanço de 0,7% entre abril e junho e também representaram posição de destaque dentro do bloco.

    Os EUA surpreenderam analistas ao mostrar ontem, com dados revisados, um ritmo da economia acima do que o anteriormente divulgado. O novo cálculo apresenta um PIB de 0,6% no trimestre --2,5% em termos anualizados--, ante estimativa anterior de 0,4% (1,7% anualizado).

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    Editoria de Arte/Folhapress [Com Artimanha PressAA]





    Exportações acima do previsto e o desempenho positivo do varejo contribuíram para o resultado, que reforçou a hipótese dos analistas de que o BC dos EUA inicie a retirada dos estímulos vigentes no país desde 2008 ainda neste ano.

    Mesmo em rota de desaceleração, assim como outras economias emergentes, a China ainda expressa um PIB superior ao brasileiro, com avanço de 1,7% no trimestre.

    Já o Japão, que ainda torce por resultados das políticas econômicas do primeiro-ministro Shinzo Abe, ainda fica atrás do Brasil. O país asiático conseguiu alcançar uma evolução de 0,6% no PIB do trimestre, mesmo nível dos EUA.

    MUDANÇA DE CENÁRIO

    Enquanto economias avançadas surpreendem com indícios de recuperação mais firme do período fraco que se estendeu desde 2008, países emergentes passam por um momento de atenção.
    Enfrentam os efeitos da queda nos preços das commodities, da desaceleração no crédito e da desvalorização das moedas locais causada pela fuga de capitais deflagrada pela expectativa do fim dos estímulos nos EUA.

    O FMI (Fundo Monetário Internacional) prevê crescimento menor em 2013 para a África do Sul, Rússia e México, por exemplo, enquanto projeta crescimento mais significativo para Reino Unido e Japão.

    A entidade acredita, segundo o último relatório, de julho, que o Brasil consiga alcançar um avanço de 2,5% no ano, número superior à projeção dos analistas brasileiros até então, mais próxima de 2%.

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    Abutres do Partido da imprensa Golpista perdem mais uma!


    Diante do resultado da economia no segundo trimestre do ano, com crescimento de 1,5% no período e alta anualizada de 6% - percentuais apurados pelo IBGE e aceitos até pelos mais céticos -, considerar pessimistas os economistas, articulistas e agentes financeiros e políticos que vêm fazendo seguidas profecias de debacle passou a ser simplório.
    O que se quer, na verdade, neste campo em que se enxergam apenas sombras no ambiente econômico e projetam-se chuvas e trovoadas para cada alvorecer, é praticar o antigo jogo do quanto pior, melhor. Ganha nesta parada quem contribuir mais efetivamente para a não reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014.
    Em outras palavras, as análises econômicas veiculadas nas mais variadas plataformas da mídia tradicional estão se revelando contaminadas pelo interesses político. Se fosse diferente, os números realizados pela economia brasileira coincidiriam com as sinistroses espalhadas diariamente em todos os jornais, revistas e tevês do País. No entanto, o que se vê é uma persistente resistência do Brasil real contra esse Brasil imaginado pelos arautos do caos.
    Se não é assim, então vejamos:

    (...)

    Abaixo, algumas profecias que não se realizaram:
    (Para ler completo, clique no título)

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    De...


    Informativo assinado por 111.960 comunicadores

    ...para a PressAA...





    Publicado em Sexta, 30 Agosto 2013
     Escrito por Redação Comunique-se

    O jornalista Palmério Dória lança O Príncipe da Privataria – A história secreta de como o Brasil perdeu seu patrimônio e Fernando Henrique Cardoso ganhou sua reeleição, da Geração Editorial, que define o trabalho como “livro bomba”. Na obra, ele resgata fatos dos dois mandatos do ex-presidente (1995 a 2002), fala sobre as polêmicas privatizações do governo PSDB e revela a identidade do “Senhor X”, fonte responsável pela denúncia do escândalo de compra de votos no Congresso. [AA: Para ler nota completa, clique no título]

    O PRÍNCIPE DA PRIVATARIA
    Editora define obra como "livro bomba"

    http://www.mailingplus.com.br/deliverer_homolog/arq/cli/arq_3197_134199.jpg

    ESCÂNDALO
    Acusado de assédio sexual, jornalista da CBN Curitiba vai processar estagiária

    TV LIBERAL
    Sede de afiliada global é alvo de pedras e esterco

    ARTISTAS FORA DA REDAÇÃO

    Mostra de Arte dos Jornalistas Mineiros acontece em BH

    POETA E ÂNCORA
    Ferreira Gullar estreia programa de crônicas na Cultura FM

    PARCERIA INTERNACIONAL
    EBC firma acordo de compartilhamento de conteúdo

    RECORD 60 ANOS

    Em faculdade, Record organiza palestras com jornalistas

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    Biografia não autorizada de Otávio Cabral traz erros históricos crassos, além de realçar aspectos pessoais em detrimento dos políticos
    Da Redação

    Livro traz barbaridades e invencionices, segundo Mario Sergio Conti

    O jornalista Mario Sergio Conti publicou na revista Piauí uma resenha (Chutes para todo lado) sobre a biografia não autorizada de José Dirceu. O livro “Dirceu – A biografia” foi lançado em junho deste ano pelo editor da revista Veja Otávio Cabral (Editora Record). Em duas semanas, a suposta biografia teria vendido 30 mil exemplares e chegou à lista dos mais vendidos de não ficção. No entanto, é assustador a quantidade de erros encontrados na obra, que não contou com sequer uma entrevista com o biografado e pessoas próximas a ele.

    Conti fez o trabalho de relatar todas as inverdades encontradas em suas páginas, das menores às maiores, estas históricas. Ele lista vários equívocos só nas seis primeiras páginas do capítulo inicial. “E a sexta página se encerra com um abuso: Otávio Cabral afirma que José Dirceu apoiava Jango ‘mais para se opor ao pai do que por ideologia’. Nada autoriza o biógrafo a insinuar o melodrama edipiano. Ainda mais porque, dois parágrafos adiante, é transcrita uma declaração na qual José Dirceu afirma que, no dia mesmo do golpe, se opôs à ditadura por “um problema de classe”, completa.

    Entre as “invencionices” do biógrafo Cabral, listadas por Conti, estão afirmações de que Dirceu teria trabalhado na TV Tupi, o que não confere. Diz ainda que o presidente do PT Rui Falcão foi colega de Dirceu na PUC, onde estudou jornalismo. A PUC sequer tinha curso de jornalismo e Falcão fez direito na Universidade de São Paulo. Afirma que uma das ações mais ousadas de Dirceu “foi a destruição do palanque do governador paulista, Abreu Sodré, no 1º de maio de 1968, na Praça da Sé. O ataque a Sodré foi feito por metalúrgicos de Osasco, liderados por José Ibrahim”.

    O biógrafo afirma que em 1968 “a Guerra Fria encontrava-se no auge e a invasão dos Estados Unidos a Cuba era iminente”. Mario Sergio Conti corrige: “A invasão de Cuba fora eminente em 1961, quando a CIA organizou o desembarque na Baía dos Porcos, e no ano seguinte, durante a crise dos mísseis, e não seis anos depois. E 1968 não foi o ano do auge da Guerra Fria, e sim o da sua grande crise, que levou o capitalismo e o stalinismo a se darem as mãos”.






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    Jornalista Mario Sérgio Conti é demitido do ‘Roda Viva’, na TV Cultura

    No cargo desde julho, Mendonça disse que dispensou Conti porque seu “salário é muito alto”. Contratou Augusto Nunes, segundo disse, “pela metade” do custo.
    Pela Folha e pelo Globo, o jornalista Elio Gaspari contou que Conti foi dispensado porque reconvidou Fernando Henrique Cardoso para o programa que foi ao ar dia 1º de julho. O ex-presidente fora convidado e depois desconvidado, segundo foi dito à época, para não dar a impressão de que a pauta do programa era demasiadamente tucana. Gaspari relatou que a iniciativa do cancelamento partiu de Mendonça, o que gerou um questionamento de Conti ao novo chefe sobre sua autonomia. Há quem garanta que o Conselho da Fundação Padre Anchieta foi o primeiro foco de pressão recebido por Mendonção para adiar ou cancelar a entrevista com FHC, visto que o ex-governador José Serra havia sido entrevistado lá mesmo na semana anterior.
    (Clique no título para ler completo)


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    (informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)

    MAIS DE R$ 300 MILHÕES FORAM GASTOS NA COMPRA DE VOTOS QUE GARANTIRAM A REELEIÇÃO DE FHC EM 1998

    Esquema de compra de votos tem conexão com cartel metroferroviário, denunciado pela multinacional Siemens

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    Recebidos por e-mail da redecastorphoto:

    Primavera Árabe


    30 de agosto de 2013 


    RICARDO GOZZI - Agência Estado

    Quando se entra em uma guerra, é impossível determinar quando ela irá terminar. A advertência foi feita por Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira, doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e professor titular aposentado de história da política exterior do Brasil no Departamento de História da Universidade de Brasília (UnB), ao comentar a intenção declarada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de promover uma ação militar "limitada" e de curta duração contra o governo da Síria. Em entrevista à Agência Estado, Moniz Bandeira adverte para os riscos de desestabilização regional e global de uma campanha de bombardeios dos EUA contra a Síria. Ele afirmou ainda que a decisão do Parlamento britânico de desautorizar o envolvimento do país em uma eventual guerra é um sinal de que "a democracia agora funcionou" no Reino Unido. Moniz Bandeira também qualifica como "guerra psicológica" a afirmação norte-americana de que o aparente uso de armas químicas partiu do governo e diz não haver "a menor dúvida" de que esses ataques foram perpetrados pelos rebeldes que tentam derrubar o presidente Bashar Assad. Eis os principais trechos da entrevista.
    Agência Estado - Na noite de quinta-feira, o Parlamento britânico votou contra a participação do Reino Unido em uma eventual intervenção externa na Síria e o primeiro-ministro David Cameron disse que respeitaria a decisão. Qual o efeito desse desdobramento sobre a iniciativa de ação militar empenhada pelos Estados Unidos?
    Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira - A democracia agora funcionou na Grã-Bretanha. A defecção do primeiro-ministro David Cameron refletiu o estado de ânimo do povo inglês, farto de guerras no Oriente Médio e da farsa montada pelo presidente George W. Bush e pelo primeiro-ministro Tony Blair, que o Prêmio Nobel da Paz, Barack Obama, continuou a desenvolver. Esperemos que François Hollande, presidente da França, lhe siga o exemplo. O secretário de Estado, John Kerry, disse que o uso de gás é "obscenidade moral". Os Estados Unidos provaram que Assad usou essa arma química? Não. E quem usou? Israel? Os insurgentes? E mesmo se provasse, que o governo de Assad cometesse essa estupidez, os Estados Unidos não têm mandato para ser polícia global ou para usar a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) como polícia global.
    (...)
    AE - Quais o senhor considera os objetivos estratégicos de uma intervenção militar dos EUA na Síria?
    Moniz Bandeira - Os Estados Unidos, comprovadamente, estavam a financiar a oposição na Síria, pelo desde 2005, 2006, conforme documentos do Departamento de Estado. A intenção dos Estados Unidos, bem como das outras potências ocidentais, sempre foi desestabilizar e derrubar do regime de Bashar Assad. E os objetivos estratégicos - não apenas um - sempre foram assumir o controle das imensas reservas de óleo e gás existentes no litoral do Mediterrâneo, disputadas por Estados Unidos, União Europeia, Rússia e China, bem como assegurar a rota de abastecimento para o Ocidente, isolar politicamente o Irã, aliado da Síria, assim como quebrar o eixo entre o Irã, o Hezbollah, no Líbano, e o Hamas, na Palestina. A Rússia, desde 1971, opera os portos de Tartus e Latakia, na Síria, e projetava reformá-los e ampliá-los, como base naval, em 2012, a fim de receber grandes navios de guerra e garantir sua presença no Mediterrâneo. Consta que ela também planejava instalar bases navais na Líbia e no Iêmen.
    (Para ler entrevista completa, clique no título)



    Da série “O que diz Israel, quando fala prô seu próprio público”

    [*] Conflicts Forum, “Comentário semanal” [excerto]
    Traduzido pelo pessoal da Vila Vudu


    O Secretário de Estado John Kerry, à esquerda, e o Primeiro-Ministro israelense, Benjamin
    Netanyahu, antes de sua reunião de 23 de maio de 2013, em Jerusalém, Israel. Foto Uriel Sinai 
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    Ilustração: AIPC - Atrocious International Piracy of Cartoons

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    PressAA



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    Às vésperas de uma guerra obscena, a PressAA rouba o Biggs Mac das crianças do trem bala...

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    Boletim de Atualização - Nº 301 - 31/8/2013
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    Às vésperas de uma guerra obscena

    Aliados a monarquias medievais, EUA querem ampliar seu poder no Oriente Médio: eis o real motivo da escalada contra Damasco. Por Tarik Ali (Outras Palavras)

    Enquanto isso...


    Reconoce Obama que clase obrera de EEUU es quien más ha sufrido con la crisis



    Transladado por Tradutor Google:


    Paramaribo - Presidente da Venezuela, Nicolas Maduro e seu colega equatoriano , Rafael Correa, disse sexta-feira por uma mudança nos mecanismos e funcionamento da União das Nações Sul-Americanas (Unasul ) para alcançar uma integração mais dinâmica. Durante a VII Cúpula da Unasul em Paramaribo, Suriname , Correa disse que hoje as decisões são tomadas por consenso, portanto, suficiente apenas a oposição de um delegado para evitar ser aprovou uma resolução , que é na prática poder de veto , disse ele.

    Correa disse que o Equador considerado viável para ir a um esquema em que as decisões são tomadas por maioria qualificada , juntamente com o aumento da capacidade executiva para o secretariado.

    O presidente equatoriano também falou por instanciar Unasul arbitragem, caracterizada pela transparência , equilíbrio e justiça , o que acabaria com a subjugação da capital pelas grandes potências .

    Na mesma linha Maduro governou referindo-se a relevância de uma " mudança profunda " das regras do Tratado da Unasul e estabelecer mecanismos para simplificar e promover decisões burocráticas mais célere pelos chefes de Estado.

    Maduro explicou sua idéia de " penhora integral" que ultrapassa o mero conceito de " integração das partes " , e disse que o objetivo deve ser o de transformar a América do Sul em um jogador-chave na construção de um mundo de paz .

    Neste caso, o presidente do Suriname, Desiré Delano Bouterse , recebeu seu colega peruano , Ollanta Humala , o presidente pro tempore da Unasul Tratado Constitutivo cumprindo a agência , que afirma que o presidente deve ser realizada por cada um dos Estados-Membros , em ordem alfabética e em uma base anual .

    29 de junho de 2012, Humala recebeu o comando da organização, em Mendoza ( Argentina) , após o golpe parlamentar contra o presidente do Paraguai, Fernando Lugo. Como resultado , o mecanismo Paraguai desligou o ápice em que ele voltou .

    Quanto à situação na Síria , a nomeação da Unasul VII emitiram uma declaração conjunta contra qualquer ataque estrangeiro na Síria, à espera de conhecer as conclusões da ONU.

    " De Suriname tentar contribuir para garantir que toda a família da Unasul um", disse o presidente do Suriname, Desiré Delano Bouterse .

    Os líderes presentes na sétima cimeira da Unasul também prestou homenagem ao líder histórico da Revolução Bolivariana , o falecido Comandante Hugo Chávez, um dos principais promotores do organismo.

    O presidente venezuelano, Nicolas Maduro disse que o papel de Chávez na defesa dos interesses regionais e a luta contra o neocolonialismo, informou a PL .

    Enquanto isso, Delano Bouterse , destacou o papel do líder da Revolução Bolivariana e disse que seu legado seja mantido vivo.

    (Para ler original em espanhol, clique no título)

    Leia também...

    Obama reconhece que classe trabalhadora dos EEUU é quem mais tem sofrido com a crise 

    El presidente Barack Obama reconoció que la clase trabajadora estadounidense es la que más ha sufrido por los tropezones económicos y financieros del país durante la última década.

    En la tradicional alocución sabatina por radio e Internet, el mandatario demócrata admitió que las inequidades sociales han aumentado en la nación americana y perjudicado los programas prioritarios de Washington




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    Na capital de um país cujo nome não quero nem lembrar, um presidiário vestido de terno e gravata, com broche de deputado na lapela, saiu algemado do presídio, dentro de um camburão, sob escolta policial, entrou no plenário da Câmara de Deputados, ocupou a tribuna e falou durante 40 minutos. Foi ouvido em silêncio pelos seus - digamos assim - colegas, alguns dos quais discursaram em seguida, todos unânimes a favor da cassação dele. Mas na hora da votação secreta, mijaram fora do caco.
    É que os que decidiram pela perda do mandato foram 233 deputados, mas mesmo assim o presidiário escapou da degola por 24 votos, já que encapuzados com o manto do voto secreto se manifestaram a favor dele 131 parlamentares, outros 41 se abstiveram e 104 deixaram de votar, dos quais 50 estavam presentes à sessão. Tudo somado, noves fora, zero.
    O resultado surpreendeu até o próprio deputado-presidiário: "Não acredito" - ele clamou e, em gesto patético, se ajoelhou no plenário, agradecendo a Deus. Advertiu os seus pares:
    - Temos de ter cuidado com a voz das ruas. A voz das ruas crucificou Jesus. Creio em Deus e na Justiça. Sei que essa Casa é independente - declarou antes de retornar algemado e a bordo de um camburão às suas bases no Complexo Presidiário da Papuda, transformado assim no novo anexo do Congresso Nacional conforme sugeriu o Macaco Simão.
    Natan Donadon eleito pelo PMDB (vixe, vixe) de Rondônia se tornou, assim, o único deputado-presidiário do mundo. Um fenômeno! Foi condenado pelo STF, em última instância, a mais de 13 anos de prisão, porque chefiou a quadrilha que roubou R$ 8,4 milhões dos cofres públicos, com contratos fraudulentos. Perdeu seus direitos políticos. Seus colegas decidiram que, assim mesmo, ele continua deputado. É o único parlamentar, em todo o planeta terra e quiçá nas três galáxias visíveis a olho nu, sem direitos políticos, requisito necessário para exercer o mandato.
    Cachorro morto
    Resultado tão absurdo não foi previsto por qualquer jornalista, nem sequer por Gerson Camarotti, aquele que acertou o nome do papa. Todo mundo dava como favas contadas a cassação do deputado-presidiário. A coisa começou a feder, quando Chico Alencar (PSOL-RJ) subiu a tribuna e teve seu discurso interrompido por representantes de diferentes partidos que gritavam: "Não chuta cachorro morto". "Cala a boca, Chico, o cara já está ferrado". Trataram o caso como se fosse um problema pessoal e não institucional.
    Eram vozes de apoio que saíam da garganta de deputados com problemas na Justiça, legislando em causa própria: Jaqueline Roriz (PMN-DF), flagrada em vídeo colocando na bolsa dinheiro sujo; Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), cupincha de Carlinhos Cachoeira; Sérgio Moraes (PTB-RS), o que se lixa para a opinião pública; Renan Calheiros Filho (PMDB-AL), suspeito de corrupção com mandato salvo duas vezes pelo voto secreto; o eterno Paulo Maluf (PP/SP), que dispensa comentários, mas também muita gente boa escondida detrás do voto secreto.
    A mídia não acreditou muito no sucesso da operação realizada durante a semana por Melkisedek Donadon, irmão do deputado e ex-prefeito de Vilhena (RO). Ele, que é uma espécie de sumo sacerdote, deslizou com passos de felino pelos gabinetes de parlamentares da bancada religiosa angariando votos, sob o argumento de que Donadon é evangélico.
    Ninguém acreditava que a Câmara de Deputados fosse capaz de ativar as vozes da rua e de berrar a plenos pulmões, convocando os manifestantes: "Me invade, me quebra, me bate, me xinga, me dá um sacode". Ninguém esperava. A jornalista da Folha de São Paulo, Eliane Cantanhêde, pediu desculpas na Globo News por ter se equivocado ao prever, na véspera, a cassação do deputado-presidiário. No dia seguinte, os jornais lamentavam: "inacreditável", "insano", "inimaginável", "absurdo", "incrível", "despautério", "incongruência constitucional".  
    Mas veio do jornalismo amazonense a reação que melhor expressa o sentimento da opinião pública de todo o Brasil, quiçá do planeta e das três galáxias, contra a decisão da Câmara. Só reação como essa foi capaz de demonstrar que os deputados, como Don Quixote, perderam o juízo e afirmaram "la razón de la sinrazón, que ni el mismo Aristóteles entendiera si resucitara para sólo ello".
    Pega leve, Isac                                                        
    Foi num telejornal local. A apresentadora Mariana, que é uma excelente jornalista, depois de dar bom dia aos seus colegas Amaral e Julieta, anunciou:
    O SBT Notícias começa noticiando a morte de um vigia num assalto a um Posto de Saúde no Bairro de Santo Antônio, Zona Oeste de Manaus. E olha, ontem, no Parque das Laranjeiras, ocorreu um acidente de trânsito grave, envolvendo....
    Nesse momento, seu colega Isac comentou baixinho que a Câmara de Deputados havia decidido manter o mandato do deputado-presidiário, o que pegou de surpresa a apresentadora. Foi quando Mariana exclamou aquilo que estava engasgado na garganta de todos os brasileiros:
    - Puta-que-o-pariu, Isac!
    Não existe em língua portuguesa expressão mais adequada para manifestar indignação. O puta-que-o-pariu sonoro, inapelável, contundente, foi ao ar, ou porque ela esqueceu que estava ao vivo, ou por erro de edição que gravou e colocou o vídeo no ar. Constrangido, Amaral anunciou que ia resolver o problema, chamou informações de Parintins e deu às de Vila-Diogo.
    O vídeo está ai para quem quiser ver, embora as coisas não tenham acontecido exatamente assim. Para falar a verdade, a gente contribuiu com a versão, enfeitou o fato, construindo um sentido patriótico e plausível para a intervenção de Mariana. Ficam aqui os parabéns à coleguinha Mariana, que merece toda nossa simpatia, pela sua competência, pelo seu humor, pela sua capacidade de rir (e pela sua beleza amazônica). O que ocorreu com ela já passou com Fátima Bernardes, Boris Casoy, William Bonner e com outros conhecidos apresentadores de telejornais do Brasil.
    Isac, te cuida!
    P.S. Confira o vídeo, são 30 segundos, vale a pena:
    http://www.youtube.com/embed/j18-7UXixAo?rel=0
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    José Ribamar Bessa FreireDoutor em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2003). É professor da Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI-Rio), onde orienta pesquisas de mestrado e doutorado, e professor da UERJ, onde coordena o Programa de Estudos dos Povos Indígenas da Faculdade de Educação. Ministra cursos de formação de professores indígenas em diferentes regiões do Brasil, assessorando a produção de material didático. Assina coluna no Diário do Amazonas  e mantém o blog Taqui Pra Ti . Colabora com esta nossa Agência Assaz Atroz.
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    O presidente francês, François Hollande, se alinhou à estratégia norte-americana e se prepara para participar com Washington na provável ação militar contra o regime sírio de Bachar Al-Assad, em represália contra a suposta utilização de armas químicas em um ataque lançado dia 21 de agosto contra as posições dos rebeldes nos arredores de Damasco. Por Eduardo Febbro, de Paris 
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    Aos 50 anos de militância, Raul Pont anuncia nova frente de luta
    Fundador do PT, deputado estadual, deputado federal, prefeito de Porto Alegre e candidato à presidência nacional do partido em 2005, Pont anunciou que não pretende concorrer na eleição de 2014 (é deputado estadual no RS) e que centrará sua luta política fora do parlamento. Em entrevista à Carta Maior, Pont fala sobre as razões de sua decisão, critica o atual modelo eleitoral do país (“está podre”) e a crescente influência do poder econômico na política brasileira, inclusive no PT.  
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    Fontes: há dúvidas sobre autoria de ataque na Síria

    29 de agosto de 2013
    Agência Estado
    As informações de inteligência que ligam o presidente Bashar Assas e seu círculo interno a um suposto ataque com armas químicas na semana passada, que matou centenas de pessoas, não é um fato sobre o qual haja certeza, pois há perguntas sobre quem controla os estoques de armas químicas sírios e dúvidas sobre se Assad ordenou o ataque, disseram funcionários de Inteligência norte-americanos.
    Na quarta-feira, o presidente Barack Obama declarou que o governo sírio foi responsável pela ação, ao mesmo tempo em que preparava o terreno para um ataque militar dos Estados Unidos contra a Síria. "Nós concluímos que o governo sírio de fato realizou o ataque", disse Obama em entrevista à PBS. "E, se for assim, então há a necessidade de uma medida internacional."
    Porém, vários funcionários norte-americanos usaram a frase "não é como enterrar a bola num jogo de basquete", o que significa que não se trata de um assunto sobre o qual se tenha certeza. A sentença é uma referência à declaração de George Tenet, que em 2002, quando era diretor da CIA, afirmou que a existência de armas de destruição em massa no Iraque era certa (slam dunk), de acordo com informações de inteligência. Posteriormente, provou-se que elas estavam erradas.
    (Para ler completo, clique no título)
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    SÍRIA - DÚVIDAS SOBRE O ATAQUE »
    Doutor em ciência política coloca em xeque os relatos sobre o ataque químico na Síria"O ataque com armas químicas constituiu outra manipulação, uma tragédia fabricada"
    Pablo Pires Fernandes - Estado de Minas
    Publicação: 01/09/2013 09:20 Atualização: 01/09/2013 09:35
    Manifestantes se reúnem em frente à Casa Branca, em Washington, para pedir ao presidente Obama que não determine uma intervenção militar contra a Síria (JASON REED/REUTERS)
    Manifestantes se reúnem em frente à Casa Branca, em Washington, para pedir ao presidente Obama que não determine uma intervenção militar contra a Síria
    Diferentemente dos países árabes, onde ocorreram mudanças de regime na chamada Primavera Árabe, o conflito na Síria envolve questões mais complexas e confronta interesses estratégicos de diversos atores. Após mais de dois anos de uma sangrenta guerra civil, na qual grupos distintos combatem as forças do ditador Bashar al-Assad, o ataque com armas químicas na madrugada de quarta-feira 21 de agosto mudou o panorama do conflito. O uso de armas químicas é banido por praticamente todos os países desde a Convenção sobre a Interdição de Armas Químicas (1993) e a Síria é um dos cinco países não signatários. Seu uso, porém, é vetado pelas leis internacionais de guerra.

    É dado como certo que algum tipo de arma química foi utilizado no ataque realizado nos subúrbios de Damasco. No entanto, há incertezas sobre quem foi o responsável por desferir a operação. Os Estados Unidos e alguns países europeus logo atribuíram a autoria do bombardeio ao governo de Al-Assad, que sempre negou o uso de tais armas. Além da própria Síria, Rússia e Irã acusam os rebeldes pelo crime. O ataque despertou uma comoção internacional e fez com que certas potências ocidentais determinassem a necessidade de uma reação militar para punir o regime sírio.

    As imagens e declarações a respeito do massacre encheram os noticiários. As informações mais veiculadas relatam 1,3 mil mortos, centenas delas crianças. O credito dado é sempre “de acordo com ativistas”, ou seja, um lado do conflito. Às vezes, mais responsavelmente, fala-se em centenas de vítimas. A mais confiável contagem sobre o caso até agora é a da organização Médicos sem Fronteiras, que relatou 355 mortos. Embora não haja dúvida de que uma matança ocorreu, esse fato evidencia que nas guerras não existe imparcialidade, mas apenas versões. E o questionamento dessas versões é saudável.

    O professor Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira é um dos que coloca em xeque os relatos correntes sobre o ataque químico na Síria. Doutor em ciência política, professor aposentado de história da política externa do Brasil e autor de vários livros premiados sobre relações internacionais, ele não tem dúvidas em afirmar que o ataque da madrugada de quarta-feira foi “montado” por opositores do regime de Al-Assad, com o objetivo de mobilizar a opinião pública internacional e justificar uma intervenção externa no país.Nesta entrevista, o professor Moniz Bandeira discorre sobre importantes aspectos que compõem o trágico xadrez do conflito sírio.

    O ataque com armas químicas de 21 de agosto ocorreu, mas sua autoria é alvo de controvérsia. Quem o sr. acha que é o responsável?

    Civis e crianças jamais podiam constituir um alvo militar para o uso de armas químicas pelo governo da Síria. Porém, configuram excelente alvo midiático para exploração dos rebeldes e terroristas, por meio da mídia ocidental, sobretudo depois que o presidente Barack Obama declarou que o emprego de armas químicas pelo governo do presidente Bashar al-Assad seria a “linha vermelha” para que os Estados Unidos interviessem militarmente na Síria. E o cenário para a intervenção, está claro, foi perfeitamente montado, uma vez que o Exército do governo de Al-Assad, desde junho, vem vencendo os insurgentes em sucessivas batalhas no país.

    Isso, portanto, seria usado pelos EUA para outra intervenção no Oriente Médio.

    Sim. Ao longo dos 235 anos de existência, desde sua fundação em 1776, os EUA estiveram 214 anos em guerra. E agora o presidente Obama tem uma “razão propagandística” para fazer outra, ademais das que ainda enfrenta, sem sucesso, no Afeganistão e Iraque. O ataque com armas químicas, mostrado em videos, constituiu outra manipulação, uma tragédia fabricada, como os anteriores massacres em Houla, Homs e outras cidades, com fins de propaganda, com a cumplicidade da mídia, contra o regime da Síria, de forma a encorajar a intervenção aberta das potências ocidentais, como ocorreu na Líbia. Todos os governos, inclusive o do Brasil, estão informados da assistência que os serviços de inteligência estrangeiros prestam aos insurgentes e a “política dos massacres” é enfatizada pela mídia internacional de forma a favorecer algum tipo de intervenção do Ocidente. A necessidade de "razão propagandística" para justificar as guerras tem grandes antecedentes históricos recentes.

    Pode dar alguns exemplos?

    Em 22 de agosto de 1939, Hitler explicou ao Alto Comando da Wehrmacht, que ele daria “uma razão propagandística” para invadir a Polônia. Agentes da Gestapo, vestidos com fardas de soldados da Polônia, invadiram um posto militar da Alemanha e aí começou a Segunda Guerra Mundial. Nos anos 1970, durante a guerra do Vietnã, os EUA manipularam um ataque a um navio americano a fim de obter do Congresso autorização para bombardear Hanoi. O ex-secretário de Estado, Henry Kissinger posteriormente reconheceu a fraude que permitiu ao presidente Lyndon Johnson induzir o Congresso a aprovar a Tonkin Resolution, que equivaleu a um cheque em branco para escalar a guerra do Vietnã. E em 2002, o presidente George W. Bush atacou o Iraque sob o pretexto de que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa que na realidade não existiam. Hitler deu o exemplo para atacar a Polônia e os outros copiaram.
    (Para ler entrevista completa, clique no título)
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    O jornalista e radialista, David Frost, morreu de um ataque cardíaco, aos 74 anos. Frost, que foi nomeado cavaleiro em 1993, era famoso por entrevistar políticos, nomeadamente Richard Nixon durante o escândalo Watergate. Sua família se diz estar arrasada com a morte, o que levou a um afluxo de bem-desejos do público
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    Ronnie tem o último a rir: Great Train Robber impenitente e vivendo o contribuinte




    São 11 anos desde que David Jones traçou Ronnie Biggs para um gasto Rio plana. Ontem, ele o encontrou novamente - em seu último golpe cínico para ganhar dinheiro fora de sua notoriedade.

    Como todos os grandes artistas, ele tinha mantido nos espera - até o ponto em que estavam se cansando da música de fundo (o que mais, mas Jailhouse Rock?) E o noticiário granulado, preto e branco mostrando policiais po-faced embarcar em um trem de correio saqueada.

    Então, finalmente, uma porta lateral se abriu e, em meio a exclamações de queijo de rock de estilo concerto - 'Elvis entrou no prédio! É hora do show! - Mais infame vilão vida da Grã-Bretanha foi trundled centro do palco.

    Pelo menos, um assumido Ronnie Biggs ainda estava vivo. Olhando para a figura macabra caiu diante de nós na cadeira de rodas, sua pele translúcida, sua mandíbula inferior caída lamentavelmente, era difícil dizer. I passado conheceu o Great Train Robber 12 anos atrás, quando ele era um fugitivo vivo em um apartamento pobre Rio.

    Polegares para cima: Biggs poses para as câmeras durante o lançamento de sua autobiografia atualizada "Odd Man Out: The Last Straw" hoje em Londres
    Polegares para cima: Biggs poses para as câmeras durante o lançamento de sua autobiografia atualizada "Odd Man Out: The Last Straw" em Londres
    A piada está em Grã-Bretanha: Biggs e seu filho Michael - a razão pela qual ele escapou de extradição do Brasil - ligar sua autobiografia ontem
    A piada está na Grã-Bretanha: Biggs e seu filho Michael - a razão pela qual ele escapou de extradição do Brasil - para ligar sua autobiografia ontem
    Thrust perante a mídia: The Great Train Robber no lançamento de sua autobiografia Odd Man Out London: The Last Straw
    Thrust perante a mídia: The Great Train Robber no lançamento de sua autobiografia Odd Man Out London: The Last Straw

    (Para ler reportagem completa, clique no título)

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    Assaz Atroz

    por Fernando Soares Campos 
    Muito boa a matéria de The New York Times intitulada “Foreigners Follow Money to Booming Brazil, Land of $35 Martini”
    Para ler traduzido, sob o título “Crescimento econômico vertiginoso do Brasil está atraindo americanos”,somente para assinantes do UOL, clique aqui.

    Inicialmente pensamos em republicar, na íntegra, o texto traduzido, mas achamos melhor despachá-lo através das nossas listas de correspondência; afinal, entendemos pouco dessa coisa de copyleft e outras formas de proteção dos direitos autorais. Apesar de termos criado a AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons –, uma pirataria saudável... respeitamos o direito autoral, só involuntariamente violamos esse princípio.

    Mas, na medida do possível e de acordo com os meus parcos conhecimentos em Economia e Mercado, me atrevo a comentar algumas curiosidades que verifiquei na reportagem do NYT, assinada por Simon Romero, com a contribuição de Myrna Domit, esta sediada em São Paulo.

    Em vista do meu monolinguismo, despachei o Goober, o cavalo alado que adquiri da Wells & Fargo num leilão da New York Stock U$.

    O Goober partiu internet adentro e recorreu a um tradutor online, a fim de que a gente pudesse entender com mais clareza o título original da matéria do NYT: “Foreigners Follow Money to Booming Brazil, Land of $35 Martini”. Transcorridos alguns segundos, ele retornou com essa tradução: “Os estrangeiros Siga dinheiro para Booming Brasil. Terra de Martini $ 35”

    Reclamei: – “Pô, Goober! Essa tradução aí deve ter sido feita por um índio apache!

    Ele respondeu: – “Riliiinnnch! Brruuufff...”

    Como já aprendi a interpretar o linguajar do Goober, entendi que, com o relincho, ele confirmou minhas suspeitas e, bufando, completou: “Encontrei o Touro Sentado e Cavalo Louco numa esquina de Wall Street. Eles me falaram que também vêm pro Brasil, seguindo a bufunfa”.

    Tudo bem, não tem problema, podem vir; afinal, não somos uma nação xenófoba. Muito pelo contrário, aqui ainda mantemos o multiculturalismo, e tenho certeza de que nossos companheiros da Amazônia serão hospitaleiros, vão fumar o cachimbo da paz com os nossos parceiros das matinês de domingo no Cinema Olympia.

    Mas, sim, onde era que a gente tava mesmo?!

    – Riiicht!

    – Obrigado, Goober.

    Bom, como eu estava dizendo, vou tentar comentar alguma coisa da matéria do NYT, que começa assim:

    “Refletindo sobre as tempestades financeiras que açoitam a Europa e os Estados Unidos, Seth Zalkin, um banqueiro americano vestido de modo casual, bebia em uma pequena xícara e parecia contente com sua decisão de se mudar para cá em março, juntamente com sua esposa e filho.” 
    Seth Zalkin, que tem só 39 anos na carcunda.

    Guarde bem o nome desse cara, pois você pode dar de cara com ele ao cruzar a Ipiranga com a Avenida São João, e o sujeito meter a mão no teu bolso e sair correndo pra 25 de Março.

    Olha só o que ele disse, acho que à repórter sediada em São Paulo: “Se o resto do mundo está indo para o buraco, este [o nosso Brasilzão] é um bom lugar para se estar”.

    Malandro, né, não?! - Por causa do “este”, fiquei em dúvida se o banqueiro estava falando dos EUA ou se já está agiotando por estas bandas.

    E continua a matéria:

    “Para aqueles com mesmo uma vaga lembrança da própria crise da dívida do Brasil nos anos 80, a ordem global parece ter virado de cabeça para baixo. A economia americana pode estar rastejando, mas o Brasil apresentou sua maior taxa de crescimento em mais de duas décadas no ano passado e o desemprego está em níveis baixos recordes, parte da transformação do país de uma pilha de nervos inflacionária em um dos principais credores de Washington.” [Esta parte aqui deve ter sido escrita pelo Simon Romero, lá de Noviorque.] 
    Juros que eu não sabia que os isteites haviam passado de credor a um dos principais devedores do Brasil. Quer dizer que esse tal de Washington tá devendo uma grana preta aqui pra nós?! Isso só pode ter sido coisa do Sapo Barbudo!

    “Com salários rivalizando os de Wall Street, tantos banqueiros, administradores de fundo hedge, executivos do petróleo, advogados e engenheiros estrangeiros se mudaram para cá que os preços dos espaços de ponta para escritórios ultrapassaram os de Nova York neste ano, tornando o Rio uma das cidades mais caras para se alugar nas Américas, segundo a imobiliária Cushman & Wakefield.” [Considerando o “...se mudaram para cá...”, acho que essa parte da reportagem foi escrita pela Myrna Domit, de Sampa, dando pitaco sobre o mercado imobiliário do Rio.] 
    “A mentalidade de corrida do ouro está a pleno vapor, com os pedidos de permissão de trabalho para estrangeiros aumentando 144% nos últimos cinco anos e os americanos liderando o grupo de profissionais com ensino superior disputando seu espaço.

    “Empresários há muito são atraídos pelo Brasil, juntamente com homens com desejo de enriquecer rapidamente, sonhadores com a grandeza do Amazonas e até mesmo fora-da-lei como Ronald Biggs, o inglês que fugiu para cá após o Grande Roubo de Trem de 1963.” 

    Mas o Ronald Biggs fugiu da cadeia na Inglaterra e acabou dando com os costados em terras tupiniquins. Chegou aqui sem um tostão furado e nem podia trabalhar, pois, apesar de asilado, tratava-se de um foragido da justiça inglesa. Mas logo arranjou um jeito de sobreviver: vendia camisetas com a estampa de sua foto, no Calçadão de Copacabana, e dava entrevistas ou fazia companhia a turistas em troca do almoço e de uma merreca. Mas voltou para a Inglaterra e, depois de cumprir uma longa cana, está em liberdade. Como “fora-da-lei”, deve ter aprendido alguma coisa com os banqueiros daqui.

    “Mas agora as escolas que atendem aos americanos e outras famílias de língua inglesa apresentam longas listas de espera, os apartamentos podem custar US$ 10 mil por mês em áreas nobres do Rio e muitos dos recém-chegados possuem diplomas da elite das universidades americanas ou experiência de trabalho nos pilares da economia global.” [Acho que essa é do Simon, com dica da Myrna]

    “Assim que chegam aqui, eles encontram um país diante de um desafio muito diferente do que os Estados Unidos e a Europa: temores de que a economia esteja aquecida demais.” [Num tá não... Todo mundo sabe disso... A gente vai navegando em ventos moderados, a 4% de crescimento previsto para este ano...]

    “Um choque em particular para os recém-chegados é a força da moeda brasileira, o real. Isso pode ajudar muitos brasileiros a comprar apartamentos em lugares como South Beach, em Miami, onde as propriedades custam aproximadamente um terço de suas equivalentes nos bairros nobres do Rio. Mas também prejudica a indústria e os exportadores do país.” [Tô grilado com esse negócio de só tomarem o Rio como parâmetro!] 
    “Assim, em uma tentativa de impedir uma valorização ainda maior, o Brasil atualmente é um dos maiores compradores de títulos do Tesouro americano, tornando-se um grande credor da economia americana em dificuldades. Isso representa uma grande mudança em relação ao passado, quando Washington ajudava a elaborar pacotes de resgate para as crises financeiras do Brasil.” 
    Ah, me lembrei daquela medida tomada no governo Lula, liquidando a dívida com o FMI, que amarrava o Brasil a imposições tais que nosso país não podia nem se mexer; a não ser para privatizar tudo a preço de banana. Era um atraso nas trevas!

    “O Brasil está indo muito bem, mas, honestamente, toda semana eu me pergunto: ‘Quando isto vai acabar?’” disse Mark Bures, um executivo americano de 42 anos que se mudou para cá em 1999, a tempo de ver uma desvalorização abrupta da moeda e outras fortes oscilações na sorte do Brasil. 
    Esse Mark Bures falou igualzinho a certos economistas e políticos brasileiros da turma das trevas. Falou como, por mau exemplo, a Miriam Leitão, a rainha das conjunções adversativas, aquela que, quando se vê obrigada a falar bem da saúde econômica do Brasil, dá logo um jeito de dizer: mas, porém, no entanto, entretanto, contudo...

    Bom, acho que vou ter que dar um salto, pois a matéria é meio longa e eu tenho mais o que fazer. Antes, porém, vamos ver mais uns dois parágrafos.

    (...)

    "Alguns economistas consideram o real brasileiro como sendo a moeda mais sobrevalorizada do mundo frente ao dólar e a inflação está subindo (como fica evidente pelos Big Macs a US$ 6,16 e martinis a US$ 35). As taxas de juros permanecem teimosamente altas e os analistas debatem se uma bolha de crédito está se formando, à medida que os consumidores continuam comprando de tudo, de casas a carros, em financiamentos de muitos anos.” 
    Essa aí foi de lascar! Pegar o Big Mac e o Martini como exemplos de “disparada” da inflação me fez lembrar um boletim eletrônico que me mandam quase que diariamente, um tal de Peixe Urbano, que traz coisas assim:

    Ultralipo sem Cortes para um Corpinho de Violão: 92% OFF em 2 Sessões de Lipocavitação com Drenagem Local na Phisiosaúde (de R$900 por R$69). Use até 3 cupons

    Aproveite Esta Correnteza Tripla de Saúde e Bem-Estar! 86% OFF em 3 Meses de Academia na W2M (de R$990 por R$138)

    Mergulhe Nesta Onda Apaixonante! Ingresso para Assistir à Peça Eu te Amo de Arnaldo Jabor com 60% OFF no Teatro do Leblon (de até R$70 por R$28)

    Onda Espetacular de Sabor! 2 Espetáculos Burguers com Batata Frita + 2 Milk-Shakes de Morango OU Chocolate com 66% OFF no Uno Grill (de R$76 por R$26)
    Mas o que é que esse pessoal tá pensando?! Se é que ainda pensam... Ora, isso aí já não é propaganda, isso é terror! Estão tentando fazer a imagem de um Brasil hiperinflacionário... Por falta de imaginação, cruzaram o Plano Real com o Plano Cruzado do governo Sarney. Chama o Bob Fields!]

    (...)

    “As imensas descobertas pelo Brasil de petróleo em águas profundas também atraíram investidores e estrangeiros, incluindo milhares de filipinos que trabalham em navios e plataformas de petróleo em alto-mar. Para suas outras indústrias, o Brasil precisa de aproximadamente 60 mil novos engenheiros parte deles precisando vir do exterior, dado o atraso do sistema educacional do Brasil.” 
    É o Brasil a caminho do desenvolvimento pleno. A primeira-ministra alemã, Angela Merkel, falou, recentemente, que a Alemanha está precisando de 40.000 técnicos e engenheiros na área de informática, principalmente. Mas creio que o problema lá não é devido ao “atraso educacional”, claro. Esse atraso deve ser coisa só do chamado Terceiro Mundo, que tem os piores economista formados no Primeiro Mundo. Acontece... Fazer o quê?

    Para encerrar, mandei o Goober traduzir uma dessas muitas mensagens spam (ou seja lá como chamam aquilo) que chegam na caixa da nossa Agência Assaz Atroz:

    “Now is a great time to trade currencies with the world economic problems. People are cashing in by trading forex right now, the world money sistuation is a mess so why not make profit off it? Keep your money offshore where it is safe!”

    A good Forex broker is 1pipfix, 1pip spreads and the best top rated of forex brokers with metatrader 4 

    Olha só no que deu:

    Agora é um grande momento para trocar moedas com os problemas da economia mundial. As pessoas estão a aproveitar-se pela negociação forex agora, o dinheiro sistuation mundo é uma bagunça então porque não fazer lucrar com isso? Mantenha o seu dinheiro offshore onde é seguro!

    Um corretor Forex é bom 1pipfix, spreads 1pip e os melhores mais votados de corretores de forex com MetaTrader 4


    De qualquer forma: bem-vindos, Touro Sentado, Cavalo Louco e a Sétima Cavalaria, que se retira do Afeganistão, general Custer à frente, todo esfarrapado

    Yes, nós temos bacanas! 

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    McDonald’s : Porque o Big Mac faz mal

    Publicado agosto 31, 2013 r Uncategorized Deixar um Comentário 

    Desde a exploração nefasta de trabalhadores, passando por um marketing assustador e predatório voltado às crianças, até a utilização da “gosma rosa” na fabricação de alimentos, uma substância considerada ilegal para consumo humano. Confira a seguir os sete piores fatos sobre o McDonald’s

    (...)

    7. O McDonald’s está em toda parte.

    Você pode tentar o que for, mas não escapará do McDonald’s. Nos EUA, o único lugar onde você pode estar a 100 milhas de um McDonald’s é um deserto na fronteira entre o Oregon e Nevada.

    São raríssimos os locais onde não se encontra um Mcdonald’s nos EUA
     Por Lauren Kelley, do site AlterNet. Tradução: Socialista Morena

    (Para ler completo, clique no título)

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    Ilustração: AIPC – Atrocious International Piracy of Cartoons

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    PressAA


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